sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Social Commerce é maior aposta para 2012

O encontro (ou fusão) do comércio eletrônico com as redes sociais é apontado como uma das maiores transformações do varejo em 2011, e essa tendência deve continuar em 2012, com força cada vez maior. Comerciantes de todos os tamanhos estão cada vez mais conscientes da importante de sites como o Facebook e Twitter em seus negócios.
A firma britânica de comércio social Bazaarvoice acaba de publicar o estudo Social Commerce Trends Report 2012, destacando quatro fatores chave que devem impulsionar o crescimento desse setor no próximo ano. Esses fatores foram debatidos durante um evento promovido pela empresa em outubro, reunindo líderes de agentes importantes como Facebook, Dell, John Lewis e várias outras empresas de tecnologia e varejo.
1. A internet social é uma mudança de paradigma. Graças ao surgimento dos canais digitais, o modo como as pessoas compram foi alterado de modo profundo e irreversível. Em poucos anos, o marketing de varejo passou de mensagens controladas pelas marcas para um mundo onde os consumidores detém cada vez mais poder, em uma oferta crescente de canais. A procura por produtos nos sites de busca ainda é importante, mas o tempo gasto com isso cresceu apenas 1%, enquanto o tempo nas redes sociais subiu 50%.
2. Os dados sociais revelam os motivos por trás das compras. As opiniões de amigos são a fonte mais confiável para as decisões de compras -- segundo o estudo, 90% dos consumidores confiam em recomendações de seus amigos nas redes sociais, comparado com 14% que confiam na publicidade dos produtos. Para as empresas, a importância estratégica de ouvir as opiniões sobre os produtos nas redes sociais nunca foi tão grande. E, mais importante do que reunir montanhas de dados, as empresas precisam usar as informações para criar campanhas mais eficientes e atraentes. Identificar e entender as tendências que emergem dos dados dos consumidores permitem que as empresas fiquem mais focalizadas em seus clientes -- e isso aumenta as vendas, reduz o encalhe e a devolução de mercadorias, inspira a inovação e estimula novas abordagens de marketing.
3. O foco no consumidor exige uma transformação cultural e organizacional. Os sites sociais aproximam as empresas de seus clientes -- as pessoas que realmente se interessam, pesquisam, compram e usam os produtos e serviços. Vivemos hoje uma transição crítica: da distribuição generalizada para a comunicação personalizada, da marca para o consumidor, das mídias tradicionais para as mídias colaborativas. A coletivização do varejo exige um novo foco dos negócios. As empresas, mais do que nunca na história, terão que destinar a maior parte de seus investimentos, tempo e talento para entender e atrair os consumidores.
Não é uma transformação desprezível, e seria muito imprudente para o varejista ignorar seus impactos hoje, e ainda mais nos próximos anos. Todos os analistas do setor, dos mais conservadores aos mais visionários, concordam que a transição de poder das empresas para a mão dos clientes é real e cada vez mais dominante.
4. O contexto é o fator dominante nos dados sociais. Colocar as redes sociais em seu contexto correto para cada empresa deve ser a principal preocupação do varejo em 2012. Segundo Erin Nelson, executivo de marketing da Bazaarvoice, contextualizar os dados das redes sociais vai além de uma mera estratégia de negócios, ou de uma abordagem desse segmento de consumo. O impacto das redes sociais no varejo é uma mudança de grande porte entre as empresas e os clientes, em um nível pessoal e individual.
O estudo completo da Bazaarvoice pode ser baixado gratuitamente no link.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Varejo on-line adianta saldão para evitar caos logístico

Reporta Toni Sciarretta, na Folha de S. Paulo, que depois do caos logístico do final de 2010, as principais lojas do varejo on-line preferiram não se comprometer com entregas expressas até o dia 24 e decidiram adiantar o saldão para as compras pós-Natal pela internet.
No Extra, no Ponto Frio e nas Casas Bahia, não é mais possível ter a entrega até o Natal. As três iniciam hoje o tradicional "saldão" com descontos nas compras para entrega a partir do dia 26.
O varejo aderiu ao chamado Boxing Day, dia de promoções nos EUA, Reino Unido e Canadá, que ocorre no dia 26.
Entre as grandes lojas, só Walmart e Carrefour garantem entrega em São Paulo para compras feitas ainda hoje.
No Carrefour, além da Grande São Paulo, a entrega é garantida também na região metropolitana do Rio (RJ), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Jundiaí (SP) e Baixada Santista (SP), para as compras aprovadas no cartão até as 19h da sexta, dia 23 --não vale para os boletos.
No Submarino e na Americanas.com, que chegaram a ter suspensas as vendas no Rio por conta dos atrasos nas entregas, a compra de objetos portáteis, como iPads, só tinha, ontem, a entrega agendada após quatro dias úteis.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

