terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O Varejo Total

Uma das tendências que merecem atenção neste começo de ano está sendo apelidada de "Varejo Total", ou "Varejo 3.0". Os analistas do setor definem o Varejo Total como o passo seguinte do varejo multicanal, indo além da integração entre lojas de tijolos e online para envolver todas as etapas do varejo moderno: cadeia de suprimentos, marketing, vendas, atendimento e outros elementos.
O Varejo Total é estimulado em grande parte pela explosão das plataformas móveis, como smartphones e tablets. Esses aparelhos (e os aplicativos criados para eles) representam o maior salto tecnológico no varejo nos últimos anos. O fato do consumidor não precisar mais ir até uma loja física ou usar um computador de mesa para fazer uma compra representa uma transformação sem precedentes na indústria.
Hoje, o comprador que estiver no espaço da loja pode usar o aparelho móvel para consultar catálogos de produtos, ver comparações de preços, resenhas e críticas -- e usar todas essas informações para otimizar a experiência de compras.
Esse arsenal portátil na mão do consumidor forçou as empresas a mudarem muitas práticas e estratégias consagradas. As empresas vencedoras na segunda década do século XXI são aquelas que agem de forma proativa, antecipando as mudanças nos hábitos dos clientes e implementando mudanças rapidamente.
A temporada de compras de final de ano é sempre o termômetro e bola de cristal para a indústria de varejo. Nos EUA e na combalida Europa, os melhores resultados do setor foram de empresas que melhor souberam usar a tecnologia para integrar todas as operações. E o final de 2011 deu corpo e substância à ideia do Varejo Total.
Além do uso dos celulares de última geração e tablets como assistentes nas compras, também avança o uso dos aparelhos em sistemas de pagamentos móveis. Nos Estados Unidos e em vários países da Europa, vários consórcios disputam o interesse do consumidor.  Ainda não há um padrão dominante, mas está claro que os clientes desejam poder pagar suas compras de modo prático e rápido, através do smartphone ou tablet.
Grandes redes como McDonalds, Starbucks e Walmart estão testando sistemas de pagamento "contactless" -- basta aproximar o celular do caixa para efetuar a transação. Os varejistas também apostam em serviços baseados na localização do usuário ("geolocalização") para detectar a presença do consumidor e oferecer promoções quando esse consumidor estiver próximo da loja.
A tecnologia dos códigos QR também tem um papel importante nesse movimento de Varejo Total. Os códigos gráficos que podem ser lidos por celulares (e que são considerados como substitutos dos antigos códigos de barras) permitem uma grande variedade de ações de marketing, logística e planejamento.
Os pagamentos móveis, em conjunto com a tecnologia NFC ("near field communication", ou comunicação de pequeno alcance) e os códigos QR permitem que o varejista complete transações comerciais dinâmicas e praticamente instantâneas.
É claro que cada elemento desse "combo" tecnológico do varejo moderno terá seus custos e tarifas, além de taxas e impostos de praxe. Mas esses custos não reduzem a atração dos varejistas pelas novas tecnologias, diante dos números de vendas. O "Consumidor 3.0" é importante demais para ser ignorado ou subestimado no atual cenário econômico mundial.  O varejo tradicional deve se tornar um nicho cada vez menor e mais especializado, enquanto o Varejo Total conquista cada vez mais espaço no mundo.

Lojistas brasileiros são maioria em evento do varejo em Nova York

Reporta Camila Fusco, na Folha Online,  que os  lojistas brasileiros estiveram em peso na feira anual do setor em Nova York, há duas semanas, em busca de inovação.
Pelo segundo ano seguido os brasileiros somaram o maior número de participantes e chegaram a 4.300 pessoas.
Além das vitrines inteligentes sensíveis ao toque, do uso de tablets dentro das lojas, e do comércio em redes sociais, outras novidades que estão mais baratas chamaram a atenção dos varejistas brasileiros.
Entre elas estão os provadores virtuais, que com adaptações tecnológicas já podem ser implantados por cerca de US$ 150, segundo modelo apresentado na NRF.
A tecnologia que há um ano custava perto de US$ 1.200 ganhou adaptação com um videogame Kinect da Microsoft -- que reproduz movimentos do jogador na tela -- e permite a interação com as roupas reais.
Começa agora a corrida para ver quem vai chegar primeiro ao mercado com tais inovações ao consumidor brasileiro.
De olho na demanda crescente por modernização, fornecedores de tecnologia ampliam sua oferta de tecnologias para o país, que junto com os emergentes deve registrar crescimento acima da média global no setor, de 4,6%. Segundo o Gartner, o mercado brasileiro de tecnologia da informação poderá avançar mais de 10%, beirando US$ 145 bilhões.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Magazine Luiza prevê 10 mil lojas nas redes sociais

