sexta-feira, 23 de julho de 2010

Wal-Mart lança programa ambicioso de etiquetas eletrônicas em roupas

A rede Wal-Mart anunciou programa para instalar sofisticadas etiquetas com microtransmissores de rádio em jeans e roupas de baixo a partir do próximo mês. Segundo reporta Miguel Bustillo, no Wall Street Journal, as etiquetas serão fixadas em peças individuais de vestuário e poderão ser lidas com equipamentos de mão pelos funcionários. Com as etiquetas, a equipe do hipermercado poderá saber rapidamente que tamanho de jeans está em falta, assegurando um controle eficiente de estoques e reposição de mercadorias nas prateleiras. Se os testes com essas peças de roupa forem bem sucedidos, a empresa pretende instalar RFIDs em outros produtos, vendidos em mais de 3.750 lojas nos EUA.
Segundo Raul Vazquez, diretor das lojas da rede na costa oeste dos EUA, o atrativo das etiquetas com ID eletrônico é a capacidade de avaliar os estoques em segundos, o que pode revolucionar as operações de estoque nas lojas. O Wal-Mart já havia sido pioneiro na adoção de RFIDs nos centros de distribuição, onde as etiquetas serviam para o controle de caixas e paletes de mercadorias. Com o uso das etiquetas eletrônicas, o Wal-Mart conseguiu reduzir custos operacionais, que se traduziram em preços menores para os consumidores. O exemplo foi imitado por um grande número de concorrentes no mundo todo.
A tecnologia tem seus críticos. Entre eles está Katherine Albrecht, fundadora de um grupo chamado Consumidores Contra a Invasão da Privacidade por Supermercados, e autora do livro "Spychips". Segundo ela, apesar das vantagens logísticas de monitorar mercadorias, há o o risco dos supermercados usarem a tecnologia para monitorar os próprios consumidores -- dentro e fora do espaço da loja. O grupo de Katherine já promoveu protestos e boicotes contra marcas conhecidas, por incluir etiquetas eletrônicas em produtos sem informar os consumidores.
O Wal-Mart está determinando que os fornecedores usem apenas etiquetas removíveis, e não costuradas dentro da peça de roupa, para reduzir os temores de invasão de privacidade. A rede também vai informar através de cartazes nas lojas sobre o uso das etiquetas.
 (foto: Marc F. Henning/ The Wall Street Journal)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Rede Office Depot abre primeira loja com certificação ambiental do LEED

A rede de lojas de materiais para escritório Office Depot anunciou a inauguração em Austin (Texas) de sua primeira loja com certificado ambiental para espaços comerciais do  U.S. Green Building Council LEED. A partir dessa loja piloto, todas as novas lojas da rede na América do Norte deverão receber a certificação, incluindo 14 lojas que devem ser inauguradas ainda em 2010.
A "loja verde" da Office Depot inclui vários itens ambientalmente responsáveis:
* Clarabóias para receber luz solar em 90% da área da loja.
* Telhado com membrana refletora, para impedir a absorção de calor e manter o interior da loja mais fresco.
* Iluminação no padrão Energy Star HVAC, de baixo consumo.
* Sensores de luz diurna e de presença, para reduzir consumo de energia.
* Sistemas de economia de água, incluindo aquecedores sem reservatório, descargas de baixo volume, mictórios econômicos e sensores de consumo para reduzir o uso médio de água em 30% nos banheiros.
* Uso de material de construção reciclado em todas as ocasiões possíveis.
* Material de construção geral inclui 10% de materiais reciclados.
* Pelo menos 50% da madeira é certificada pelo Forest Stewardship Council.
* Acabamento e tintas de baixa toxicidade.
* Gerenciamento centralizado do consumo de energia em todos os pontos da loja.
* Materiais e aparelhos elétricos certificados.
* Estacionamento com vagas preferenciais para veículos de baixa emissão, motores a etanol ou elétricos, e para usuários em programas de carona.
* Centro local para reciclagem de produtos de escritório, como cartuchos de impressoras, papéis, produtos eletrônicos e baterias.

