sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Social Commerce é maior aposta para 2012

O encontro (ou fusão) do comércio eletrônico com as redes sociais é apontado como uma das maiores transformações do varejo em 2011, e essa tendência deve continuar em 2012, com força cada vez maior. Comerciantes de todos os tamanhos estão cada vez mais conscientes da importante de sites como o Facebook e Twitter em seus negócios.
A firma britânica de comércio social Bazaarvoice acaba de publicar o estudo Social Commerce Trends Report 2012, destacando quatro fatores chave que devem impulsionar o crescimento desse setor no próximo ano. Esses fatores foram debatidos durante um evento promovido pela empresa em outubro, reunindo líderes de agentes importantes como Facebook, Dell, John Lewis e várias outras empresas de tecnologia e varejo.
1. A internet social é uma mudança de paradigma. Graças ao surgimento dos canais digitais, o modo como as pessoas compram foi alterado de modo profundo e irreversível. Em poucos anos, o marketing de varejo passou de mensagens controladas pelas marcas para um mundo onde os consumidores detém cada vez mais poder, em uma oferta crescente de canais. A procura por produtos nos sites de busca ainda é importante, mas o tempo gasto com isso cresceu apenas 1%, enquanto o tempo nas redes sociais subiu 50%.
2. Os dados sociais revelam os motivos por trás das compras. As opiniões de amigos são a fonte mais confiável para as decisões de compras -- segundo o estudo, 90% dos consumidores confiam em recomendações de seus amigos nas redes sociais, comparado com 14% que confiam na publicidade dos produtos. Para as empresas, a importância estratégica de ouvir as opiniões sobre os produtos nas redes sociais nunca foi tão grande. E, mais importante do que reunir montanhas de dados, as empresas precisam usar as informações para criar campanhas mais eficientes e atraentes. Identificar e entender as tendências que emergem dos dados dos consumidores permitem que as empresas fiquem mais focalizadas em seus clientes -- e isso aumenta as vendas, reduz o encalhe e a devolução de mercadorias, inspira a inovação e estimula novas abordagens de marketing.
3. O foco no consumidor exige uma transformação cultural e organizacional. Os sites sociais aproximam as empresas de seus clientes -- as pessoas que realmente se interessam, pesquisam, compram e usam os produtos e serviços. Vivemos hoje uma transição crítica: da distribuição generalizada para a comunicação personalizada, da marca para o consumidor, das mídias tradicionais para as mídias colaborativas. A coletivização do varejo exige um novo foco dos negócios. As empresas, mais do que nunca na história, terão que destinar a maior parte de seus investimentos, tempo e talento para entender e atrair os consumidores.
Não é uma transformação desprezível, e seria muito imprudente para o varejista ignorar seus impactos hoje, e ainda mais nos próximos anos. Todos os analistas do setor, dos mais conservadores aos mais visionários, concordam que a transição de poder das empresas para a mão dos clientes é real e cada vez mais dominante.
4. O contexto é o fator dominante nos dados sociais. Colocar as redes sociais em seu contexto correto para cada empresa deve ser a principal preocupação do varejo em 2012. Segundo Erin Nelson, executivo de marketing da Bazaarvoice, contextualizar os dados das redes sociais vai além de uma mera estratégia de negócios, ou de uma abordagem desse segmento de consumo. O impacto das redes sociais no varejo é uma mudança de grande porte entre as empresas e os clientes, em um nível pessoal e individual.
O estudo completo da Bazaarvoice pode ser baixado gratuitamente no link.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Varejo on-line adianta saldão para evitar caos logístico

Reporta Toni Sciarretta, na Folha de S. Paulo, que depois do caos logístico do final de 2010, as principais lojas do varejo on-line preferiram não se comprometer com entregas expressas até o dia 24 e decidiram adiantar o saldão para as compras pós-Natal pela internet.
No Extra, no Ponto Frio e nas Casas Bahia, não é mais possível ter a entrega até o Natal. As três iniciam hoje o tradicional "saldão" com descontos nas compras para entrega a partir do dia 26.
O varejo aderiu ao chamado Boxing Day, dia de promoções nos EUA, Reino Unido e Canadá, que ocorre no dia 26.
Entre as grandes lojas, só Walmart e Carrefour garantem entrega em São Paulo para compras feitas ainda hoje.
No Carrefour, além da Grande São Paulo, a entrega é garantida também na região metropolitana do Rio (RJ), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Jundiaí (SP) e Baixada Santista (SP), para as compras aprovadas no cartão até as 19h da sexta, dia 23 --não vale para os boletos.
No Submarino e na Americanas.com, que chegaram a ter suspensas as vendas no Rio por conta dos atrasos nas entregas, a compra de objetos portáteis, como iPads, só tinha, ontem, a entrega agendada após quatro dias úteis.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

"Price Check" da Amazon causa impacto no varejo dos EUA

Price Check, o novo aplicativo de comparação de preços lançado pela loja online Amazon.com chegou como uma bomba no setor de varejo dos EUA. Em tempos de crise econômica, a competição pelo interesse (e dólares) dos consumidores se torna ainda mais acirrada.
O novo app da Amazon (para iPhone e Android) causou polêmica ao permitir que os clientes escaneiem códigos de barras em lojas físicas e comparem os preços com as ofertas da Amazon.  Muitos disseram que esse aplicativo dá à gigante online uma vantagem injusta -- afetando especialmente os varejistas de menor porte.
Um dos motivos para a reação contrária no setor é que os varejistas eletrônicos não pagam impostos sobre as vendas nos EUA nos estados onde não possuem presença física (escritórios, centrais de distribuição e logística, armazéns, etc.). Essa brecha fiscal permite que a Amazon e similares tenham vantagens sobre os concorrentes tradicionais.
Apesar disso, muitos analistas do setor reconhecem que aplicativos como o Price Check são um passo lógico na evolução do varejo. Até recentemente, os consumidores precisavam visitar as lojas físicas, verificar os preços manualmente e testar os produtos antes de comprar. Agora, o cliente pode fazer essa verificação de preços em tempo real, no espaço da loja concorrente. O Price Check acabar tornando as lojas concorrentes em verdadeiras "vitrines" da Amazon -- o consumidor pode tocar e testar um produto exposto e depois comprá-lo na loja virtual.
É motivo de sobra para incomodar os concorrentes. E o lançamento do aplicativo já está gerando muita repercussão negativa na imprensa, devido às reclamações dos varejistas.
Um detalhe muito interessante do Price Check é que ele transfere para o consumidor a tarefa de pesquisar preços para a Amazon. Cada vez que um cliente usa o app para comparar o preço de algum produto, esse dado é registrado pela Amazon e passa a integrar uma base de preços. Em vez de gastar milhões de dólares com esse tipo de levantamento de preços, a Amazon passa a contar com uma enorme multidão de "voluntários" que checam preços diariamente, em lojas de todo o país.
E isso é uma das maiores vantagens da era moderna: usar os próprios consumidores para gerar informações valiosas para o seu negócio, e por um custo irrelevante ou muito baixo. As tecnologias digitais possibilitam a redução a praticamente zero de um dos maiores custos do varejo: as informações dos clientes.
E quanto às críticas negativas na imprensa? A Amazon é regularmente apontada como uma grande vilã do setor de varejo, o equivalente online da rede Wal-Mart: ambas são constantemente criticada por suas práticas comerciais e trabalhistas. Os analistas mais calejados (ou cínicos) dizem que publicidade negativa não deixa de ser publicidade. A reclamação dos concorrentes na mídia tem o efeito óbvio de aumentar a percepção dos consumidores sobre um aplicativo que pode gerar uma economia significativa nas compras. Não custa lembrar que os consumidores norte-americanos estão agudamente conscientes de seus orçamentos, em busca permanente de melhores ofertas, promoções e descontos.
Uma consequência secundária de aplicativos como o Price Check e outras práticas do e-commerce pode ser a criação de uma norma federal nos EUA, permitindo que todos os estados do país possam recolher impostos sobre as vendas online, independente da presença física do varejista eletrônico no estado em questão. E mesmo se isso ocorrer, a Amazon.com continuará em uma posição vantajosa. Mesmo que uma taxa entre 6% e 10% seja aplicada sobre as vendas, a Amazon ainda poderá oferecer preços mais atraentes que a maioria dos seus concorrentes, tanto as redes de tijolo-e-cimento como outros varejistas eletrônicos.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

