quarta-feira, 30 de junho de 2010

Lojas Americanas mantêm conversas preliminares com Casa & Vídeo

Segundo nota da Folha de S. Paulo, as Lojas Americanas informaram na terça-feira ao mercado que mantém conversas em "caráter preliminar" com a Casa & Vídeo. Segundo a rede de varejo, as conversas fazem parte de sua política de análise de opções de investimento para expansão das atividades, mas não há garantia de que o acordo possa ser fechado.
Em nota, a Casa & Vídeo afirmou que o seu processo de recuperação judicial tem despertado o interesse de diversos grupos que atuam no mercado de varejo, mas ressaltou que não nenhum compromisso firmado com qualquer empresa e que não houve decisão no âmbito dos acionistas para a realização de qualquer transação societária.

Site americano de compras coletivas desembarca no Brasil

Reporta Robinson dos Santos, no IDG Now!, que o site de compras online com desconto GroupOn, inaugurado em 2008 nos Estados Unidos, já está no Brasil. A empresa entrou no País por meio da aquisição do site ClubeUrbano - a compra foi realizada em junho, por valor não revelado.
Nos EUA, o GroupOn ajudou a popularizar o conceito de compra coletiva online. Neste modelo, uma oferta é divulgada online, mas só passa a valer depois que um número de pessoas tenha concordado com a compra. No Brasil, o esquema é adotado por sites como Peixe Urbano, ClickOn e Coletivar.
A presença do GroupOn no Brasil faz parte de um plano agressivo de expansão global. Em maio, a empresa comprou a CityDeal, com sede em Berlim e atuação na Europa; em junho, foi a vez do chileno ClanDesconto. Para sustentar esse pique, a empresa acaba de receber um aporte de capital de risco de 135 milhões de dólares.
"O Brasil é um mercado em que gostaríamos de estar desde o começo", disse o CEO do GroupOn, Andrew Mason. "Queremos ter presença em toda a América Latina, mas sem pressa. Muito em breve estaremos na Argentina e, mais tarde, no México." No mundo, a empresa emprega mil pessoas - 300 nos EUA e 600 na Europa e na América Latina.

Site de compras Peixe Urbano chega à Brasília

Informa Erica Ribeiro, no Meio & Mensagem, que depois de Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba, o site Peixe Urbano (www.peixeurbano.com), especializado em compras coletivas para serviços locais, chega a Brasília, com ofertas de descontos em produtos e serviços de 50% a 90%.
O Peixe Urbano já chegou em Brasília com parcerias fortes. A primeira promoção, realizada neste final de semana, foi um sucesso e vendeu 372 massagens em em 72 horas, com desconto de 80% no preço de uma massagem. A outra oferta que teve vendas expressivas foi de uma rede canadense de frozen yogurts, que baixou de R$ 12,90 para R$ 1,90 o preço de um frozen.
O Peixe Urbano divulga uma promoção de cada vez. Todas ficam disponíveis para compra por um de 24 a 72 horas, e contam com descontos de 50% a 90%. Após o término de cada promoção, se o número mínimo de compradores tiver sido alcançado, todos recebem um voucher por e-mail que dá direito ao produto ou serviço comprado. O projeto do Peixe Urbano surgiu no início de 2009 da sociedade de três amigos com experiência no mercado internacional de e-commerce, mídias sociais e marketing - Julio Vasconcellos, Emerson Andrade e Alex Tabor. A ideia foi desenvolver um modelo de negócios que alavancasse o poder de mobilização da internet que coloca em contato os melhores prestadores de serviços de cada cidade e um número grande de consumidores interessados em conhecer novos estabelecimentos perto de suas casas.

Varejo precisa correr para pegar a onda da mobilidade

Os varejistas dos Estados Unidos e Europa estão percebendo que os aparelhos móveis (especialmente smartphones 3G como o iPhone) são cada vez mais importantes para os consumidores. Os novos celulares estão abrindo possibilidades inéditas para os clientes e também um filão totalmente novo para as empresas. Varejistas, empresas de tecnologia, desenvolvedores de aplicativos, bancos e operadoras de telefonia apostam no imenso potencial do comércio móvel.
Há muito tempo que os varejistas concordam que o m-commerce é uma ótima ideia, cheia de possibilidades lucrativas. Mas agora há um senso de urgência, motivado por um grande número de fatores. O impacto da crise financeira de 2008/09 sobre o varejo fez as empresas do setor reverem suas prioridades e mudarem o foco de seus investimentos. O comércio digital ganhou relevância inédita por ser mais prático e mais econômico, e também mais sintonizado com uma nova geração de consumidores. E dentro do universo do comércio eletrônico, o varejo móvel desponta como a "jóia da coroa", por libertar o consumidor das restrições do computador de mesa e até do laptop. Os celulares de última geração são a interface ideal entre os varejistas e os clientes.
Há pouco tempo, a cantora Britney Spears divulgou via Twitter algumas imagens de sua linha de roupas para a marca Candie's. As fotos se espalharam como fogo pela rede de usuários móveis, e os itens se tornaram um sucesso absoluto na loja de departamentos Kohl's. Segundo Neil Cole, executiva-chefe da Iconix Brand Group (proprietária da Candie's), um simples tweet de Britney Spears causa a venda de milhares de itens em 24 horas. E esse fenômeno se repete muitas vezes, em várias categorias de consumo.
Segundo Daniel Latev, diretor de pesquisas de varejo da Euromonitor International, a força do m-commerce é cada vez maior. Ele observa que várias grandes empresas com presença consolidada na internet estão percebendo que seus sites de comércio online não são suficientes, e que o comércio via celular é o próximo passo estratégico -- e urgente.
Se os varejistas não se apressarem em suas iniciativas, correm um risco cada vez mais evidente nesse setor: na plataforma móvel, as empresas de tecnologia e os fabricantes de equipamentos têm mais vantagens para criar oportunidades lucrativas. Se o comerciante não agir rapidamente, ele poderá ficar sujeito a acordos onde sua participação será minoritária, enquanto os intermediários levarão a parte do leão.
Essa urgência é atribuída à explosão do iPhone e seus similares: equipamentos poderosos, com interface simples e atraente, por preços relativamente baixos. Essa geração de máquinas "user-friendly", portáteis e acessíveis, está levando os consumidores a uma grande mudança nos hábitos de compras. Comparações de preço no próprio espaço das lojas, verificação de opções de modelos e cores, cupons eletrônicos de descontos, liquidações instantâneas e pagamentos automáticos sem a necessidade de dinheiro, cartões ou documentos são algumas das facilidades criadas por essa nova tecnologia.
Muitos analistas veem a tecnologia do comércio móvel como uma união perfeita. Com o m-commerce, os consumidores podem desfrutar das muitas vantagens de ir pessoalmente à loja ou mercado, onde é possível olhar e tocar os produtos, com um assistente personalizado e portátil, que complementa e facilita a experiência de compra. E esse é possivelmente o melhor dos futuros para o varejo no mundo todo.