Etiquetas com RFIDs contam histórias de produtos doados

 Uma aplicação bastante interessante da tecnologia de etiquetas com microtransmissores de rádio (RFIDs) é o projeto britânico Remembe Me, uma parceria entre o TOTeM (Tales of Things and Electronic Memory, Histórias das Coisas e Memória Eletrônica) e a organização Oxfam.
O projeto pediu que as pessoas que doaram itens para a loja beneficente da Oxfam em Manchester gravassem o histórico do objeto com um microfone, incluindo detalhes e casos interessantes relacionados ao item. Os audioclipes foram lincados com uma etiqueta RFID e código QR, que fazem parte de cada item em exibição. Quando um comprador aproxima seu smartphone da etiqueta, o sistema acessa o clipe de som e a pessoa pode ouvir as histórias, na voz dos donos originais dos objetos.
O conceito faz com que as pessoas deixem de pensar em um produto exposto na loja em termos puramente financeiros -- neste caso específico, levando à reflexão sobre seu valor sentimental. A idéia pode ser expandida (e muito) para outras iniciativas de varejo.
Por exemplo, etiquetas RFID poderiam contar sobre a origem de produtos artesanais, sobre as comunidades que os produzem, sobre a consciência social e ambiental dos produtos. Isso aumentaria a percepção de valor dos itens.
Esse conceito também é usado na loja japonesa de segunda mão Pass The Baton, onde os produtos incluem histórias sobre os donos originais dos itens.

Veja abaixo um vídeo sobre o uso de RFIDs no projeto Remember Me:

terça-feira, 20 de julho de 2010

Redes de varejo reinventam o velho catálogo

Por muito tempo, lojas de departamento e grandes magazines se valeram dos catálogos de produtos para estimular vendas. Grossos volumes de papel brilhante, com muitas fotos coloridas, chegavam pelo correio nas casas de milhões de consumidores. Mas essa época passou, e muita coisa mudou. A recente crise econômica forçou a maioria das grandes de varejo a fazer cortes. Além do aumento dos custos de impressão e postagem,  a crescente preocupação ambiental dos consumidores fez com que os sites das lojas assumissem o papel dos antigos catálogos.
Mas essa forma de divulgação de produtos não morreu, e volta agora com nova cara e novas estratégias. Depois de uma pausa de sete anos, a marca de roupas Abercrombie & Fitch relançou seu catálogo A&F Quarterly, famoso por imagens sensuais e polêmicas.
Além da Abercrombie & Fitch, grandes redes como J.C. Penney, Sears e Barneys estão voltando a investir em catálogos.  São publicações renovadas, voltadas principalmente para o público jovem, e que buscam conexões inovadoras com o mundo digital e novas tecnologias. A rede Barneys, por exemplo, está lançando um catálogo totalmente em 3D.
A nova versão do catálogo A&F Quarterly faz parte de uma estratégia de divulgação da marca que envolve quiosques eletrônicos nas lojas, o site da marca, Twitter e Facebook. A volta do catálogo trimestral ocorre em um momento de baixas vendas na rede. A publicação do catálogo havia sido interrompida em 2003, e a publicação foi alvo de muitas críticas e até boicotes por incluir fotos de modelos quase nus em seus encartes e muitas reportagens sobre sexo.
Já a Sears, que por décadas editou um dos mais famosos catálogos de varejo do mundo, recriou seus catálogos temáticos na web, usando uma tecnologia de páginas virtuais muito elogiada. No site, é possível folhear as páginas, com botões para ampliar e ver detalhes. Clique para ver um exemplo de catálogo interativo da Sears.
A marca de relógios e acessórios Fossil também usa uma combinação de catálogo impresso e website para divulgar seus produtos, criando uma publicação que lembra uma revista para adolescentes.
A J.C. Penney também reformulou seu conceito de catálogo. Segundo uma porta-voz da empresa, as lojas se tornaram mais digitais, e os catálogos genéricos foram trocados por publicações mais segmentadas. A loja agora envia pequenas tiragens de publicações como o "The Little Red Book", que exibe looks completos de vestuário feminino, dos pés à cabeça. Esses novos catálogos segmentados dialogam diretamente com o site da marca, onde os consumidores podem encontrar mais informações, incluindo guias interativos para combinar peças de roupas e vídeos.
Falando em vídeos, a J.C. Penney está usando a seu favor uma tendência que surgiu no YouTube e outros sites de vídeos online: os chamados "hauls", vídeos amadores feitos por adolescentes mostrando "achados" em lojas populares. Esses vídeos foram criados para as adolescentes mostrarem para amigas as roupas e acessórios interessantes que garimparam em lojas como a J.C. Penney. Agora a rede vai usar esses vídeos como parte de suas estratégia de vendas para o período de volta às aulas. Os vídeos vão entrar online no site jcp.com/teen.
A Penney não está sozinha nessa tendência de encampar vídeos amadores. Outras redes voltadas para consumidores jovens, como a Forever 21 e a American Eagle estão explorando o uso de "hauls" para faturar com a temporada de volta às aulas, que representa US$ 50 bilhões em compras nos EUA.
Veja um exemplo de "haul" no vídeo abaixo:

