quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Uniqlo lança linha de calçados no Japão


Conhecida pela suas linhas populares de jeans e blusas feminas, a marca japonesa Uniqlo acaba de lançar uma linha de calçados femininos.
A Uniqlo é extremamente popular no Japão e outros países do mundo, porque seus produtos são bem desenhados e bastante acessíveis Os sapatos, por exemplo, estão na faixa entre 20 e 50 dólares.
Outro grande motivo de seu sucesso é justamente o site da marca, que muda periodicamente, a cada nova coleção. Foi premiado mundialmente por mostrar bailarinas em "loop", vestindo as roupas da marca em vários cenários. O "site relógio", Uniclock, ganhou vários prêmios de publicidade digital.

Um portal para debates entre as marcas e seus consumidores

O Brands in Public é um novo site que agrega uma série de marcas e empresas de varejo em suas conversações com o público. O interessante é que o site dá a chance para a marca assumir a posição de destaque, agindo como "curadora" dos milhares de opiniões, críticas e elogios dos consumidores.
Cada marca patrocina sua própria página, e pode editar o texto de introdução, incluir tweets e posts de blogs, indicar sites, vídeos e outros conteúdos.
Não há censura: a geração de conversações é automatizada, por uma sistema que varre a web em busca de menções a cada empresa. No lado esquerdo da página, a empresa poderá responder a críticas e perguntas, destacar ações bem recebidas pelo público, etc -- em resumo, participando de fato de uma conversa com seu público, e não apenas monitorando passivamente as opiniões.
O custo para as empresas participantes é de US$ 400 mensais, mas não é preciso assinar um contrato de longo prazo. Além disso, as empresas interessantes podem se candidatar a uma "bolsa" gratuita.

Loja "rotativa" será inaugurada em aeroporto inglês

O conceito de "pop-up retail" já existe há alguns anos -- geralmente se refere a lojas especiais, temporárias, que são instaladas em locais inusitados ou poucos utilizados.
Agora a Planeshop deu um passo adiante nessa tendência. A loja que será inaugurada em breve no aeroporto de Glasgow funcionará em sistema rotativo: periodicamente, uma nova marca ocupará o mesmo espaço. A idéia foi criada pela firma Vacant (é possível acompanhar suas idéias pelo Twitter, http://twitter.com/vacantshop/). A Planeshop é classificada como uma "loja fixa, com ocupação flexível". A cada período, uma nova marca assume o comando do espaço, e poderá mudar tudo, até a decoração externa da loja para adequá-la à sua identidade. Os consumidores serão convidados a votar pelo tempo de permanência de uma marca, mas uma vez que esse tempo terminar, outra marca assumirá o espaço.
A Planeshop também vai oferecer o "Planemix", uma seleção de músicas que poderão ser baixadas de graça na loja, e "Foodflight", um menu de petiscos e sangria para consumir na loja ou...para viagem, claro.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Acionistas pressionam Carrefour a sair de Brasil

Segundo nota da Folha de S. Paulo, o fundo de investimento Colony Capital e o bilionário Bernard Arnault (dono do grupo de luxo LVMH, que tem marcas como Louis Vuitton), que têm juntos cerca de 13,5% de participação no Carrefour, querem que a empresa venda suas lojas na Ásia e na América Latina. A intenção seria recuperar os investimentos feitos no maior grupo varejista europeu, que perdeu cerca de 30% do seu valor de mercado desde março de 2007. O Carrefour Brasil informou, através da assessoria de imprensa, que estão mantidos os planos de investimento de R$ 1 bilhão e de abertura de 70 lojas neste ano.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

EUA: 71% dos varejistas não vêem proteção de dados com prioridade

Segundo nota da Retail Information Systems, as empresas de varejo dos EUA ainda não sabem lidar com a segurança de dados comerciais, colocando seus clientes em risco. De acordo com uma recente pesquisa das firmas Imperva e Ponemon Institute, 71% das empresas consultadas admitem que não consideram a segurança de dados comerciais como uma alta prioriedade na empresa, e 55% dizem que só se preocupam em proteger os números de cartões de crédito, e não dados críticos como números de segurança social, carteira de motorista e detalhes de contas bancárias.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Vendas on-line já respondem por 6% do faturamento das empresas