O "Magazine Você", iniciativa da varejista Magazine Luiza nas redes sociais, vai antecipar a abertura para o público geral, prevista para março deste ano. A partir de agora, qualquer pessoa pode ter sua própria loja nas redes sociais e ganhar comissão por cada produto vendido. Esse é o novo comércio e a prova de que o digital commerce é aqui e agora.
 A proposta permite ao usuário de redes sociais abrir uma loja no Orkut e/ou Facebook com até 60 produtos do www.magazineluiza.com, divulgar entre seus amigos e ganhar uma comissão de 2,5% ou 4,5 % por cada produto vendido.  Toda a operação de compra, incluindo o pagamento e a entrega, é de responsabilidade do Magazine Luiza, o que garante total segurança e confiabilidade à plataforma. 
Inicialmente, apenas familiares de funcionários da rede poderiam se tornar divulgadores. Essa primeira fase alcançou a marca de mil lojas em menos de quatro meses. Com a abertura para o público em geral, nesta quinta-feira, a meta da varejista é atingir 10 mil divulgadores em 2012, impactando um milhão de clientes.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Varejistas buscam "Santo Graal" digital

O encontro anual da National Retail Federation, a federação de varejo dos EUA, reuniu na semana passada um número recorde de 24.000 visitantes de 85 países, todos em busca de novas tendências de consumo e novas tecnologias para o setor.
Essa multidão de comerciantes, fabricantes e fornecedores de serviços e tecnologias tinha apenas um objetivo em mente: como conquistar o consumidor em tempos de crise econômica?
Durante quatro dias, esse tópico e suas variações foram discutidos em "keynotes", painéis temáticos e mesas-redondas. Segundo Deborah Weinswig, analista do Citigroup presente ao evento, a análise de dados dos consumidores deve ser o principal foco dos varejistas em 2012. Ela observa que os comerciantes estão passando da defensiva para a ofensiva na conquista dos clientes, usando a tecnologia como arma.
Dentro desse cenário,  a Microsoft apresentou uma tecnologia de paredes digitais que podem substituir as tradicionais vitrines de lojas, onde os consumidores poderão consultar e comprar os produtos usando a tecnologia de identificação de gestos Kinect, já empregada em vários videogames da Microsoft.
Kip Tindell, membro do conselho da NRF, disse que a tecnologia e o atendimento ao consumidor estão convergindo, se tornando uma coisa só. A oferta de tecnologias para atender o cliente a qualquer momento e em qualquer lugar deve ser obrigatoriamente associada a uma estratégia cuidadosamente planejada de atendimento personalizado. Em outras palavras, a tecnologia mais avançada não terá valor se não for combinada com um atendimento humano, pessoal e sensível. A inteligência dos computadores ainda é e continuará sendo por um bom tempo uma ferramenta de boas decisões estratégicas de vendas, traçadas e implementadas por executivos de visão no varejo.
Com uma combinação equilibrada entre tecnologia e planejamento, as recompensas podem ser bem atraentes. A marca de artigos esportivos Adidas instalou uma vitrine virtual em sua maior loja em Londres para promover o modelo de tênis F50 AdiZero, que custa US$ 265. Em apenas 15 dias, a loja vendeu 121 pares do calçado -- seriam necessárias seis semanas em três lojas normais para vender a mesma quantidade, segundo Jan Vogel, diretor do projeto da Adidas.
Se por um lado atrair novos consumidores é fundamental, manter os clientes existentes é ainda mais importante. Segundo Stuart Aitken, CEO da consultoria Dunnhumby USA, os clientes são extremamente sensíveis ao interesse e o cuidado que as marcas e lojas demonstram por eles. Aitken revela que são necessário de 12 a 20 novos consumidores para compensar a perda de um único cliente fiel. O uso inteligente dos canais digitais de comunicação, para transmitir (e receber) mensagens relevantes é crítico nesse cenário. Não é mais uma comunicação unidirecional -- não basta o varejista anunciar suas ofertas e promoções, ou criar facilidades de acesso: a empresa precisa estar atenta ao feedback, ao retorno de cada uma dessas ações de marketing e estratégia, e avaliar o sucesso ou fracasso de cada iniciativa.
A famosa rede Macy's contratou a Dunnhumby para avaliar os hábitos de consumo de seus cerca de 33 milhões de clientes nos últimos 3 anos. Como resultado, o varejista passou a enviar 500.000 versões diferentes de emails personalizados para os consumidores, em comparação com apenas 10 modelos há alguns anos.
Esse uso mais integrado entre tecnologia e atendimento permite que os varejistas estabeleçam parcerias mais lucrativas com seus fornecedores. Em vez de fazer promoções por tentativa e erro, uma abordagem mais sensível permite o uso mais eficiente dos recursos de marketing, criando ofertas que realmente se traduzem em mais vendas e mais fidelidade dos clientes.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Varejo sentirá impacto do "fim" das sacolas plásticas em SP