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Amazon.com já vende mais e-books que livros de capa dura

Segundo nota do IDG Now!, a loja online Amazon.com informou nesta segunda-feira (19/7) que nos últimos meses seus e-books têm superado, em unidades, a venda de livros de papel de capa dura. De acordo com a empresa, nos últimos três meses, para cada cem livros de capa dura comercializados foram vendidos 143 livros para o Kindle. Tomando-se por base o mês de junho, foram vendidos 180 e-books via Kindle para cada cem livros de capa dura. No mesmo comunicado, a Amazom.com disse ter vendido três vezes mais e-books para o Kindle no primeiro semestre de 2010 em comparação com o mesmo período de 2009.
A empresa também cita cinco autores que venderam, cada um, mais de 500 mil exemplares eletrônicos para o Kindle: Charlaine Harris, Stieg Larsson, Stephenie Meyer, James Patterson e Nora Roberts. A loja Kindle dos EUA tem mais de 630 mil livros, dos quais 510 mil são vendidos por 9,99 dólares ou menos.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Walmart faz investimento estratégico no e-commerce

A rede Walmart acaba de anunciar a promoção do diretor de operações nos EUA, Eduardo Castro-Wright, para o comando da Global.com, o braço mundial de comércio online da empresa. A Global.com foi criada em janeiro deste ano e a promoção de Castro-Wright reflete a importância do e-commerce para o Walmart.
Segundo Castro-Wright, sua missão será estabelecer uma grande operação de comércio eletrônico e multicanal, aproveitando os recursos globais da empresa. O objetivo da Global.com é desenvolver estratégias de e-commerce e criar uma plataforma "agnóstica" de varejo eletrônico, que poderia ser usada em qualquer mercado, similar ao modelo de plataforma global da Amazon.com.
De acordo com um memorando distribuído por Mike Duke, presidente e CEO do Walmart, a criação da unidade Global.com permitirá que o Walmart se torne uma empresa realmente global, oferecendo produtos de todos os lugares para todos os seus consumidores.
Castro-Wright ficou conhecido por ser um grande administrador do setor de lojas da rede nos EUA, e sua promoção é vista como um impulso decisivo na estratégia de e-commerce da empresa. Analistas do setor de varejo acreditam que o Walmart deve turbinar suas operações de comércio eletrônico este ano, para competir diretamente com a líder Amazon.com. Se o Walmart aplicar sua gigantesca escala de fornecimento e logística ao comércio eletrônico, ele poderá oferecer preços significativamente mais baixos que a concorrência.
Segundo Gene Alvarez, da consultoria Gartner, promover um executivo da área de lojas para o ambiente online mostra que o Walmart acredita que deve aplicar na web a mesma visão que levou os hipermercados de cimento e tijolo à liderança no setor. Atualmente, o Walmart.com é a 6ª maior loja online segundo o índice Internet Retailer Top 500.
Os executivos da empresa já declararam diversas vezes que a meta é tornar o Walmart.com o maior site de e-commerce do mundo. Mas será uma tarefa árdua: enquanto o Walmart gerou US$ 3,5 bilhões em vendas online em 2009, segundo dados do Internet Retailer, a Amazon.com informou vendas de US$ 24,5 bilhões no mesmo período.
Ao mesmo tempo, diz Alvarez, outras grandes redes de varejo tradicional estão desenvolvendo projetos similares, inclusive promovendo executivos de outras áreas para comandar as operações online.
Um exemplo é a rede de livrarias Barnes & Noble, que promoveu William Lynch de presidente da BarnesandNoble.com para o cargo de CEO da empresa. Após a mudança de cargo, Lynch declarou que seu objetivo é transformar a Barnes & Noble de uma rede tradicional de lojas em uma operação fortemente focalizada no e-commerce e nas mídias digitais, com destaque para a venda de livros eletrônicos. A empresa lançou seu próprio leitor de livros digitais, chamado Nook, para concorrer diretamente com o e-reader Kindle da Amazon.com.

