Reporta Érica de Fraga, na Folha de S. Paulo, que a indústria de embalagens já sente o impacto do fim da distribuição das sacolas plásticas pelos supermercados do Estado de São Paulo a partir do próximo dia 25: as encomendas despencaram.
"O varejo já cortou pedidos, e isso começa a gerar demissões e cortes de gastos pelas empresas do setor", diz Miguel Bahiense, presidente do Instituto Socioambiental dos Plásticos, entidade que representa a indústria.
Segundo um empresário que pediu para não ter o nome revelado, "a maioria dos clientes de São Paulo não renovou os pedidos".
Bahiense diz que ainda não é possível estimar o prejuízo inicial do acordo firmado entre o governo de São Paulo e a entidade que representa os supermercados para o banimento das sacolas.
A partir de quarta-feira (25), as sacolinhas plásticas deixarão de ser distribuídas gratuitamente em São Paulo. Quem não quiser sair do estabelecimento com as coisas na mão terá de levar a sua própria ecobag ou carrinho de feira.
Na melhor das hipóteses, o consumidor vai ganhar do supermercado uma caixa de papelão usada (há risco de contaminação) ou, novidade, terá de comprar uma sacolinha biodegradável por R$ 0,19 --alvo das mais ferozes críticas e resistências, respondidas pelos supermercado por um simples "não compre e leve sua ecobag".
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