terça-feira, 29 de abril de 2008

Crise nos EUA: 6.000 lojas devem fechar em 2008

Segundo nota do RIS News, o fechamento de lojas de varejo nos EUA subiu 25% em 2008, em comparação com os 12 meses anteriores. Segundo a estimativa do International Council of Shopping Centers, cerca de 5.770 lojas devem fechar este ano, comparado com 4.605 em 2007. Entre os motivos apontados estão os aumentos no preço dos combustíveis e alimentos, e a alta da inflação, que afetam tanto os consumidores como os varejistas. Grandes redes estão anunciando fechamento de várias lojas, como a Ann Taylor (117 unidades), Charming Shoppes (150), Macy's (9), Pacific Sunwear (153) e Sprint Nextel (125). Mais informações sobre a crise no varejo dos EUA podem ser vistas aqui.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Tendência: mercado de roupas ecológicas está em explosão

Segundo nota do The Earth Times, o mercado global de vestuário está vivendo uma "explosão verde". As roupas produzidas de modo sustentável já representam US$ 3 bilhões -- é ainda uma soma pequena comparada ao total de US$ 450 bilhões do setor no mundo, mas especialistas prevêem um grande crescimento em 2008 e nos próximos anos. Uma nova geração de designers e fabricantes está dando forte impulso a essa tendência.
Diante da pressão dos consumidores que querem produtos mais responsáveis em relação ao meio ambiente, a indústria têxtil busca oferecer uma abordagem nova e sustentável para suas mercadorias, sem sacrificar a moda ou os lucros. Entre os destaques no setor está o crescimento do uso de fibras cultivadas de modo orgânico, especialmente o algodão. O cultivo de algodão orgânico disparou nos últimos anos, e já representa dois terços da vendas de roupas verdes. Além do algodão, os fabricantes estão testando outros materiais, como lã orgânica, linho orgânico, bambu, plásticos reciclados, alguns tipos de seda e tecidos sintéticos feitos a partir de vegetais, como soja e milho.

Consumidores ingleses estão usando mais dinheiro no varejo

Reporta Bernice Hurst, no Retail News, que o British Retail Consortium (BRC) detectou que o dinheiro vivo está sendo usado em 60% de todas as compras no varejo, em comparação com 54% no ano anterior. Em termos de valor, o dinheiro vivo representa 34% das compras, comparado com 32% há 12 meses.
Os dados são de uma pesquisa feita em 17.000 lojas, pequenas e grandes, de rede e independentes, que representam mais da metade das vendas no varejo no Reino Unido. A pesquisa indicou que o dinheiro vivo é o método de pagamento mais aceito pelo comércio, fato que alerta sobre a rejeição dos varejistas às altas tarifas que as operadoras de cartões e bancos aplicam nas transações comerciais.
As tarifas dessas operadoras estão sob investigação do Office of Fair Trading desde 2000. As tarifas cobradas pela MasterCard em transações inter-países da União Européia já foram consideradas ilegais pela Comissão Européia.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Pizza Hut cria "garçom virtual" no site

Reporta Evan Schuman, no StoreFrontBackTalk, que a rede Pizza Hut está adotando uma estratégia similar à praticada pela Amazon.com em suas vendas via internet nos EUA. A abordagem "pessoas que compraram esse produto também compraram esses itens" é apontada como um dos motivos para o sucesso da loja online.
O aplicativo foi apelidado de "Virtual Waiter", e é baseado em uma tecnologia que coleta dados de milhões de pedidos online para sugerir outros itens do cardápio aos clientes.
O serviço vai além de uma mera combinação estatística de pedidos. A tecnologia leva em consideração a localização geográfica do cliente. Uma sobremesa popular em uma região, por exemplo, pode não ser em outra, e portanto não aparece nas recomendações.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Seventh Generation surfa na onda verde