"Price Check" da Amazon causa impacto no varejo dos EUA

Price Check, o novo aplicativo de comparação de preços lançado pela loja online Amazon.com chegou como uma bomba no setor de varejo dos EUA. Em tempos de crise econômica, a competição pelo interesse (e dólares) dos consumidores se torna ainda mais acirrada.
O novo app da Amazon (para iPhone e Android) causou polêmica ao permitir que os clientes escaneiem códigos de barras em lojas físicas e comparem os preços com as ofertas da Amazon.  Muitos disseram que esse aplicativo dá à gigante online uma vantagem injusta -- afetando especialmente os varejistas de menor porte.
Um dos motivos para a reação contrária no setor é que os varejistas eletrônicos não pagam impostos sobre as vendas nos EUA nos estados onde não possuem presença física (escritórios, centrais de distribuição e logística, armazéns, etc.). Essa brecha fiscal permite que a Amazon e similares tenham vantagens sobre os concorrentes tradicionais.
Apesar disso, muitos analistas do setor reconhecem que aplicativos como o Price Check são um passo lógico na evolução do varejo. Até recentemente, os consumidores precisavam visitar as lojas físicas, verificar os preços manualmente e testar os produtos antes de comprar. Agora, o cliente pode fazer essa verificação de preços em tempo real, no espaço da loja concorrente. O Price Check acabar tornando as lojas concorrentes em verdadeiras "vitrines" da Amazon -- o consumidor pode tocar e testar um produto exposto e depois comprá-lo na loja virtual.
É motivo de sobra para incomodar os concorrentes. E o lançamento do aplicativo já está gerando muita repercussão negativa na imprensa, devido às reclamações dos varejistas.
Um detalhe muito interessante do Price Check é que ele transfere para o consumidor a tarefa de pesquisar preços para a Amazon. Cada vez que um cliente usa o app para comparar o preço de algum produto, esse dado é registrado pela Amazon e passa a integrar uma base de preços. Em vez de gastar milhões de dólares com esse tipo de levantamento de preços, a Amazon passa a contar com uma enorme multidão de "voluntários" que checam preços diariamente, em lojas de todo o país.
E isso é uma das maiores vantagens da era moderna: usar os próprios consumidores para gerar informações valiosas para o seu negócio, e por um custo irrelevante ou muito baixo. As tecnologias digitais possibilitam a redução a praticamente zero de um dos maiores custos do varejo: as informações dos clientes.
E quanto às críticas negativas na imprensa? A Amazon é regularmente apontada como uma grande vilã do setor de varejo, o equivalente online da rede Wal-Mart: ambas são constantemente criticada por suas práticas comerciais e trabalhistas. Os analistas mais calejados (ou cínicos) dizem que publicidade negativa não deixa de ser publicidade. A reclamação dos concorrentes na mídia tem o efeito óbvio de aumentar a percepção dos consumidores sobre um aplicativo que pode gerar uma economia significativa nas compras. Não custa lembrar que os consumidores norte-americanos estão agudamente conscientes de seus orçamentos, em busca permanente de melhores ofertas, promoções e descontos.
Uma consequência secundária de aplicativos como o Price Check e outras práticas do e-commerce pode ser a criação de uma norma federal nos EUA, permitindo que todos os estados do país possam recolher impostos sobre as vendas online, independente da presença física do varejista eletrônico no estado em questão. E mesmo se isso ocorrer, a Amazon.com continuará em uma posição vantajosa. Mesmo que uma taxa entre 6% e 10% seja aplicada sobre as vendas, a Amazon ainda poderá oferecer preços mais atraentes que a maioria dos seus concorrentes, tanto as redes de tijolo-e-cimento como outros varejistas eletrônicos.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