IBM avança no e-commerce

A IBM anunciou no final da semana passada a compra da DemandTec, uma firma de softwares de gerenciamento de preços online na tecnologia cloud, por US$ 440 milhões. É a maior aquisição da IBM desde setembro de 2010, quando a empresa comprou a firma de armazenamento de dados Netezza por US$ 1,7 bilhão.
O alto valor pago pela IBM indica a importância das empresas de software na nuvem. Grandes empresas de software e TI fizeram aquisições estratégicas nesse setor nos últimos 12 meses, incluindo a alemã SAP e a americana Oracle.
Em comunicado à imprensa, a IBM declarou que a compra da DemandTec vai expandir a iniciativa Smarter Commerce da empresa. A divisão voltada para o comércio eletrônico da IBM terá um reforço nas funções de comparação de preços, promoções e outras ferramentas analíticas de marketing e merchandising, que poderão ser usadas pelos varejistas para planejar suas ofertas de produtos, estoques e disposição estratégica de mercadorias, baseadas em tendências de compras pelos consumidores.A DemandTec é uma empresa sediada em San Mateo, na Califórnia. Seu carro-chefe são softwares que analisam vários cenários de consumo, tanto online como em lojas de cimento e tijolo. Com os dados gerados pelos programas da empresa, os comerciantes podem detectar tendências e insights de consumo, e a partir dessas informações traçar estratégias de preços, promoções e estoques de mercadorias que possam ajudar a aumentar o faturamento e o lucro das operações.
A IBM disse que a compra da empresa permitirá uma avaliação mais rápida e precisa das tendências de consumo. Com as ferramentas da DemandTec, a IBM poderá oferecer várias funções de grande importância para o varejo. Por exemplo, um comerciante poderá prever como os consumidores vão reagir a um aumento de preço de uma mercadoria, antes que essa decisão seja tomada. Um gerente poderá avaliar melhor a cesta de produtos oferecidos em uma determinada seção da loja, atendendo às necessidades do cliente e buscando o maior rendimento. Fornecedores e varejistas podem cooperar para entender as diferenças de mercados regionais e até locais -- como um bairro ou até a mesma rua pode ter tendências diferentes de consumo.
A DemandTec já possuía cerca de 450 clientes no varejo, indústria de consumo e outros setores no mundo todo. Na área de varejo, os clientes incluem redes de mercearias, drogarias, lojas de conveniência, aparelhos eletrônicos, suprimentos para escritórios, vestuário, lojas de departamentos e lanchonetes de fast-food. No setor produtivo, os clientes incluem fábricas de alimentos, bebidas e produtos de saúde e beleza.
Com a compra da empresa, a IBM também assume 31 patentes estratégicas de softwares nas áreas de preços, previsão de comportamento e análise de promoções.
A IBM estima que as oportunidades de mercado criadas com a digitalização das ferramentas de pesquisa e análise podem chegar a US$ 20 bilhões. A empresa avalia que a adição da tecnologia de nuvem nesse cenário poderá gerar um acesso mais imediato aos dados de consumo, e assim facilitar o planejamento de promoções e o rápido retorno dos investimentos do varejo.
Considerada uma empresa "ultrapassada" há uma década, a IBM recuperou sua relevância no mercado de soluções de TI e estratégia ao investir fortemente em setores negligenciados pelas empresas consideradas como líderes do setor de informática. A aquisição da DemandTec é uma prova dessa estratégia rejuvenescedora da empresa, que dará acesso ainda maior ao setor de varejo mundial.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A carteira móvel do varejo

Até meados da década passada, eram raros (e caros) os celulares com câmeras. Não existiam lojas virtuais de aplicativos (surgiram no começo de 2008). Hoje em dia, um número cada vez maior de consumidores não consegue imaginar uma experiência de compras sem essas ferramentas modernas.
Durante o evento da associação de lojas de conveniência dos EUA, o CSP 2011 Consumer Insights & Engagement Forum, o crescimento das tecnologias de varejo com smartphones foi o principal destaque.
A maioria dos consumidores ainda carrega uma carteira ou bolsa cheia de cartões de plástico de débito ou crédito de vários bancos, cartões de lojas e vários cartões de fidelidade. Na hora de ir às compras, muitos esquecem de levar os cupons de descontos e vales de presentes ou promoções. O celular permite que todas essas operações sejam integradas de forma prática.
A principal tecnologia que permite essa praticidade chama-se NFC (near field communication, ou comunicação por aproximação). Com essa tecnologia, dois equipamentos podem se comunicar quando a distância é curta (alguns centímetros).
Com a tecnologia NFC, o destaque não é como os pagamentos são processados -- o processamento é um desdobramento lógico dos pagamentos virtuais já consagrados pelo comércio eletrônico. Mas a "carteira virtual" tem a virtude de mudar totalmente o relacionamento entre comerciantes e seus clientes.
Quando o celular funciona como ferramenta de pagamento e crédito, o varejista ganha um canal novo e cheio de oportunidades de comunicação com o consumidor. As funções atualmente existentes nos smartphones permitem que o comerciante desenvolva campanhas altamente sofisticadas para atrair os clientes, usando dados demográficos (fornecidos pelo próprio consumidor) e a localização geográfica (a maioria dos smartphones tem GPS embutido). Promoções eficientes usam esses dados para conquistar o interesse do consumidor, apostando na combinação entre o desejo de um compra e as facilidades de completar a transação em tempo real.
Essa tendência deve ganhar mais força com a participação de gigantes da internet, como o Google. O Google está investindo fortemente no desenvolvimento de tecnologias de carteira virtual, em combinação com vários outros serviços já oferecidos pela empresa. Historicamente, o Google apostou nas compras através da publicidade em seu site de buscas. Mas isso não é o bastante nos dias de hoje. Para atender esse novo mercado, o Google lançou seu próprio sistema operacional para celulares, o Android -- que hoje já é líder em vários mercados importantes.
Serge Kassardjian, diretor de desenvolvimento estratégico de comércio móvel do Google, diz que o modelo de negócios do Google não funciona para usuários móveis que estejam na rua, com vontade de comer comida chinesa, por exemplo. A empresa busca agora atender os usuários em trânsito, que trafegam pelas ruas de centros urbanos e podem ter desejos de compras. Com um celular cheio de capacidades e funções, esses desejos de consumo podem ser atendidos de modo muito mais prático -- o que representa uma grande oportunidade para o varejo.A versão 1.0 do sistema Google Wallet foi lançada nos EUA em parceria com a operadora Sprint e a empresa de cartões MasterCard em outubro, em quatro grandes regiões urbanas do país: Nova York, Chicago, San Francisco, Los Angeles e Washington, D.C. Entre os varejistas parceiros do projetos estão as redes Subway, Walgreen's e Macy's.
Kassardjian ressalta que o essencial para o sucesso da iniciativa é ter uma plataforma aberta, para que a proposta ganhe mais varejistas e bancos como parceiros, o que pode aumentar o interesse dos consumidores nos próximos anos.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