Segundo nota do TI Inside, a internet é uma ferramenta eficiente de vendas para 70% das empresas brasileiras, representando cerca de 6% do faturamento total, de acordo com estudo da consultoria Deloitte. Ainda segundo o levantamento, o celular foi apontado por 22% das companhias como principal meio de promoção de negócios.
A consultoria diz os consumidores estão sempre buscando meios com mais conectividade e mobilidade para fazer suas compras, e as empresas estão tendo que atender a essa demanda.
Das 109 empresas consultadas, o estudo indica que 40% delas acreditam que os consumidores usam a internet como ferramenta para obter informações mais detalhadas sobre seus produtos, enquanto 50% realizam pesquisas on-line para obter melhores condições de compra. O dado que chama atenção é que apenas 2% realiza pedidos por impulso.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O futuro dos provadores de roupas



Vídeo interessante mostra vários experimentos que podem revolucionar o velho provador de roupas em lojas e shopping centers.

Amazon.com expande entrega de produtos frescos em Seattle

Segundo nota no Seattle Times, a loja online Amazon.com está expandindo sua operação de entrega de mercadorias frescas para toda a região metropolitana de Seattle. A divisão Amazon Fresh está mantendo os preços competitivos economizando na publicidade e atendendo apenas uma cidade nessa fase inicial. A operação começou como um experimento em 2007 e permite a compra de verduras e outros produtos frescos, com valor mínimo de US$ 30. Compras abaixo de US$ 75 incluem uma taxa de entrega de US$ 5. Doug Herrington, vice-presidente de produtos perecíveis da empresa, diz que para parte significativa de população de Seattle, é vantajoso comprar esses itens pela Amazon, em termos de conveniência, seleção e preços.

Starbucks lança aplicativos para o iPhone

Reporta Lisa Jennings, no Restaurant News, que a rede de cafés Starbucks está oferecendo dois novos aplicativos gratuitos para o iPhone, que permitem a localização fácil de lojas da rede e para gerenciar pontos de fidelidade -- e até mesmo pagar por produtos em algumas lojas de teste.
Os novos "apps" serão os primeiros aplicativos oficiais da rede, apesar de já existirem vários outros programas que funcionam em iPhones e Ipods -- como "Find a Starbucks Coffee", "Expresso Pro" e "Sbux Card".
Os aplicativos oficiais (MyStarbucks App e Starbucks Card Mobile App) podem ser baixados no site www.starbucks.com/mobile-apps.

EUA: San Jose quer banir sacolas plásticas até 2011


Reporta Tracy Seipel, no San Jose Mercury News, que a câmara municipal de San Jose (Califórnia) votou a favor do fim do uso de sacolas plásticas no comércio. A medida tornará San Jose a maior cidade dos EUA com esse tipo de medida ecológica.
O varejo e a indústria terão um prazo para se adaptar à nova legislação, que deve entrar em vigor pleno a partir de 2011. San Jose está tentando ainda convencer outras cidades da região a aderir ao veto.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Produtos de luxo entram na internet com atraso

Reporta Natalie Zmuda, na Advertising Age, que as marcas de luxo sempre esnobaram a internet como canal de comunicação e negócios. Apenas 33% das empresas de luxo usavam a internet para vendas há um ano, segundo uma pesquisa realizada por Scott Galloway, professor de marketing da NYU Stern School of Business. Depois de um ano de severa crise econômica, 66% dessas marcas estão marcando presença na web. Galloway pesquisou 109 marcas em 11 categorias, incluindo moda, produtos eletrônicas, jóias, hotéis e automóveis. Segundo ele, esnobar a internet era aceitável quando as vendas cresciam 11% ao ano nas lojas. Porém, no final do ano passado, esses varejistas de luxo viram que as vendas em lojas tinham despencado, enquanto os sites mostravam alto crescimento.
Em seu estudo, Galloway descobriu que as marcas de automóveis e produtos eletrônicos são as que usam a web com mais desenvoltura, enquanto jóias e viagens estão entre as piores categorias.
Por terem ignorado a internet por tanto tempo, a maioria dessas marcas não usa bem as possibilidades do meio eletrônico. Mas as empresas já perceberam que não podem ignorar a tecnologia, e o cenário deve mudar radicalmente nos próximos dois anos.

