Macy's instala máquinas que vendem câmeras digitais e iPods

Segundo nota do Chicagoist, a rede de lojas Macy's está testando nos EUA o uso de máquinas automáticas que vendem aparelhos eletrônicos sofisticados, como fones de ouvido, câmeras e iPods. Os aparelhos podem ser comprados com cartão ou dinheiro, e os preços variam entre US$ 15 e US$ 350.
O uso de máquinas automáticas para vender praticamente tudo é comum no Japão e em alguns países da Europa.

Rede converte 50 lojas para energia solar nos EUA

Segundo nota da RIS News, a rede de lojas de departamentos Kohl's anunciou planos para converter mais de 50 unidades nos estados de Nova Jersey, Connecticut e Maryland para geração solar de energia elétrica. Com a transição, a Kohl's será uma das maiores empresas privadas a usar energia solar na costa leste dos EUA. As vantagens do sistema são várias: a captação é silenciosa, e a energia é produzida e consumida no mesmo local, dispensando o uso de infra-estrutura de distribuição.
A Kohl's já converteu 25 de suas 88 lojas na Califórnia para o sistema solar, e deve implementar a mudança em mais 50 lojas no estado.

Tendência: crise faz aumentar o consumo de refeições prontas

Reporta Betsy Cummings, na BrandWeek, que a possibilidade de uma recessão nos EUA já afeta alguns hábitos dos consumidores. As redes de restaurantes de "casual dining" sentiram uma queda na freqüência, enquanto os supermercados passaram a vender mais refeições prontas congeladas.
Redes como a Applebee's e TGI Friday's registraram uma queda de 0,3% no público no primeiro trimestre do ano. E segundo dados do Food Marketing Institute, em um painel de 2.020 entrevistados, 71% disseram que estavam cozinhando mais em casa e comendo menos em restaurantes.
O setor de refeições prontas já representa US$ 5 bilhões anuais nos restaurantes do EUA.
E a tecnologia desempenha um papel nessa tendência: uma nova geração de refeições prontas, produzidas com inovações que mantém melhor o sabor dos alimentos que vão ao microondas. As refeições feitas no processo "steamer" são um bom exemplo de nova tecnologia alimentar. As pizzas congeladas também estão se destacando nesse setor, com grande variedade de sabores.

Tendência: amostras grátis se tornam mídia importante

Reportam Emily Bryson York e Natalie Zmuda, na Advertising Age, que a distribuição de amostras grandes foi por muito tempo considerada uma estratégia "pobre" em termos de marketing, usada apenas por marcas menores em busca de aceitação em mercados de nicho. Isso mudou: agora mega-redes de varejo como Coca-Cola, Starbucks e Dunkin' Donuts estão adotando a prática de distribuir amostras em larga escala, transformando a boca-livre em eventos de mídia com grande divulgação.
Um dos motivos pode ser uma mudança na economia, com as marcas buscando meios mais baratos de divulgar um novo produto ou sabor. De acordo com a empresa Street Sampling, distribuir 50.000 amostras grátis custaria entre US$ 15.000 e US$ 20.000 nos EUA, enquanto um comercial de 30 segundos custa em média US$ 350.000, mais cerca de US$ 200.000 para exibir esse comercial durante o horário nobre da TV.
Scott Thurston, CEO da Street Sampling, acrescenta que nada vende melhor um produto do que experimentá-lo.

Consumidores estão prontos para o admirável mundo novo do varejo

Reporta George Anderson, no Retail News, que os consumidores ao redor do mundo estão prontos para redes sociais de compras na internet, provadores de roupas com funções interativas, cartões inteligentes, pagamentos biométricos e várias outras tecnologias que estão revolucionando o comércio. A conclusão é do novo estudo New Future in Store, da firma de pesquisas TNS.
A TNS entevistou consumidores nos Estados Unidos, Canadá, China, França, Alemanha, Japão, Espanha e Reino Unido, para avaliar a aceitação de 12 inovações no varejo. Segundo os entrevistados, as tecnologias de varejo que terão maior aceitação mundial são, pela ordem: sites sociais de compras, desenvolvimento colaborativo de produtos, compras em grupo, publicidade em celulares, provadores interativos de roupas, compras pelo celular, cartões inteligentes, sistemas biométricos de pagamentos, scanners 3-D para tirar medidas do corpo, compras por rede, espelhos interativos nos provadores e vendedores virtuais.
A percepção sobre essas tecnologias variou muito de país a país. Por exemplo, na média 60% dos consultados acreditam que os sistemas de pagamento por impressão digital serão padrão até 2015. Já nos EUA, apenas 19% apontaram essa inovação como a principal tendência.