Reporta V.L. Hendrickson, no The Sun de Nova York, que a empresa de produtos de consumo Seventh Generation está vivendo seu melhor momento. A forte tendência eco-amigável no varejo dos EUA está colocando em destaque a empresa que produz itens como papel higiênico feito de fibras recicladas e produtos de limpeza menos tóxicos. Apesar de estar no mercado há 20 anos, a Seventh Generation entrou em um forte ciclo de crescimento nos últimos 12 meses, com alta de 45% nas vendas em 2007 e 60% no primeiro trimestre deste ano. A empresa tem apenas 50 funcionários em tempo integral, e atinge vendas de US$ 100 milhões anuais.
A Seventh Generation começou como um catálogo de compras pelo correio em 1988, vendendo produtos que promoviam economia de água e energia. Hoje, a empresa tem um grande linha de produtos domésticos, de higiene pessoal a sacos de lixo e produtos de limpeza. Os produtos de limpeza da marca são considerados de alta qualidade, e estão rapidamente se tornando uma escolha preferencial dos consumidores. O sucesso desses produtos menos tóxicos leva à adoção de tecnologias similares por outras empresas, até por gigantes do setor.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Tendência: congestionamento de marcas "verdes" nos EUA

Reporta Natalie Zmuda, na Advertising Age, que a forte tendência eco-amigável do varejo e indústria nos Estados Unidos está causando um congestionamento no Escritório de Marcas e Patentes, que registrou um salto de 10% na entrada de marcas com palavras relacionadas a ecologia, meio ambiente e sustentabilidade. Os termos mais freqüentes nos pedidos de marcas são "green", "energy", "clean", "Earth", "eco" e "organic".

Tendência: em tempos difíceis, consumidores plantam suas próprias verduras

Reporta Kathy Parker, no Daily Gazette de Schenectady, que lojas que vendem sementes de verduras e vegetais comestíveis registraram a primeira alta nas vendas em 15 anos. Segundo Lance Bentley, dono da loja Bentley Seeds, aparentemente as pessoas estão optando por plantar hortas caseiras para economizar nas compras de alimentos. Bentley disse que as vendas de sementes e implementos de jardinagem tiveram um salto este ano, depois de 15 anos de estagnação. A idéia é que as pessoas estão voltando a plantar "victory gardens" -- nome dado às hortas domésticas cultivadas durante a 1a e a 2a Guerras Mundiais, como saída para a escassez de alimentos em crises severas.

Tendência: Redes de varejo dos EUA aposentam sacolas plásticas

Segundo Christy Arboscello e Dan Cortez, no Detroit Free Press, várias redes de varejo dos EUA aproveitaram o Dia da Terra para oficialmente "aposentar" o uso de sacolas plásticas em suas lojas. A rede Whole Foods foi uma das pioneiras -- seu nicho de mercado é focalizado em alimentos integrais e orgânicos. Mas outras redes, como a Safeway e até a gigante Wal-Mart, estão promovendo o uso de sacolas de papel e de "polybags" -- sacolas reutilizáveis de pano ou lona. Além de serem vistas como eco-amigáveis, essas sacolas reutilizáveis estão se tornando itens de moda, com designs assinados por artistas conhecidos. As redes de varejo podem até lucrar com a tendência, seja promovendo sua marca em uma sacola que não será descartada, ou até vendendo as sacolas.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Consumidor dos EUA ainda não recicla eletrônicos

Segundo a Folha Online, muitos consumidores dos Estados Unidos não estão reciclando seus velhos aparelhos aparelhos eletrônicos. Para incentivar a reciclagem, alguns Estados, como Massachusetts, proíbem que aparelhos eletrônicos sejam jogados no lixo. Mas embora a maioria dos consumidores norte-americanos pareçam aprovar a reciclagem, muitos deles não a praticam. Stephen Baker, do grupo de pesquisa de mercado NPD, faz idéia do motivo. "As pessoas não o fazem porque são preguiçosas. Quando chega a hora de agir, não há incentivo. A maioria das vezes, se livrar dos aparelhos custa dinheiro, e mesmo que não custe o consumidor teria de tomar uma atitude", disse Baker.
Os consumidores dos EUA gastarão 171 bilhões de dólares em 500 milhões de aparelhos eletrônicos em 2008, elevando ainda mais a pilha de 2,9 trilhões de dólares em itens como televisores, computadores e celulares que estão em operação, de acordo com a Consumer Electronics Association.