terça-feira, 29 de junho de 2010

2a. etapa da obrigatoriedade da NF-e provoca pedidos de regularização das empresas

A partir de 1º de julho, entra em vigência mais uma etapa da obrigatoriedade da Nota Fiscal Eletrônica, ou NF-e. A partir dessa data, fabricantes agrícolas, indústrias metalúrgicas, comércio atacadista, entre outros setores designados pela Receita Federal, passarão a emitir a nota no novo padrão. Esse procedimento evita a sonegação, já que o índice em 2010 foi de 25%, o equivalente a cerca de R$ 2 bilhões.
A Skill Consulting, uma das unidades de negócios do Grupo Skill, especializado em planejamento tributário e software house, registrou um aumento de pedidos para regularização do sistema de emissão nos últimos dez dias. “As empresas estão buscando se enquadrar nas novas regras, porém os pedidos de última hora reforçam o comportamento cultural das empresas brasileiras. O ideal é começar a instalar o sistema com ao menos um mês de antecedência”, diz Viviam Posterli, diretora administrativa da empresa.
Segundo dados da Receita Federal, desde a implantação da NF-e, em 15/09/2006, mais de 190 mil empresas já emitem a nota fiscal eletrônica, totalizando 1,1 bilhão de NF-e autorizadas.

Nova geração de celulares transforma o varejo

A chegada de celulares cada vez mais versáteis e poderosos está mudando a relação dos consumidores com o varejo. Esses aparelhos, apelidados de smartphones, permitem acesso à Web em qualquer lugar, tiram fotos, escaneiam códigos de barras, leem códigos QR, são equipados com GPS e comportam centenas de aplicativos que facilitam as compras: comparações de preços, mapas para localizar lojas, promoções, cupons virtuais de descontos e até compras feitas diretamente através do celular, com débito direto na conta ou cartão de crédito do usuário.
Se por um lado os smartphones dão um grande poder para os consumidores, por outro os varejistas precisam fazer malabarismos para se adaptarem à nova realidade tecnológica. A facilidade cada vez maior de fazer comparações de preços em movimento, através da tela do celular, força as lojas a reduzir seus preços para não perder clientes. O varejista que não se adaptar a essa tendência corre o risco de perder vendas para um concorrente – enquanto o consumidor ainda está em sua própria loja.
Por exemplo, uma consumidora nos EUA encontrou um acessório para laptop na loja de departamentos Kohl’s, por US$ 40. Usando o smartphone, ela escaneou o código de barras do produto e usou um aplicativo chamado ShopSavvy para localizar o mesmo produto em oferta por US$ 25 na loja online Amazon.com. Enquanto ainda estava na loja da Kohl’s, a consumidora usou o celular para comprar o item.
A recente crise econômica reorientou a “bússola” do consumidor dos Estados Unidos para promoções e descontos. Os sites especializados em descontos e promoções tiveram uma alta de 6% entre outubro e novembro do ano passado, atingindo 70,4 milhões de visitantes segundo dados da Nielsen.
De acordo com Loren Bendele, CEO do site de descontos savings.com, as vendas feitas através do site devem atingir US$ 200 milhões este ano, o dobro do ano passado. Segundo Bendele, os consumidores estão cada vez mais acostumados com essas facilidades, com sites e aplicativos que facilitam o processo de compras, mesmo em lojas tradicionais. Segundo avaliação da Nielsen, cerca de 18% dos celulares atualmente em uso nos EUA são smartphones e a previsão é de que sejam a maioria dos aparelhos até 2011.
Os smartphones estão causando fortes mudanças no comportamento dos compradores. Mais importante, esses aparelhos estão borrando as fronteiras entre as lojas convencionais e as lojas online. O consumidor pode estar em uma loja física, encontrar um produto desejado e checar no smartphone para saber se há um cupom de desconto online para ele. Ou então, se achar o preço alto demais, o consumidor pode pesquisar por ofertas do mesmo produto – e até comprar o item pelo celular, sem sair da loja. Essa tecnologia representa um grande desafio para o varejo nos próximos anos. E, claro, um grande número de novas oportunidades para conquistar os clientes.

Redes de varejo dos EUA procuram convergência com e-commerce

Grandes redes de varejo dos EUA estão direcionando investimentos significativos para a convergência de suas lojas tradicionais com as operações online. Essa tendência está sendo chamada nos EUA de "Online Retailing 2.0". Antigamente, as lojas de cimento-e-tijolo davam pouca importância à internet, e muitas redes de grande porte tercerizavam seus serviços de e-commerce. Hoje, a grande maioria está cuidando ativamente de suas operações online, buscando meios de competir em pé de igualdade com mega-varejistas exclusivamente online, como a Amazon.com.
Segundo uma reportagem recente do Los Angeles Times, quando os clientes da JCPenney não encontram o que procuram nas lojas, os funcionários sugerem a busca pela internet -- não no computador de casa, mas em quiosques espalhados pela loja.
A loja de departamentos Macy's está dobrando seu investimento em operações de internet -- e suas vendas online cresceram mais de 50% nos últimos dois anos. A rede agora trocou as caixas registradoras tradicionais por 50.000 modelos high-tech que podem fazer pesquisas de itens fora de estoque e fazer encomendas diretamente para os clientes.
Ainda há muito caminho pela frente. Apesar das vendas do varejo via web terem atigingido US$ 134 bilhões em 2009, a National Retail Federation estima que esse valor representa apenas 7% do total de vendas do setor nos EUA. Porém, o crescimento tem sido veloz: mais de 400% desde 2000.
A rede Macy's, por exemplo, atingiu US$ 1 bilhão em vendas online pela primeira vez no ano passado. O e-commerce chegou a 4,3% do faturamento da empresa em 2009, comparado com 3,3% em 2008.
Não é difícil entender a força dessa tendência entre as redes de maior porte, especialmente em tempos de cinto apertado. O processamento de pedidos online custa bem menos do que alugar ou comprar imóveis, e manter um exército de funcionários. Os estoques online podem ser virtualmente infinitos, e itens maiores e mais pesados podem ser despachados diretamente do armazém ou centro de distribuição para a casa do comprador, sem ocupar espaço precioso na loja.
Além disso, consumidores com pouco tempo disponível estão preferindo pesquisar e comprar os produtos na web, em vez de dirigir até um shopping center -- onde correm o risco de não encontrarem o produto na cor ou o tamanho que desejam.
Os varejistas estão buscando modelos mais sofisticados de vendas pela internet. Muitas lojas de departamentos e redes testam combinações de ações offline e online. A rede de livrarias Barnes & Noble, por exemplo, recentemente promoveu seu diretor de internet para o cargo de excutivo-chefe, para melhor enfrentar a Amazon.com.
Kasey Lobaugh, consultor de grandes varejistas na firma Deloitte Consulting, observa que as empresas do setor mudaram radicalmente sua visão sobre o comércio online nos últimos anos. Ele aconselha as empresas a investir na agilidade das vendas, em acelerar o processo de compra e entrega de produtos. Lobaugh também recomenda a implementação de sistemas que reconheçam o cliente, reduzindo o número de etapas e cliques até a finalização da compra. Ele reconhece que o varejo terá um grande trabalho para fazer as mudanças necessárias,  porque tradicionalmente os varejistas sempre trabalharam as vendas oflline e online como duas entidades totalmente distintas -- e isso precisa ser mudado com grande urgência.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Tryvertising: Clube Amostra Grátis amplia ofertas e anuncia loja em Curitiba