sábado, 10 de julho de 2010

Positivo lança concorrente brasileiro do Kindle

Reporta Ralphe Manzoni Jr., na IstoÉ Dinheiro, que a maior fabricante de computadores do Brasil anunciou o lançamento do Alfa, um e-reader para revolucionar o mercado editorial no País. O aparelho tem 8,9 milímetros de espessura e pesa 240 gramas. A tela é sensível ao toque. Dentro dele cabem 1.500 livros e ele pode ser facilmente carregado no bolso de um paletó. A primeira versão, cujo desenvolvimento foi feito em conjunto com um parceiro de Taiwan, não terá conexão a internet e será importada da China.
Um modelo com a tecnologia sem fio Wi-Fi, no entanto, chega antes do final do ano. Com esses atributos, a Positivo entra no mercado de livros digitais com o Alfa, o seu leitor de e-books. A venda será feita em livrarias e lojas online, que a Positivo ainda negocia, a partir de agosto. Escolas particulares também vão receber o equipamento para testes.
É o impulso que faltava para ligar o mundo digital às editoras, que faturam mais de R$ 3 bilhões com a venda de 340 milhões de livros. Em tese, esse é o mercado potencial que o Alfa quer conquistar.
Mas, muito mais do que uma aposta em um setor que deve deslanchar nos próximos anos, o novo produto é o primeiro passo da maior fabricante de computadores do Brasil para ampliar seu leque de atuação e começar a reduzir gradativamente sua dependência financeira de desktops e notebooks.
O Alfa dará origem a uma família de produtos. É provável que, em breve, chegue ao mercado um tablet com esse nome e até mesmo um notebook com tela híbrida – de LCD, brilhante como a do iPad, e com e-paper, sem luminosidade, como a do Kindle da Amazon.com.
(imagens: IstoÉ Dinheiro)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

11% dos usuários já fazem compras por celular nos EUA, diz estudo

Informa Erik Sass, no Media Post, que um número crescente de usuários nos Estados Unidos faz compras usando o celular. O dado faz parte do estudo "Mobile Access 2010", publicado pelo Pew Internet & American Life Project.  O instituto Pew descobriu que 38% dos usuários adultos de celulares já usam os aparelhos para acessar a internet -- comparado com 25% em abril de 2009.
Segundo o estudo, 11% dos adultos já usaram o celular para fazer alguma compra. Esse percentual sobre para 20% na faixa entre 18 e 29 anos. E os números também são altos em alguns grupos demográficos: 18% entre os jovens hispânicos e 13% entre os negros, comparados com apenas 10% da população em geral.
Segundo o estudo, 23% dos usuários adultos usam o aparelho para acessar redes sociais, 20% assistem vídeos e 11% já fizeram doações para organizações de caridade através do celular.
76% dos usuários já usaram o celular para tirar fotos, e 72% enviam mensagens de texto. O percentual de usuários que jogam games no celular passou de 27% em 2009 para 34% agora.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

iPad começa a despertar o interesse das corporações

Segundo nota do Computerworld, apesar das previsões em contrário, várias grandes corporações  ao redor do mundo estão considerando o uso do iPad em suas atividades. O sucesso do dispositivo deve-se, em grande parte, ao fato dele permitir aplicações móveis singulares.
A empresa norte-americana Wells Fargo - grupo que atua na área de banco e transportes - aprovou o uso do iPad no ambiente de negócios. Outras empresas como a SAP, a Tellabs Inc. e a Daimler (Mercedes Benz) engordam a fila de organizações em que o tablet é usado para dar conta de várias tarefas, que vão de acesso a email a apoio a processos comerciais (liberação de envio de cargas e verificar opções de financiamento de veículos, por exemplo).
Existe uma previsão da operadora AT&T de que, dos mais 3 milhões de iPads vendidos nos Estados Unidos, cerca de 1,2 milhão de equipamentos sendo usados dentro das organização.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Varejistas online instalam widget para permitir compras em grupo