Wal-Mart anuncia entrada no mercado on-line do Brasil

Segundo nota da Folha Online, a rede de varejo Wal-Mart informou na quinta-feira (17) que pretende entrar no mercado de comércio eletrônico no Brasil ainda este ano, com um investimento de R$ 1,2 bilhões. O objetivo é aproveitar o aumento da demanda por esse tipo de serviço no Brasil. O investimento no Brasil é parte da estratégia de expandir as operações internacionais, como complemento aos negócios nos Estados Unidos, onde o crescimento está desacelerando à medida que a rede está saturada em muitos mercados. No Brasil, as vendas do Wal-Mart cresceram em um ritmo duas vezes mais rápido dos que nos Estados Unidos, atingindo US$ 15 bilhões em 2007.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Para o Dia das Mães, Hallmark lança cartão gravável

Reporta David Twiddy, no USA Today, que a empresa de cartões Hallmark está lançando um cartão que tem um chip onde é possível gravar uma mensagem de voz com 10 segundos, e mais 15 segundos de um trecho de música. A empresa decidiu lançar a novidade nos EUA às vésperas do Dia das Mães, um das datas de maior consumo de cartões no país. O lançamento é uma reação da Hallmark aos cartões digitais enviados via internet, que praticamente aposentaram os cartões tradicionais de papel, enviados pelo correio. A empresa criou uma campanha para ressaltar o valor emocional de um cartão real, com uma mensagem gravada. Os cartões serão vendidos nos Estados Unidos por US$ 5,99.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Na batalha pelo consumidor, "low tech" ganha do "high tech" (às vezes)

Reporta Jack Neff, na Advertising Age, que os anunciantes dos EUA devem investir cerca de US$ 25 bilhões no marketing "in-store" -- a publicidade dentro das lojas e mercados. Várias empresas de pesquisa buscam oferecer insight sobre como melhor atingir o consumidor no ambiente de compras.
Um estudo da Deloitte Consulting indica que o marketing nas lojas está crescendo mais rápido que qualquer outra mídia para divulgar produtos, incluindo as mídias digitais. A Deloitte avalia que as empresas de produtos industrializados vão investir 8% de seus orçamentos de marketing em promoções nas lojas, mas esse percentual pode chegar a 35% se forem consideradas todas as formas de promoções no comércio.
A firma TNS avaliou as promoções de cereais matinais feitas em lojas e mercados. O estudo mostrou que promoções "low tech" (como distribuição de amostras e cupons de desconto) funcionam melhor que outras mais sofisticadas, como anúncios no sistema de TVs da loja, anúncios em locais inusitados e outras ações.
De modo mais amplo, o estudo da TNS mostrou que as ações de in-store marketing mais eficientes incluem distribuição de amostras, anúncios nos corredores, cupons de descontos, fliers distribuídos na loja e displays no final dos corredores. Na outra ponta, as ações menos eficientes incluiam anúncios no teto, anúncios em áudio e anúncios no chão das lojas. É importante notar que as formas mais novas de promoção -- como anúncios nos carrinhos, sistema interno de TV, painéis de vídeo e anúncios em pontos de entrada e saída das lojas -- tiveram notas baixas pelo consumidor.