IBM avança no e-commerce

A IBM anunciou no final da semana passada a compra da DemandTec, uma firma de softwares de gerenciamento de preços online na tecnologia cloud, por US$ 440 milhões. É a maior aquisição da IBM desde setembro de 2010, quando a empresa comprou a firma de armazenamento de dados Netezza por US$ 1,7 bilhão.
O alto valor pago pela IBM indica a importância das empresas de software na nuvem. Grandes empresas de software e TI fizeram aquisições estratégicas nesse setor nos últimos 12 meses, incluindo a alemã SAP e a americana Oracle.
Em comunicado à imprensa, a IBM declarou que a compra da DemandTec vai expandir a iniciativa Smarter Commerce da empresa. A divisão voltada para o comércio eletrônico da IBM terá um reforço nas funções de comparação de preços, promoções e outras ferramentas analíticas de marketing e merchandising, que poderão ser usadas pelos varejistas para planejar suas ofertas de produtos, estoques e disposição estratégica de mercadorias, baseadas em tendências de compras pelos consumidores.A DemandTec é uma empresa sediada em San Mateo, na Califórnia. Seu carro-chefe são softwares que analisam vários cenários de consumo, tanto online como em lojas de cimento e tijolo. Com os dados gerados pelos programas da empresa, os comerciantes podem detectar tendências e insights de consumo, e a partir dessas informações traçar estratégias de preços, promoções e estoques de mercadorias que possam ajudar a aumentar o faturamento e o lucro das operações.
A IBM disse que a compra da empresa permitirá uma avaliação mais rápida e precisa das tendências de consumo. Com as ferramentas da DemandTec, a IBM poderá oferecer várias funções de grande importância para o varejo. Por exemplo, um comerciante poderá prever como os consumidores vão reagir a um aumento de preço de uma mercadoria, antes que essa decisão seja tomada. Um gerente poderá avaliar melhor a cesta de produtos oferecidos em uma determinada seção da loja, atendendo às necessidades do cliente e buscando o maior rendimento. Fornecedores e varejistas podem cooperar para entender as diferenças de mercados regionais e até locais -- como um bairro ou até a mesma rua pode ter tendências diferentes de consumo.
A DemandTec já possuía cerca de 450 clientes no varejo, indústria de consumo e outros setores no mundo todo. Na área de varejo, os clientes incluem redes de mercearias, drogarias, lojas de conveniência, aparelhos eletrônicos, suprimentos para escritórios, vestuário, lojas de departamentos e lanchonetes de fast-food. No setor produtivo, os clientes incluem fábricas de alimentos, bebidas e produtos de saúde e beleza.
Com a compra da empresa, a IBM também assume 31 patentes estratégicas de softwares nas áreas de preços, previsão de comportamento e análise de promoções.
A IBM estima que as oportunidades de mercado criadas com a digitalização das ferramentas de pesquisa e análise podem chegar a US$ 20 bilhões. A empresa avalia que a adição da tecnologia de nuvem nesse cenário poderá gerar um acesso mais imediato aos dados de consumo, e assim facilitar o planejamento de promoções e o rápido retorno dos investimentos do varejo.
Considerada uma empresa "ultrapassada" há uma década, a IBM recuperou sua relevância no mercado de soluções de TI e estratégia ao investir fortemente em setores negligenciados pelas empresas consideradas como líderes do setor de informática. A aquisição da DemandTec é uma prova dessa estratégia rejuvenescedora da empresa, que dará acesso ainda maior ao setor de varejo mundial.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A carteira móvel do varejo