O SyncFu é um widget gratuito que qualquer site de e-commerce pode instalar para permitir que os consumidores criem grupos para compras com descontos. Depois de instalar o aplicativo, o varejista estabelece a relação entre preço e quantidade de seus produtos. Para participar de um grupo de compra, basta o consumidor clicar em "Join Group Buy" no site. No final do prazo da promoção, todos os participantes pagam o valor atualizado com desconto. Como a transação é feita diretamente no site do comerciante, não há intermediários e os vendedores ficam com os lucros.
Veja abaixo um vídeo que mostra o funcionamento do sistema:


SyncFu from Dejan Strbac on Vimeo.



(via trrendwatching.com)

Portal ajuda varejistas a encontrar locais para lojas pop-up

O site OpenPop-UpShops.com foi lançado nos EUA com o objetivo de integrar varejistas com proprietários de imóveis e os próprios consumidores, facilitando a criação de lojas instantâneas, as chamadas "pop-up stores".
A tendência das lojas pop-up está em franca expansão no mundo todo. Mas é uma tarefa geralmente difícil para o varejista encontrar espaços comerciais disponíveis. E muitas vezes os consumidores interessados não encontram informações sobre essas lojas de curta duração.
Ao entrar no site, basta fazer um cadastro gratuito. Os proprietários de espaços comerciais podem criar listas de imóveis e áreas disponíveis, que podem ser acessadas por comerciantes. Quando uma nova loja pop-up é lançada, o varejistas pode publicar as informações no site para os consumidores.
O OpenPop-UpShops.com vai lançar ainda um blog, uma revista impressa e vídeos sobre o tema.

domingo, 4 de julho de 2010

Saraiva aposta em livros eletrônicos

Segundo reportagem de Bruno Galo, na IstoÉ Dinheiro, a rede de livrarias Saraiva está dando um passo estratégico que pode fortalecer ainda mais sua participação no mercado. A empresa anunciou a entrada no setor de livros digitais, uma tecnologia que já começa a competir com os tradicionais livros de papel. De acordo com Marcílio Pousada, presidente da Saraiva, a expectativa é que o livro digital se torne um negócio rentável em menos de cinco anos -- o tempo em que o site de e-commerce da Saraiva demorou para dar lucro. Hoje as vendas do do site representam 35% do faturamento de mais de R$ 1 bilhão.
No ar desde meados de junho, a nova seção de livros digitais da Saraiva ainda não seduziu os consumidores. Das mais de 12 mil compras diárias que acontecem no site da empresa, aproximadamente 50 são de e-books. “Todo novo negócio leva um tempo para se tornar importante”, diz Pousada. A Saraiva se inspira no exemplo da Amazon.com, a maior loja virtual do mundo. A Amazon lançou seu próprio aparelho de leitura de e-books, o Kindle, em 2007. Mas só no ano passado começou a colher os frutos do pioneirismo. No Natal de 2009, por exemplo, os livros digitais superaram em vendas os de papel. Um resultado histórico. Para chegar a este patamar, a Saraiva tem o desafio de aumentar o seu acervo digital.
Atualmente, a Saraiva oferece cerca de mil títulos em português, dos quais 250, gratuitos. A oferta deve crescer nos próximos meses, assim como as formas de comprar e ler os conteúdos. Ainda assim, será pouco frente aos mais de 2 milhões de títulos em papel. Essa é uma consequência direta da postura das editoras no País.
De acordo com a consultoria Pricewaterhouse-Coopers, a receita com a venda de livros digitais no mundo deve crescer de US$ 1,1 bilhão, em 2009, para US$ 4,1 bilhões, em 2013.  A comercialização de leitores de e-books, como o Kindle, da Amazon, e o Nook, da Barnes & Noble, deve mais do que dobrar, pulando de 5 milhões de unidades em 2009 para 12 milhões neste ano, segundo a consultoria Informa.
As editoras querem investir nessa nova tecnologia, mas ainda têm dúvidas receio a respeito dos e-books. A entrada de grandes redes como a Saraiva no mercado de distribuição deve estimular a oferta de novos títulos.
No Brasil, o rivais da Saraiva incluem a Gato Sabido, com acervo de 1.600 títulos nacionais e mais de 100 mil internacionais. e a Livraria Cultura, que oferece mil obras nacionais e cerca de 120 mil internacionais. A Cultura também prepara para as próximas semanas a entrada no mercado de audiobooks com cerca de 20 mil obras estrangeiras.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Mais de 80 setores passam a ser obrigados a emitir a NF-e