Internet está transformando as ações de venda, diz pesquisa

Um estudo feita pela consultoria Deloitte no Brasil indica que as empresas consideram as relações online um meio eficiente para a promoção de suas vendas (a internet é apontada por quase 70% das empresas da amostra). O celular, em particular, foi apontado por 22% dos respondentes, o que revela a utilização de modelos com maior conectividade, interatividade e mobilidade perante seus consumidores ou clientes.
O estudo, que abordou entidades de diversos segmentos e portes econômicos, contou com a participação de 109 empresas que atuam no País, que responderam à pesquisa entre 20 de agosto e 8 de setembro. Segundo Patricia Sousa, gerente da área de varejo e bens de consumo da Deloitte, a pesquisa indica que as empresas estão diversificando seus métodos de comunicação e acompanhando os movimentos de mercado.
Na visão de 50% dos entrevistados que acompanham os hábitos de seu público na utilização da internet, os potenciais compradores buscam, principalmente, obter melhores condições de compra. Além disso, mais de 40% da empresas respondentes acreditam que o seu público utiliza a internet para visualizar melhor as características e tomar conhecimento dos produtos e/ou serviços. No entanto, percebem que as pessoas e as empresas, apesar de utilizarem a internet para consulta, na maioria das vezes, ainda acabam por efetuar ou finalizar suas compras em instalações físicas.
Outro ponto de destaque é que apenas 2% dos respondentes apontaram que o consumidor compra o produto e/ou serviço por impulso, sem uma avaliação criteriosa. “Essa percepção demonstra que as empresas sabem que estão lidando com consumidores mais exigentes e com maior poder de decisão”, avalia Patricia.

Evento debate varejo na era multicanal

Reporta Paula Ganem, no M&M Online, que começou nesta terça-feira, 22, em São Paulo o 12º Fórum de Varejo da América Latina, realizado pela Gouvêa de Souza. O encontro foi aberto pelo economista-chefe da consultoria Deloitte Research, Carl Steidtmann, que fez uma análise do mundo pós-crise e destacou o comportamento do Brasil durante os últimos 12 meses. Ele lembrou que, nos Estados Unidos, os consumidores gastaram muito nos últimos 15 anos e que em algum momento isso tinha de parar. "O resto do mundo, que dependia do consumo americano, precisa achar outra forma de crescer. E a resposta para essa questão é o consumo interno, o qual no Brasil foi estimulado", afirmou.
Steidtmann também ressaltou que a explosão mundial da classe média tem impacto direto sobre o varejo. "E essas pessoas compram não só produtos de consumo como tecnologia", lembrou. Isso exige das empresas habilidade para apresentar uma comunicação cada vez mais interativa com o consumidor, que começa a falar com a marca muito antes de chegar à loja - ou que interage com ela exclusivamente via web.

Empresas devem migrar para contabilidade eletrônica nos próximos anos

Segundo informações do Fórum Sped, o Fisco determinou que todas as empresas passem, gradativamente, a lançar seus dados fiscais e contábeis de forma eletrônica, através do Sistema de Escrituração Digital, conhecido pela sigla Sped, que inclui a nota fiscal eletrônica.
Em 1° de abril de 2008, cinco ramos de atividades foram listados a ingressar no novo sistema digital. No final deste mesmo ano, mais nove segmentos adotaram a NF-e. Em abril de 2009, mais 25 atividades aderiram o sistema. Agora, mês de setembro, 54 novos setores econômicos como cosméticos, produtos de limpeza, papel, componentes eletrônicos, equipamentos de informática, além de adubos, fertilizantes e defensivos agrícolas, passaram a ser obrigados a emitir nota fiscal eletrônica. Até o mês de agosto, as secretarias de Fazenda autorizaram a emissão de 41 milhões desses documentos, e o número só tende a crescer mais e mais, exponencialmente.
Nos próximos dois anos, todas as empresas devem se adaptar à vida virtual no campo fiscal e contábil. Em 2010, mais de 160 mil empresas terão de estar devidamente adaptadas ao novo sistema. Em contrapartida, terão benefícios como redução de custos com o armazenamento de notas, com papel, mais facilidade de logística empresarial e maior controle sobre sonegadores que faziam concorrência desleal.
Há empresas atrasadas para aderir à obrigatoriedade, seja da NF-e, seja do Sped Contábil ou Fiscal, mas também, existem outras que se anteciparam ao momento em que essa adaptação passará a ser compulsória.
No ano que vem, o processo continua e, no fim do 1º semestre, as empresas tributadas com base em lucro real terão ainda de entregar as informações contábeis de 2009 de forma virtual, outro passo do Sped, informa Paulo Sidney Ferreira, gerente de Soluções da Mastersaf. Em 2011, a nota fiscal em papel tende a virar história, uma vez que indústria e comércio atacadista e muitos produtores rurais já terão aderido ao Sistema.
Em breve, seguradoras, sociedades de capitalização, resseguradoras e entidades abertas de previdência complementar, devem se juntar às empresas no Sped, assunto em discussão em audiência pública aberta pela Superintendência de Seguros Privados.