Loja-conceito da Samsung em Nova York

A loja usa os monitores Samsung como elementos de decoração e design.

Consumidores de produtos orgânicos são mais abertos a novas experiências

Reporta Tameka Kee, no MarketingDaily, que os consumidores que compram produtos orgânicos regularmente são muito mais dispostos à novas experiências de compras do que a média. A tendência surgiu em um recente estudo conduzido pela Mindset Media e pela Nielsen Online.
Varejistas de produtos relacionados com o "consumo verde" podem aproveitar essa disposição dos consumidores na hora de planejar suas campanhas de marketing.
Revistas especializadas em alimentos orgânicos, sites relacionados com o meio ambiente e até escolas de ioga são ambientes adequados para promover produtos orgânicos.

Tendência: alimentos "étnicos" em alta nos EUA

Informa Karl Greenberg, no MediaPost, que o Center for Culinary Development (CCD) de San Francisco acaba de publicar um painel que mostra o crescimento de alimentos "exóticos" no mercado norte-americano, a partir de 2004. o 'Culinary Trend Mapping' mostra que os consumidores estão buscando alimentos com alto teor de vitaminas e sais minerais, e fugindo das opções tradicionais. Um dos destaques são os alimentos que não contém glúten.
Chá verde, sal marinho, romã, pimentas mexicanas defumadas e o brasileiríssimo cupuaçu (foto) estão entre os alimentos listados no estudo.
Kara Nielsen, analista de tendências do CCD, diz que a empresa identifica a evolução da popularidade de um novo alimento em cinco estágios. O primeiro estágio é quando o produto aparece em restaurantes refinados, de comida étnica. No segundo estágio, o produto pode ser encontrado em lojas especializadas. No terceiro estágio, o produto entra no cardápio de restaurantes mais populares e nas prateleiras de lojas de culinária. No quarto estágio, o novo produto começa a ser divulgado em publicações de alcance geral, voltadas para a família. Finalmente, no último estágio, o produto será encontrado em mercearias comuns e até em lanchonetes de fast-food.
Outras tendências do mapa do CCD incluem a fruta vietnamita goji, erva mate, capim-limão, edamame, doce de leite, quinoa, soba e queijos de origem latino-americana e asiática. Outra tendência interessante é a chamada "hue-trition", que associa benefícios de saúde à cor dos alimentos. Bebidas de cor púrpura, por exemplo. Alimentos sem glúten, com antioxidantes, com alto teor de fibras e com óleos benéficos como o ômega-3 também estão em forte alta.

Nike e Finish Line abrem loja-conceito para atletas

Reporta Kevin Ranson, no MarketingDaily, que a Nike fechou um acordo com a rede Finish Line para lançar um loja-conceito especializada em tênis de corrida para atletas profissionais, com calçados produzidos segundo as necessidades individuais do esportista. A loja, inaugurada em Phoenix (Arizona), terá linhas especiais de tênis para várias modalidades de corrida e treinamento. Entre os destaques está o 'Nike+', que é um tênis equipado com um chip de computador, que monitora o desempenho do atleta: quilometragem percorrida, calorias queimadas, etc. Os dados podem ser transferidos para a Web e comparados com informações de outros atletas.

