quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

A casa do futuro (hoje) como imaginada em 1967

 Programa de TV com Walter Cronkite acertou bastante na previsões feitas há 47 anos.

Do magnífico blog Paleofuture, uma pérola: cenas do programa “The 21st Century”, que era apresentado na NBC pelo famoso jornalista e âncora americano Walter Cronkite. No episódio, Cronkite faz um tour por uma “casa do futuro”, mostrando como seria prática a vida no século 21 – com destaque para uma sala de estar futurista (com TV 3D!) e um home office cheio de gadgets. As previsões são surpreendentemente acertadas. Especialistas consultados pela produção do programa previram ainda refeições automáticas, videofones, móveis infláveis, transmissão de jornais via satélite e robôs realizando tarefas domésticas.

Em um momento do programa, Cronkite entrevista Philip Johnson, que prevê que as cidades do futuro (agora) seria cada vez mais densamente habitadas. O jornalista usa as declarações de Johnson como contraponto para a "casa-modelo" do futuro, que seria um segundo lar afastado da correria e do caos das metrópoles do século 21.









Em um momento do programa, Cronkite entrevista o professor M. W. Thring, do Queen Mary College de Londres. Thring fala sobre o uso de robôs como empregados domésticos.
Vale a transcrição de um trechinho.
Cronkite: Esses serão os empregados domésticos do futuro?
Thring: São os primeiros protótipos de robôs para tarefas domésticas. Vão fazer todas as tarefas de rotina de uma casa, tudo aquilo que uma dona de casa não quiser fazer. Será possível programar esses robôs com instruções, que serão lembradas pelo robô.
Cronkite: Como será a aparência final dessa máquina? Ela vai ser parecida com um ser humano?
Thring: Não. Não há motivo para o robô ser parecido com uma pessoa. Ele vai existir em uma casa habitada por pessoas, então deverá ser capaz de atravessar portas e subir escadas, mas não precisa ser parecido com um humano para isso.

Veja o post completo do Paleofuture aqui.

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