CGI.br cria código que regulamenta e-mail marketing

Segundo nota do TI Inside, o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) lançou o Código de Autorregulamentação para a Prática do E-mail Marketing (Capem). Pela primeira vez, o documento, além de formalizar a prática, tem como objetivo torná-la mais profissional e eficiente.
Jaime Wagner, conselheiro representante dos provedores de acesso e conteúdo da internet do CGI.br, conta que é a primeira vez que se cria uma separação clara entre publicidade via e-mail e mensagens eletrônicas indesejadas (spams). Segundo ele, o código contribui para que as agências de publicidade criem departamentos de e-mail marketing.

EUA: com crise, lojas para teens se adaptam para atrair os pais


Reporta Elizabeth Holmes, no Wall Street Journal, que as lojas de roupas para teens dos EUA estão adaptando seus espaços para atrair a clientela que realmente tem dinheiro: mães e pais. A rede Aeropostale, por exemplo, está mudando o design das lojas -- criando corredores mais largos e instalando mais bancos, para que os pais possam passar mais tempo na loja. Os funcionários estão sendo treinados para abordar diretamente a mães. A Buckle Inc. está oferecendo horários de compras diferenciados, para encaixar no cronograma de pais atarefados.
As lojas de roupas para jovens sempre enfrentaram o dilema que é agradar os teens que usam as roupas e os pais que pagam por elas. Em tempos de recessão, essa balança pende para os pais -- são eles que pagam a conta, e precisam se preocupar com o orçamento doméstico, incertezas econômicas e o risco de desemprego.
Além de ampliar os corredores, as lojas mudaram a disposição de mercadorias, para torná-las mais atraentes para os pais; uma iluminação mais clara e até volume mais baixo nas músicas tocadas na loja. Além disso, várias redes espalharam caixas registradoras pela loja, para facilitar compras rápidas.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Jetro promove exposição Japan Design em SP

Entre 22 de setembro a 4 de outubro, a Jetro (Japan External Trade Organization) - órgão oficial de comércio exterior do Japão -, realiza em São Paulo, o Japan Design. A iniciativa pretende mostrar trabalhos artesanais de catorze marcas de diversas províncias do país do sol nascente. São 64 peças em exposição entre bonecas, cadeiras, animais feitos de papelão, facas artesanais, entre outros. Todos os produtos estarão à venda. São Paulo é a quarta cidade onde ocorre a mostra, anteriormente realizada em Paris, Milão e Nova York.

Pré-pagos são desafio para o mobile payment

Segundo nota do Telecom Online, ainda não existe um modelo de negócios definitivo para o uso do terminal móvel como meio de pagamento, mas a grande massa de usuários pré-pagos é um desafio para as operadoras da América Latina. A identificação desses usuários é fundamental para o desenvolvimento do mobile payment, na avaliação da consultoria Signals Telecom, que lançou um estudo sobre o mercado de transações móveis na América Latina. A conclusão é de que a identificação dos assinantes é necessária não só pela estruturação da base de clientes, mas também porque um cadastro de usuário será um pré-requisito para futuras aplicações baseadas em CRM (gestão de relacionamento com o cliente) que visam aumentar a receita média por usuário (ARPU).
No Brasil, a identificação dos usuários pré-pagos é obrigatória, mas não existe rigor na atualização deste cadastro. A incompatibilidade de informações chegou a ser um empecilho para a portabilidade numérica, o que obrigou a Anatel a editar uma resolução flexibilizando as exigências, como forma de não inibir a troca de operadora.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

