terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Peixe Urbano quer atuar em outros países

Em entrevista para a IstoÉ Dinheiro, Alex Tabor, fundador e diretor de tecnologia do site de compras coletivas Peixe Urbano, fala sobre os planos da empresa para 2011.

IstoÉ
: No Brasil, o Peixe Urbano é líder em compras coletivas, mas sofre forte concorrência. Vocês planejam atuar em outros países?
Alex Tabor: Sem dúvida. Isso deve acontecer em 2011, mas ainda não definimos o modelo. Podemos tanto nos juntar a algum parceiro como fazer isso de maneira solo. Somos sinônimos de compra coletiva no Brasil e queremos ser na América Latina. Apesar do nosso rápido crescimento, esse é um negócio que dá os primeiros passos.
IstoÉ:Quantos usuários vocês têm? E quantos já fizeram compras?
Tabor: Temos mais de cinco milhões de usuários cadastrados. E isso só com oito meses de operação. Em agosto tínhamos um milhão. É um crescimento orgânico permitido pelas redes sociais. Do nosso total de usuários, cerca de 20% já fizeram compras. E metade volta para fazer uma segunda compra. Já os novos usuários demoram em média cerca de seis semanas para fazer a primeira compra.
IstoÉ: Há planos de criação de aplicativos para plataformas móveis?
Tabor: Sim. Queremos lançar nosso aplicativo para iPhone até o final do ano. Depois virá o iPad e Android. Isso trará uma série de novas possibilidades, como ofertas geolocalizadas. O usuário vai poder receber uma nova oferta de acordo com o local onde ele está.

"Apps" para o varejo

Com o crescimento do uso dos smartphones nas compras, um novo setor está prosperando velozmente: os aplicativos (“apps”) com funções específicas para auxiliar os consumidores. Dezenas de novos aplicativos surgem a cada semana, tanto pagos quantos gratuitos.
O app TheFind  criado há pouco mais de um mês, já foi baixado quase 500.000 vezes nos EUA, segundo dados da empresa. O RedLaser , um aplicativo que permite que o usuário escaneie códigos de barras nas lojas para comparar produtos e preços, já foi baixado seis milhões de vezes desde o seu lançamento em maio de 2009, segundo o site eBay, que criou o app.
Os especialistas em varejo observam que essa tendência de “transparência de preços” criada pelas tecnologias móveis causará um forte impacto nas lojas e redes comerciais. Segundo Noam Paransky, da consultoria Kurt Salmon Associates, somente as grandes redes podem entrar no jogo pesado do menor preço em todos os produtos. Paransky diz que a tecnologia vai acelerar o desaparecimento de varejistas que não podem oferecer preços menores ou que não têm um diferencial atraente em suas lojas.
A crise financeira dos anos 2008/09 deixou mais frugais os consumidores dos países desenvolvidos, e um número crescente de compradores usa todas as tecnologias disponíveis para localizar os preços mais baixos. A comparação de preços via smartphone está tornando difícil para os varejistas cobrar preços mais altos nas lojas físicas do que nos sites. De acordo com Laura Conrad, presidente do site de comparação de preços PriceGrabber.com, a linha que separava lojas offline e online foi borrada, apesar dos custos mais altos das lojas de cimento e tijolos.
Esse uso maior das tecnologias móveis também ameaça alguns dos aspectos mais lucrativos das vendas em lojas físicas, como a possibilidade de usar vendedores para convencer os consumidores a fazerem compras de impulso, ou levá-los a comprar outros itens além da lista da compras original. Um estudo recente da consultoria Accenture realizado em 10 países este ano revelou que 73% dos compradores com smartphones preferiam checar informações em seus aparelhos a pedir assistência a um vendedor na loja.
Mas os varejistas também estão vendo um lado positivo nessa tendência: usando promoções estratégicas e apps próprios, os lojistas podem atingir os consumidores nas lojas dos concorrentes, durante as compras. Por exemplo, a rede Best Buy fez uma parceria com a TheFind para enviar anúncios e ofertas personalizadas para os usuários, no momento em que o aplicativo detecta que o consumidor está dentro de uma loja concorrente, como o Wal-Mart.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Smartphones assustam varejistas