Até meados da década passada, eram raros (e caros) os celulares com câmeras. Não existiam lojas virtuais de aplicativos (surgiram no começo de 2008). Hoje em dia, um número cada vez maior de consumidores não consegue imaginar uma experiência de compras sem essas ferramentas modernas.
Durante o evento da associação de lojas de conveniência dos EUA, o CSP 2011 Consumer Insights & Engagement Forum, o crescimento das tecnologias de varejo com smartphones foi o principal destaque.
A maioria dos consumidores ainda carrega uma carteira ou bolsa cheia de cartões de plástico de débito ou crédito de vários bancos, cartões de lojas e vários cartões de fidelidade. Na hora de ir às compras, muitos esquecem de levar os cupons de descontos e vales de presentes ou promoções. O celular permite que todas essas operações sejam integradas de forma prática.
A principal tecnologia que permite essa praticidade chama-se NFC (near field communication, ou comunicação por aproximação). Com essa tecnologia, dois equipamentos podem se comunicar quando a distância é curta (alguns centímetros).
Com a tecnologia NFC, o destaque não é como os pagamentos são processados -- o processamento é um desdobramento lógico dos pagamentos virtuais já consagrados pelo comércio eletrônico. Mas a "carteira virtual" tem a virtude de mudar totalmente o relacionamento entre comerciantes e seus clientes.
Quando o celular funciona como ferramenta de pagamento e crédito, o varejista ganha um canal novo e cheio de oportunidades de comunicação com o consumidor. As funções atualmente existentes nos smartphones permitem que o comerciante desenvolva campanhas altamente sofisticadas para atrair os clientes, usando dados demográficos (fornecidos pelo próprio consumidor) e a localização geográfica (a maioria dos smartphones tem GPS embutido). Promoções eficientes usam esses dados para conquistar o interesse do consumidor, apostando na combinação entre o desejo de um compra e as facilidades de completar a transação em tempo real.
Essa tendência deve ganhar mais força com a participação de gigantes da internet, como o Google. O Google está investindo fortemente no desenvolvimento de tecnologias de carteira virtual, em combinação com vários outros serviços já oferecidos pela empresa. Historicamente, o Google apostou nas compras através da publicidade em seu site de buscas. Mas isso não é o bastante nos dias de hoje. Para atender esse novo mercado, o Google lançou seu próprio sistema operacional para celulares, o Android -- que hoje já é líder em vários mercados importantes.
Serge Kassardjian, diretor de desenvolvimento estratégico de comércio móvel do Google, diz que o modelo de negócios do Google não funciona para usuários móveis que estejam na rua, com vontade de comer comida chinesa, por exemplo. A empresa busca agora atender os usuários em trânsito, que trafegam pelas ruas de centros urbanos e podem ter desejos de compras. Com um celular cheio de capacidades e funções, esses desejos de consumo podem ser atendidos de modo muito mais prático -- o que representa uma grande oportunidade para o varejo.A versão 1.0 do sistema Google Wallet foi lançada nos EUA em parceria com a operadora Sprint e a empresa de cartões MasterCard em outubro, em quatro grandes regiões urbanas do país: Nova York, Chicago, San Francisco, Los Angeles e Washington, D.C. Entre os varejistas parceiros do projetos estão as redes Subway, Walgreen's e Macy's.
Kassardjian ressalta que o essencial para o sucesso da iniciativa é ter uma plataforma aberta, para que a proposta ganhe mais varejistas e bancos como parceiros, o que pode aumentar o interesse dos consumidores nos próximos anos.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

12 tendências estratégicas de consumo para 2012

O site de tendências Trendwaching listou algumas tendências importantes para o próximo ano:
Em 2012, tanto quanto em anos anteriores, algumas marcas podem estar olhando para o abismo, ao mesmo tempo em que outras vão obter resultados exuberantes. E, apesar de não podermos oferecer ajuda a nações com dívidas nem a empresas à beira da falência,acreditamos que existam mais oportunidades do que nunca para marcas e empreendedores criativos atenderem às necessidades cambiantes dos consumidores. Do Canadá à Coreia. Por isso, apresentamos este apanhado geral de 12 tendências de consumo que é obrigatório conhecer (em ordem aleatória) para você aplicar nos próximos 12 meses. Para o alto e avante:

1.

Em 2012, lojas de departamentos, empresas aéreas, hotéis, parques temáticos e museus, se não cidades e nações inteiras estenderão o tapete vermelho para os novos imperadores, inundando os visitantes e clientes chineses com serviços e regalias feitos sob medida para, de maneira geral, enchê-los de atenção e respeito.
Leia RED CARPET na íntegra aqui (incluindo exemplos da rede Hilton, da Starwood e da Harrods)

2. DIY HEALTH

Espere ver os consumidores aproveitando novas tecnologias e novos aplicativos para acompanhar sua saúde pessoal e cuidar dela de maneira discreta e contínua, além de receber alertas sobre qualquer mudança.
Leia DIY HEALTH na íntegra aqui (incluindo exemplos da Jawbone, da Ford e da Lifelens)

3. DEALER-CHIC

Em 2012, os consumidores, além de continuar em busca de ofertas e descontos, também farão isso com prazer, ou até com orgulho. Hoje, ofertas estão relacionadas com mais do que a simples economia de dinheiro: tem que ver com a emoção, a caça, o controle e a sensação de esperteza e, portanto, é também uma fonte de status.
Leia DEALER-CHIC na íntegra aqui (incluindo exemplos da American Express, da Nokitum e da Daitan)

4. ECO-CYCOLOGY

As marcas vão, cada vez mais, recolher todos os seus produtos para reciclagem (às vezes forçadas por novas legislações), além de reciclá-los de maneira responsável e inovadora.
Leia ECO-CYCOLOGY na íntegra aqui(incluindo exemplos da Dell, da Nike e da Garnier)