12 tendências estratégicas de consumo para 2012

O site de tendências Trendwaching listou algumas tendências importantes para o próximo ano:
Em 2012, tanto quanto em anos anteriores, algumas marcas podem estar olhando para o abismo, ao mesmo tempo em que outras vão obter resultados exuberantes. E, apesar de não podermos oferecer ajuda a nações com dívidas nem a empresas à beira da falência,acreditamos que existam mais oportunidades do que nunca para marcas e empreendedores criativos atenderem às necessidades cambiantes dos consumidores. Do Canadá à Coreia. Por isso, apresentamos este apanhado geral de 12 tendências de consumo que é obrigatório conhecer (em ordem aleatória) para você aplicar nos próximos 12 meses. Para o alto e avante:

1.

Em 2012, lojas de departamentos, empresas aéreas, hotéis, parques temáticos e museus, se não cidades e nações inteiras estenderão o tapete vermelho para os novos imperadores, inundando os visitantes e clientes chineses com serviços e regalias feitos sob medida para, de maneira geral, enchê-los de atenção e respeito.
Leia RED CARPET na íntegra aqui (incluindo exemplos da rede Hilton, da Starwood e da Harrods)

2. DIY HEALTH

Espere ver os consumidores aproveitando novas tecnologias e novos aplicativos para acompanhar sua saúde pessoal e cuidar dela de maneira discreta e contínua, além de receber alertas sobre qualquer mudança.
Leia DIY HEALTH na íntegra aqui (incluindo exemplos da Jawbone, da Ford e da Lifelens)

3. DEALER-CHIC

Em 2012, os consumidores, além de continuar em busca de ofertas e descontos, também farão isso com prazer, ou até com orgulho. Hoje, ofertas estão relacionadas com mais do que a simples economia de dinheiro: tem que ver com a emoção, a caça, o controle e a sensação de esperteza e, portanto, é também uma fonte de status.
Leia DEALER-CHIC na íntegra aqui (incluindo exemplos da American Express, da Nokitum e da Daitan)

4. ECO-CYCOLOGY

As marcas vão, cada vez mais, recolher todos os seus produtos para reciclagem (às vezes forçadas por novas legislações), além de reciclá-los de maneira responsável e inovadora.
Leia ECO-CYCOLOGY na íntegra aqui(incluindo exemplos da Dell, da Nike e da Garnier)

5. CASH-LESS
 

Será que as moedas e notas de dinheiro vão desaparecer completamente em 2012? Não. Mas um futuro sem dinheiro vivo (finalmente) está de fato chegando, na medida em que grandes marcas como MasterCard e Google trabalham para construir um ecossistema todo novo de pagamentos, recompensas e ofertas que giram em torno das novas tecnologias móveis.
Leia CASH-LESS na íntegra aqui (incluindo exemplos do Google, do PayPal e da Square)

6. BOTTOM OF THE URBAN PYRAMID

A maioria dos consumidores mora em cidades e, no entanto, na maior parte do mundo, a vida urbana é caótica, apertada e geralmente não muito agradável. Ao mesmo tempo, a criatividade e a vibração desses consumidores aspirantes cria oportunidades globais promissoras para marcas que se propõem a atender as centenas de milhões de CITYSUMERS de renda mais baixa.
Leia BOUP na íntegra aqui (incluindo exemplos da PepsiCo, da NCR e da Aakash)

7. IDLE SOURCING

Qualquer coisa que faça com que seja absolutamente simples – ou que não exija esforço nenhum – para que os consumidores contribuam com alguma coisa vai fazer mais sucesso do que nunca em 2012. Devido à disseminação de sensores cada vez mais inteligentes nos telefones móveis, as pessoas serão capazes de – e estarão cada vez mais dispostas a – difundir informações a respeito de onde estão e do que estão fazendo, para ajudar a aprimorar produtos e serviços.
Leia IDLE SOURCING na íntegra aqui (incluindo exemplos da Street Bump e da Waze)

8. FLAWSOME

Por que, para os consumidores, as marcas que se comportarem de maneira mais humana, inclusive mostrando suas falhas, serão fantásticas.
Leia FLAWSOME na íntegra aqui

9. SCREEN CULTURE

Graças à explosão em andamento de smartphones e tablets com tela sensível ao toque e da "nuvem", 2012 verá uma SCREEN CULTURE (cultura da tela) que será, além de mais difundida, também mais pessoal, mais envolvente e mais interativa do que nunca.
Leia SCREEN CULTURE na íntegra aqui(incluindo exemplos da Sky, da 8ta e da Huawei)

10. RECOMMERCE
 

Nunca foi tão fácil para consumidores espertos revender ou trocar compras antigas por descontos e aproveitar o valor que suas coisas têm no momento. Em 2012, a "troca por desconto" é a nova compra.
Leia RECOMMERCE na íntegra aqui (incluindo exemplos da Decathlon, da Amazon e da Levi's)

11. EMERGING MATURIALISM

Ao mesmo tempo em que as diferenças culturais continuarão a dar forma aos desejos dos consumidores, as pessoas de classe média e/ou mais jovens em quase todos os mercados vão adotar marcas que vão além dos limites convencionais. Saiba que os produtos, serviços e campanhas sinceros, arriscados ou não-corporativos de mercados emergentes estarão em alta em 2012.
Leia EMERGING MATURIALISM na íntegra aqui(incluindo exemplos da Diesel, da Johnson & Johnson e da Sanitol)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Mastercard investe em empresa de pagamentos móveis nos Estados Unidos

Segundo nota do Teletime News, a Mastercard realizou um investimento estratégico na mFoundry, empresa norte-americana de soluções bancárias para dispositivos móveis com um portfólio de 500 bancos e financiadoras de crédito nos Estados Unidos. As empresas não revelaram o valor do investimento.
Com a parceria, a Mastercard visa ganhar mais clientes no seu sistema de pagamento PayPass, que utiliza tecnologia NFC (near field communication, ou comunicação por campo de aproximação). As empresas irão combinar a tecnologia com a plataforma de sistema de pagamentos móveis da mFoundry para clientes com celulares NFC.
Além disso, as empresas rabalharão em uma solução para celulares que suporte o PayPass, mas não exija a existência de um aparelho NFC para realizar a transação.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Sites de compra coletiva viram 'desova' de pirataria

Reporta Camila Fusco, na Folha Online, que depois da onda de venda de serviços em gastronomia, turismo e estética, os sites de compra coletiva começam a dar vazão a produtos de consumo, entre eles eletrônicos e acessórios pirateados.
Em levantamento feito nesta semana pela Folha com 700 ofertas veiculadas pelos principais agregadores de sites do gênero do país SaveMe e ApontaOfertas, foram encontrados cerca de 180 anúncios com indícios de venda irregular.
Os campeões são tablets, notebooks, netbooks e celulares. Os principais problemas são equipamentos falsificados, sem marca e até aparelhos originais que sequer foram lançados no Brasil.
Entre as ofertas encontradas estava o iPhone 4S, de 16GB, vendido pelo site Tripular com 32% de desconto, de R$ 2.500 por R$ 1.699. Até ontem, 264 unidades tinham sido comercializadas.
Leia o restante da reportagem aqui.