50% dos lojistas online dos EUA pretendem trocar de plataforma de e-commerce

Segubndo informa o RIS News, 50% dos varejistas online dos EUA estão planejando a troca de suas plataformas de e-commerce nos próximos meses. A conclusão é de uma pesquisa recente feita pela firma de consultoria FitForCommerce e pelo Lyons Consulting Group.
Segundo a pesquisa, 50% dos entrevistados pretendem substituir sua plataforma de e-commerce no próximo ano, 4% em 12-24 meses, 4% em mais de 24 meses, enquanto 43% não pretendem substituir suas plataformas no futuro próximo.
Os motivos para substituir a plataforma incluem: falta de inovação/flexibilidade na plataforma atual (48%), tecnologia ultrapassada (24%), insatisfação com o suporte (14%), lentidão nos upgrades (10%) e preço atual alto demais (5%).
Entre aqueles que pretendem mudar de plataforma, 36% consideram uma solução sob medida, 21% optam por um sistema licenciado. 14% querem sistemas abertos, 7% vão desenvolver internamente e 21% ainda não definiram a abordagem.

Varejo adota as mídias sociais, mas teme seu impacto

Segundo nota do Retail Information Systems, a adoção de sites de relacionamento e outras plataformas sociais pelo setor de varejo está extremamente alta. Segundo a pesquisa Community and Social Media Study conduzido pelo e-tailing group e pela PowerReviews. O estudo aponta que ferramentas sociais de internet já são usadas por mais de 50% dos varejistas e marcasas nos EUA, e o Facebook Fan Page lidera a tendência com 86% de adoção. Outras ferramentas incluem Twitter, blogs, resenhas sociais e vídeos virais.
Apesar desse crescimento no uso de sites sociais, o estudo apontou três grandes preocupações dos varejistas e fabricantes em relação ao uso de mídias sociais na internet:
1 - medo de degradação da marca ("as pessoas podem falar mal de minha marca e meus produtos para um público muito grande")
2 - medo de falta de competência ("estou usando técnicas ultrapassadas de marketing e vendas")
3 - medo de competitivade ("o cliente pode abandonar o site da empresa em busca de um site melhor e mais interativo")
Essas preocupações devem levar a mudanças de estratégia pelas empresas nos próximos 12 meses, com maior investimento na presença online. Segundo o estudo, os varejistas acreditam que as mídias sociais podem elevar as vendas, aumentar o envolvimento dos clientes, divulgar melhor a marca e aumentar a fidelidade à marca.

Amazon.com lança "AmazonBasics"

Segundo um comunicado da Amazon, a empresa lançou uma nova divisão chamada AmazonBasics (www.amazon.com/AmazonBasics), uma linha de produtos eletrônicos "básicos", como CDs virgens, cabos para áudio e vídeo e outros acessórios de informática. As mercadorias estão disponíveis atualmente só para os consumidores nos Estados Unidos, mas a empresa pretende oferecer acesso aos consumidores internacionais nos próximos meses.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Amazon.com investe em linha própria de produtos


Reporta Geoffrey A. Fowler, no Wall Street Journal, que a Amazon.com, maior empresa de e-commerce do mundo, está investindo cada vez mais em mercadorias de rótulo próprio. A estratégia é transformar a antiga livraria online em um grande varejista da internet, com produtos em todas as categorias de consumo.
Um recente indicador dessa tendência é que a empresa (que ficou conhecida por vender conteúdos de mídia e por equipamentos high-tech como o leitor de livros Kindle) acaba de ganhar a patente de uma tábua de cozinha, com design exclusivo. O utensílio feito de bambu custa US$ 24,99, e é parte de uma linha exclusiva de produtos para cozinha. O chef Tom Douglas, de Seattle, ajudou a desenhar a linha de produtos.
A empresa não informa qual o percentual dos produtos de linha própria nas vendas anuais de US$ 19 bilhões, mas é possível ver que o site já vende mais de 1.000 produtos que são feitos exclusivamente para a Amazon. Pode ser pouco comparado com os milhões de outros itens em estoque no site, mas indica claramente que a empresa está mudando seu foco. Pela primeira vez em sua história, as vendas de "produtos em geral" (que vão de televisores a mobília e itens decorativos) superaram as vendas de produtos de mídia, como livros, filmes e videogames.
Para reforçar essa tendência, a Amazon.com agora tem sua própria equipe de design, apesar da produção de itens ser terceirizada.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Blockbuster pode fechar quase 1.000 lojas nos EUA

Segundo nota da Retail Information Systems, a rede de locadoras Blockbuster pode fechar 960 lojas nos EUA, devido à pressão de concorrentes como o Netflix e Redbox. O corte representaria 20% da rede nos Estados Unidos.
A Blockbuster está sofrendo com a mudança nos hábitos de vídeo dos consumidores, que preferem cada vez mais alugar seus filmes pelo correio, via internet, em conexões de TV a cabo ou quiosques automáticos como o Redbox.
A Blockbuster também considera expandir sua própria rede de quiosques, dentro de lojas de outras redes. O plano é instalar cerca de 10.000 quiosques até meados do ano que vem.