Garagem nos EUA é exemplo de prédio comercial verde

Reporta Ali Kriscenski, no Inhabitat, que a nova garagem do Santa Monica Civic Center (Califórnia) é um exemplo de como os edifícios comerciais podem ser ao mesmo tempo sustentáveis e atraentes. Um grupo de painéis fotovoltaicos no telhado serve tanto para gerar energia como para refrescar o útimo piso. A construção usou materiais reciclados e o acabamento usou produtos com menos metais pesados e outros elementos tóxicos. Há um sistema de reciclagem e tratamento da água usada e também coleta de água de chuva. A garagem tem áreas especiais para veículos elétricos. O edifício pode se tornar a primeira garagem dos EUA a receber certificação do LEED (Leadership in Energy and Environmental Design).
Veja as imagens:

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Tendência: na Web, ser verde é cada vez mais importante

Reporta Sarah Mahoney, no Marketing Daily, que segundo um estudo da DoubleClick Performics, o aspecto "verde" dos produtos comprados online é tão importante que os consumidores estão dispostos a pagar até 50% mais por produtos ecológicos e/ou sustentáveis. Segundo a pesquisa, cerca de 60% dos consumidores entrevistados consideram as práticas ambientais de uma empresa "muito" ou "extremamente" importantes. Mais notável é o fato de de 49% dos entrevistados entram online procurarando especificamente por produtos eco-amigáveis. Segundo Stuart Larkins, vice-presidente da DoubleClick Performics, a pesquisa indica que os consumidores online consideram as políticas ambientais tão importantes quanto o preço na hora de comprar. A pesquisa entrevistou 1.000 consumidores nos EUA, e indicou que os consumidores reagem melhor quando são informados sobre os benefícios ambientais de um determinado produto -- se ele vai ajudar a reduzir o consumo de energia ou se é mais durável que os similares, por exemplo. Os consumidores também se mostraram receptivos a campanhas de marketing que mostram que o produto foi fabricado com baixa pegada de carbono ou economizando recursos como água.

Tendência: Crise aumenta uso de cupons de promoções nos EUA

Segundo nota da firma de pesquisa ICOM, a ameaça de uma crise ecônomica nos Estados Unidos pode levar a uma volta ao antigo hábito de usar cupons de desconto, que são geralmente encartados em jornais e revistas. A ICOM entrevistou 1.529 consumidores -- 67% deles disseram que estão inclinados a usar cupons de descontos durante uma recessão econômica. A faixa etária mais inclinada a usar os cupons está entre 18 e 34 anos (71%), comparada com 68% na faixa entre 35-54 anos e 63% na faixa acima de 55 anos. Em termos de renda, 68% dos que ganham menos de US$ 50.000 anuais se mostraram mais inclinados a usar cupons.

Blockbuster faz oferta pela rede Circuit City nos EUA

Reporta Donna Kardos, no Wall Street Journal, que a Blockbuster revelou que pretende comprar a rede de produtos eletrônicos Circuit City Stores, por mais de US$ 1 bilhão. A intenção da Blockbuster é expandir seus negócios além do mercado de aluguel de vídeos. A Circuit City tem cerca de 682 lojas nos EUA e 700 pontos de venda no Canadá. A fusão criaria uma empresa global de varejo, avaliada em US$ 18 bilhões.
A Circuit City foi uma das primeiras grandes redes de produtos eletrônicos, mas recentemente perdeu terreno para a Best Buy Co. e para o Wal-Mart, que oferecem promoções e preços mais baixos.

Tendência: vendas de água engarrafada caem 9% na Inglaterra

Reporta Sean Poulter, no Daily Mail, que a conscientização ambiental dos consumidores está abalando a venda de água mineral engarrafada, um negócio que teve um década de forte crescimento. A queda registrada é uma reação ao impacto ambiental da extração de água para engarrafamento.
Um dos motivos para o sucesso da água engarrafada na Inglaterra (e outros países) é que seu sabor seria melhor que a água de torneira -- em alguns lugares, há um ligeiro sabor de cloro na água. Mas testes cegos feita revista Decanter indicaram que a água de torneira em Londres foi considerada com sabor mais agradável do que muitas marcas caras de água mineral, que vem de lugares distantes como Fiji.
Marcas famosas como Evian, Perrier e Volvic estão sofrendo uma forte reação de grupos ambientalistas e até órgãos públicos. Uma garrafa da marca Evian com 500 ml custa 840 vezes mais do que a mesma quantidade de água de torneira.
Os ambientalistas apontas os grandes custos da água engarrafada para o ambiente: energia necessária para produção, transporte e remoção posterior das garrafas. Em comparação com a água tratada de torneira, a água engarrada tem emissão de carbono 5000 vezes maior.