Google planeja serviço de entregas rápidas para e-commerce

Segundo nota do AdNews, o Google quer se adentrar no mercado dos Estados Unidos de entregas rápidas de varejistas online. O objetivo é concorrer com a Amazon e conter o crescimento da empresa concorrente.
As negociações com redes parceiras para que as entregas sejam realizadas no mesmo dia ou no seguinte já começaram. Os testes devem começar em San Francisco no próximo ano. Macy's, Gap e OfficeMax mostram interesse.
O valor do serviço Prime da Amazon é de US$ 79 anuais e prevê entrega em até dois dias. E esta é uma estratégia que pode contar para o crescimento da empresa.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

E-commerce brasileiro bate recorde com Black Friday

Segundo nota do Adnews, a "Black Friday brasileira' fez o e-commerce local dar um salto.
De acordo com dados divulgados pela e-bit, houve aumento de 88% no faturamento em relação ao ano passado. Isso acarretou num recorde de vendas para o setor, que recebeu R$ 100 milhões em apenas 24 horas - em 2010 foram R$ 53 milhões.
Os números mostram que 237 mil compras foram realizadas em todo o Brasil, que teve mais de 50 varejistas participando do evento. Em comparação com o ano passado, quando foram 142 mil pedidos, o aumento foi de 67%.

Tablets aumentam presença na Black Friday

Segundo informa o site Retail Information Systems, o crescimento do comércio móvel no varejo pode ser sentido neste último fim de semana de grandes liquidações nos EUA, da Black Friday até a Cyber Monday.
Os aparelhos móveis (incluindo smartphones, tablets e computadores de mão) foram usados para pesquisar produtos por 13,3% dos consumidores, e 8,5% usaram os aparelhos para finalizar as compras, segundo dados do IBM Benchmark Alert.
Os tablets surgem como destaque neste período: 37,4% planejaram usar os aparelhos para pesquisas e comparações de preços e produtos, e um quarto dos consumidores (25,7%) disseram que fariam compras usando os aparelhos.
Porém, o número de usuários de smartphones ainda é muito maior do que o de tablets; respectivamente, 40,8% e 13,8%.

Walmart lança app de rede social nos EUA

Segundo nota da Reuters, a rede Walmart anunciou o lançamento de seu primeiro aplicativo de rede social na quarta-feira, com o objetivo de atrair o público mais antenado com essa tendência no comércio eletrônico.
O aplicativo, chamado Shopycat, usa dados do Facebook para recomendar presentes para os consumidores, na página do Walmart na rede social.
O aplicativo foi criado pelo @Walmartlabs, uma unidade da empresa dedicada ao desenvolvimento de novas tecnologias para o varejista. O Shopycat usa o perfil do Facebook para detectar os 10 maiores amigos de um usuário. A partir disso, o aplicativo envia recomendações de presentes para esses amigos, baseados em seus interesses.

Comitê quer ser o "Conar" das compras coletivas

Depois de problemas com órgãos de defesa do consumidor, o setor de compras coletivas anunciou na terça-feira, 29, que lançou um código de autorregulamentação para que as práticas do segmento se enquadrem dentro de regras estipuladas.
A iniciativa é do Comitê de Compras Coletivas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. Ao todo, há cerca de 1200 sites do tipo no país.
Segundo Tiago Camargo, assessor jurídico do ClickOn e envolvido na produção do código, o intuito é criar parâmetros para evitar que a imagem das compras coletivas irreversivelmente afetada.
As regras não permitem preços inflados, exigem sistemas mais claros de opt-in/out, para aceitar/sair de mailing de ofertas; vai contra vendas que estão fora da lei, como produtos importados sem taxas.
Camargo diz que a intenção é que o comitê tenha no setor o mesmo papel que o Conar tem na publicidade: embora não seja obrigado a ser seguido, todos respeitam na prática.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Groupon: padaria é obrigada a produzir 102.000 cupcakes

Segundo uma notícia do Global Post, uma pequena padaria na Inglaterra sentiu o peso de publicar uma promoção no site de compras coletivas Groupon. A proprietária Rachel Brown anunciou um desconto de 75% para os clientes que comprassem uma dúzia de bolinhos confeitados. O cupcake de US$ 40 sairia então por US$ 10.
Acontece que as pessoas adoram cupcakes. E adoram ofertas. A padaria Need a Cake, que fica em Woodley, recebeu 8.500 encomendas de uma dúzia cada, muito acima das 100 dúzias que a padaria geralmente produz em um mês. Rachel se viu diante do pesadelo de ter que assar 102.000 bolinhos.
Para atender a demanda, a padaria (que tem apenas 8 funcionários) teve de contratar mão-de-obra extra -- e isso custou US$ 19.500 para Rachel, praticamente zerando o lucro anual da padaria.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Cyber Monday de ouro