Reporta Érica de Fraga, na Folha de S. Paulo, que a indústria de embalagens já sente o impacto do fim da distribuição das sacolas plásticas pelos supermercados do Estado de São Paulo a partir do próximo dia 25: as encomendas despencaram.
"O varejo já cortou pedidos, e isso começa a gerar demissões e cortes de gastos pelas empresas do setor", diz Miguel Bahiense, presidente do Instituto Socioambiental dos Plásticos, entidade que representa a indústria.
Segundo um empresário que pediu para não ter o nome revelado, "a maioria dos clientes de São Paulo não renovou os pedidos".
Bahiense diz que ainda não é possível estimar o prejuízo inicial do acordo firmado entre o governo de São Paulo e a entidade que representa os supermercados para o banimento das sacolas.
A partir de quarta-feira (25), as sacolinhas plásticas deixarão de ser distribuídas gratuitamente em São Paulo. Quem não quiser sair do estabelecimento com as coisas na mão terá de levar a sua própria ecobag ou carrinho de feira.
Na melhor das hipóteses, o consumidor vai ganhar do supermercado uma caixa de papelão usada (há risco de contaminação) ou, novidade, terá de comprar uma sacolinha biodegradável por R$ 0,19 --alvo das mais ferozes críticas e resistências, respondidas pelos supermercado por um simples "não compre e leve sua ecobag".

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Consumidores online optam por pequenas lojas

Uma reportagem do New York Times aponta uma tendência surpreendente: os consumidores que fazem compras online estão trocando os grandes sites como a Amazon.com por pequenas empresas, por uma variedade de motivos.
O ponto principal apontado por esses clientes é que os maiores portais de e-commerce estão imitando maus comportamentos das grandes redes varejistas de cimento e tijolo. As megalojas online são acusadas de ações predatórias contra os pequenos concorrentes, além práticas trabalhistas e fiscais que despertam a desconfiança do consumidor.
Curiosamente, são justamente as melhores estratégias dos grandes sites que despertam esse sentimento negativo. Lojas como a Amazon levaram mais de uma década para atingir um patamar elevado em termos de ofertas, descontos, vantagens, atendimento e entrega -- e agora são criticadas por colher os frutos desse longo planejamento.
Nos EUA, os maiores varejistas online tiveram um aumento de 19% no faturamento no final de 2011 em comparação ao mesmo período de 2010, enquanto os pequenos sites de varejo tiveram crescimento de apenas 7% -- ainda bem acima das lojas do varejo tradicional.
Os sites menores estão lutando com suas próprias armas. Alguns não autorizam acesso a aplicativos de comparação de preços, enquanto outros tentam atrair os clientes com brindes personalizados e ofertas que os sites maiores não têm condições para oferecer.
Mas o que mais chama a atenção é que muitos consumidores estão reagindo negativamente ao crescimento dos sites de comércio eletrônico, um dos poucos setores de sucesso em tempos de crise financeira nos países desenvolvidos. Comparar a Amazon com o Wal-Mart é uma visão no mínimo injusta.
Mas a tendência atual é um reflexo da "sub-revolução" da classe média dos EUA e alguns países da Europa ocidental. Os protestos contra a elite, contra a faixa de "1%" que seria a causadora e maior beneficiada pelo arrocho financeiro, acabam tendo reflexos inesperados.
Um desses reflexos ocorre justamente na relação de varejo moderno. As queixas que atingem o Wal-Mart e outras grandes redes de lojas físicas são agora reproduzidas pela nova geração de consumidores, que se sentem tão prejudicados quantos seus antecessores. Se os críticos das grandes redes de supermercados ficaram revoltados com o fim das pequenas lojas de bairro, os novos consumidores culpam a Amazon e similares pelo desaparecimento da variedade de lojas de nicho na internet.
E esses consumidores são muito mais ativos (e ativistas) que seus antecessores, que seus pais e avós. Enquanto as gerações antigas mal podiam reclamar (no máximo enviando cartas indignadas aos jornais impressos), esses novos consumidores dispõem de uma imensa variedade de canais para ventilarem sua ira e descontentamento. E eles não podem ser facilmente ignorados.
A Amazon não pode ignorar essas reclamações, mesmo que muitas sejam injustas e sem fundamento. Ao contrário da grande rede de supermercados de tijolo, as megalojas online terão que ouvir com extrema atenção essas reclamações -- não apenas o conjunto de queixas, mas cada reclamação individual.
Isso porque cada queixa individual no mercado online tem o poder de se reproduzir e amplificar centenas ou milhares de vezes através da internet, pelas redes sociais, blogs e sites de críticas especializadas.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Vendas on-line crescem 21% no Brasil em 2011