5. CASH-LESS
 

Será que as moedas e notas de dinheiro vão desaparecer completamente em 2012? Não. Mas um futuro sem dinheiro vivo (finalmente) está de fato chegando, na medida em que grandes marcas como MasterCard e Google trabalham para construir um ecossistema todo novo de pagamentos, recompensas e ofertas que giram em torno das novas tecnologias móveis.
Leia CASH-LESS na íntegra aqui (incluindo exemplos do Google, do PayPal e da Square)

6. BOTTOM OF THE URBAN PYRAMID

A maioria dos consumidores mora em cidades e, no entanto, na maior parte do mundo, a vida urbana é caótica, apertada e geralmente não muito agradável. Ao mesmo tempo, a criatividade e a vibração desses consumidores aspirantes cria oportunidades globais promissoras para marcas que se propõem a atender as centenas de milhões de CITYSUMERS de renda mais baixa.
Leia BOUP na íntegra aqui (incluindo exemplos da PepsiCo, da NCR e da Aakash)

7. IDLE SOURCING

Qualquer coisa que faça com que seja absolutamente simples – ou que não exija esforço nenhum – para que os consumidores contribuam com alguma coisa vai fazer mais sucesso do que nunca em 2012. Devido à disseminação de sensores cada vez mais inteligentes nos telefones móveis, as pessoas serão capazes de – e estarão cada vez mais dispostas a – difundir informações a respeito de onde estão e do que estão fazendo, para ajudar a aprimorar produtos e serviços.
Leia IDLE SOURCING na íntegra aqui (incluindo exemplos da Street Bump e da Waze)

8. FLAWSOME

Por que, para os consumidores, as marcas que se comportarem de maneira mais humana, inclusive mostrando suas falhas, serão fantásticas.
Leia FLAWSOME na íntegra aqui

9. SCREEN CULTURE

Graças à explosão em andamento de smartphones e tablets com tela sensível ao toque e da "nuvem", 2012 verá uma SCREEN CULTURE (cultura da tela) que será, além de mais difundida, também mais pessoal, mais envolvente e mais interativa do que nunca.
Leia SCREEN CULTURE na íntegra aqui(incluindo exemplos da Sky, da 8ta e da Huawei)

10. RECOMMERCE
 

Nunca foi tão fácil para consumidores espertos revender ou trocar compras antigas por descontos e aproveitar o valor que suas coisas têm no momento. Em 2012, a "troca por desconto" é a nova compra.
Leia RECOMMERCE na íntegra aqui (incluindo exemplos da Decathlon, da Amazon e da Levi's)

11. EMERGING MATURIALISM

Ao mesmo tempo em que as diferenças culturais continuarão a dar forma aos desejos dos consumidores, as pessoas de classe média e/ou mais jovens em quase todos os mercados vão adotar marcas que vão além dos limites convencionais. Saiba que os produtos, serviços e campanhas sinceros, arriscados ou não-corporativos de mercados emergentes estarão em alta em 2012.
Leia EMERGING MATURIALISM na íntegra aqui(incluindo exemplos da Diesel, da Johnson & Johnson e da Sanitol)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Mastercard investe em empresa de pagamentos móveis nos Estados Unidos

Segundo nota do Teletime News, a Mastercard realizou um investimento estratégico na mFoundry, empresa norte-americana de soluções bancárias para dispositivos móveis com um portfólio de 500 bancos e financiadoras de crédito nos Estados Unidos. As empresas não revelaram o valor do investimento.
Com a parceria, a Mastercard visa ganhar mais clientes no seu sistema de pagamento PayPass, que utiliza tecnologia NFC (near field communication, ou comunicação por campo de aproximação). As empresas irão combinar a tecnologia com a plataforma de sistema de pagamentos móveis da mFoundry para clientes com celulares NFC.
Além disso, as empresas rabalharão em uma solução para celulares que suporte o PayPass, mas não exija a existência de um aparelho NFC para realizar a transação.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Sites de compra coletiva viram 'desova' de pirataria

Reporta Camila Fusco, na Folha Online, que depois da onda de venda de serviços em gastronomia, turismo e estética, os sites de compra coletiva começam a dar vazão a produtos de consumo, entre eles eletrônicos e acessórios pirateados.
Em levantamento feito nesta semana pela Folha com 700 ofertas veiculadas pelos principais agregadores de sites do gênero do país SaveMe e ApontaOfertas, foram encontrados cerca de 180 anúncios com indícios de venda irregular.
Os campeões são tablets, notebooks, netbooks e celulares. Os principais problemas são equipamentos falsificados, sem marca e até aparelhos originais que sequer foram lançados no Brasil.
Entre as ofertas encontradas estava o iPhone 4S, de 16GB, vendido pelo site Tripular com 32% de desconto, de R$ 2.500 por R$ 1.699. Até ontem, 264 unidades tinham sido comercializadas.
Leia o restante da reportagem aqui.