Brasil e Índia lideram lista de "consumo verde"

Segundo nota da Folha de S. Paulo, Brasileiros e indianos estão no topo de uma lista de consumidores que mais respeitam o ambiente. Eles marcaram 60 pontos no Greendex -"índice verde" elaborado pela National Geographic Society. Os norte-americanos, lanterninhas, ficaram com 44,9 pontos. O estudo analisou o comportamento de mil consumidores em 14 países e levou em conta informações sobre habitação, energia, bens de consumo e transporte (www.nationalgeographic.com/greendex).

Wal-Mart vai auditar consumo de energia em 19 estados dos EUA

Reporta Brian Charlton, na BusinessWeek, que a rede Wal-Mart anunciou parcerias com 19 estados dos EUA e mais Porto Rico para ajudar na redução do consumo de energia elétrica nas capitais.
O Wal-Mart vai contratar especialistas em engenharia elétrica para avaliar o consumo de energia nas capitais desses estados e recomendar ações para economizar no consumo e reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
Nos últimos três anos, o Wal-Mart promoveu uma campanha para reduzir o consumo de energia elétrica em suas lojas e fornecedores. A rede é apontada como o maior consumidor privado de energia elétrica do mundo.

TVs se multiplicam em postos de gasolina nos EUA

Reporta Erik Sass, no MediaPost, que as redes de TV específicas para postos de gasolina estão crescendo nos EUA. Já existem 3 grandes redes criadas especialmente para exibir conteúdos em TVs instaladas sobre as bombas de combustível ou nas lojas de conveniência: PumpTop TV, Gas Station TV e FuelCast Network. A PumpTop TV é a maior rede, atingindo 550 postos de combustível nos EUA e acrescentando 4 novos postos por dia. DickPaulsen, presidente da AdtekMedia (que é dona da rede), disse que até o final do ano a PumpTop TV estará presente em 1.100 postos de gasolina, em alguns dos mercados mais afluentes do país (Los Angeles, San Diego, San Francisco, Nova York, Chicago, Philadelphia e Boston)
A Gas Station TV está logo atrás, com 5.000 telas em postos de 375 cidades. A FuelCast Network opera uma rede de 5.500 TVs em grandes mercados do país.
Todas as empresas têm acordos com fornecedores de conteúdos, como as grandes redes de TV e canais especializados em notícias, esportes e entretenimento. Além disso, a PumpTop TV assinou um acordo com o Google para oferecer buscas nas TVs, que funcionam por toque. Os consumidores poderão procurar por empresas próximas ao posto e até imprimir mapas para se orientarem.

Bioplásticos podem ter alto custo para o meio ambiente

Reporta Bernice Hurst, no Retail Wire, que além do balde de água fria relacionado com os biocombustíveis, agora os plásticos feitos a partir de plantas também estão sob ataque. Estudos indicam que os plásticos feitos a partir do milho e outras plantas (de onde é extraído o ácido poliláctico, ou PLA) podem aumentar as emissões de gases do efeito-estufa em aterros sanitários ou lixões. Alguns tipos de bioplásticos exigem altas temperaturas para se decomporem, o que pode aumentar o problema do aquecimento. E, como no caso dos biocombustíveis, a produção de bioplástico está sendo criticada pelo uso de colheitas que deveriam ser usadas como alimentos.
O alerta é uma má notícia para grandes redes de varejo como Wal-Mart, McDonald's, Del Monte e Marks & Spencer, que adotaram embalagens de PLA e anunciam a medida em suas campanhas de marketing. Uma percepção negativa dos consumidores em relação às embalagens de bioplástico pode custar muito para essas empresas.

Grandes redes estimulam explosão de roupas orgânicas nos EUA

Reporta Sarah Mahoney, no MarketingDaily, que as grandes redes de varejo dos Estados Unidos, como Wal-Mart, JCPenney e Kohl's estão esquentando o mercado de roupas "verdes", que usam tecidos produzidos de modo orgânico. Esse nicho representa hoje cerca de US$ 3,05 bilhões no mundo (pouco diante do mercado total de roupas, avaliado em US$ 450 bilhões), mas um novo estudo da Packaged Facts estima que as vendas devem explodir nos próximos anos, atingindo US$ 4,18 bilhões este ano e US$ 11,02 em 2012.