Cade decide manter exclusividade da VisaNet com a Visa

Segundo nota da Folha de S. Paulo, a exclusividade da VisaNet no credenciamento de cartões de crédito da bandeira Visa foi mantida pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que derrubou ontem a medida preventiva da SDE (Secretaria de Direito Econômico, do Ministério da Justiça) que determinava a abertura da estrutura a novas empresas.
No entanto, o processo administrativo contra a companhia continua em andamento.O conselheiro relator, Paulo Furquim de Azevedo, considerou que a exclusividade contratual não é capaz de causar algum prejuízo irreparável à concorrência e, por unanimidade, o plenário do Cade decidiu que o impedimento do monopólio da VisaNet no credenciamento da marca não é justificável.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

E-commerce deve faturar R$ 2,6 bilhões no 3o. trimestre

Informa Guilherme Felitti, no IDG Now, que o comércio eletrônico brasileiro deverá movimentar 2,6 bilhões de reais durante o terceiro trimestre, aumento de 30% em relação ao mesmo período de 2008, segundo estimativa da consultoria e-bit divulgada nesta terça-feira (15/9). Dia dos Pais e redução do IPI incentivam aumento de 30% na receita do período, que deverá ter maior tíquete médio da história do setor. Com o crescimento no período, tradicionalmente mais fraco que os segundo e quarto trimestres (que se beneficiam, respectivamente, do Dia das Mães e do Natal), o setor brasileiro deverá fechar 2009 movimentando 10,5 bilhões de reais.

Digitalização do consumidor impactará varejo

Reporta Jonas Furtado, no Meio & Mensagem, que a propensão à digitalização do consumidor brasileiro mudará drasticamente as relações comerciais no varejo nos próximos anos. Haverá uma diminuição das margens de lucro dos fornecedores e um aumento da postura crítica do cliente na hora da compra. O panorama é a principal conclusão do Estudo sobre o Neoconsumidor, apresentado nesta teraç-feira, 15, à imprensa. A pesquisa é uma realização da empresa de consultoria GS&MD-Gouvêa de Souza, em parceria com o Grupo Ebeltoft. Durante o mês de julho foram ouvidas 5.500 pessoas em 11 países: Brasil, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Reino Unido, Espanha, Portugal, Dinamarca, Romênia e Austrália. Segundo as diretrizes do estudo, neoconsumidor é a pessoa que tem acesso a diversos canais - inclusive aos digitais, como internet, celular e TV interativa.
Os números da pesquisa mostram o brasileiro como o consumidor mais propenso a aderir ao comércio eletrônico dentre as nacionalidades participantes. Dentre os recortes do estudo que sustentam a afirmação, estão:
- os brasileiros são os que mais se desapontam se não encontram suas lojas preferidas no ambiente da web (53%);
- são os mais receptíveis a receber promoções e propaganda pelo celular (42%)
- são os que mais acreditam que lojas sem website não existirão no futuro (57%)
- estão entre as três nacionalidades que mais comparam preços de produtos em sites especializados (73%)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Wappa apresenta nova versão de mobile payment para taxis

