quinta-feira, 30 de julho de 2009

ACSP e camara-e.net promovem seminário sobre comércio eletrônico

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em parceria com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), promove, no dia 19 de agosto, uma edição regional do “Ciclo de Seminários - Comércio Eletrônico para Micro e Pequena Empresa", na Distrital Santo Amaro, situada à Av. Mário Lopes Leão, 406.
O evento tem como objetivo incentivar o empreendedorismo digital entre os empresários da região. Lá serão apresentados conceitos básicos de e-commerce, ferramentas necessárias para montar um negócio virtual, modelos de negócios e até soluções que o mercado vem criando para facilitar o pagamento e a aquisição de produtos pela Internet. As inscrições são gratuitas.
Entre os palestrantes estarão Gerson Rolim (Diretor Executivo da camara-e.net), Alex Medeiros (Senior Marketing Analist da Verisign)
e Cristiana Braz Sant'Anna (Gerente de Relacionamento do Yahoo).
Mais detalhes no site da ACSP.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Coca-Cola lança máquina que permite criar 100 sabores diferentes


A Coca-Cola está testando nos EUA a máquina Coca-Cola Freestyle, que permite que o usuário use uma tela de toque para personalizar seu refrigerante, chá ou água mineral, escolhendo sabores, quantidade de calorias e até o teor de cafeína. Muitos dos sabores oferecidos na máquina são inéditos nos Estados Unidos. A empresa diz que são possíveis cerca de 100 combinações diferentes.
A máquina usa RFIDs (chips com transmissores de rádio) para monitorar o volume dos xaropes e essências -- quando é necessário trocar, o sistema envia um aviso ao varejista. Além disso, esses dados serão usados pela Coca-Cola para indicar que sabores são os mais procurados -- e quais valeriam a pena serem vendidas em garrafas ou latas (a máquina vende as bebidas em copos). A nova tecnologia, além de oferecer um atrativo para consumidores e varejistas, também permite que o fabricante racionalize sua produção, além de lançar novos produtos no mercado.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Satisfação não garante fidelidade de cliente, diz Ipsos

Segundo nota do Propaganda & Marketing, uma nova pesquisa do instituto Ipsos realizada em 16 setores de serviços aponta, entre outros fatores, que cliente satisfeito nem sempre é cliente leal.
Em sua segunda edição, o estudo teve seus resultados indicados por meio do Índice Ipsos, que varia de 0 a 100 pontos. Foram considerados os níveis de satisfação e fidelidade dos clientes no levantamento, realizado no período entre julho e agosto de 2008.
Os setores de supermercados, shopping centers e cartão de crédito de lojas, que recebem boas avaliações com respeito à satisfação de seus serviços, apresentam baixos índices de lealdade dos clientes. Nestes setores a relação pode ser medida com a seguinte pontuação: 43 lealdade e 75 satisfação em supermercados, 31 lealdade e 76 satisfação com shopping centers e 41 lealdade e 77 satisfação com cartões.
No sentido inverso, os clientes de telefonia fixa residencial não apresentam os piores níveis de lealdade apesar de seus baixos níveis de satisfação geral com os serviços prestados por seus fornecedores. A relação foi verificada em 46 pontos lealdade e 61 satisfação. Quando questionado sobre a facilidade de mudança de fornecedor, o telefone fixo ficou com uma das menores pontuações, 51, perdendo somente para a TV por assinatura (45 pontos), o que evidencia que a portabilidade ainda não está sendo utilizada plenamente pelos clientes.

Ásia puxa a recuperação do comércio global

Reporta Marcelo Ninio, na Folha de S. Paulo, que apesar de ainda estar em queda, o comércio mundial dá sinais de estabilização, sobretudo na Ásia, segundo relatório mensal do respeitado Escritório de Análise Econômico da Holanda (CPB, na sigla original).
A oscilação dos fluxos de comércio tem sido acompanhada como um barômetro da crise mundial, mas as notícias não têm sido boas. Na semana passada, a OMC (Organização Mundial do Comércio) calculou que o comércio global terá contração de 10% em 2009, a maior em 70 anos.
Os dados do instituto holandês confirmam a forte tendência de queda. Nos 12 meses até maio de 2009, o volume de comércio foi 8,4% menor que no ano anterior, registrando piora em relação ao mês anterior. Nos 12 meses até abril, a queda havia sido de 6,4%.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Brasileiros estão dispostos a gastar mais com produtos "verdes"