A cena é cada vez mais frequente em lojas dos EUA e Europa: o consumidor encontra um produto desejado na prateleira, mas acha o preço muito alto. Imediatamente, saca do bolso um iPhone ou similar e faz uma rápida comparação de preços via internet. Em muitos casos, encontra um preço melhor em outra loja (física ou online), e sai da primeira loja sem realizar a compra. E isso é só um exemplo da revolução que os smartphones estão provocando no varejo. Os varejistas têm muito a ganhar com a ascensão dessa tecnologia, mas também tem motivos para temer seu impacto.
Segundo Mike Duke, executivo-chefe da rede Wal-Mart, os smartphones criam uma "nova era de transparência" nos preços e ofertas, e deve virar de cabeça para baixo o modelo de negócios das redes de varejo. Até recentemente, os varejistas apostavam em promoções especiais para atrair o consumidor para a loja. Já dentro da loja, seria fácil convencer o cliente a comprar outros itens, com margem de lucro maior. Agora, as empresas têm de encarar o fato de que, munido de um smartphone, o consumidor não precisa sair dos corredores da loja para checar se as ofertas em destaque são realmente atraentes, e se as outras mercadorias em exposição estão com bom preço.
Greg Girard, analista da consultoria IDC Retail Insights, aponta que a tecnologia corrói algumas vantagens dos varejistas, que ficam com margens estreitas de lucros. Especialmente na temporada de compras de final de ano, os consumidores tentam equilibrar seus orçamentos de presentes e festas buscando freneticamente as melhores ofertas e condições -- e o smartphone é a ferramenta ideal para isso. Como resultado, os varejistas entram numa feroz competição por promoções e condições especiais (entrega gratuita é um dos maiores destaques). Girard diz que cerca de 45% dos usuários de smartphones já adotaram o hábito de usar o aparelho para comparações de preços durante as compras. Segundo o analista, a tecnologia tornou "porosas" as paredes das lojas.
Os comerciantes mais afetados por essa tendência são aqueles que vendem itens de marcas famosas com grande procura, como eletrônicos e eletrodomésticos, que estimulam a comparação instantânea de preços. A Best Buy, maior rede de produtos eletrônicos dos EUA, anunciou que pode perder market share este ano, um declínio que alguns analistas do setor atribuem ao crescimento do uso de aplicativos de comparação de preço.
Os usuários mais assíduos de smartphones com "apps" de varejo ainda são um pequeno subgrupo entre os consumidores. As pesquisas de mercado ainda não dão uma ideia clara de quantos consumidores nos EUA estão dispostos a usar essa nova tecnologia para comparar preços -- alguns compradores podem só querer usar os aplicativos quando estiverem buscando itens muito caros ou incomuns.
Em novembro de 2009, os consumidores usando smartphones nas compras representaram apenas 0,1% das visitas aos sites de e-commerce, de acordo com dados da Coremetrics, uma divisão da IBM que avalia as atividades de e-commerce. Este ano, na sexta-feira depois do Dia de Ação de Graças ("Black Friday"), esses consumidores atingiram 5,6% do total -- um crescimento de mais de 50 vezes.
Os analistas de comércio eletrônico preveem uma explosão no uso de apps de compras, à medida em que os consumidores trocam seus celulares comuns por smartphones. Já existem dezenas de aplicativos disponíveis, e os programadores estão criando muitos outros para transformarem os smartphones em verdadeiras armas para as compras. Muitos combinam o uso de câmeras que leem códigos de barra e códigos QR, e outros permitem que o usuário simplesmente fale o nome do produto desejado para iniciar uma pesquisa.

"Vishing" é nova ameaça à segurança para os consumidores online

O vishing é uma nova prática criminosa que consiste em utilizar engenharia social com recursos de automação telefônica para explorar as facilidades da rede pública de telefonia com o objetivo de obter vantagens ilícitas tais como realizar compras ou saques em nome das vítimas.
Alexis Panagides, CEO da Inova Tecnologias, ressalta a importância que o setor de TI deve dar ao vishing: ?Nós projetamos e administramos sistemas de e-mail de empresas, de provedores de Internet e de órgãos do governo, então investir em inteligência e prevenção contra novas ameaças é muito importante para nós. Embora  aconteça através dos sistemas telefônicos, o vishing pode ser usado para identificar vulnerabilidades em outros sistemas e os times de segurança precisam cooperar entre si.
As tecnologias de Voz sobre IP (VoIP) barateou os recursos avançados de telefonia, facilitando a vida de usuários e de empresas, mas também podem ser utilizados para se obter acesso a informações pessoais ou financeiras privativas de pessoas ou empresas.
O termo vishing é uma combinação entre as palavras do idioma voice e phishing do idioma inglês. Phishing, por sua vez, é um termo derivado da imagem de pescar, um tipo de fraude caracterizada pelo envio de iscas eletrônicas que imitam pessoa ou empresa confiável, utilizada para obter informações sigilosas das vítimas.
O Vishing é uma sofisticação do Phishing. Em vez de falsificar o e-mail ou o site de uma entidade, o criminoso cria um ambiente de atendimento telefônico que se pareça com o de uma entidade confiável, como um banco ou órgão do governo.
As vítimas de vishing normalmente não estão suficientemente informadas sobre a possibilidade de falsificação do número de identificação de chamada, popularmente conhecido como bina, e dos recursos de automação telefônica disponíveis a baixo custo. O avanço e o barateamento da tecnologia ajudaram a difundir técnicas e facilidades de automação de serviços telefônicos que no passado estavam restritas a grandes empresas com recursos para adquirir equipamentos caros e sofisticados.
Como acontece o vishing?
   1. O criminoso configura um sistema de callcenter para ligar para os números de telefone de uma determinada região ou para acessar sistemas de voz com listas de números telefônicos roubados de alguma instituição.
   2. Quando uma vítima atende uma ligação ouve uma mensagem gravada informando que foi detectada atividade fraudulenta ou incomum em sua conta bancárias. A mensagem instrui o usuário a ligar imediatamente para um determinado número, normalmente exibido em seu identificador de chamadas.
   3. Ao ligar para o número informado, a ligação é atendida por um sistema automático, que solicita ao usuário a digitação do número do seu cartão de crédito e de seus dados bancários
   4. Uma vez que o usuário informa seus dados, o criminoso tem condições de obter acesso a sistemas privativos, inclusive a contas bancárias, ou utilizar o cartão de crédito para compras em nome do usuário
   5. A chamada pode obter do usuário informações de segurança complementares como PIN, data de expiração, data de nascimento etc.
Como se proteger?
Para se proteger, a população precisa suspeitar de qualquer solicitação de dados pessoais como números de cartão de crédito ou dados bancários. Ao falar com uma pessoa, em vez de fornecer informações, é melhor solicitar um número de protocolo e ligar para um número previamente conhecido, como o que está impresso no cartão bancário.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O "cross-channel" beneficia o varejo