Segundo nota da Teletime News, após quatro anos e mais de 10 mil taxistas cadastrados, a Wappa, empresa brasileira do setor de pagamentos e gerenciamento de despesas, traz ao mercado uma nova versão da Wappa Taxi, sua plataforma de mobile payment para táxis, atualmente responsável por 99% do negócio da empresa. Segundo Armindo Freitas Mota Júnior, diretor da Wappa, a novidade possibilitará mais controle e economia para as empresas clientes.
O Wappa Táxi funciona da seguinte maneira. Os clientes (empresas) se cadastram na web e determinam valor-limite mensal ou anual a ser utilizado, seja por centro de custo, por departamento ou por usuário. Posteriormente, o celular de cada colaborador que utilizará o serviço é cadastrado e o sistema gera login e senha eletrônica para o acesso da conta. O cadastro, então, é liberado no sistema Wappa na empresa de radio-taxi. Atualmente, a Wappa trabalha com 80 companhias de táxi espalhadas por todos os estados, exceto Roraima e Amapá. O usuário pode, enfim, agendar o táxi pela Internet ou via celular. Após a corrida, o usuário envia uma mensagem de texto (SMS) para o número 41222, com código do radiotaxi, número do carro, senha pessoal de quatro dígitos e valor do serviço. Automaticamente, o taxista da central Wappa um SMS de confirmação em seu celular e a transação é concluída.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mobile marketing ainda não tem modelo de negócios no Brasil

Reporta Victor Hugo Cardoso Alves, no TI Inside, que apesar do mobile marketing ganhar cada vez mais espaço no orçamento publicitário das empresas, a sua principal arma, que seria o uso em campanhas via mensagens de texto SMS (funcionalidade utilizada por 70% dos usuários de celular no Brasil), ainda esbarra na falta de um modelo de negócios para deslanchar. A principal barreira para que o m-marketing avance no SMS ainda é o preço elevado, cobrado por mensagem enviada, que varia, em média, R$ 0,30 a R$ 1 por mensagem.
Anunciantes como a Unilever e agências digitais como F.biz e Rapp Brasil, alegam que o preço do SMS ainda é muito alto e querem negociar com as operadoras a compra de SMS dentro da faixa praticada para o segmento corporativo, que pode ir de R$ 0,04 a R$ 0,08 por mensagem.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Compradores online confiam mais em resenhas do que nos amigos

Reporta Alex Palmer, no BrandWeek, que os clientes de lojas online confiam mais nas resenhas de usuários desconhecidos do que em recomendações feitas por amigos. A conclusão é do estudo "Conversations Among Consumers", conduzido pela firma Ripple6. A pesquisa mostra que os consumidores online são influenciados por redes sociais e pela rede de amigos pessoais, mas que as opiniões de estranhos sobre produtos e serviços têm impacto igual ou maior que a dos amigos.
O estudo entrevistou 1.000 consumidores online nos EUA, e indicou que 46% dos compradores do comércio eletrônico confiam nas opiniões dos amigos, enquanto 47% procuram as opiniões postadas em sites de relacionamentos e grupos de discussão.

Justiça aprova recuperação judicial da Casa & Video

Reporta Robert Galbraith, no Meio & Mensagem, a rede de varejo carioca Casa & Video teve aprovado pela 5ª Vara de Justiça Empresarial seu plano de recuperação judicial após obter a aprovação de 92% de seus credores da dívida hoje estimada em R$ 300 milhões nos termos propostos pelos novos administradores do fundo de investimentos e participações FIP Controle. Com a definição a expectativa é que a rede possa voltar a operar normalmente, tanto que os controladores publicaram anúncio nesta sexta-feira, 11, nos principais jornais, com o título "Nasce uma nova Casa & Video" onde afirmam que o plano permitirá que sejam mantidos os mais de três mil postos de trabalho nas 61 lojas.

Cobertura e preço das operadoras móveis dificultam m-commerce

Segundo nota do Teletime News, os Serviços de mobile commerce ainda não decolaram no Brasil por uma série de motivos. O primeiro problema é a cobertura. Para atender clientes que atuam em áreas remotas espalhadas pelo País, o melhor é fechar acordos regionais com diversas operadoras. Depois de ter fechado contrato com uma operadora, um cliente descobriu que ela não tinha cobertura nas áreas onde o serviço seria oferecido. Outro problema levantado é o preço do tráfego de dados. Projetos como recarga de celulares pré-pagos via telefones móveis podem não ser economicamente viáveis em razão dos custos da rede das operadoras.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Domino's Pizza inova na Holanda, entregando em praias e parques


A rede de pizzarias Domino's Pizza resolveu inovar em sua atuação na Holanda. A empresa instalou "portas brancas" em vários locais de grande público no verão, como parques públicos e praias. Chamadas de "Domino's Delivery Points", essas portas exibem o número de telefone para pedidos e um campainha que é tocada pelo pessoal de entregas.
A campanha criada para o verão holandês, que atrai jovens do mundo todo, foi desenvolvida pela agência Indie Amsterdam. Segundo Andre ten Wolde, diretor de marketing da Domino's na Holanda, os clientes podem pedir pizza nos lugares mais inusitados, quase todos ao ar livre.