Reporta Camila Fusco, na Folha Online, que o comércio eletrônico brasileiro cresceu 21% em 2011 e chegou a R$ 21,5 bilhões.
O volume representou 2,2% das vendas on-line mundiais, de acordo com dados da consultoria Forrester Research apresentados ontem no evento evento anual da Federação Nacional do Varejo, em Nova York.
No ano passado, o comércio eletrônico global totalizou R$ 805,5 bilhões (US$ 450 bilhões), impulsionado principalmente pelos Estados Unidos e por países da Europa Ocidental.
A expectativa é que a participação brasileira passe para cerca de 3% do comércio eletrônico mundial - ou R$ 39,3 bilhões de R$ 1,25 trilhão - nos próximos três anos, segundo a consultoria.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Brasil deve ser o quarto maior país em vendas on-line em 2015

Segundo nota do TI Inside, de acordo com o T-Index, índice estatístico que indica a participação do mercado on-line de cada país, por meio da associação da população com acesso à internet com o PIB per capita correspondente, o Brasil deve ser o quarto maior mercado de comércio eletrônico do mundo em 2015, atrás apenas da China, Estados Unidos e Japão. Segundo as projeções, o país, que hoje ocupa o sexto lugar no ranking, com participação de mercado de 3%, aumentará sua fatia para 4,3%, assumindo o quarto lugar dentro de três anos. A variação da participação de mercado do Brasil em 2015 em relação a 2011 deve registrar crescimento de 43,3%, deixando para trás a Alemanha com uma variação negativa em relação a 2011 de 16,3%.
Ainda de acordo com o índice, se a China mantiver a mesma taxa de crescimento de 2005 a 2009, poderá efetivamente superar os Estados Unidos em 2015. Entretanto, comparando os dados de 2005 a 2009 com os dos últimos dois anos, parece que a tendência da China sofrerá uma pequena desaceleração, o que poderá influenciar a projeção . Conforme o T-Index 2015, a China, com uma participação de mercado de 18,8%, contra 11,5% de 2011, poderá destronar os Estados Unidos do primeiro lugar. Os EUA passarão, de fato, de um poder de compra on-line de 24,4% em 2011 para 16,8% em 2015.
O Japão permanecerá no terceiro lugar, apesar da variação negativa da parcela de mercado em relação a 2011, de 25,7%, enquanto a Rússia passará do oitavo para o sexto lugar, com uma variação positiva de 27,5%. A França cairá de uma posição, com uma variação negativa de 2,9%, e o Reino Unido passará da quinta à oitava posição com uma variação da participação de mercado também negativa de 27% em relação a 2011. A Coreia do Sul ficará estável no nono lugar, apesar de uma variação negativa de 12%. A surpresa ficará por conta do México, que estará entre os dez principais países, tomando o lugar da Itália (em 2015 -43,4% em relação a 2011).
Segundo a previsão, os países emergentes como China, Brasil, Rússia, Índia, Indonésia, Turquia e Polônia estarão todos em ascensão, com exceção da Coreia do Sul e de Taiwan que terão uma queda de 12% e 15,4%, respectivamente.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Procon denuncia sites de comércio virtual à polícia