Consolidado o sucesso em São Paulo, a primeira loja do Clube Amostra Grátis inaugurada há um mês no bairro da Vila Madalena, já tem novo endereço: Rua Visconde do Rio Branco, 1322, Batel, em Curitiba, prevista para abrir suas portas no final de julho. Com mais de 11 mil cadastrados, o conceito na capital paulista soma cerca de 100 empresas e mais de 140 marcas. “Este número deve continuar crescendo conforme as empresas entendam a importância do ‘tryvertising’ para pesquisas de mercado”, explica o sócio do Clube Amostra Grátis Luiz Gaeta.
“Em Curitiba, entendemos que o perfil dos habitantes é ideal para este novo tipo de negócio. Eles são antenados e gostam de experimentar novidades, por isso acreditamos que será o local certo para começarmos o processo de expansão”, explica Gaeta. “A escolha do bairro Batel vai exatamente de encontro com este público alvo, assim como acontece com a Vila Madalena em São Paulo”, finaliza.
Além da capital paranaense, o Clube Amostra Grátis pretende alcançar outras cidades brasileiras ainda este ano.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Confiança do consumidor de e-commerce no Brasil em maio supera 86%

Segundo nota do IDG Now!, o índice de confiança do consumidor de comércio eletrônico chegou a 86,03% em maio, de acordo com a empresa de serviços de e-commerce e-bit. O índice é o mesmo que foi registrado em abril. No entanto, o resultado é ligeiramente inferior à média do índice em 2009, que foi de 86,3%. O índice mais baixo no ano passado foi o de fevereiro: 85,98%. O mais alto ocorreu em agosto (87,29%).
Para a e-bit, o patamar é positivo, pois indica que as lojas conseguiram manter seu nível de qualidade no atendimento. De acordo com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), O ponto de excelência é atingido quando o indice chega a 85%.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

L’Oréal testa sistema de maquiagem virtual na Inglaterra

A marca de cosmésticos L’Oréal anunciou uma parceria com a firma especializada em tecnologias digitais EZFace para testar aparelhos de maquiagem virtual em lojas de departamentos e outros pontos comerciais na Inglaterra.
Instalado nos corredores, o aparelho funciona a partir de uma foto da consumidora. Depois, a cliente escaneia os códigos de barra dos cosméticos que deseja testar e o sistema "aplica" a maquiagem na foto, seguindo as intruções em uma tela de toque. O aparelho dá ainda recomendações de batons e outros produtos que combinem com o tom de pele ou cor dos olhos.
Além de oferecer uma opção conveniente e higiênica para testar cosmético, o espelho virtual pode ajudar a fazer escolhas melhores, evitando a devolução de produtos. A L’Oréal deve iniciar os testes ainda este mês, com produtos de linhas como a Maybelline.
A tecnologia de espelho virtual da EZFace também é usada pela Boots e pelo Walmart.
Veja abaixo o vídeo mostrando como o sistema funciona:

Máquina dá sorvete de graça para quem sorrir

A Unilever e a agência SapientNitro criaram um conceito muito interessante de vending machine: uma máquina de sorvetes que é ativada pelo sorriso do consumidor.
Quando sensores de movimento detectam a presença de alguém, a máquina convida a pessoa a se aproximar e interagir. Usando uma sofisticada tecnologia de reconhecimento facil, a máquina é capaz de identificiar gênero, idade e emoção da pessoa, e medir o sorriso usando um "sorrisômetro". Se a pessoa estiver muito sorridente, a máquina dá um sorvete de graça.
Os usuários podem fazer upload da foto sorridente para o Facebook, onde a Unilever mantém a página da campanha "Share Happy" (algo como "compartilhe sua alegria").
O site da SapientNitro tem um vídeo explicando o funcionamento da máquina. O aparelho deve ser instalado em vários pontos do mundo nos próximos 18 meses.
A campanha (e a máquina) foram destaques do Festival de Publicidade de Cannes. Veja abaixo o vídeo da máquina no Cannes Lions 2010:

terça-feira, 22 de junho de 2010

Walmart premia clientes com minutos para celular

Segundo nota do site Teletime, os clientes de e-commerce do Walmart que fizerem compras superiores a R$ 299 e pagarem com os cartões Ourocard (Banco do Brasil), Hipercard ou da Caixa recebem um crédito de R$ 30 em seus celulares pré-pagos. O Walmart fechou parceira coma Minucom, companhia responsável pela bonificação. Os créditos poderão ser usados para fazer ligações, enviar torpedos (SMS) e fazer downloads de ringtones e wallpapers, entre outros serviços.

Tryvertising: Sample Central chega ao Brasil

Informa Cristiane Marsola, no Propaganda & Marketing, que com a chegada da Sample Central, na próxima terça-feira (29), São Paulo ganha mais uma loja com o conceito tryvertising (junção das palavras inglesas try e advertising). O cliente leva os produtos sem pagar nada. A "moeda" de troca é a opinião dos usuários, que tem de preencher um formulário sobre os produtos que levou para casa ou usou na loja para testar.
A Sample Central foi a primeira loja neste modelo no mundo, inaugurada em julho de 2007 em Tóquio, no Japão. A operação brasileira tem como sócios João Pedro Borges Badue, Celso Loducca, Ibope, Bullet, Calés Investimentos e DGF Investimentos. O investimento inicial da empresa é de R$ 4 milhões.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Grupo Pão de Açúcar inova com frete compartilhado

Segundo nota do site da Associação Paulista de Supermercados, o Grupo Pão de Açúcar investe no chamado “transporte colaborativo”, quando as empresas cooperam entre si para melhorar a eficiência na logística.
Atualmente, 1,35 mil caminhões de 153 transportadoras prestam serviços com exclusividade à empresa. A ideia é a frota também se encarregar de transportar as mercadorias dos fabricantes até a varejista nos horários em que ficaria ociosa.
“Temos condições de cobrar do fornecedor um frete menor do que ele pagaria no mercado”, diz o gerente geral de distribuição da rede, Carlos Eduardo Botana.
Segundo o executivo, é comum um caminhão fazer a entrega e voltar vazio para ser carregado novamente. “Em vez de retornar sem a mercadoria, ele pode passar em outro fornecedor e voltar abastecido”, completa.
Ainda sem nome, a nova empresa, chamada por Botana de “filial transportadora”, deve sair do papel no segundo semestre. A aquisição de uma frota própria de caminhões está sendo avaliada, bem como a possível utilização de veículos das Casas Bahia, cuja negociação de fusão com o Pão de Açúcar continua em andamento.