Interditado, shopping Stand Center migra para internet

Reporta Julio Wiziack, na Folha Online, que a interdição do Stand Center --conhecido shopping da capital paulista cuja maior parte das mercadorias são importadas ilegalmente-- causou prejuízos para os lojistas, mas eles acharam na internet uma forma de retomar as vendas. No final de 2007, o Ministério Público Federal tentou fechá-lo sob a acusação de que era um "símbolo da sonegação fiscal", vendendo artigos sem comprovação de origem. A causa foi perdida porque a Justiça entendeu que nem todos no Stand Center vendiam produtos ilegais. O local foi fechado por decisão da Prefeitura de São Paulo, que atestou riscos na segurança predial. De lá para cá, as vendas na internet continuam garantindo o faturamento. No rastro do Stand Center, alguns lojistas decidiram se descolar do shopping e investir no seu próprio site. É o caso da Fantini21, que vende produtos de informática.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Dunkin' Donuts dá rosquinha de graça no 'Dia do Imposto'

Informa Nina M. Lentini, no Marketing Daily, que a rede Dunkin' Donuts está fazendo uma promoção para aliviar o estresse do consumidor nos EUA na próxima terça-feira, o temido 'Tax Day', prazo final para a entrega das declarações de imposto de renda. A rede vai dar uma rosquinha de graça na compra de um café. No próximo mês, a rede vai distribuir café gelado como parte da mesma promoção. A Dunkin' Donuts segue o exemplo da rival Starbucks, que também vai oferecer cafés gratuitos no Tax Day.
Frances Allen, diretor de marketing da empresa, disse que a promoção do Tax Day é um modo de premiar os clientes -- com mais brindes para aqueles que tem o cartão de fidelidade da loja. Em termos de recessão econômica, um café e uma rosquinha são uma maneira acessível de começar o dia, diz Allen.

Tendência: com temor de recessão, consumidores preferem redes populares

Reporta Sarah Mahoney, no Marketing Daily, que os consumidores dos EUA, assustados com a possibilidade de uma recessão e sofrendo com a alta nos preços de combustíveis e outros produtos, se voltam para as redes mais populares de varejo, deixando de comprar nas lojas mais caras.
As vendas do varejo em março nos EUA estão sendo vistas como as piores desde 1995. A rede Gap, por exemplo, teve queda de 18% nas vendas. Na Kohl's, a queda foi de 15,3%; na J.C. Penney, 12,3%.
Por outro lado, o Wal-Mart colheu os frutos de sua campanha de marketing, aumentando as vendas em 0,9%.
O setor de vestuário é o mais atingido por essa mudança de sentimento no consumidor norte-americano: cerca de 36% dos entrevistados pela empresa TNS disseram que vão comprar menos roupas este ano.
Apesar da crise imobiliária no país, as redes que vendem produtos para reformas domésticas e jardinagem não parecem ter sido tão afetadas. Frank Badillo, economista e coordenador do estudo TNS Retail Forward, disse que os sinais de recuperação econômica devem surgir primeiro em redes como Home Depot e Lowe's.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Tendência: aumenta demanda por alimentos com baixo teor de sódio