Segundo nota do Propaganda & Marketing, o meio ambiente é a principal preocupação de brasileiros e indianos, enquanto que nos demais países, a economia é o tema de maior relevância no momento. É o que mostra um estudo conduzido em sete países – Estados Unidos, Reino Unido, China, Brasil, Índia, Alemanha e França – sobre como os consumidores percebem e se comportam em relação às iniciativas verdes das empresas de diversos segmentos. Foram entrevistadas mais de 5.700 pessoas no mundo, sendo 750 no Brasil. É a primeira vez que o País participa do levantamento, que é realizado desde 2006.Em todas as nações pesquisadas os consumidores percebem os produtos “verdes” como mais caros, o que não impede que eles desejem comprá-los no próximo ano. China, Índia e Brasil apresentaram números significativos: 73% dos chineses, 78% de indianos e 73% dos brasileiros dizem que gastarão mais para consumir esses produtos, sendo que os entrevistados se dispõem a gastar, em média, 8% mais no orçamento. No Brasil essa margem chega a 37%.

terça-feira, 21 de julho de 2009

VendrTV: culinária de rua em 7 minutos

A internet permitiu o surgimento de novas categorias de programas de TV. Um ótimo exemplo é o VendrTV. O "gourmet comilão" Daniel Delaney apresenta episódios curtos sobre comida de rua: as melhores barraquinhas e carrinhos de sanduíches, doces, cafés e outras guloseimas populares em várias cidades dos EUA. Delaney tem 20 e poucos anos, e fala para um público igualmente jovem. Boa parte dos estabelecimentos visitados também é comandada por jovens. Com poucos recursos, basicamente uma câmera e um par de microfones, Delaney apresenta programetes dinâmicos e interessantes, e que duram entre 7 e 10 minutos. Perfeito para um público agitado, apressado. Os vídeos são patrocinados por anuciantes, e o programa ainda tem uma comunidade no Facebook e presença no Twitter. O site anuncia para breve uma loja online, com roupas e outros itens que "facilitem a aventura de comer nas ruas". O VendrTV acaba de assinou um acordo com a rede de TV online Next New Networks, que vai distribuir os episódios para um público ainda maior.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Produção de orgânicos em alta

Segundo nota do Supermercado Moderno, Com 6,5 milhões de hectares destinados ao plantio de alimentos sem uso de agrotóxicos, o Brasil passa a ser o segundo país entre os produtores de orgânicos. A aferição é do Instituto Biodinâmico (IBD). O aumento da produção é puxado pela maior consciência do consumidor na hora de escolher verduras, frutas e legumes. Um exemplo é o Supermercados Modelo, com 14 lojas no Centro-Oeste, e que comercializa produtos orgânicos há três anos. O gerente de FLV Valter Yamaguchi viu a procura por esses itens crescer cerca de 20% no período. A ampliação da área de produção, no entanto, ainda não derrubou a maior barreira: o preço. Os alimentos orgânicos custam cerca de 30% acima dos cultivados no sistema tradicional.

América Latina confia mais na publicidade

Informa Teresa Levin, no Propaganda & Marketing, que uma pesquisa mundial realizada pelo Instituto Nielsen mostra que os consumidores do mundo acreditam na publicidade. O estudo feito nos meses de março e abril pela internet com mais de 25 mil consumidores em 50 mercados da Europa, Ásia, América – incluindo o Brasil – e Oriente Médio avaliou a confiança, o valor e o compromisso que os consumidores enxergam na publicidade.
O estudo aponta que os latino-americanos são os que mais veem valor e confiam na publicidade, nas diversas mídias, enquanto os europeus são os que menos confiam. Já entre as mídias, o destaque fica por conta da TV e dos jornais que são os que atraem mais confiança por parte dos consumidores, mesmo os jornais tendo registrado queda de 3% na confiança do consumidor em relação há dois anos.
Os dados também mostram que os consumidores veem relevância no setor: 81% acham que a publicidade ajuda a subsidiar esporte e cultura através de patrocínios. Já 67% acham que a publicidade ajuda a financiar conteúdo nas diversas mídias e 66% dizem que a publicidade frequentemente atrai e entretém. A pesquisa mostra que a confiança do consumidor na publicidade subiu desde 2007, quando foi feito o primeiro estudo. Mas o boca-a-boca continua sendo essencial: consumidores confiam na opinião de outros consumidores – conhecidos ou não – mais que em publicidade paga, incluindo aí mídia impressa e online, outdoor, rádio e TV.
Nos 50 mercados estudados, a maioria dos consumidores acredita nas mais diversas formas de propaganda e concorda que a publicidade colabora com a promoção de competição no mercado e apoia as diversas mídias.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Churros "gourmet" conquistam paladar dos EUA