Fisco de SP investigará empresas que não emitirem a NF-e

Segundo nota do Computerworld, as empresas de São Paulo obrigadas a emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) desde abril de 2010 e que não estiverem cumprindo a determinação serão notificadas pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP). O órgão informa que a inspeção sobre a emissão do documento começa em agosto. De acordo com a Sefaz-SP, as empresas já tiveram prazo suficiente para adaptar seus sistemas ao novo padrão. Durante a fiscalização, os agentes do Fisco irão verificar porque essas empresas, mesmo obrigadas, continuam emitindo suas notas em papel, as quais deixam de valer como um documento fiscal. O órgão enviou na semana passada correspondências para esses contribuintes, lembrando a necessidade de atendimento da nova medida.
Desde 1/4, cerca de 92 mil estabelecimentos de São Paulo estão obrigados a emitir a NF-e em substituição à nota fiscal em papel modelo 1. Nessa fase, as empresas de 238 categorias na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) foram credenciadas automaticamente no ambiente de produção da Sefaz-SP e foram obrigadas a adotar a Nota Fiscal Eletrônica.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Merchandising e análise de consumo são maiores tendências no varejo em 2010

As tecnologias de merchandising no ponto de venda estão em alta. Os softwares que analisam padrões de consumo também estão em grande destaque. A administração de recursos humanos do varejo está cada vez mais sofisticada, obtendo os melhores resultados com os talentos do setor. E as plataformas de varejo digital estão passando por uma revolução focalizada no chamado cross-channel de compras, que combina e-commerce, comércio via celulares e o chamado "social retailing". Essa tendência de plataforma pós-Web 2.0 é de grande importância e deve gerar desdobramentos significativos nos próximos meses. Essas são alguns destaques do 20º estudo anual RIS/Gartner Retail Tech Trends, que acaba de ser divulgado nos EUA.
O estudo destacou vários tendências importantes. A previsão e planejamento de ações de merchandising aparecem como a principal preocupação dos varejistas, seguida pela otimização de preços e descontos e por sistemas de distribuição de estoques.
Os softwares voltados para o chamado "customer analytics" surgem com destaque na pesquisa. Os consumidores usam computadores e celulares para pesquisar produtos, fazer compras, ler resenhas e deixar comentários em blogs e redes sociais. Essas ações deixam "pegadas digitais", que podem ser coletadas de forma anônima ou com o consentimento do usuário, e processadas através de programas específicos de análise de consumo e business intelligence. Usar essas informações de modo estratégico é uma preocupação urgente dos varejistas consultados pela pesquisa.
O gerenciamento de recursos humanos e força de trabalho está evoluindo rapidamente graças à tecnologia. Com o uso de sistemas integrados, os varejistas estão direcionando mais investimentos para as áreas de recrutamento e treinamento/educação. Essa tendência está dando origem a pacotes completos de administração de RH, da contração à demissão.

As 10 tecnologias mais importantes para o varejo em 2010

1.    Previsão e planejamento -- 27%
2.    Otimização de preços e descontos -- 23%
3.    Planejamento de estoques -- 22%
4.    Gerenciamento de ciclo de vida de produtos -- 21%
5.    Desenvolvimento de novos produtos próprios -- 21%
6.    Disposição e layout -- 20%
7.    Gerenciamento de promoções -- 20%
8.    Reposicionamento de produtos -- 19%
9.    Gerenciamento de itens individuais -- 19%
10.    Planejamento de espaço de gôndolas e prateleiras -- 18%

O PDF do estudo pode ser baixado de graça do site http://www.risnews.com

Comerciais de TV onde interessam: na prateleira da loja

Reporta Stuart Elliot, no New York Times, que a empresa Automated Media Services (AMS) está há anos desenvolvendo um sistema de televisão para ambientes de varejo que permitiria que agências planejam e comprem horários comerciais nas lojas, do mesmo modo que fazem nos canais de TV tradicionais. O sistema, chamado 3GTV, está sendo testado em nove supermercados da rede Bloom nos estados de Maryland e Virginia.
Os executivos da AMS já trabalharam em redes de TV, publicidade e marketing, e captaram US$ 10 milhões para desenvolver o sistema 3GTV. Entre os investidores da empresa, estão alguns nomes e firmas bem conhecidas em Wall Street e Madison Avenue. Entre eles estão Burt Manning, ex-presidente da divisão JWT do grupo WPP, e Stephen Grubbs, que foi executivo de agências de mídia do Omnicom Group.
Segundo Manning, o sistema da AMS atinge os consumidores de uma nova forma. Ele observa que as pessoas ainda assistem TV, mas hoje a audiência está pulverizada em centenas de canais e pela internet. As lojas e mercados são um local estratégico para atingir um público qualificado, no momento exato da compra.
Grubbs disse que o marketing e a mídia sempre conseguiram atingir o consumidor no topo do funil de compras, através de anúncios na TV e mídia impressa. Mas essas técnicas não eram suficientes para capturar o interesse do comprador na base do funil, antes que a pessoa coloque um produto no carrinho de compras.
As telas do 3GVT são estrategicamente posicionadas nas prateleiras ao lado dos itens anunciados nos comerciais, oferecendo uma série de informações relevantes sobre os produtos. Isso representa uma vantagem sobre os sistemas de TV que já existem em muitas lojas, onde as telas ficam perto dos caixas ou na saída da loja, quando as decisões de compras já foram tomadas.
Nos testes que serão feitos nos supermercados da Bloom, o varejista vai colaborar com a AMS para determinar as melhores posições para as telas e quantas serão necessárias em cada loja, para não incomodar o consumidor. No final das contas, a aceitação do cliente vai determinar o sucesso ou o fracasso dos testes.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Redecard lançará pagamento via celular