Segundo nota da Folha.com, o Procon-SP acionou a polícia para tenta encontrar os responsáveis por 29 sites que receberam reclamações de consumidores e não respondem às tentativas de contato.
A principal queixa dos denunciantes é a não entrega de mercadorias. Diante das reclamações, o Procon tentou entrar em contato por meio do registro oficial das páginas e chegou a enviar correspondências.
Consumidores que tiverem problemas e não conseguirem um canal para falar com o site devem comunicar o Procon, que ajudará na busca pelos responsáveis e poderá encaminha-los à polícia caso também não consiga encontrá-los.
A reportagem da Folha tentou contato com os 29 nomes da lista pelo e-mail disponível no registro dos sites. Também tentou pela seção "Fale Conosco" e pelos telefones nas páginas ativas. Até o momento, quase ninguém retornou os contatos.
O site www.foxmegastore.com.br, por mensagem automática, informou que compras feitas por cartão de crédito entre os dias 18 de agosto e 20 de setembro, e que estão em atraso ou foram cancelados, estão sendo estornadas.
O site www.selmarecife.com.br disse que não trabalha com entrega de produtos, "mas liberação de assinaturas para site". Informou ainda que, após confirmação do pagamento "equipe especializada libera as assinaturas de acordo com a ordem de chegada, sendo o tempo variável de acordo com o número de pessoas. A pessoa tem até 15 dias para concordar ou não com nossos serviços, podendo pedir ressarcimento do valor investido, integralmente e sem perguntas", informou. "Ficamos surpresos com tal denúcia, já que fazemos tudo dentro do acordado. Jamais oferecemos algo que não fornecemos". disse.
Já o www.apostilaconcursos.com.br afirmou no início da noite desta terça-feira que não tem nenhum problema, e que o erro estaria em um site de nome similar. O site disse que o Procon errou na divulgação do endereço que teria o problema. A reportagem não conseguiu, após isso, contato com o Procon.
O site www.eletrorezende.com.br afirmou que precisa saber quem são os clientes que se queixaram, já que, disse, já teve problemas com a entrega feita pelos Correios. "Somos uma empresa séria e vendemos em mais de 15 países. Não tempos problemas com nossos clientes", afirmou.
Veja abaixo a lista dos sites:
ATIVOS:
www.apostilaconcursos.com.br
www.celulartablet.com.br
www.creatinauniversal.com.br
www.eletrorezende.com.br
www.forfemmeshop.com.br
www.foxmegastore.com.br
www.leiloesgyn.com.br
www.megabisashop.com.br
www.passagemrapida.com.br
www.seriadostv.net
www.shopbeautynow.com.br
FORA DO AR:
www.analar.com.br
www.cassysbrazil.com
www.cjseletroshop.com.br
www.eletromanaus.com.br
www.extraclube.com.br
www.extralance.com.br
www.ghaleria.com.br
www.gigasuplementos.com.br
www.gocarshop.com.br
www.haneltt.com
www.inforsettecnologia.com.br
www.ippon.com.br
www.leilaodeelite.com.br e
www.goldenlance.com.br
www.mastercellnet.com.br
www.netboxcomputadores.com.br
www.qlojao.com.br
www.selmarecife.com.br
www.shopinet.com.br