Os consumidores norte-americanos sempre tiveram predileção por doces. Uma novidade nesse mercado (pelo menos nos EUA) são os tradicionais churros, de origem espanhola. O doce de massa frita e recheada foi adaptado nos EUA, especialmente na Califórnia, onde seus recheios e modos de preparo se multiplicaram.
Agora a rede Xooro abriu duas lojas em Santa Monica e West Hollywood, oferecendo uma "linha gourmet" de churros -- com sabores como manga, creme de avelã e bacon, além de bebidas quentes como chocolate mexicano e cafés. Segundo a empresa, os churros são fritos em azeite de fibra de arroz, um óleo vegetal rico em vitaminas e antioxidantes. Os churros da Xooro são vendidos a US$ 3,69 a unidade. E as vendas se mostram muito boas, com grande aceitação pelo público.
A rede agora planeja sua expansão, com novas lojas na Califórnia, Texas e Flórida. E também está buscando parceiros para criar uma rede de franqueados. Será que eles se interessariam em parceiros no Brasil? O email para contatos é contact@xooro.com

O crescimento dos "locavores"

Reporta Jordan Sutherland, no Cleveland Star, que é cada mais forte nos EUA a tendência dos "locavores" -- pessoas que preferem consumir alimentos cultivados localmente. O neologismo poderia ser traduzido como "locávoros" -- similar a "herbívoros" ou "carnívoros".
Uma série de tendências tem levado os consumidores a procurarem alimentos cultivados em regiões próximas de suas residências. Carnes, laticínios, frutas e verduras produzidos em um raio de até 50 km são os produtos preferidos por esses consumidores.
O aumento da consciência ambiental, a valorização da sustentabilidade e a crise econômica são alguns dos grandes fatores que fazem crescer a população de "locávoros" em todos os grandes centros urbanos dos Estados Unidos. Ao redor das cidades, há uma explosão de chácaras, pomares e pequenos criadores de animais para abate e produção de laticínios. Essa produção local deixa "pegada de carbono" (emissão de gases poluentes) menor devido ao baixo uso de meios de transporte, os produtos locais podem custar significativamente menos que a média do varejo tradicional. Além disso, esses pequenos produtores usam menos pesticidas e suplementos químicos, o que também é muito atraente para os clientes.
Os produtos locais são compradores diretamente dos produtores, ou em feiras livres e pequenos mercados.

terça-feira, 14 de julho de 2009

"Camping chic" via internet

Com a chegada do verão no hemisfério norte, aumenta a procura por artigos de camping -- especialmente devido aos festivais de música, com suas grandes platéias de jovens modernos e descolados. Várias empresas apostam nesse mercado, entre elas a inglesa Marsh Mellow Festival Boutique, que vende uma grande variedade de itens, de barracas a botas, sacos de dormir, lanternas, cantis e outros produtos úteis para acampar. A diferença é que os produtos da Marsh Mellow são selecionados por uma "curadoria" de jovens designers, o que tem atraído uma multidão de consumidores igualmente jovens.
Outro site de destaque nessa tendência é o Myhab, um site que oferece um serviço de "tendas ecológicas" para eventos. O usuário encomenda (segundo especificações de local e tamanho) e a empresa intala a barraca, quase toda feita com materiais reciclados. Veja abaixo um vídeo sobre essa tenda:

segunda-feira, 13 de julho de 2009

E-commerce está na mira do fisco em SP

Reportam Claudia Rolli e Fátima Fernandes, na Folha Online, que o governo quer apertar o cerco às lojas virtuais que não pagam impostos. Em São Paulo, o governo prepara mudanças na legislação do ICMS para facilitar a fiscalização das operações virtuais. A Receita Federal criou grupo de estudo para também mapear o setor. As vendas virtuais devem movimentar R$ 10 bilhões neste ano, valor 22% maior do que o negociado no ano passado, segundo estimativas do setor.
Até o fim de agosto, o fisco paulista deve encaminhar à Assembleia Legislativa um projeto de lei que obriga as empresas que operam na internet a informar dados cadastrais (como endereço e CNPJ) e de vendas feitas pelas lojas virtuais.