Segundo nota da RetailWire, em 2007 apenas um novo lançamento no mercado de alimentos superou a marca de US$ 100 milhões em vendas nos EUA. Trata-se da sopa enlatada Condensed Reduced Sodium da Campbell's, uma nova versão de um produto que existe há quase 140 anos. Nos últimos anos, campanhas públicas e privadas ajudaram a conscientizar o consumidor norte-americano sobre os benefícios para a saúde de uma dieta com baixo teor de sódio.
A sopa da Campbell's lidera a lista de novos alimentos industrializados com baixo teor de sódio. Outras empresas também tiveram bom faturamento com produtos similares, como a linha 'Streamfresh Frozen Vegetables' da Birds Eye (que vendeu US$ 87 milhões) e as 'Fiber One Chewy Bars' da General Mills (US$ 64 milhões).
A Campbell's anunciou em fevereiro que vai lançar 36 novos produtos com baixo teor de sódio.
Esses novos produtos são o resultado de uma evolução nas tecnologias de redução de sódio nos alimentos industrializados, sem perda de sabor nas fórmulas.

Coca-Cola lança linha de roupas feitas de plástico reciclado

Informa Kenneth Hein, na BrandWeek, que a Coca-Cola está lançando uma linha de roupas feitas com garrafas plásticas recicladas -- garrafas da própria Coca-Cola, é claro. A iniciativa da empresa é uma reação às reclamações de ambientalistas e consumidores conscientes sobre o tempo que o PET demora para se degradar no meio ambiente. Numa jogada inteligente, a Coca lançou a linha "Drink 2 Wear", que será vendida em cerca de 400 lojas do Wal-Mart nos EUA. A coleção inclui camisetas com as frases "Make your plastic fantastic" e "Rehash your trash". Com a campanha, a Coca amplia sua divulgação publicitária e reforça a imagem de empresa ecologicamente consciente.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Tendência: varejistas transformam farmácias em clínicas

Reporta Dana Blankenhorn, na ZDNet, que as grandes redes varejistas dos EUA estão tranformando suas drogarias internas em clínicas completas, com atendimento médico. A tendência foi lançada pelo Wal-Mart e pela CVC, e está sendo seguida de perto pela Rite-Aid. As varejistas estão fechando acordos com grupos de atendimento médico para oferecer "clínicas rápidas", com médicos e enfermeiros de plantão. Antes, os serviços MinuteClinics da CVC e Wal-Mart Clinics só ofereciam serviços de enfermagem. Os novos serviços apontam uma tendência forte no varejo dos EUA. As clínicas da CVC são operadas pela própria empresa, enquanto o serviço do Wal-Mart é terceirizado.

Rede Supervalu lança nova linha de produtos orgânicos


Reporta David Kesmodel, no Wall Street Journal, que a mega-rede de mercearias norte-americana Supervalu está lançando uma linha de alimentos orgânicos chamada Harvest. A Supervalu é a terceira maior varejista de alimentos nos EUA, só perdendo para o Wal-Mart e a Kroger Co.
A linha terá inicialmente cerca de 150 itens, incluindo leite, ovos, vegetais, massas e cereais. A rede pretende expandir a linha para incluir entre 250 e 300 itens. A empresa disse que os produtos da linha Harvest serão em média 15% mais baratos que as marcas de produtos orgânicos no mercado. A linha de produtos orgânicos deve começar a ser vendida nas lojas da rede a partir da próxima semana.

IKEA transforma monotrilho japonês em showroom

Só mesmo no Japão. A loja sueca de decoração e móveis IKEA lançou uma campanha de marketing em Kobe, onde transformou um trem inteiro em showroom da marca -- uma idéia brilhante para promover seus produtos, em uma cidade densamente povoada que usa o trem como principal meio de transporte. A IKEA decorou os vagões com tecidos, móveis e objetos da atual coleção. Veja algumas fotos (clique nas imagens para ampliar):


Veja mais fotos aqui.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Wal-Mart quer aumentar uso de algodão orgânico