Na última sexta-feira, a famosa liquidação "Black Friday" nos EUA registrou vendas recordes de US$ 52,4 bilhões, graças aos milhões de consumidores que lotaram as lojas e shoppings do país em busca de promoções e ofertas.
Segundo dados da National Retail Federation, as vendas cresceram 16% em comparação com o ano passado, e os compradores gastaram em média US$ 398,62, comparado com US$ 365,34 no ano anterior. Só na web, as vendas da Black Friday cresceram 26%, atingindo US$ 816 milhões. Na véspera do Dia de Ação de Graças, as vendas online foram 18% maiores, chegando a US$ 479 milhões, segundo dados da ComScore.
Na semana passada, as redes de varejo puderam sentir o impacto das redes sociais em suas vendas. O executivo-chefe da famosa loja Macy's, Terry Lundgren, se declarou surpreso com o número de compradores na casa dos 20 anos que visitou a maior loja da rede, em Nova York. Lundgren avalia que esse público foi atraído pelos relacionamentos online -- conversas com amigos nas redes sociais poucas horas antes da liquidação foram o fator decisivo para elevar a frequência de jovens no dia da liquidação.
Mas para aqueles que não quiseram enfrentar trânsito, lojas lotadas e filas na sexta, existe a Cyber Monday -- a liquidação do e-commerce levou poucos anos (e não décadas) para se consolidar no calendário como uma das datas mais importantes do varejo americano, em termos de vendas, tendências e estratégia.
A previsão da ComScore é que neste ano a liquidação online poderá atingir a marca de US$ 1,2 bilhão em vendas. Segundo a pesquisa da Shop.org, oito em cada dez varejistas dos EUA prepararam promoções especiais para a data. Um dado interessante da pesquisa é que a liquidação online não se limita à Cyber Monday: os sites de comércio fazem uma "ponte" da sexta-feira até o começo da semana, dando grande importância para o fim de semana. O motivo é simples: uma pesquisa do site PriceGrabber revelou que 39% dos consumidores planejavam comprar na segunda feira, enquanto o restante disse que dividiria suas compras nos quatro dias do fim de semana pós-Ação de Graças.
Os analistas de consumo apelidaram a tendência de "couch commerce"  -- o que significa que os consumidores valorizam cada vez as compras feitas no conforto do lar, sem a tensão e os transtornos das compras nas lojas.
Lelah Manz, estrategista chefe de comércio da firma Akamai, apontou a explosão do uso de tablets como o fator mais interessante no comércio eletrônico deste final de ano. Manz lembra que quando a Cyber Monday surgiu, a maioria dos usuários ainda dependia de conexões por modem e linha discada em casa -- só as empresas já possuíam conexões mais velozes (muitas pessoas compravam a partir do local de trabalho). Agora, diz ela, praticamente todo mundo tem conexões de banda larga. E com os tablets, as pessoas podem entrar mais cedo nos sites de comércio. Os varejistas de maior sucesso neste momento são aqueles que souberam antecipar essa mudança no comportamento dos consumidores devido à evolução da tecnologia.
Segundo uma pesquisa da Coremetrics da IBM, 15% do tráfego de internet nos EUA em novembro será originado em smartphones e tablets -- o que indica o fim do predomínio do PC de mesa como equipamento preferencial. Os varejistas estão atentos a essa transformação, e as estratégias mais cuidadosas vão se traduzir em um volume maior de vendas este ano -- e isso no momento em que os EUA passam por uma crise econômica.
Segundo Pam Goodfellow, diretora da BIGresearch, os consumidores do EUA se acostumaram a esperar as melhores ofertas online do ano na Cyber Monday.
Depois dessa euforia toda, a questão crítica para os varejistas americanos é se essa bonança vai continuar até o final da temporada de compras. Ainda não está claro se os consumidores voltaram a comprar em peso, ou se apenas adiantaram as compras das festas para novembro.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Loja no Canadá é especializada em refils de produtos de limpeza

A The Soap Dispensary  em Vancouver, Canadá, se apresenta com uma loja especializada em produtos de limpeza especiais e itens de higiene pessoal -- com o detalhe de que as mercadorias são todas oferecidas em formato de refil. A loja tem uma grande variedade de produtos biodegradáveis e hipoalergênicos. As marcas mais estabelecidas no mercado canadense estão disponíveis na loja: xampus, sabonetes líquidos, amaciantes de roupa, removedores de manchas, alvejantes sem cloro e muitos outros produtos estão disponíveis encontrados em grandes cubas na loja, com torneiras para encher embalagens reutilizáveis trazidas pelos consumidores. As embalagens de transporte também podem ser compradas separadaramente.
No ano passado, só os EUA geraram cerca de 31 milhões de toneladas de lixo plástico, e apenas 8% foram recuperadas através da reciclagem. (dados da www.springwise.com)

Lave seu jeans no freezer

Reporta Carlos Eduardo Valim, na IstoÉ Dinheiro, que se depender da Levi Strauss & Co., aquela velha calça azul e desbotada nunca mais será lavada. Pelo menos da forma convencional. A empresa americana, criada em São Francisco, na Califórnia, pelo imigrante alemão Levi Strauss, está pedindo a seus clientes que não usem água para lavar o jeans, que ela mesmo inventou. Segundo ela, alguns minutos no freezer serão suficientes para matar os germes da peça.
A Levi’s estima que uma calça jeans consuma 3,5 metros cúbicos de água em todo o seu ciclo de vida: do plantio do algodão à reciclagem. Esse volume seria suficiente para encher 15 banheiras. A iniciativa da Levi’s não é uma pegadinha e vai muito além do marketing com apelo sustentável.
A companhia quer reduzir a quantidade de água utilizada em todo o processo – desde a plantação do algodão até as várias lavagens que fazemos em casa –, pois teme que a escassez do líquido, provocada pelas mudanças climáticas, possa pôr em risco o seu negócio. O algodão, que consome mais de 3% da água utilizada na agricultura em todo o mundo, poderá ficar caro ou escasso demais.
Leia o restante da reportagem aqui.

32 milhões de brasileiros compraram via internet em outubro

Segundo nota do Adnews, os sites de comércio eletrônico chegaram a 32,3 milhões de usuários únicos. em outubro O maior aumento ocorreu nas lojas de varejo, que atingiram 27,5 milhões de pessoas, ou 58,8% do total de usuários ativos do mês. Sites de lojas de calçados, roupas e outros acessórios de moda estiveram entre os principais responsáveis pelo aumento da navegação no comércio eletrônico em outubro. Em setembro, 8,2 milhões de pessoas navegaram nas dez maiores lojas online de calçados. O número subiu para 10,5 milhões, segundo dados do Ibope.
As categorias com maior aumento percentual em relação ao mês anterior no número de usuários únicos foram Governo e Entidades sem Fins Lucrativos, com crescimento de 6,4%, Informações Corporativas, com aumento de 5,4%, Finanças, Seguros e Investimentos, que também cresceu 5,4%, e Comércio Eletrônico, que aumentou 4,6%. Entre os sites do governo, cresceu em outubro principalmente a procura por informações sobre o Enem e sobre tributos.
 As lojas eletrônicas de calçados também estão entre as que mais anunciam na internet, segundo o serviço de monitoramento da publicidade online AdRelevance, do IBOPE Nielsen Online. Dos dez maiores anunciantes em quantidade de banners veiculados em outubro de 2011, três eram varejistas do segmento de calçados. Juntos, os três maiores anunciantes online do setor de calçados foram responsáveis por mais de 1.300 diferentes banners publicitários no mês.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Sinal dos tempos: a diluição da 'Black Friday'?

Reportam Karen Talley e Andria Cheng, no Wall Street Journal, que a famosa liquidação pós-Ação de Graças nos EUA, a chamada 'Black Friday' pode ficar "cinza" este ano, dado o imenso volume de promoções no varejo do país, com uma competição feroz pelos dólares de consumidores cada vez mais ressabiados com seus gastos.
a Federação Nacional do Varejo dos EUA estima que 152 milhões de pessoas farão compras neste fim de semana, um crescimento de 10% em comparação com 2010. 34% dos compradores planejam comprar durante a Black Friday, comparado com 31% no ano passado e 26% em 2009 -- dados de uma pesquisa do International Council of Shopping Centers.
As grandes redes de varejo dos EUA decidiram adiantar ao máximo a data da liquidação tradicional -- que está sendo apelidada de "Black Midnight", um nome com  conotações um tanto sinistras.
Mas as lojas de cimento e tijolo enfrentarão como nunca a concorrência de lojas virtuais como a Amazon.com e similares, além da forte tendência dos sites de compras sociais e descontos, que devem aproveitar a ocasião para bombardear os consumidores com ofertas atraentes.