Reporta Edileuza Soares, no Computerworld, que desde o dia 01/07, um segundo grupo de empresas passou a ser obrigado a emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Ao todo, mais de 80 atividades econômicas foram incluídas nessa etapa do programa do governo brasileiro voltado a substituir os documentos fiscais em papel pelo modelo digital nas operações entre empresas, que incluam a venda e a circulação de mercadorias.
Ao todo, o calendário de migração para a NF-e em 2010 foi dividido em quatro fases: abril, julho, outubro e dezembro. E a mudança afetará indústrias, comércio atacadista e as empresas que fornecem produtos para a administração pública das três esferas: municipal, estadual e federal.
O governo tem a meta de, até o final do ano, fazer com que 1 milhão de empresas adotem o modelo de nota eletrônica. Esse número corresponde a 95% dos contribuintes do Brasil que pagam o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).
Desde 2008, quando começou o programa da NF-e nacional no Brasil, 194.740 empresas aderiram ao sistema. Juntas elas emitiram mais de 1,1 bilhão de documentos, que somaram 33,7 trilhões de reais em transações. Pelas contas do coordenador do programa o número de companhias obrigadas a atender ao novo formato é próximo de 400 mil, mas apenas metade delas está em conformidade com o protocolo ICMS 42/09.

Disney inaugura novo conceito de loja na Califórnia

Depois de vários erros no setor de varejo, a Disney está finalmente acertando com seu novo conceito de loja. A nova Disney Store, inaugurada na região de Los Angeles, permite que as crianças criem carrinhos personalizados, falem com princesas em espelhos mágicos e interajam com uma grande variedade de gadgets. Com o sucesso da nova loja, a empresa pretende abrir 19 outras unidades nos EUA até o final do ano.
Veja abaixo os vídeos da inauguração:





Varejistas online aumentam investimentos em comércio móvel, diz estudo

Reporta Aaron Baar, no Marketing Daily, que os varejistas online dos EUA estão ampliando seus investimentos no chamado m-commerce. Segundo um novo estudo da Forrester Research e Shop.org, quase três quartos dos varejistas online norte-americanos já possuem ou estão desenvolvendo uma estrátegia de comércio vio celular.
Segundo o estudo, o sites de comércio estão investindo em média US$ 170.000 este ano para criar sites de comércio móvel.
A compra de anúncios em sites de busca e o email marketing continuam a liderar os investimentos dos varejistas online, por ainda serem vistos como os meios mais eficientes de atingir os consumidores. Os sites sociais ainda são uma incógnita para os varejistas: apesar de 80% dos comerciantes online investirem em estratégias com sites de relacionamentos, apenas 28% disseram que o marketing social trouxe resultados nas vendas.
Sucharita Mulpuru, vice-presidente da Forrester Research, observou que apesar dos investimentos em m-commerce ainda serem modestos, a tendência é de crescimento acelerado -- especialmente com a adoção cada vez maior de smartphones pela população.
Segundo a executiva, muitos varejistas se preocupam com a função de comparação de preços em tempo real dos smartphones, mas o aparelho também possibilita que o comerciante ofereça serviços inéditos, como cupons e descontos online, resenhas e avaliações de produtos.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Editora do 'Miami Herald' faz parceria com site de compras sociais Groupon

