terça-feira, 15 de abril de 2008

Na batalha pelo consumidor, "low tech" ganha do "high tech" (às vezes)

Reporta Jack Neff, na Advertising Age, que os anunciantes dos EUA devem investir cerca de US$ 25 bilhões no marketing "in-store" -- a publicidade dentro das lojas e mercados. Várias empresas de pesquisa buscam oferecer insight sobre como melhor atingir o consumidor no ambiente de compras.
Um estudo da Deloitte Consulting indica que o marketing nas lojas está crescendo mais rápido que qualquer outra mídia para divulgar produtos, incluindo as mídias digitais. A Deloitte avalia que as empresas de produtos industrializados vão investir 8% de seus orçamentos de marketing em promoções nas lojas, mas esse percentual pode chegar a 35% se forem consideradas todas as formas de promoções no comércio.
A firma TNS avaliou as promoções de cereais matinais feitas em lojas e mercados. O estudo mostrou que promoções "low tech" (como distribuição de amostras e cupons de desconto) funcionam melhor que outras mais sofisticadas, como anúncios no sistema de TVs da loja, anúncios em locais inusitados e outras ações.
De modo mais amplo, o estudo da TNS mostrou que as ações de in-store marketing mais eficientes incluem distribuição de amostras, anúncios nos corredores, cupons de descontos, fliers distribuídos na loja e displays no final dos corredores. Na outra ponta, as ações menos eficientes incluiam anúncios no teto, anúncios em áudio e anúncios no chão das lojas. É importante notar que as formas mais novas de promoção -- como anúncios nos carrinhos, sistema interno de TV, painéis de vídeo e anúncios em pontos de entrada e saída das lojas -- tiveram notas baixas pelo consumidor.

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