Varejo americano adianta as promoções

Reportam Verena Fornetti e Luciana Coelho, na Folha Online, que o varejo dos EUA adiantou as promoções da Sexta-Feira Negra, amanhã (25).
A tradicional megaliquidação que sucede o feriado de Ação de Graças costuma ser o dia mais movimentado do ano para o comércio. Nesse dia, consumidores fazem filas desde as 5h em grandes lojas, à caça de pechinchas.
A estratégia de adiantar a promoção é adotada principalmente nas vendas on-line, setor está oferecendo condições especiais para as aquisições via celular.
A Amazon anuncia desde o início da semana descontos de até 74%. Os produtos em liquidação variam, assim como o percentual da redução. No site da Macy's, as promoções começaram ontem.
O consumidor brasileiro que não está nos Estados Unidos tem dificuldade para aproveitar o saldão americano, no entanto. Muitos eletrônicos, como os produtos da Apple, não são despachados para o Brasil.
Quando a entrega é permitida, o frete e o imposto de importação mais que dobram o preço final. A versão internacional do novo Kindle (leitor digital), por exemplo, é vendida na Amazon por US$ 109 (o produto não entrou em liquidação). O frete para o Brasil sai por US$ 21,98 e o imposto de importação supera o valor do eletrônico: US$ 124,59, o que joga o preço para US$ 255,57.

Cai lei que proíbe sacolas plásticas no varejo em São Paulo

Reporta Toni Sciarreta, na Folha.com, que o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu manter a suspensão da lei que proíbe o uso das sacolinhas plásticas nos supermercados e no comércio varejista da cidade de São Paulo.
Com a lei sancionada em maio pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), as sacolinhas plásticas deveriam ser banidas do supermercados da cidade a partir de 1º de janeiro de 2012, tempo dado para os estabelecimentos comerciais adaptarem seus procedimentos de embalagem.
A decisão de suspender a lei foi do desembargador Luiz Pantaleão, que atendeu ainda em junho ao pedido de liminar feito pelo Sindicato da Indústria de Material Plástico. O argumento é que, além de ineficaz, a lei contraria o direito do consumidor de levar os produtos comprados no comércio.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Black Friday deve gerar R$ 15 milhões no Brasil

Grandes varejistas do e-commerce brasileiro estão otimistas com o Black Friday, tradicional data americana em que as lojas promovem descontos em massa. Promovido pela segunda vez no Brasil pelo site Busca Descontos, o Black Friday brasileiro terá a participação dos principais players, como Americanas.com, Brinquedos Laura, Compra – Fácil, Dafiti, Dell, E-fácil, Lojas MM, Magazine Luiza, Polishop, Saraiva, Toymania, Walmart entre outros.
 Para Pedro Eugênio, CEO do Busca Descontos, a expectativa é que o dia quebre recordes e se torne o mais importante para o comércio eletrônico do Brasil. Ele espera movimentação em torno de R$ 15 milhões em vendas somente na sexta-feira.
Como participar
Para participar do Black Friday e ter acesso as promoções, os consumidores devem ir ao site e realizar um breve cadastro. Quem se cadastrar, estará concorrendo automaticamente a um kit, com um notebook, computador, mochila, HD externo e iPad 2.  

Mastercard e Telefônica criam joint-venture no Brasil

Informa o site Teletime News, que a Mastercard e a Telefônica anunciaram a criação de uma joint-venture no Brasil para explorar serviços financeiros através do celular, dentre os quais está a criação de uma carteira móvel que permita a realização de pagamentos e transferências de valores entre pessoas bancarizadas e não bancarizadas. Trata-se de um acordo similar ao que as duas empresas já haviam assinado no começo do ano envolvendo a Movistar, marca de telefonia celular usada pela Telefônica no resto da América Latina. A joint-venture terá atuação independente e sua divisão acionária é igualitária entre as duas companhias: 50% para cada uma.

Quem vencerá a Black Friday?

Segundo nota do Meio&Mensagem, a Black Friday, tradicional queima de estoques promovida nos Estados Unidos, após o feriado de Ação de Graças é implacável. Os varejistas abrem de madrugada, usam promoções com tempo limitado e mega promoções como armas para agarrar o máximo do orçamento dos consumidores possível.
Varejistas como Macy’s, Best Buy e WalMart até Kohl’s estão alardeando aberturas de lojas cada vez mais cedo, mudando o nome do evento para o sinistro “Black Midnight”. Como em anos passados, a Black Friday é um dos eventos mais movimentados do período de compras de Natal, tanto em termos de vendas quanto de tráfego de consumidores nas lojas. Este ano, no entanto, de acordo com a NPD Group o número será ainda maior; 17% dos consumidores planejam fazer suas compras neste fim de semana, contra 12% do ano passado. E de acordo com a Federação Nacional de Varejistas dos EUA, algo em torno de 152 milhões de pessoas visitarão lojas e sites de compras.

Walmart tem integração com Facebook

O e-commerce do Walmart lança integração do Facebook com o site da rede de supermercados, para oferecer ao consumidor uma experiência personalizada e a possibilidade de realizar suas compras a partir do perfil do usuário da rede social. Na primeira semana de lançamento a ferramenta já obteve milhares de usuários que aceitaram “iniciar a experiência personalizada”.
.  O Walmart foi uma das quatro primeiras empresas a lançar perfil corporativo do Google + e continua reforçando suas ações nas redes sociais.
 O walmart.com.br também vai lançar um concurso cultural que terá como tema “#meu natal social”, tudo isso para se aproximar dos consumidores e oferecer o que eles procuram.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Google Wallet cresce nos EUA

A rede de lojas Gap nos EUA acaba de anunciar que vai usar o sistema de pagamentos via celular Google Wallet em 65 lojas na Califórnia, incluindo lojas das bandeiras Gap, Old Navy e Banana Republic. A Gap passa a integrar um grupo de grandes varejistas que já usam a tecnologia nos EUA: Macy's, OfficeMax, Foot Locker, Toys "R" Us, Guess, American Eagle Outfitters e The Container Store. Para estimular o uso do sistema, a Gap está oferecendo descontos de 15% nas compras para  os usuários do Google Wallet em suas lojas, até fevereiro de 2012.
O aplicativo Google Wallet está disponível nos smartphones Nexus S 4G da Sprint, e as operações financeiras são realizadas pelo MasterCard PayPass. Segundo as empresas, o aplicativo arquiva de modo seguro versões virtuais dos cartões de pagamento tradicionais usados pelo cliente, além de cupons, cartões de fidelidade e vales-presentes. Usando a tecnologia Near Field Communication (comunicação de curto alcance, ou NFC), o app permite que os clientes paguem pelas compras com um simples toque no celular.
O diretor global de desenvolvimento da Gap, Nick Sheth, disse em um comunicado à imprensa que a marca reconhece que os consumidores usam cada vez mais os smartphones nas compras, para localizar lojas, pesquisar os produtos e até fechar a compra. Sheth disse que a parceria entre o Google e a MasterCard torna mais fácil comprar através do celular.
A adoção do sistema pela Gap, mesmo que ainda em fase de testes, é um indicador de que sistemas de pagamento sem contato ("contactless") estão ganhando terreno no varejo norte-americano. Em outubro, a rede OfficeMax anunciou que vai instalar terminais de pagamento via NFC em mais de 100 lojas, nos principais mercados do país.
No Canadá, a Sears informou que suas lojas agora aceitam pagamentos com o MasterCard PayPass em compras de até US$ 50, incluindo impostos. Os clientes podem usar um cartão tradicional com o sistema PayPass ou através de um smartphone.
Para aproveitar essa tendência de crescimento, o Google decidiu fundir seus serviços de pagamento. Os usuários do Google Checkout serão convidados a migrar para o Google Wallet na próxima vez que fizerem login no serviço, e webmasters de sites comerciais serão orientados para realizar a transição no começo do próximo ano.
Para os usuários do Google Checkout, o Google promete que a transição para o Wallet será suave, basicamente a mudança da marca do serviço. Ao transferir as informações de pagamentos e cobranças para a plataforma Wallet, os usuários poderão programar de modo mais fácil o aplicativo.
Os usuários do Google Wallet para pagamentos no espaço das lojas serão capazes de usar as mesmas informações de contas para compras online que já usavam no Google Checkout. Isso significa que o novo sistema vai borrar as fronteiras da compras online e offline. As informações de pagamentos arquivadas no Wallet ficarão disponíveis para compras online, incluindo o Citi MasterCard (o primeiro cartão que assinou a parceria com o Google) ou cartão pré-pago do Google.
É uma ótima estratégia para o Google em um mercado muito sensível. Os consumidores modernos querem comprar de modo cada vez mais prático, tanto em lojas de cimento e tijolo como na internet. E com a inclusão de grandes redes de varejo, os sistemas que usam a tecnologia NFC devem se popularizar rapidamente. Há ainda uma série de outros sistemas concorrentes, com nível variado de sucesso, mas o Google e parceiros de peso como a MasterCard podem forçar a adoção mais rápida do sistema Wallet.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Sites de compras coletivas são autuados pelo Procon-SP por falhas em serviços