Comércio de SP incentiva pagamento com cheque

Segundo reportam Fátima Fernandes e Marcio Aith, na Folha de S. Paulo, o cheque passou a ser incentivado pelo comércio paulista, como forma de fugir das altas taxas cobradas pelas administradoras de cartões de crédito. A Folha apurou que o uso de cheques cresceu no setor de vestuário, nas lojas de shoppings e nos postos de gasolina.
Trata-se de um cálculo. Enquanto a inadimplência final na venda com cheque está ao redor de 2,5% sobre a receita, os lojistas são obrigados a pagar 5% de taxa às administradoras de cartões. De cada R$ 100 vendidos com cheque, o lojista recebe R$ 97,50. Nas vendas com cartão, o lojista fica com R$ 95.
"O uso do cheque cresce porque o lojista, principalmente o de pequeno porte, está com dificuldade maior para obter capital de giro e faz contas", diz Marcel Solimeo, economista da ACSP (Associação Comercial de São Paulo). Isso não significa, segundo ele, que as lojas pararam ou vão deixar de aceitar cartão de crédito. "Só que estão concedendo maiores descontos e prazos mais longos no pagamento com cheque", afirma.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Brasil vive expansão de mercado interno, diz FT

Um caderno especial sobre o Brasil, publicado pelo jornal inglês Financial Times, citou o Festival de São João de Caruaru como um exemplo de evento que ajuda a impulsionar as marcas diante do crescente mercado doméstico do país, que é capaz de "dar apoio não somente a marcas específicas, mas em alguns casos a indústrias inteiras".
A publicação afirma que o festival será visitado por 1,5 milhão de pessoas entre 30 de maio e 10 de julho, e que os patrocínios já arrecadaram cerca de R$ 6 milhões, uma alta de 30% em relação a 2008, segundo os organizadores.
Para dar uma ideia da força do consumo doméstico, o Financial Times cita o mercado de carros com motor flex, um fenômeno local que representa 90% das vendas de novos carros no Brasil e que possibilita aos motoristas escolherem a melhor opção de acordo, por exemplo, com o preço. "Os carros flex ajudaram o Brasil a tornar-se o sexto maior produtor de carros do mundo, sendo que eles são feitos em grande parte para brasileiros".
"Este é o Brasil que, finalmente, após anos de promessas descumpridas, está atraindo as atenções do mundo e investimentos estrangeiros diretos, enquanto outros rivais ficam de fora", conclui a publicação, que cita também alguns pontos negativos, como a má-qualidade da infra-estrutura e a falta de reformas essenciais, como a tributária.

IBM fecha contrato com Carrefour no valor de 180 milhões de euros

Segundo nota do TI Inside, a IBM anunciou nesta segunda-feira, 6, a assinatura de um contrato com a rede francesa de supermercados Carrefour, no valor de 180 milhões de euros, por meio do qual passará a responder pelos serviços de transformação, gestão e manutenção da infra-estrutura de TI e aplicações associadas da varejista na França. Segundo o Carrefour, o acordo, que tem duração de cinco anos, tem como objetivo possibilitar a racionalização dos custos com TI, melhorar a segurança e a qualidade dos serviços, garantir o sucesso e o avanço da estratégica de negócio e dos projetos empresariais em andamento, além de racionalizar subcontratação.