Segundo nota da Reuters, a rede Wal-Mart anunciou a compra de mais de 6 milhões de quilos de algodão de produtores que estão mudando seus métodos de cultivo para sistemas mais "orgânicos". A intenção da rede varejista é aumentar a oferta de algodão certificado no mercado. Por pressão dos consumidores, o Wal-Mart tem aumentado o número de produtos orgânicos em suas lojas. Mas é um processo longo e complexo, dado o tamanho da rede -- só nos EUA, são mais de 4.100 grandes lojas. Os produtores que participam do programa do Wal-Mart devem levar ainda três anos para poder chamar seu algodão de "orgânico" -- e poder vendê-lo a preços mais altos. Até lá, esses produtores são chamados "de transição".
A iniciativa do Wal-Mart faz parte da mega-campanha "Earth Month", lançada este mês pela rede varejista.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Tendência: postos de gasolina querem lucros além do combustível

Reporta John Wilen, no Comcast.net News, que os postos de gasolina nos EUA estão buscando diversificar as fontes de lucros em suas operações. Apesar dos combustíveis representarem 70% das vendas, a alta do preço do petróleo tem reduzido os lucros. Na verdade, muitos postos estão entrando em prejuízo, já que a maioria das vendas são feitas com cartões de crédito e débito, e as tarifas das operadoras zeram a margem de lucro.
Os postos se voltam para uma oferta maior de produtos de conveniência, que têm margens de lucro bem maiores que os combustíveis. Para atrair os consumidores para suas lojas, os postos usam várias estratégias, incluindo TVs sobre as bombas de combustível, exibindo anúncios de ofertas e descontos (foto ao lado).

Tendência: Boom nas vendas de produtos de beleza para homens

Reporta Linda Bock, no Worcester Telegram & Gazette, que a venda de produtos e serviços de beleza para o público masculino está em alta acelerada nos EUA, especialmente para os homens mais jovens. Salões, spas e a venda de cosméticos voltados para o público masculino estão em grande alta. Segundo a Packaged Facts, as vendas desse setor devem atingir US$ 6 bilhões nos EUA em 2008 -- especialmente para a geração que tem hoje entre 12 e 24 anos, muito mais inclinada a usar esses serviços e produtos que as gerações anteriores. Segundo a empresa, o crescimento do setor de produtos de beleza para homens superou todas as expectativas de crescimento entre 1994 e 2004.

Empresa cria "cardápios falantes" para restaurantes


Reporta Barbara Miracle, no Florida Trend, que a empresa Menus That Talk de Miami resolveu apostar em uma tecnologia voltada para idosos e pessoas com problemas visuais. O "talking menu" é um aparelho com uma tela de 10 polegadas, com botões para cada categoria: aperitivos, sanduíches, saladas, pratos principais, etc. Os botões tem letras grandes e também textos em Braille. O aparelho vem com fones de ouvido compatíveis com aparelhos auditivos.
Segundo Susan Perry, CEO da Menus That Talk, o sistema precisava ser simples o bastante para ser usado de olhos fechados. Susan teve a idéia de criar o produto após um jantar com sua sobrinha, que tem problemas visuais.
Os restaurantes interessados podem alugar 5 aparelhos por US$ 120 mensais, ou comprar o conjunto por US$ 3.500. O sistema ainda permite uma grande variedade de idiomas além do inglês: português, espanhol, francês, italiano, mandarim, japonês, alemão e russo. Outros idiomas podem ser incluídos sob encomenda. As alterações no cardápio podem ser feitas online, através de uma conexão USB. Susan diz que a empresa está desenvolvendo um sistema sem fio para atualizar o menu.
Restaurantes em Boca Raton na Flórida e San Antonio no Texas já usam o sistema, e a Disney está avaliando a adoção do menu falante. A Menus That Talk também negocia com algumas cadeias de restaurantes e com o serviço de parques nacionais dos EUA.