Segundo nota da Folha.com, o Procon-SP informou nesta segunda-feira que autuou três sites de compras coletivas por descumprirem o Código de Defesa do Consumidor no início deste mês.
O Groupon, ClickOn e Peixe Urbano são acusados de não garantirem a qualidade dos serviços oferecidos, se negarem a devolver valores nos casos de não prestação do serviço, informarem percentual de desconto incorreto, entre outros problemas.
Além deles, onze estabelecimentos que vendem produtos e serviços por meio dos sites foram autuados.
"A equipe de fiscalização constatou nos estabelecimentos físicos, dentre outras condutas irregulares, ausência ou inadequação na informação de preço, o que impossibilita ao consumidor comparar o preço ofertado no site e o preço praticado no estabelecimento; alteração dos preços anunciados no período da promoção divulgada nos sites; e negativa de devolução de valores nos casos de não prestação do serviço", diz em nota.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Vitrines virtuais no metrô de Praga permitem compras por celular

Uma parceria entre o supermercado Mall.cz e a fabricante Procter&Gamble instalou grandes painéis digitais nas quatro maiores estações de metrô em Praga, na República Tcheca. Lançado em outubro, o sistema usa painéis que ocupam paredes inteiras, com imagens de produtos e seus preços. Quando o consumidor se interessa por algum item, basta que ele aponte seu celular (sistema Apple ou Android) para o código QR para fazer uma encomenda. O cliente recebe uma mensagem para confirmar os dados de entrega.

"Caixas lentos" para pessoas sem pressa

O site especializado Springwise detectou a tendência da valorização da "lentidão" ("slowness") como um diferencial apreciado pelos consumidores. O mercado K-citymarket na Finlândia lançou caixas especializados em atendimento "anti-expresso". Chamadas de "Elä hättäile", essas filas são destinadas não apenas aos clientes idosos ou portadores de deficiências, mas também para aqueles que não querem se estressar com a experiência de compras.
A inspiração veio de uma pesquisa com portadores de deficiências mentais, em parceria com com o grupo de pesquisa MIND da Universidade Aalto. Nos caixas lentos, funcionários treinados atendem os clientes de acordo com as necessidades individuais, o que inclui colocar as mercadorias na esteira, ajudar com os pagamentos, responder dúvidas e embalar os produtos. O processo é adaptado ao ritmo de cada consumidor, incluindo o tempo para conversar. O mercado oferece até um sofá para os clientes esperarem sua vez.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Procon-SP exige suspensão das vendas de Submarino e Americanas por 3 dias

Segundo nota do TI Inside, a B2W, responsável pelas empresas Americanas, Shoptime e Submarino, poderá ser impedida de realizar vendas por um período de 72 horas. Essa é exigência do Procon-SP em processo administrativo movido contra a companhia de comércio eletrônico. Além da suspensão, a empresa também poderá ser obrigada a pagar multa de R$ 1,74 milhão.
Ainda cabe recurso da decisão. Segundo o Procon-SP, tal determinação foi requerida pelo fato da empresa ser reincidente na prática de não entregar os produtos aos consumidores.
O órgão de defesa do consumidor citou que houve um aumento de 246% das reclamações realizadas contra a B2W relatadas à fundação, que passaram de  1.479 atendimentos, no segundo semestre de 2010, para 3.635 atendimentos até o primeiro semestre deste ano.
A B2W tem até 15 dias para apresentar o recurso. Após análise deste, se confirmada a decisão do Procon-SP, a empresa poderá ter as atividades suspensas pelo período de até três dias, não podendo realizar a comercialização nos sites americanas.com.br, shoptime.com.br e submarino.com.br em todo o estado de São Paulo.
A decisão em 1ª instância foi publicada nesta quinta-feira, 10, no Diário Oficial do Estado de São Paulo.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Exemplos de "Dealer Chic": Dealirious, a criatividade das ofertas online

Claro que DEALER-CHIC tem mais que ver com a mudança das atitudes dos consumidores do que com as novas tecnologias. Os cupons só tratavam de economizar dinheiro, ao passo que a nova raça de ofertas geralmente estão ligadas a transformar a busca por uma boa oferta em algo divertido, gostoso e inteligente:

  • Sneakpeeq é um site de ofertas online, mas nenhum preço está listado. Em vez disso, os usuários precisam clicar no item para dar uma “peeq” (olhada ) e ver o preço; cada “peeq” faz com que o preço diminua, mas só até acabar o estoque do site. Os clientes têm 15 segundos para clicar e comprar. Eles podem escolher conferir o preço posteriormente, mas isso pode significar perdê-lo para outro comprador.
  • Para promover o lançamento de sua loja na Regent Street, em Londres, a varejista de moda japonesa Uniqlo instalou a Uniqlo Happy Machine (Máquina Feliz da Uniqlo). Em diversos horários, a máquina soltava certos itens com preços com descontos enormes.
  • Em maio de 2011, o grupo francês de supermercado Carrefour organizou a "Hora Mágica"para 200 famílias no Brasil. Durante uma hora, os clientes selecionados (todos com o cartão de fidelidade da loja) tiveram acesso exclusivo à loja em Osasco, com descontos de até 50% em produtos não-alimentícios e um café da manhã de boas vindas.
  • Em agosto de 2011, o site de ofertas diárias Living Social ofereceu aos passageiros de um táxi de Londres a escolha de seguir até seu destino ou uma experiência-surpresa determinada por um dado. Entre as experiências estavam aulas de culinária e visitas a áreas naturais.
  • Em setembro de 2011, o supermercado ICA Vanadis, de Estocolmo, apresentou uma iniciativa em que os descontos nos produtos aumentavam na medida em que mais clientes faziam seu check in na loja pelo Facebook.
  • A loja de roupas masculinas Bonobos, dos EUA, promoveu uma “caça aos ovos de Páscoa online” com códigos promocionais escondidos nas páginas do site da Bonobos que os usuários podiam usar para resgatar ofertas especiais que representavam descontos entre US$ 10 e US$ 500.
  • Em setembro e outubro de 2011, a loja de vestuário feminino Lane Bryant, dos EUA, promoveu sua linha de jeans T3 com uma campanha interativa no Facebook. Os clientes podiam jogar o Rode & Ganhe uma vez por dia para tentar obter um vale-presente de US$ 75, que podia ser resgatado na loja, com 62 prêmios disponíveis a cada dia.
  • Em março de 2011, a loja de roupas Gap, nos EUA, lançou um site de ofertas únicas, o  gapmyprice.com, em que os clientes podiam resolver quanto queriam pagar por suas calças de sarja e fazer uma oferta online. A loja então apresentava seu preço, que os consumidores podiam aceitar ou fazer uma nova oferta, até que se chegasse a um acordo relativo ao preço final.
  • Daitan (concessionária que vende carros usados da montadora japonesa Honda) deu aos brasileiros a oportunidade de propor preços para os carros de seu site. Por meio da página  “Faça sua Oferta”, os consumidores podiam apresentar o valor que desejavam pagar e, se a oferta fosse aceita, a equipe de vendas da Daitan entrava em contato com a pessoa para providenciar a venda.
  • ScoreBig, dos EUA, oferece aos consumidores descontos para eventos e ingressos de partidas esportivas. Parecido com o site de ofertas de viagens Priceline, os usuários escolhem uma área de assentos e fazem uma oferta pelas entradas, que podem ser aceitas ou rejeitadas pelo local.
Na verdade, não há quase nenhum setor de negócios que não esteja adotando o DEALER-CHIC, mesmo aqueles que tradicionalmente fugiriam dos descontos:
  • Em junho de 2011, a marca de moda de luxo Oscar de la Renta lançou seu próprio clube de descontos, o Backstage Pass, para vender itens com desconto diretamente às clientes em vez de usar sites de vendas-relâmpago secundários.
  • Em maio de 2011, o estilista Derek Lam, sediado nos EUA, colocou cinco vestidos de sua coleção 2011 de 16 peças, que tinha sido desfilada na New York Fashion Week em fevereiro de 2011, no eBay. Os usuários do site de leilão foram convocados a votar em seus cinco preferidos para determinar quais entre os 16 deveriam ser colocados a venda a preços fixos do tipo “compre agora”. 120 mil usuários do eBay votaram; com preço entre US$ 175 e US$ 225, os vestidos saíram por um valor bem mais em conta do que as criações habituais de Lam.
  • Junho de 2011 viu o lançamento do Savored, nos EUA. Trata-se de um site apenas para membros que dá a seus usuários descontos de 30% em uma seleção feita a dedo de restaurantes refinados em dez cidades de um país. Em vez de oferecer aos clientes uma “oferta fixa”, os restaurantes separam um certo número de mesas para os membros do Savored, que pagam uma taxa de reserva de US$ 10 para receber o desconto de 30%. Isso se aplica à conta final de toda a comida e bebida, sem a necessidade de cupons nem de códigos de oferta.
  • Usuários do aplicativo móvel do Daily Gobble também podem obter ofertas quando comem fora do horário de pico em diversos restaurantes de Nova York.Em vez de exigir um cupom, os clientes fazem o upload de uma foto da conta para receber crédito no Paypal.
  • Em abril de 2011, o site de vendas-relâmpago de pacotes de férias Jetsetter, dos EUA, fez parceria com uma comunidade online fechada, a ASMALLWORLD, para oferecer a seus membros oportunidades de viagens com desconto, selecionadas pelo Jetsetter.
(fonte: Trend Watching,  www;trendwatching.com)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O Natal do consumidor móvel

Nos EUA, Japão e alguns países da Europa, as festas de fim de ano podem marcar o predomínio dos aparelhos móveis como principal ferramenta dos consumidores nas compras.
Uma previsão da IBM Coremetrics, que estuda dados dos 500 maiores varejistas dos EUA, aponta que neste ano um número recorde de compradores vai usar celulares e tablets como auxílio nas compras.
Segundo John Squire, diretor de estratégia da IBM Coremetrics, os equipamentos móveis de última geração serão uma peça essencial nas compras de final de ano. Squire observou que os consumidores móveis são menos pacientes. Eles compram de modo "cirúrgico" -- uma expressão que vem se popularizando entre os analistas de consumo.  Squire disse que os varejistas terão que se esforçar para atingir os consumidores móveis, com promoções atraentes.
Segundo avaliação da empresa, um consumidor munido de um aparelho móvel passa em média 4 minutos visitando um site de varejo, comparado com cerca de 7 minutos de um usuário com um computador de mesa.
 Além disso, os consumidores móveis tendem a passar menos tempo passeando pela loja virtual, e olham menos itens em exposição. Esse comportamento mais direcionado representa um desafio para os varejistas, que devem adaptar suas campanhas de marketing e toda a linguagem visual dos sites para atrair esses novos consumidores.
Grandes varejistas dos EUA, como Macy's, Nordstrom e  J.C. Penney foram rápidos a notar essa tendência, e lançaram sites especialmente desenvolvidos para esses usuários móveis, com design prático, boa visualização de imagens (tanto em telas pequenas de celulares como em tablets), e facilidades nas transações.
Segundo o estudo da IBM Coremetrics, pela primeira vez na história o percentual de consumidores comprando a partir de seus celulares e tablets deve entrar na marca dos dois dígitos, chegando a 15% do total no final de novembro -- no mesmo período do ano passado, esse número era de 4,5%, e menos de 1% em 2009.
Em outubro deste ano, 9,6% dos compradores online fizeram transações usando aparelhos móveis, comparado com 3,4% em outubro de 2010.
Não são apenas as lojas de departamento que estão atentas à essa tendência de consumo. Varejistas de todos os tamanhos, incluindo o Wal-Mart, Home Depot, Gap, Victoria's Secret e várias redes menores estão direcionando investimentos e marketing para atender o comprador móvel.

A loja de departamentos Sears anunciou na semana passada que suas lojas e as unidades da bandeira Kmart terão "paredes de compras" localizadas em áreas de grande tráfego de usuários, como saguões de cinemas e teatros, aeroportos e estações de trens e ônibus. Esses espaços serão como grandes painéis eletrônicos promovendo produtos, junto com códigos QR que poderão ser lidos por celulares. Basta apontar um celular com câmera para o código de um produto desejado para iniciar a transação.
A Sears é um bom exemplo da importância dessa nova classe de consumidores. A rede registrou quedas nas vendas nas lojas físicas nos primeiros dois trimestres deste ano. Mas em compensação, as vendas eletrônicas cresceram 22% e 30% nos mesmos trimestres.
As vendas eletrônicas no varejo dos EUA devem crescer entre 12% e 15% este ano, estima a IBM. Em comparação, a Federação Nacional de Varejo dos EUA estima um aumento total de vendas de apenas 2,8% em 2011.