Varejo aprendeu lições com comércio móvel em 2011

O balanço do impacto da tecnologia móvel no varejo nas compras de final de ano não poderia ser mais positivo. Nos EUA, as firmas de pesquisa apontam os aparelhos móveis como smartphones e tablets como as maiores estrelas da temporada. Mas nem tudo foram rosas nesse cenário, e há lições valiosas para o planejamento estratégico do varejo.
A opinião mais generalizada dos analistas e sites especializados é que a mobilidade do consumidor será cada vez mais importante para o varejo. As empresas mais antenadas estão investindo cada vez mais recursos para atender o consumidor que usa o celular ou tablet como ferramenta de compras.
Segundo Paul Gelb, vice-presidente da área móvel da agência digital Razorfish, é um risco muito grande para o comerciante ficar para trás nessa tendência. O uso desses aparelhos pelos consumidores cresce exponencialmente, e esse crescimento é acompanhado por uma explosão de aplicativos e campanhas voltadas para essa nova plataforma de compras.
Dados do varejo americano apontam que os comerciantes que não levaram o consumidor móvel em consideração perderam entre 5% e 18% do tráfego de consumidores no final de 2011, com óbvios reflexos nas vendas e faturamento.
Os varejistas que se deram melhor na temporada de compras de dezembro foram aqueles que criaram versões de seus sites específicas para celulares e tablets. Segundo Matt Coffman, executivo de tecnologia da agência iGoDigital, essa adaptação é a mudança mais significativa do varejo digital nos últimos dois anos. A iGoDigital é especializada em plataformas digitais para o varejo, e seus clientes incluem grandes redes varejistas como Walmart, Best Buy, Home Depot e Staples.
Uma das ações mais recomendadas para os varejistas nessa área é criar uma versão "agnóstica" do site de e-commerce, que pode ser acessada em qualquer plataforma ou aparelho. O desafio aqui é desenhar um portal de compras que seja eficiente em um universo cada vez maior de telas, com sistemas operacionais diferentes (conflitantes e até concorrentes) e tamanhos muito variados.
Em muitos casos, os varejistas passaram a oferecer uma opção no site tradicional para os usuários de apaelhos móveis. Na maioria desses casos, o comerciante apresenta uma versão simplificada do site principal, onde as principais funcionalidades estão presentes -- como um catálogo dos produtos e seus preços, e instruções para comprar e receber as encomendas.
Longo prazo
Apesar de muitos varejistas terem adotado estratégias imediatas para não perder vendas no final de 2011, a questão mais importante deve ser o planejamento de longo prazo para atender os consumidores móveis.
Os consumidores modernos são cada vez mais impacientes com sites de comércio que são lentos ou complicados. Com a variedade cada vez maior de aparelhos e plataformas, torna-se muito mais fácil trocar um site frustrante por um concorrente. Os consumidores esperam cada vez mais que o atendimento seja instantâneo, agradável e econômico.
Os varejistas de sucesso em 2012 serão aqueles que puderem combinar em suas vitrines digitais a memória de um elefante com a fidelidade de um cachorro e a velocidade de um leopardo.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Trendwatching: 12 tendências e idéias de novos negócios para 2012

Em 2012, tanto quanto em anos anteriores, algumas marcas podem estar olhando para o abismo, ao mesmo tempo em que outras vão obter resultados exuberantes. E, apesar de não podermos oferecer ajuda a nações com dívidas nem a empresas à beira da falência, acreditamos que existam mais oportunidades do que nunca para marcas e empreendedores criativos atenderem às necessidades cambiantes dos consumidores. Do Canadá à Coreia. Por isso, apresentamos este apanhado geral de 12 tendências de consumo que é obrigatório conhecer (em ordem aleatória) para você aplicar nos próximos 12 meses. Para o alto e avante:

1.

Em 2012, lojas de departamentos, empresas aéreas, hotéis, parques temáticos e museus, se não cidades e nações inteiras estenderão o tapete vermelho para os novos imperadores, inundando os visitantes e clientes chineses com serviços e regalias feitos sob medida para, de maneira geral, enchê-los de atenção e respeito.
Leia RED CARPET na íntegra aqui (incluindo exemplos da rede Hilton, da Starwood e da Harrods)

2. DIY HEALTH

Espere ver os consumidores aproveitando novas tecnologias e novos aplicativos para acompanhar sua saúde pessoal e cuidar dela de maneira discreta e contínua, além de receber alertas sobre qualquer mudança.
Leia DIY HEALTH na íntegra aqui (incluindo exemplos da Jawbone, da Ford e da Lifelens)

3. DEALER-CHIC

Em 2012, os consumidores, além de continuar em busca de ofertas e descontos, também farão isso com prazer, ou até com orgulho. Hoje, ofertas estão relacionadas com mais do que a simples economia de dinheiro: tem que ver com a emoção, a caça, o controle e a sensação de esperteza e, portanto, é também uma fonte de status.
Leia DEALER-CHIC na íntegra aqui (incluindo exemplos da American Express, da Nokitum e da Daitan)