Comércio vai aceitar pagamentos via celular

Reporta Julio Wiziack, na Folha de S. Paulo, que a Vivo e a Itaucard anunciam hoje um serviço que permitirá o uso do celular como cartão de crédito na hora de fazer o pagamento das compras. Para isso, haverá duas opções.Clientes da Vivo que têm Itaucard e usam celulares 3G (terceira geração) -que preveem pacote de dados para navegar na internet- poderão baixar um programa pelo site da Itaucard. Instalado no celular, ele fará com que o celular "converse" com as diversas máquinas que efetuam as transações nos estabelecimentos comerciais. Os débitos serão lançados automaticamente na fatura como ocorre quando se passa o cartão na máquina. Não é preciso ter celulares inteligentes (smartphones ou o iPhone). Qualquer modelo com jogos instalados estará apto.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Empresas de cartões admitem mudanças para evitar punição

Reporta Marcio Aith, na Folha de S. Paulo, que três meses após o governo divulgar estudo apontando que o mercado nacional de cartões de pagamento é concentrado, impede a entrada de novos participantes e precisa passar por uma ampla reforma para beneficiar os lojistas, a associação do setor admitiu mudanças. A Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) divulgou ontem seu próprio estudo sobre o tema. Nele, a entidade critica a metodologia e as medidas de força sugeridas pelo governo. Mas admite o fim da exclusividade que as duas principais companhias do setor, a VisaNet e a Redecard, possuem na exploração das bandeiras Visa e MasterCard, respectivamente. A Abecs, no entanto, não menciona datas nem condições.

Brasileiro é consumidor que mais foca em compras

Segundo nota do Propaganda & Marketing, o brasileiro ainda é o que mais acredita que esta seja uma época boa para comprar coisas que deseja e precisa; 40% disseram crer que o momento seja excelente ou bom para isso, contra 33% da média regional. A constatação é da Pesquisa Global Nielsen sobre a Confiança do Consumidor, que consultou 25.140 usuários de internet em 50 países e foi realizada entre os dias 19 de março e 2 de abril deste ano.
A maneira como os brasileiros gastam recursos excedentes também foi revelada no estudo. O levantamento mostrou que, após cobrirem despesas essenciais, 50% dos entrevistados gastam com lazer fora de casa. Os chineses são os segundos colocados neste quesito (41%) e os alemães ocupam a terceira posição (40%). No ranking latino-americano, o Brasil é seguido por Argentina (33%), Colômbia (32%) e México (31%)

domingo, 5 de julho de 2009

Celular com TV vira sucesso na Classe C

Reportam Elvira Lobato e Natália Paiva, na Folha de S. Paulo, que apareceram novas siglas no vocabulário de faxineiros, motoboys, porteiros e auxiliares de escritório que habitam as grandes cidades. São os "mpx" (mp7, mp8, mp9, mp10): telefones celulares contrabandeados da China, que captam a programação da televisão aberta em sinal analógico.
Contrabandeados supostamente via Uruguai ou Paraguai e com preços a partir de R$ 260, esses aparelhos estão se disseminando, para surpresa dos radiodifusores e das indústrias eletrônicas, que previram que a mobilidade da televisão aberta viria com a TV digital.
Eles se tornaram febre de consumo entre profissionais de baixa renda que moram a grandes distâncias do trabalho. ""A TV ameniza o estresse da viagem", afirmou o faxineiro Roberto Naves, 32. Morador de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, ele passa quatro horas por dia em ônibus e trens.
A qualidade da imagem é inferior à oferecida pelos celulares com função de TV digital, mas melhor do que a dos televisores analógicos de tela grande. Segundo fonte consultada pela Folha, 100 mil celulares com função de TV analógica foram vendidos, na cidade de São Paulo, nos meses de novembro e dezembro de 2008.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Confiança do consumidor brasileiro cai, mas ainda é a maior na AL

Segundo nota do Meio & Mensagem, em comparação com o mês de dezembro do ano passado, o otimismo do brasileiro em relação ao cenário econômico global caiu oito posições. Atualmente, o País ocupa o 14º lugar no ranking do otimismo medido pela Nielsen. Apesar de mostraram-se mais receosos, os brasileiros ainda são os mais otimistas em relação a uma melhora de situação dentre os demais países da América Latina. De acordo com os resultados da pesquisa, 40% da população acredita que o momento atual é bom para fazer compras e adquirir novos bens. Já em relação às perspectivas de emprego, 33% dos brasileiros crêem que as oportunidades devem melhorar nos próximos meses. Em relação aos demais países, esse percentual cai para 25%.
A maneira como a população usa o seu dinheiro também foi objeto da pesquisa. No caso dos brasileiros - desconsiderando os gastos com as despesas essenciais, que são citados como prioridade - o segundo item para o qual destinam o dinheiro é para o lazer. Cerca de 50% dos entrevistados afirmam que dedicam boa parte dos seus ganhos para a diversão. Nesse quesito, o Brasil lidera a lista de países da América Latina, sendo seguido pela Argentina, Colômbia e México.