Reporta Fernando Paiva, no Teletime News, que a  Redecard, empresa responsável pela captura e transmissão de transações com os cartões Mastercard e Diners Club, lançará no segundo semestre uma solução de pagamento via celular. Batizada de "Foneshop Pagamento", a solução permitirá a realização de pagamentos mesmo que o usuário não esteja portando o cartão de crédito, apenas o telefone móvel. Para tanto, será necessário que o consumidor cadastre seu número de celular junto ao banco emissor do cartão. Dessa forma, sua linha móvel passará a ser associada ao número de seu cartão. Depois disso, em vez de apresentar o cartão de crédito ao lojista, o consumidor poderá simplesmente informar seu número telefônico. O lojista irá digitar na máquina de POS os dados da transação, inclusive o número do celular do cliente. Em seguida, uma mensagem de texto será enviada para o telefone móvel do consumidor com uma senha instantânea que deve ser digitada por ele na máquina de POS para efetivar aquela transação. Por segurança, a senha muda a cada nova compra.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

The People's supermarket: comunitário, barato e democrático

Imagine um supermercado que que dá 10% de desconto para o cliente que lavar as janelas ou passar pano no chão da loja. Se o consumidor estiver disposto a ser voluntário para essas e outras tarefas, ele pode ainda ter acesso a um pacote de itens abaixo do preço de custo. Ou decidir quais produtos estarão nas prateleiras.
Informa Rosie Milard, no Telegraph.co.uk, que esse supermercado acaba de ser inaugurado na Inglaterra, e se chama The People's Supermarket, o supermercado do povo. O projeto de supermercado cooperativo e democrático é criação de Arthur Potts Dawson, um empresário e chef londrino que já havia criado o restaurante ecológico Acorn House (que tem ligações com Mick Jagger dos Rolling Stones e com o chef Jamie Oliver). Se a ideia de Dawson realmente funcionar, poderá ser um incômodo para as grandes redes como Tesco e Walmart.
Dawson enfatiza o aspecto comunitário do TPS, que busca tornar os consumidores em "sócios" da loja, buscando a participação ativa dos clientes para reduzir custos, impacto ambiental, pegada de carbono, etc.
Os interessados pagam uma taxa de inscrição de 25 libras e podem participar de programas de trabalho voluntário de 4 horas por mês, e se tornam co-proprietários do TPS. Os consumidores-sócios podem votam nos itens que serão vendidos na loja, e ajudar na administração da empresa. O TPS é atualmente tema de uma série do Channel 4 da BBC, que documenta o processo de instalação do mercado e sua relação com os consumidores.
A idéia não é exatamente nova. O Park Slope no Brooklyn, Nova York, é uma cooperativa com quase 25 anos, onde cerca de 6.000 membros trabalham entre 2 e 3 horas mensais na loja para ganhar vantagens nas compras. Com a recente crise econômica, a cooperativa ganhou destaque como um lugar atraente para compras, com descontos significativos enquanto os outros mercados elevavam os preços.
Mas segundo relatam alguns membros da cooperativa, o sistema não é uma utopia. Há muitos casos de furto em Park Slope, tanto de mercadorias como de dinheiro nos caixas. E há aqueles que se increvem para os turnos de trabalho mas não comparecem. Os que são pegos em delitos são geralmente levados ao conselho disciplinar da cooperativa e expulsos.
Apesar disso, a experiência do TPS está sendo muito bem vista pelo público e pela mídia em Londres. No mínimo, a experiência pode ser vista como um laboratório de boas práticas sociais, que pode indicar novos modelos para lojas no século XXI.
Adam York, que administra a cooperativa Unicorn Grocery em Manchester, tem uma visão realistas sobre essa atividade. York diz que não é fácil motivas as pessoas a serem voluntárias em tarefas, especialmente tarefas "menos nobres" como limpeza e reposição de produtos. Culturalmente, trabalhar na indústria de alimentos não traz popularidade ou glamour. York diz que a cooperativa quer pessoas interessadas nos direitos e responsabilidades de possuir um negócio. E ele observa que as aspirações do movimento cooperativista não refletem necessariamente a moderna cultura urbana.
Dawson do TPS discorda. Segundo ele, essas tendências estão em convergência. o People's Supermarket será comunitário, amigável, local, barato e democrático. Como um mercadinho de bairro dos anos 1950.
Esse é o desafio de um supermercado socialista no coração (histórico) do mundo capitalista.

Amazon.com lidera lista de varejistas com melhor saúde financeira

Reporta Lauren Coleman-Lochner, na Bloomberg Businessweek, que a Amazon.com, maior varejista online do mundo, está em primeiro lugar no ranking de empresas de varejo com melhor saúde financeira nos EUA e Canadá, segundo avaliação da firma de investimentos Consensus Advisors. De acordo com o estudo, a Amazon usa a tecnologia para menter seus estoques controlados e as despesas baixas. Além da Amazon, as varejistas com maior pontuação no ranking são Aeropostale Inc., Urban Outfitters Inc., CVS Caremark Corp. e Wal-Mart Stores Inc.
Segundo a Consensus, a Amazon registrou três trimestres seguidos de crescimento nos lucros, com a retomada do consumo depois da crise econômica nos EUA. A firma observa que os varejistas online têm uma "vantagem inerente" sobre as lojas tradicionais, já que não precisam manter estoques em centenas de locais diferentes e podem otimizar custos em várias áreas.
A Consensus avaliou cerca de 160 grandes varejistas norte-americanos com ações na bolsa, usando critérios como crescimento, taxa de endividamento e capacidade de controlar preços.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Lojas online permitem personlização de produtos

A internet tem se mostrado um terreno fértil para negócios onde os produtos podem ser personalizados pelos consumidores. Seguem alguns bons exemplos:

The Magical Story Machine — Por cerca de 6 libras, os usuários da britânica Magical Story Machine podem gravar seu próprio audiolivro para crianças. Os usuários escolhem a história a partir de um menu e gravam a voz com o microfone do computador. Efeitos especiais e música são acrescentados automaticamente, criando um arquivo em MP3 pronto para download.

I Am a Stuffed Animal — Essa loja cria brinquedos que são caricaturas de pessoas reais. O usuário manda fotos e algumas informações (como hobbies e estilo de roupas). A loja cria então um "Mini Me", que é enviado entre 4 e 6 semanas -- um pouco mais se a encomenda for feita de fora dos EUA. O brinquedo custa US$ 69.

QuiltCreator — O site permite que os consumidores encomendem uma colcha rendada personalizada, selecionando a partir de uma grande variedad de temas, padrões e cores, usando uma ferramenta interativa. Os preços são a partir de US$ 129. Cerca de dois meses depois, a pessoa recebe a colcha feita a mão, de acordo com o desenho.

Fluid Forms — Essa loja de design na Áustria cria jóias e objetos a partir de desenhos enviados pelos usuários, através de uma ferramenta fácil de usar. A coleção mais recente é a Street Earrings: brincos que trazem mapas de ruas e cidades importantes para o usuário. Os brincos custam 30 euros.