Segundo nota do site PaidContent, a editora norte-americana McClatchy (dona do 'Miami Herald' e do 'Sacramento Bee', entre outros jornais) sempre deu preferência a um modelo de conteúdo online financiado por publicidade e não pela cobrança de acesso. Agora, a McClatchy anunciou uma parceria com o site Groupon, de compras sociais. O Groupon já opera na Flórida e na Califórnia, dois dos principais mercados da McClatchy.
A colaboração inclui ofertas do Groupon que ficarão disponíveis apenas em 28 sites de publicações locais da McClatchy. Sacramento e Kansas City serão as primeiras cidades a exibir as ofertas, os outros sites devem começar suas promoções nos próximos meses.
O acordo com a McClatchy não é exclusivo. O Groupon planeja expandir seus serviços através de parcerrias com outras grandes editoras de jornais dos EUA ainda este ano.

Aplicativo monitora buzz de marcas e produtos no Facebook

Segundo nota do IDG Now, a empresa de relacionamento em redes sociais E.Life lançou um aplicativo que permite acompanhar o boca-a-boca digital (buzz) sobre marcas, produtos e serviços no Facebook.Chamado de  FacebookSearch e criado pela própria companhia, o recurso é destinado principalmente a empresas, jornalistas, profissionais de marketing e publicitários, que podem monitorar marcas, produtos e serviços até 40 posts diários.
O FacebookSearch é válido para o Brasil Brasil, Alemanha, Espanha, França, Itália, Portugal e Reino Unido. A consulta ao FacebookSearch é feita por meio do endereço http://facebooksearch.eu/. Basta escrever a expressão  que se deseja  pesquisar, dizer qual o país e aguardar o resultado.

Nestlé tem supermercado flutuante

Segundo nota do Propaganda & Marketing, para atender as comunidades ribeirinhas na Amazônia, a Nestlé criou seu primeiro supermercado flutuante. O barco, com cerca de 300 produtos da marca, foi criado para navegar pelo rio Pará, passando por 18  cidades do Estado.
A B+G designers responde pelo logo, nome, projeto arquitetônico e comunicação visual do projeto. A agência criou o naming e logo "Nestlé até Você a Bordo", a partir do "Nestlé até Você" - projeto corporativo  da companhia, de vendas porta-a-porta - e adequou sua identidade visual ao novo cenário.
Reforçando o posicionamento da Nestlé, o novo modelo de  negócios visa desenvolver mais um canal de comercialização que ofereça às  comunidades remotas da Região Norte acesso à nutrição, saúde e  bem-estar.

"E-commerce crescerá 40% este ano", dizem especialistas na ACSP

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em conjunto com a camara-e.net, realizou na terça-feira (30/06) mais um seminário de e-commerce para micro e pequenas empresas (MPEs), desta vez na Distrital Ipiranga da instituição. Na ocasião, a tônica das discussões manteve-se em torno das grandes tendências do comércio eletrônico, tanto de suas perspectivas quanto ao uso de ações de comunicação para sustentação dos canais de venda.
 A superintendente de Marketing da ACSP, Sandra Turchi, reforçou a perspectiva do Brasil fechar 2010 com 100 milhões de internautas, o que corresponde a 49% da população. “Isso deve-se a fatores como a expansão da banda larga nas residências e a influência das lan houses na inclusão digital da baixa renda”, reforça a executiva.
Sandra ainda enfatizou que, embora o e-commerce tenha surgido com um público-alvo majoritariamente masculino, a tendência é que mulheres respondam por mais de 50% das compras online. “Além de atentar-se a esses comportamentos do consumidor, as pequenas e médias empresas devem procurar atuar cada vez mais em nichos, algo que elas são fortemente especializadas”, aponta.
A ênfase em orientar as MPEs a atuarem em nichos foi abordada também pelo diretor-executivo da camara-e.net, Gerson Rolim. “As MPEs já respondem por 20% do faturamento do e-commerce, o que corresponde a aproximadamente R$ 2 bi por ano. A tendência é fecharmos o ano com um crescimento de 40% do setor”, estima o especialista.