4. ECO-CYCOLOGY

As marcas vão, cada vez mais, recolher todos os seus produtos para reciclagem (às vezes forçadas por novas legislações), além de reciclá-los de maneira responsável e inovadora.
Leia ECO-CYCOLOGY na íntegra aqui (incluindo exemplos da Dell, da Nike e da Garnier)

5. CASH-LESS
 

Será que as moedas e notas de dinheiro vão desaparecer completamente em 2012? Não. Mas um futuro sem dinheiro vivo (finalmente) está de fato chegando, na medida em que grandes marcas como MasterCard e Google trabalham para construir um ecossistema todo novo de pagamentos, recompensas e ofertas que giram em torno das novas tecnologias móveis.
Leia CASH-LESS na íntegra aqui (incluindo exemplos do Google, do PayPal e da Square)

6. BOTTOM OF THE URBAN PYRAMID

A maioria dos consumidores mora em cidades e, no entanto, na maior parte do mundo, a vida urbana é caótica, apertada e geralmente não muito agradável. Ao mesmo tempo, a criatividade e a vibração desses consumidores aspirantes cria oportunidades globais promissoras para marcas que se propõem a atender as centenas de milhões de CITYSUMERS de renda mais baixa.
Leia BOUP na íntegra aqui (incluindo exemplos da PepsiCo, da NCR e da Aakash)

7. IDLE SOURCING

Qualquer coisa que faça com que seja absolutamente simples – ou que não exija esforço nenhum – para que os consumidores contribuam com alguma coisa vai fazer mais sucesso do que nunca em 2012. Devido à disseminação de sensores cada vez mais inteligentes nos telefones móveis, as pessoas serão capazes de – e estarão cada vez mais dispostas a – difundir informações a respeito de onde estão e do que estão fazendo, para ajudar a aprimorar produtos e serviços.
Leia IDLE SOURCING na íntegra aqui (incluindo exemplos da Street Bump e da Waze)

8. FLAWSOME

Por que, para os consumidores, as marcas que se comportarem de maneira mais humana, inclusive mostrando suas falhas, serão fantásticas.
Leia FLAWSOME na íntegra aqui

9. SCREEN CULTURE

Graças à explosão em andamento de smartphones e tablets com tela sensível ao toque e da "nuvem", 2012 verá uma SCREEN CULTURE (cultura da tela) que será, além de mais difundida, também mais pessoal, mais envolvente e mais interativa do que nunca.
Leia SCREEN CULTURE na íntegra aqui (incluindo exemplos da Sky, da 8ta e da Huawei)

10. RECOMMERCE
 

Nunca foi tão fácil para consumidores espertos revender ou trocar compras antigas por descontos e aproveitar o valor que suas coisas têm no momento. Em 2012, a "troca por desconto" é a nova compra.
Leia RECOMMERCE na íntegra aqui (incluindo exemplos da Decathlon, da Amazon e da Levi's)

11. EMERGING MATURIALISM

Ao mesmo tempo em que as diferenças culturais continuarão a dar forma aos desejos dos consumidores, as pessoas de classe média e/ou mais jovens em quase todos os mercados vão adotar marcas que vão além dos limites convencionais. Saiba que os produtos, serviços e campanhas sinceros, arriscados ou não-corporativos de mercados emergentes estarão em alta em 2012.
Leia EMERGING MATURIALISM na íntegra aqui (incluindo exemplos da Diesel, da Johnson & Johnson e da Sanitol)

12. POINT & KNOW
 

Os consumidores estão acostumados a ser capazes de encontrar praticamente qualquer coisa que esteja online ou que tenha base em texto, mas 2012 trará gratificação instantânea de informação visual ao mundo real com objetos e até pessoas.
Leia POINT & KNOW na íntegra aqui (incluindo exemplos da Starbucks, do eBay e da Amazon)

(fonte: http://www.trendwatching.com)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Comércio móvel deve dominar 2012