Novo iPhone atrai mais varejistas para o m-commerce

Reporta Dana Mattioli, no Wall Street Journal, que o lançamento do novo iPhone pela Apple está estimulando mais varejistas nos EUA a desenvolver sistemas de comércio móvel. Segundo a firma de pesquisas ABI Research, os consumidores vão encomendar US$ 2,2 bilhões em mercadorias este ano, um bilhão de dólares a mais que no ano passado e cinco vezes mais do que em 2008.
O e-commerce tradicional deve crescer mais lentamente -- cerca de 11% este ano, atingindo US$ 144,8 bilhões, segundo a pesquisa. Já as vendas gerais do setor de varejo vão crescer apenas 2,5%, segundo dados da Nationall Retail Federation.
Atualmente, cerca de 30% dos varejistas norte-americanos já tem sites específicos para m-commerce: versões mais simples de seus websites, que facilitam a compra através de smartphones. Segundo Dave Sikora, CEO da empresa de software Digby, custa entre US$ 50.000 e US$ 100.000 para um varejista criar e lançar seu site de m-commerce.
Em agosto, a rede Home Depot vai lançar seu site de comércio móvel voltado para usuários de smartphones, lançando também um aplicativo para o iPhone. Hal Lawton, presidente do Homedepot.com, disse que em dois ou três anos, um percentual significativo das vendas será feito através dos celulares. Lawton prevê que em 2014, até 40% do tráfego online da empresa será feito por celulares.
A Armani Exchange, do grupo Giorgio Armani SpA, lançou um site de m-commerce em novembro passado que pemite a compra via celular. Em maio, a empresa anunciou que o m-commerce já representava 5% de suas vendas online, e esse número pode chegar a 6% em junho. Harlan Bratcher, executivo-chefe da Armani Exchange, se mostrou entusiasmado com esse rápido crescimento. Bratcher acredita que esse sucesso se explica porque a linha Armani Exchange é voltada para jovens urbanos entre 18 e 25 anos, que usam o celular como meio de comunicação preferencial.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Site cria "lojas instantâneas" na web para pequenos varejistas

Há atualmente na internet uma onda de serviços baratos e práticos que criam vitrines virtuais para os varejistas. Já falamos aqui sobre o Payvment, que é um aplicativo do Facebook para pequenos comerciantes, que tem registrado grande sucesso.
Agora, o Vendr também oferece uma solução rápida e fácil para transformar sites e blogs em operações de e-commerce, com apenas algumas linhas de código. O Vendr cria um botão de "Loja" ("Store") no website -- quando clicado, surge uma loja virtual que oferece uma experiência de compras bem completa e atraente para o consumidor. Os comerciantes podem vender bens físicos e virtuais através do aplicativo, e o pagamento é integrado com o PayPal ou Google Checkout. É possível inserir várias fotos para dar opções aos consumidores. Um painel de controles intuitivo permite que os proprietários controlem todas as atividades da loja online. Há ainda opções de controle de estoque, incluindo alertas quando os estoques ficam baixos. Os usuários do Vendr podem ainda criar cupons online de ofertas, para produtos, categorias ou datas específicas.
O site foi criado pela empresa californiana Boxador, que tem várias opções de preços pelos serviços. Os itens básicos são gratuitos, e há opções que custam US$ 29,95 ao mês ou US$ 299,50 por ano. A empresa também oferece pacotes personalizados, com preços variáveis.
É interessante notar que o e-commerce já foi privilégio de grandes varejistas, e agora está cada vez mais acessível para os médios e pequenos comerciantes.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Aplicativo leva menus de restaurantes para o iPhone

Segundo uma pesquisa recente, até 20% dos visitantes dos sites de restaurantes nos EUA chegam via celulares, o que significa que os menus disponíveis geralmente no formato PDF não funcionam para esses usuários. Há várias empresas que tentam resolver o problema criando aplicativos personalizados para cada restaurante, mas a empresa Mobile Hunger oferece uma solução genérica que simplesmente converte o cardápio de qualquer restaurante em um site específico para aparelhos móveis como o iPhone, com ferramentas interativas de navegação.
Os restaurantes interessados em usar o serviço gratuito do Mobile Hunger começam inserindo o menu, com as categorias e itens individuais do cardápio.  O serviço converte as informações em um site formatado para o iPhone e iPod. Quando o usuário acessa o site do restaurante via celular, o sistema redireciona automaticamente para a página criada -- o consumidor não precisa fazer o download do aplicativo.
Os restaurantes têm uma série de vantagens com o Mobile Hunger: ferramentas de análise de tráfego, galerias de fotos, links para sites sociais, mapas do Google e possibilidade de escolher cores e fundos que combinem com o logotipo do restaurante. O aplicativo ainda permite conexões com outros serviços como Open Table, Urban Spoon, Four Square, Gowalla, e Yelp.

terça-feira, 8 de junho de 2010

O tryvertising chegou para ficar: o encanto das amostras grátis

Reporta Swetha Gopinath, na BNet Insight, que a tendência do marketing com amostras grátis (apelidado de tryvertising) está crescendo velozmente no mundo todo, desde o seu surgimento em meados de 2005. O conceito agrada tanto aos consumidores como as marcas.  Para as empresas, é uma chance de apresentar e avaliar novos produtos, que poderão depois ser adotados de modo regular pelo consumidor. Há várias possibilidades de ação com o tryvertising:
Lojas de amostras: conhecidas como "sample labs", essas lojas surgiram originalmente na Ásia, e rapidamente se expandiram pela Europa e Américas. Em Barcelona, os clientes da loja Esloúltimo pagam 10 euros anuais para testar até 5 produtos novos a cada duas semanas. Se tornou tão popular que uma nova loja deve ser inaugurada em Madri.
Existem equivalentes online: TheFreeSite.com, www.startsampling.com, www.freechannel.net, www.freebielist.com. Todos esses sites agem como "portais de tryvertising", organizando as ofertas de amostras por categorias ou localização.
Amostras para grupos especiais: a Procter & Gamble criou um projeto de tryvertising chamado Tremor, que conseguiu reunir 280.000 adolescentes americanos entre 13 e 19 anos que são agentes para promover novos produtos, oferecendo amostras e cupons em escolas, residências e outros locais. Os adolescentes participantes ganham vales de compras.
"Placement" de produtos no lugar certo: a idéia é criar uma associação positiva com um produto ou serviço. A Vacations Connections organiza demonstrações de novos produtos em locais onde os consumidores não encontram suas marcas de costume. A Senseo instalou máquinas de café em pontos de ônibus e bonde na Holanda, onde os passageiros podem tomar uma bebida grátis enquanto esperam.