Fazenda de SP vai analisar o software MisterChef

Reportam Claudia Rolli e Fátima Fernandes, na Folha de S. Paulo, que a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo vai fazer uma análise do software MisterChef, um dos mais usados por bares e restaurantes do país, para verificar se o programa permite ocultar parte da receita e pagar menos imposto. A Bematech nega que o programa permita a sonegação de ICMS e abriu auditoria interna para verificar possíveis irregularidades no uso do software.
A Afrac (Associação Brasileira de Automação Comercial), que reúne 179 empresas de softwares no país, investiga, por meio de sua comissão de ética, denúncias de irregularidades no uso de dois softwares que estariam provocando concorrência desleal no mercado. O MisterChef também será investigado, segundo Antônio Di Gianni, presidente da Afrac.
A Bematech informa que a auditoria interna para apurar possíveis irregularidades no uso e na venda do software MisterChef "já está em curso" e que a empresa "refuta a acusação que o programa abra brecha para a sonegação" de impostos.

Oito grandes redes dos EUA registram lucros

Segundo nota do Retail Information Systems, apesar do cenário ainda (muito) sombrio no setor de varejo dos EUA, o verão trouxe surpresas agradáveis. Grandes redes de lojas informaram lucros bem acima do esperado.
A rede de vestuário Aeropostale teve lucro de US$ 38,6 milhões, 82% a mais no que mesmo período do ano passado. The Buckle registrou lucros 12% maiores no segundo trimestre. A rede de artigos esportivos Cabela's teve alta de 24,3%, aproveitando a alta na procura por equipamentos de caça. A rede Chico's anunciou que os lucros subiram mais de 100% no segundo trimeste, com um estoque mais enxuto e fortes vendas. A CVS Caremark, uma rede de drogarias, ganhou com a venda de produtos relacionados com a gripe AH1N1 -- as vendas cresceram 18% em compararação com o ano anterior.
A rede de descontos Dollar Tree teve um salto de 51% nos lucros no segundo trimestre, com 12% a mais nas vendas. A rede de artigos infantis Gymbore anunciou alta de 52% nos lucros, com 5% a mais nas vendas. A mega-rede de vestuário TJX informou lucros 31%, com vendas 4% maiores em comparação com o ano passado.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Brasil quer criar padrão próprio de uso da tecnologia RFID

Segundo nota do Teletime News, o Brasil pretende estabelecer um padrão único da tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) a ser utilizada em qualquer tipo de produto em circulação pelo país. Para isto, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o Ministério da Fazenda e as Secretarias de Fazenda de todos os estados brasileiros assinaram um acordo de cooperação para a criação do Brasil-ID: Sistema de Identificação, Rastreamento e Autenticação de Mercadorias. Segundo o MCT, o Brasil-ID objetiva promover a segurança do comércio e circulação de mercadorias no país através de tecnologia confiável e padronizada, que estará disponível ao contribuinte que livremente desejar adotá-la.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Walmart cria loja online com produtos de terceiros


Reportam Write to Miguel e Geoffrey A. Fowler, no Wall Street Journal, que a rede Walmart acaba de lançar um nova iniciativa de e-commerce, onde venderá produtos de outros varejistas, através de um sistema de parcerias. A rede informou que o novo sistema permite a inclusão de quase um milhão de novos itens ao site Walmart.com, criando um novo espaço de vendas chamado Walmart Marketplace.
Os clientes do Walmart poderão comprar os produtos através do site da empresa, mas o Walmart não participará do processo de venda: os parceiros vão despachar as mercadorias a partir de seus próprios sites, e serão responsáveis por trocas e devoluções.
Segundo Kerry Cooper, diretor de marketing do Walmart.com, a intenção é tornar o Walmart.com o site de varejo mais visitado e mais valorizado da web. A estratégia é similar aos métodos praticados pela Amazon.com e eBay, dois dos sites de comércio mais populares do mundo. O esquemas permitirá que o Walmart aumente consideravelmente sua oferta de produtos online, sem precisar aumentar os estoques físicos de mercadorias. O Walmart não divulgou os detalhes financeiros do sistema de parcerias.