Rede TJX terá de pagar US$ 24 milhões por vazamento de dados

Segundo nota do Portland Press Herald, a rede varejista TJX terá de pagar US$ 24 milhões à operadora de cartões de crédito MasterCard, como indenização pelo furto de números de cartões em seus servidores -- considerado o pior furto de dados sigilosos da história nos EUA. Em novembro, a TJX já havia feito acordo similar com a Visa, no valor de US$ 40,9 milhões.
Segundo dados do Identity Theft Resource Center, ocorreram 167 furtos eletrônicos de dados nos EUA nos 3 primeiros meses de 2008, em comparação com o mesmo período em 2007. Os furtos do primeiro trimeste podem ter afetado cerca de 8 milhões de consumidores nos EUA.

Tendência: campanha nos EUA pede que varejo pare de vender cigarros

Segundo Alan Wechsler, no Times Union, uma campanha no estado de Nova York está pedindo aos supermercados e mercearias que parem de vender cigarros. A campanha é patrocinada pelo departamento estadual de saúde e por um consórcio de grupos de saúde e empresas de produtos médicos.
A campanha cita o exemplo da rede de supermercados Wegmans, que parou de vender cigarros em suas lojas em fevereiro, e duas pequenas redes de mercearias (DeCicco Family Markets em Yonkers e Budwey's em Buffalo) que também interromperam a venda de cigarros.
Um dos anúncios mostra imagens de produtos de mercearia (queijo, brocolis, pão, ovos), com uma pilha de cigarros no meio."Que item não pertence a esse grupo?", pergunta o anúncio.
Já a associação de lojas de conveniência do estado de Nova York é cética em relação à campanha, e enviou um comunicado às autoridades estaduais, apontando a ironia do estado pagar por uma campanha anti-tabaco, ao mesmo tempo em que conta com um aumento no orçamento com a elevação de impostos sobre os cigarros.

Lojas da rede Macy's se tornam mais eco-amigáveis

Segundo reporta Teresa Rochester, no VenturaCountyStar, 3 lojas da rede Macy's no sul da Califórnia estão instalando painéis solares e outras tecnologias para economizar energia. As rede tem 28 lojas na costa Oeste dos EUA, e várias estão iniciando programas de uso racional de energia e geração por fontes alternativas. As duas lojas da Macy's em The Oaks terão um total de 2.325 painéis fotovoltaicos, que convertem energia solar em eletricidade -- os painéis produzirão 450 quilowatts de energia na capacidade máxima. A outra loja em Simi Valley instalou 1.350 painéis solares que gerarão 240 quilowatts. Os sistemas deverão entrar em funcionamento dentro de duas semanas. As lojas também vão testar novos sistemas de iluminação e ar-condicionado desenhados para economizar energia. As lojas esperam reduzir em 40% o consumo de energia.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Tendência: consumidores realmente se importam com posturas ecológicas do varejo

Em artigo para a Advertising Age, Mya Frazier diz que um estudo da Nielsen alerta os comerciantes para não exagerarem no marketing de suas ações e posturas ecologicamente corretas -- porque os consumidores vão cobrar (e muito) o cumprimento dessas posturas, e não perdoarão o varejista se a campanha for enganosa. O estudo da Nielsen chama de "greenwashing" as empresas que exageram suas virtudes em campanhas de marketing ecológico, e recomenda transparência e honestidade nas ações.
Isso porque na era da internet existem centenas (talvez milhares) de blogs especializados em vigiar esses comportamentos no comércio e indústria, e qualquer deslize ou fraude é imediatamente divulgado. Só nos EUA, o número de posts em blogs com o tema "sustentabilidade" saltou de 83.000 em setembro de 2006 para 172.000 em dezembro de 2007.
Assim, não adianta uma rede de varejo lançar uma campanha de marketing falando sobre seu uso racional de água e energia para depois ser flagrada desperdiçando justamente esses recursos. Muitos consumidores estão consultando os blogs ambientalistas antes de fazer compras, portanto essa é uma tendência muito forte e não pode ser ignorada por empresas realmente conscientes.