Janeiro é tradicionalmente o mês de se fazer previsões para o ano todo. Em um setor tão dinâmico e complexo como o varejo, são muitas firmas e consultorias olhando em suas bolas de cristal para identificar tendências. A firma Strange Loop é um grupo multidisciplinar que avalia o impacto de novas tecnologias sobre o varejo. Seu presidente Joshua Bixby acaba de divulgar algumas previsões interessantes para o setor no ano que começa:
1.    As empresas vão aumentar o foco no desenvolvimento do comércio móvel. As compras no final de 2011 provaram que a web móvel deixou de ser uma simples novidade. Cerca de 15% do tráfego do varejo nos EUA nesse final de ano veio de aparelhos móveis como smartphones e tablets, um crescimento de mais de 100% em comparação com 2010. Além disso, os consumidores móveis gastaram mais na média que os usuários de computadores de mesa.
2.    O comportamento dos consumidores móveis continuará em rápida evolução, com o aumento da expectativa por novas ofertas.  A rede de hotéis Marriot informou que 47% das reservas feitas por aparelhos móveis ocorrem no mesmo dia do check-in -- indicando que os clientes se acostumaram com a ideia de atendimento instantâneo. Esses consumidores não voltam a visitar um site com desempenho fraco, e procuram imediatamente um concorrente que atenda sua necessidade imediata.
3.    O tamanho médio de uma página na web vai superar 1 MB. Segundo a Strange Loop, entre janeiro e novembro de 2011, os 1.000 sites mais visitados elevaram o tamanho médio da página de 716 KB para 926 KB -- um crescimento de 30% em menos de um ano. Em 1995, o tamanho médio da página era de apenas 14,1 KB. Imagens e aplicativos de terceiros são os maiores responsáveis por esse crescimento.
4.    Os varejistas online vão exigir mais transparência e controle sobre conteúdos e scripts gerados por terceiros. Um dilúvio de queixas de violação de privacidade nos sites de e-commerce é o principal motivo para essa tendência.  Um site de varejo tem em média sete scripts ou aplicativos de terceiros, e alguns sites chegam a ter 25 scripts terceirizados. Esses itens são potenciais focos de vírus, invasões e outras ameaças.
5.    O Chrome se tornará o browser mais usado no mundo. No ano passado, os browsers Internet Explorer e Firefox perderam lentamente sua popularidade, enquanto o Chrome do Google foi ganhando terreno. O IE da Microsoft ainda é dominante, mas o Chrome já superou o Firefox. Com a integração entre o Chrome e o sistema operacional Android (também do Google), o uso do browser deve crescer rapidamente em 2012.
6.    O Windows deve surpreender com iniciativas de comércio móvel. Para muitos analistas, a grande batalha no cenário móvel é entre o IOS da Apple e o Android da Apple, mas aparelhos móveis com Windows 7 podem surpreender na nova geração de aparelhos da Nokia. Talvez o Windows 7 não repita o sucesso do Internet Explorer na superação do Netscape na década de 90, mas certamente será um player de grande importância.
7.    O Amazon Silk não deve gerar uma "revolução" no setor de browsers. Quando a varejista online Amazon.com anunciou o Amazon Silk, houve uma grande comoção no setor. A proposta era um design hibrido, chamado "split browser", que permitiria tarefas complexas baseadas na nuvem da Amazon, em tempo muito menor. Mas a iniciativa não deve se espalhar por uma série de fatores técnicos e por preocupações quanto à privacidade dos usuários. As páginas estão se tornando cada vez mais complexas e dinâmicas. A otimização avançada de conteúdos está despontando como o meio mais confiável de otimizar os sites, sem arriscar a violação de dados privados do consumidor.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Brasil deve ser o 4° maior mercado de e-commerce em 2015

O ano de 2011 foi promissor para o mercado de vendas online no Brasil, que figura em 6° lugar entre os dez maiores neste segmento. Mas as previsões são mais promissoras ainda. Segundo projeção do T-Index 2015, que associa participação da população no e-commerce com o PIB per capta estimado, o faturamento no setor deve aumentar e garantir ao país, em 2015, a quarta colocação. 
Atualmente, participação do Brasil corresponde a 3% e a projeção é que chegue a 4,3% com a queda dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido. O estudo aponta o mercado brasileiro como o sétimo entre os dez com maior potencial de vendas pela web, atrás dos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Reino Unido e França. Em oitavo lugar vem a Rússia, seguida da Coreia do Sul e Itália.
Os Estados Unidos, em 2011, é primeiro colocado, com participação de 24,4%. As estatísticas dizem que ele será desbancado pela China nos próximos quatro anos.