Google planeja serviço de entregas rápidas para e-commerce

Segundo nota do AdNews, o Google quer se adentrar no mercado dos Estados Unidos de entregas rápidas de varejistas online. O objetivo é concorrer com a Amazon e conter o crescimento da empresa concorrente.
As negociações com redes parceiras para que as entregas sejam realizadas no mesmo dia ou no seguinte já começaram. Os testes devem começar em San Francisco no próximo ano. Macy's, Gap e OfficeMax mostram interesse.
O valor do serviço Prime da Amazon é de US$ 79 anuais e prevê entrega em até dois dias. E esta é uma estratégia que pode contar para o crescimento da empresa.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

E-commerce brasileiro bate recorde com Black Friday

Segundo nota do Adnews, a "Black Friday brasileira' fez o e-commerce local dar um salto.
De acordo com dados divulgados pela e-bit, houve aumento de 88% no faturamento em relação ao ano passado. Isso acarretou num recorde de vendas para o setor, que recebeu R$ 100 milhões em apenas 24 horas - em 2010 foram R$ 53 milhões.
Os números mostram que 237 mil compras foram realizadas em todo o Brasil, que teve mais de 50 varejistas participando do evento. Em comparação com o ano passado, quando foram 142 mil pedidos, o aumento foi de 67%.

Tablets aumentam presença na Black Friday

Segundo informa o site Retail Information Systems, o crescimento do comércio móvel no varejo pode ser sentido neste último fim de semana de grandes liquidações nos EUA, da Black Friday até a Cyber Monday.
Os aparelhos móveis (incluindo smartphones, tablets e computadores de mão) foram usados para pesquisar produtos por 13,3% dos consumidores, e 8,5% usaram os aparelhos para finalizar as compras, segundo dados do IBM Benchmark Alert.
Os tablets surgem como destaque neste período: 37,4% planejaram usar os aparelhos para pesquisas e comparações de preços e produtos, e um quarto dos consumidores (25,7%) disseram que fariam compras usando os aparelhos.
Porém, o número de usuários de smartphones ainda é muito maior do que o de tablets; respectivamente, 40,8% e 13,8%.

Walmart lança app de rede social nos EUA

Segundo nota da Reuters, a rede Walmart anunciou o lançamento de seu primeiro aplicativo de rede social na quarta-feira, com o objetivo de atrair o público mais antenado com essa tendência no comércio eletrônico.
O aplicativo, chamado Shopycat, usa dados do Facebook para recomendar presentes para os consumidores, na página do Walmart na rede social.
O aplicativo foi criado pelo @Walmartlabs, uma unidade da empresa dedicada ao desenvolvimento de novas tecnologias para o varejista. O Shopycat usa o perfil do Facebook para detectar os 10 maiores amigos de um usuário. A partir disso, o aplicativo envia recomendações de presentes para esses amigos, baseados em seus interesses.

Comitê quer ser o "Conar" das compras coletivas

Depois de problemas com órgãos de defesa do consumidor, o setor de compras coletivas anunciou na terça-feira, 29, que lançou um código de autorregulamentação para que as práticas do segmento se enquadrem dentro de regras estipuladas.
A iniciativa é do Comitê de Compras Coletivas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. Ao todo, há cerca de 1200 sites do tipo no país.
Segundo Tiago Camargo, assessor jurídico do ClickOn e envolvido na produção do código, o intuito é criar parâmetros para evitar que a imagem das compras coletivas irreversivelmente afetada.
As regras não permitem preços inflados, exigem sistemas mais claros de opt-in/out, para aceitar/sair de mailing de ofertas; vai contra vendas que estão fora da lei, como produtos importados sem taxas.
Camargo diz que a intenção é que o comitê tenha no setor o mesmo papel que o Conar tem na publicidade: embora não seja obrigado a ser seguido, todos respeitam na prática.