Tendências de grande impacto são imitadas no varejo dos EUA

Segundo nota do Retail Info Systems News,  o primeiro semestre deste ano foi marcado por fortes tendências no varejo dos EUA. O setor luta para se recuperar de uma das piores crises da história, e nesse cenário qualquer boa ideia é rapidamente identificada e copiada. Segue abaixo a lista dos maiores sucessos desta primeira metade do ano.
1) Rede Kohl's atrai 900.000 fãs no Facebook (março/2010)
A rede de supermercados Kohl's lançou uma grande campanha de marketing em março, com destaque para as mídias sociais. Com isso, a empresa ganhou 900.000 seguidores no Facebook. Esse sucesso serviu como inspiração para outros varejistas dos EUA, que direcionaram mais investimentos de marketing para redes como Facebook, Twitter e YouTube. Um base de quase 1.000.000 de interessados é um grande chamariz paa o setor.
2) Walmart anuncia recorde nos lucros depois de reformular setor de TI (fevereiro/2010)
A maior rede de varejo anunciou que seus investimentos na área de tecnologia da informação foram cruciais para os excelentes resultados financeiros (em um período de crise). Isso chamou a atenção de outros varejistas, que buscaram imitar o exemplo.
3) Investimento da rede Best Buy em mídias sociais eleva as vendas em 20% (março/2010)
Quando o Best Buy criou um link direto com as redes sociais mais populares, suas vendas dispararam 20% e isso despertou o interesse de todos os concorrentes.
4) Sears passa por "make-over" completo (maio/2010)
A tradicional loja de departamentos anunciou uma transformação tão profunda em seus negócios que ficará "irreconhecível" dentro de alguns anos. A notícia animou outros varejistas a ousarem mais em transformações de modelos antigos de negócios.
5) Walmart pressiona seus fornecedores por rapidez nas entregas (março/2010)
O Walmart passou a exigir que os fornecedores entreguem as mercadorias dentro de prazos estritos (MABD, ou "must arrive by date"), ou o fornecedor correria o risco de perder o contrato com o Walmart. Essa decisão afetou todo o setor de varejo dos EUA, e outros varejistas passaram a fazer exigências semelhantes aos seus fornecedores.
6) Rede Saks anuncia fechamento de metade de suas lojas (abril/2010)
O setor de consumo de luxo foi fortemente afetado pela crise de 2008/2009, e a rede Saks reagiu ao aperto fechando metade de suas lojas nos EUA, para se ajustar à queda nas vendas.
7) Target investe em m-commerce e programas de fidelidade (maio/2010)
A rede de supermercados atribuiu seus ótimos resultados financeiros no 1o. trimestre aos grandes investimentos em tecnologias de comércio via celular, programas de fidelidade com os consumidores e reforma de suas lojas. A rede agiu estrategicamente, investindo nesses pontos críticos em um momento em que a maioria dos varejistas estava cortando gastos e reduzindo investimentos.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Marcas monitoram o olhar do consumidor

Informa Elaine Wong, na Brandweek, que a hipercompetividade no espaço das prateleiras está levando as marcas a usarem tecnologias que monitoram o olhar do consumidor.
Ao lançar o produto Frebreze Sport, a Procter & Gamble usou uma tecnologia desenvolvida pela empresa Tobii que acompanha os movimentos dos olhos, quando o usuário olha para uma tela que simula uma prateleira de supermercado cheia de produtos. A P&G está trabalhando com a Tobii desde 2005 para testar novos produtos, e agora anunciou uma relação estratégica ainda mais profunda com a firma de tecnologia. Com a parceria, a P&G espera lançar novos produtos e embalagens mais rapidamente, garantindo que esses lançamentos atraiam o olhar do consumidor no disputado espaço das prateleiras.
As tecnologias de monitoração de olhar ("eye-tracking") já existem há bastante tempo. Mas nos últimos anos, o setor de produtos de consumo investiu bastante nesses sistemas, para obter insights sobre os interesses dos clientes. Além da Procter & Gamble, a Unilever, Kimberly-Clark, ConAgra, Heinz e a Kellogg também fazem uso dessas tecnologias.
Há uma grande variedade de métodos, que vão de lasers que escaneiam o movimento dos olhos até óculos especiais que são usados pelos participantes das pesquisas.
O aumento na procura por essas tecnologias reflete o aumento da concorrência por espaço nas gôndolas e prateleiras -- nos últimos anos, os varejistas passaram a retirar os produtos que vendem menos, e substituir várias marcas por produtos próprios (a maioria dos grandes varejistas tem linhas próprias de produtos). Esse ambiente "darwinista" causa pressão sobre os fabricantes, que buscam alternativas para permanecerem em destaque.

Zappos.com tem melhor nota em atendimento ao cliente

Reporta Mitch Betts, no Computerworld, que a loja de calçados online Zappos.com atingiu a melhor nota em um estudo sobre atendimento ao consumidor online, feito pela agência StellaService LLC de Nova York.
A agência avaliou os 150 maiores sites de varejo nos EUA usando 300 fatores, como ferramentas online disponíveis para o usuário e a interface gráfica do site. Além do Zappos.com, tiveram alta pontuação os sites Diapers.com, BlueNile.com, Amazon.com, Staples.com, Crutchfield.com, LLBean.com, BestBuy.com, Apple.com, Sears.com e REI.com.
A avaliação dos sites incluiu testes de usabilidade, pedidos (e devoluções) de vários produtos e mais de dez contatos com o serviço de atendimento ao clientes, por telefone, e-mail e chat.
A StellaService também consultou um painel de 304 consumidores e descobriu que o consumidor americano está em média disposto a pagar 10% a mais por um bom atendimento ao cliente. Os entrevistados disseram que a rapidez na entrega é o principal fator nas compras online, seguido por funcionários atenciosos e acesso fácil às informações no site.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Burger King usa realidade aumentada para mostrar ofertas por US$ 1

A rede de lanchonetes Burger King criou nos EUA um aplicativo de realidade aumentada que mostra suas ofertas mais baratas. Quando o usuário mostra uma nota de US$ 1 para a webcam, são exibidos os lanches que custam esse valor. Veja o vídeo:

Espelho digital simula aplicação de maquiagem

Um interessante exemplo de "realidade aumentada" está em teste no Japão. O sistema funciona como um espelho digital, que escaneia a face da cliente e simula a aplicação de vários produtos cosméticos. Veja o vídeo:

Varejo aposta no conceito de "mordomos digitais"

Os comerciantes e as marcas estão fazendo uso cada vez mais frequente de novas tecnologias para refinar o atendimento aos seus clientes. São serviços e amenidades que mostram atenção ao conforto dos consumidores em diversas situações. É interessante notar que a grande maioria dessas "mordomias" são gratuitas -- mas o consumidor dificilmente esquecerá uma cortesia que aumente seu conforto ou resolva um problema imediato.
Há vários exemplos de "serviços de mordomo" oferecidos por marcas no mundo offline, mas vamos nos concentrar aqui em alguns bons exemplos no mundo online, especialmente nos telefones celulares mais avançados:

* O aplicativo ATM Hunter da Mastercard para o iPhone facilita a localização de caixas eletrônicos mais próximos do usuário, usando a função de GPS do aparelho.
* Na Inglaterra, a Automobile Association criou o app Best of Britain para localizar os melhores hotéis, restaurantes, lojas e atrações durante viagens pelo país.
* Nos EUA, o Domino's Pizza Tracker permite que os clientes da rede de pizzarias acompanhem o percurso da pizza, do pedido, passando pela preparação até a entrega, em uma interface gráfica.
* O app True City da Nike para o iPhone oferece dicas sobre seis cidades da Europa, e permite que os usuários partilhem suas próprias descobertas -- além  de informações e ofertas especiais da Nike.
* O Urban Art Guide da Adidas é um aplicativo para o iPhone que mostra a localização dos melhores grafites em Berlim. Os usuários podem clicar nas obras de arte encontradas nas ruas para obter mais informações sobre o artista.
* O app Gig Finder da Beck ajuda a localizar festas e eventos musicais, oferecendo instruções detalhadas para chegar ao local.
* A Smirnoff fez uma parceria com a revista Time Out para criar um app para o iPhone que oferece informações atualizadas sobre a vida noturna de Londres.
* A Nissan criou o app Nissan Prove It, com mapas de 45 resorts de ski na Europa, facilitando a localização de amigos nas trilhas e encostas, além de oferecer informações detalhadas sobre os próprios resorts. 
* Outro aplicativo da Mastercard chama-se Priceless Picks, que permite que os usuários partilhem os melhores locais e ofertas, que são exibidos em um mapa interativo.
* O Google Labs desenvolveu um aplicativo chamado City Tours, que usa o Google Maps para exibir várias rotas de passeios a pé em diversas cidades do mundo. O app inclui horários de funcionamento de atrações e outras dicas.
* A cerveja Tiger celebrou o Ano Novo chinês com um app para o iPhone que oferece dicas para passeios na Chinatown de Londres. O aplicativo tem um guia interativo de bares e restaurantes, e um game chamado "Tuk Tuk Chalenge".
* A marca de rações Purina criou um aplicativo que ajuda os consumidores a localizarem as pet shops mais próximas de sua localização.
* No Brasil, o app Nivea Sun foi criado para que os usuários se bronzeiem com segurança. O aplicativo registra informações sobre o usuário, sugere o fator de proteção solar adequado para um determinado dia e alerta a pessoa sobre a hora de reaplicar o produto.
* O sistema de corrida Nike + oferece um painel online com dados sobre as atividades físicas, metas, desafios e contatos com outros corredores.
* A rede de supermercados Tesco criou o app Wine Finder, que é capaz de reconhecer qualquer vinho que estiver disponível nas lojas a partir de uma foto do rótulo tirada com o celular. O aplicativo mostra todas as informações sobre o vinho, recomenda bebidas por categoria de preço, e até sugestões de pratos para acompanhar o vinho selecionado.
Para ver mais exemplos inspiradores, é recomendável checar os portais de aplicativos mais populares, como o iPhone App Store, o Android Market do Google, e o App World da Blackberry.


Fonte: www.trendwatching.com.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Celulares são os novos cartões de fidelidade

Reporta Claire Cain Miller, no New York Times, que os antigos cartões de fidelidade (de papel ou plástico, que oferecem descontos, itens extras ou brindes depois de um número determinado de compras) estão migrando para o ambiente digital dos celulares. Com as novas opções tecnológicas, os varejistas testam novos meios de capturar o interesse do consumidor para fazê-lo retornar à loja -- e gastar mais. Vários novos aplicativos (apps) para iPhone e outros smartphones apostam nessa tendência.
Muitas empresas estão procurando criar uma "ponte" entre os programas de fidelidade do mundo físico e o espaço digital na hora das compras. Algumas, como CardStar e CardBank, possibilitam a transferência de cupons e cartões de papel para o celular, através da leitura de códigos de barras.
Outras, como Loopt, Foursquare, Shopkick e Gowalla, estão tentando transformar os cupons e programas de fidelidade em games para celulares.
A Loopt acaba de lançar o Loopt Star, um jogo para celular que premia o usuário que visita determinadas lojas com frequência. Os consumidores competem para conquistar pontos e se tornarem "líderes" de certos locais. Empresas como Burger King, Gap e Universal Music planejam usar o Loopt Star para premiar clientes mais frequentes.
Para os varejistas, esses games e apps oferecem uma nova forma de marketing móvel que vai além dos tradicionais banners, criando prêmios e descontos individualizados. Segundo Drew Sievers, CEO da agência mFoundry, o marketing personalizado sempre foi um sonho da publicidade digital, mas o telefone móvel é a plataforma que finalmente vai permitir que isso se torne realidade. Sievers observa que o celular está sempre com a pessoa, e sempre conectado.
Sam Altman, co-fundador e executivo-chefe da Loopt, disse que esses programas premiam o "bom comportamento" dos consumidores.  A Loopt foi criada em 2005, como um sistema que informava a localização do usuário para seus amigos. Com isso, o serviço cresceu e atinge hoje 3,4 milhões de assinantes nos EUA. Já a Foursquare, criada em 2009, está ganhando popularidade rapidamente com seus jogos que dão prêmios e pontos. Já tem 1,4 milhão de usuários e atrai o interesse de anunciantes de peso como Pepsi e Tasti D-lite.

Walmart lança o E-Solidário

Reporta Karan Novas, no Propaganda & Marketing, que a rede Walmart anunciou uma novidade que une a evolução de sua ferramenta de e-commerce, lançada em outubro de 2008, com a ampliação de seus esforços ligados à sustentabilidade e ecologia, que inspirou a fundação do Instituto Walmart em 2005 e que este ano deve receber investimentos de aproximadamente R$ 8,5 milhões.
Em parceria com a Solidarium, empresa social que tem como objetivo promover o acesso ao mercado para micro e pequenos produtores brasileiros, a rede coloca no ar o E-Solidário, espaço que comercializará produtos criados e produzidos por entidades formadas por profissionais de comunidades de baixa renda em todo o Brasil.
Para Flávio Dias, diretor do e-commerce do Walmart Brasil, a parceria é interessante por permitir que a empresa atinja novos clientes e mercados, de um perfil econômico distinto dos consumidores das lojas físicas, além de abranger todo o País e facilitar a logística para produtos tão particulares. “É difícil a distribuição e estoque de itens com produção limitada. Pelo e-commerce podemos atender a demanda no Brasil inteiro de forma mais eficiente”, explica.
O E-Solidário está inserido na loja virtual do Walmart, como uma seção específica, e pode ser acessado por links na home da empresa. Já estão disponíveis produtos de diferentes fins e preços, como um bloco de ramy e bambu, de R$ 9,90; e uma cesta grande em fibra de Taboa trançada, também produzida manualmente, por R$ 199,00.