Estados dos EUA pressionam por impostos sobre o e-commerce

Reportam Geoffrey A. Fowler e Erica Alini, no Wall Street Journal, que um número crescente de estados dos EUA está considerando a criação de taxas sobre o comércio eletrônico, através de novas leis ou pela revisão de leis existentes. A crise financeira dos Estados Unidos tem levado os legisladores estaduais a considerar o vigoroso comércio eletrônico como uma fonte de arrecadação até agora intocada.
Empresas de e-commerce como a Amazon.com continuam a acreditar que esses novos impostos não serão aprovados. Segundo Patty Smith, porta-voz da Amazon, a cobrança de impostos em estados onde as lojas online não têm presença física é inconstitucional, e que os legislativos locais não têm poder para derrubar uma decisão da Suprema Corte. Smith diz que a empresa vai processar qualquer estado que tentar atacar seus negócios usando medidas inconstitucionais.
Por outro lado, as maiores empresas do setor estão trabalhando em conjunto com os legisladores para criar um sistema unificado de impostos, que funciona em 20 estados. O Congresso dos EUA está avaliando projetos que poderiam uniformizar e simplificar os impostos aplicados ao e-commerce.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Supermercados via internet são tendência no Japão


De acordo com um estudo da Yano Research, o mercado de entregas de mercadorias no Japão cresceu 4% entre 2007 e 2008, chegando a quase US$ 16 bilhões. Além disso, o valor das entregas de "net super" (mercadorias encomendadas via web) atingiu 23 bilhões de ienes no ano passado. O número cada vez maior de idosos na população japonesa é um dos fatores apontados na pesquisa para esse crescimento.
Além da conveniência do sistema, vários consumidores usam a web para fazer encomendas diretamente de produtores orgânicos, que fornecem alimentos sem pesticidas. As encomendas por esse motivo cresceram 12,6% em um ano (especialmente depois das notícias de alimentos contaminados vindos da China).
A Yano estima que o mercado de encomendas de itens de supermercado no Japão deve chegar a quase US$ 19 bilhões em 2013 -- dos quais US$ 488 serão de alimentos orgânicos.
A maioria das grandes redes de mercearias e mercados japoneses já tem opções de "net super", mas novos competidores estão ganhando espaço nesse nicho. Um exemplo é a Kunitachi Farm -- originalmente um restaurante de comida orgânica na região de Tóquio, a marca se expandiu e agora tem uma loja online no Rakuten, um mega-shopping digital. No site, os consumidores podem ver fotos das fazendas locais onde os produtos são cultivados.

Rede francesa une compras online com entregas

A cadeia francesa de supermercados E.Leclerc lançou um programa inovador que combina compras online com entregas práticas. Os clientes podem fazer suas encomendas pela internet, e duas horas depois pegar as compras em uma loja da rede -- as mercadorias são levadas diretamente ao carro do consumidor, sem custo adicional.
O programa da Leclerc já existe desde o final de 2007, quando o programa piloto "Express Drive" começou a funcionar na loja em Roques sur Garonne, perto de Toulouse. Hoje, o sistema permite a seleção de quase 3.000 itens pela internet. Os clientes também podem usar terminais com tela sensível ao toque nos estacionamentos das lojas, e aguardar a entrega diretamente no porta-malas do carro.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

A Amazon é o Wal-Mart do novo milênio?

Informa Clay Dillow, na Fast Company, que os egos na varejista online Amazon.com devem estar nas alturas. A empresa esgotou os estoques do seu produto mais famoso, o leitor eletrônico Kindle. E não apenas uma, mas duas vezes. E agora a empresa de pesquisas de mercado Cowen and Company classificou a Amazon como "o Wal-Mart da nova geração".
Segundo o analista da Cowen, Jim Friedland, a Amazon é o Wal-Mart da nova geração, e que o foco da empresa em preços baixo e uma boa experiência de compras em comparação com os concorrentes online e offline deve levar a empresa a ganhar mais espaço no mercado. O estudo aponta que enquanto o Wal-Mart tem 7,7% do total do varejo nos EUA, a Amazon tem apenas 0,3%. Há ainda muito espaço para crescimento.