Em uma palestra recente, Chris Ladd, vice-presidente de varejo e internet da marca de calçados Crocs, disse que é um erro desconsiderar o varejo "cross-channel", que promove o cruzamento de várias plataformas de vendas. Ladd estava passando um recado indireto para Jamie Nordstrom, presidente da rede de lojas Nordstrom Direct, que declarou ao New York Times que os "consumidores que usam sistemas cross-channel gastam quatro vez mais tempo nas compras que os compradores de lojas tradicionais".
Chris Ladd também é um veterano no setor de varejo dos EUA, mas ele nunca trabalhou com lojas de cimento-e-tijolo. Sua carreira foi construída sobre o comércio online e outras tecnologias eletrônicas, e só agora ele também supervisiona as lojas físicas. Com esse currículo, Ladd tem uma perspectiva mais atualizada sobre o varejo cross-channel.
A Crocs é uma das maiores histórias de sucesso no varejo dos últimos cinco anos, em boa parte pelo investimento maciço em múltiplos canais de venda e distribuição. A Crocs começou como uma pequena operação em 2005, vendendo um único modelo de tamanco feito de resina plástica. Hoje, a marca vende 250 modelos de caçados em 120 países, com 777 parceiras de varejo, 69 lojas próprias e 23 sites globais de e-commerce. Depois de abrir seu capital em 2008, a Crocs deve fechar 2010 com faturamento de US$ 850 milhões, 61% gerados nos mercados globais -- as vendas superam 140 milhões de pares de calçados.
Ladd enumera 10 estratégias que ajudaram a Crocs a expandir sua presença e canais de venda em escala mundial:
1)    Quiosques de internet nas lojas. Os consumidores que fazem pedidos através do quiosque recebem sua encomenda através de um centro de distribuição, e a loja de cimento-e-tijolo recebe uma comissão pela venda.
2)    Adotar o aplicativo Red Laser para aparelhos de mã, como smartphones e scanners da própria loja. Esse aplicativo de leitura de código de barras permite que os consumidores vejam informações detalhadas e possam comparar produtos. O app foi baixado mais de 4 milhões de vezes.
3)    Cupons e promoções via SMS. Este é um fenômeno global de grande importância para o varejo. Além de ser um meio eficiente de apresentar ofertas, permite a criação de um banco de dados de clientes.
4)    Crie um programa "drop-ship. Este sistema permite que a marca terceirize tanto a venda como a distribuição do produto, sem precisar se preocupar em estocar ou distribuir as mercadorias.
5)     Aceite cupons gerados via internet. Você pode usar códigos de barra, mas isso não é obrigatório. Basta digitar o código na máquina registradora.
6)    Indique as lojas preferenciais de sua marca no site. Quando os clientes se cadastrar, a loja mais próxima ficará em destaque na página.
7)    A web é uma ferramenta da loja. Não é apenas comércio, trata-se de acrescentar utilidade e valor. O essencial é unir o que está na loja física com o que está no site.
8)    Invista em programas de fidelidade e participação. Os prêmios não precisam ser apenas em volume de compras, mas devem ajudar a divulgar a marca com boas promoções nos sites sociais.
9)     Vales-presentes e carteira móvel. O site Swagg.com é um bom exemplo de sistema que permite criar vales-presentes através do celular.
10)     Vendas coordenadas. As operações online e offline precisam funcionar totalmente integradas, em completa harmonia.

Só rádio e freezer não aproveitam expansão nas vendas de eletros

Segundo nota da Folha de S. Paulo, com a expansão do consumo nos últimos anos, cresceu a participação dos eletrodomésticos e eletrônicos nas residências brasileiras. De 2002 para 2009, mais famílias passaram a ter TV colorida, geladeira, máquina de lavar roupa e microcomputador. As exceções são o rádio e o freezer.
No primeiro caso, a presença ficou estável; no segundo, caiu de 18% para 15%. Os dados fazem parte do levantamento realizado pelo Instituto Data Popular, com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE, com informações de 2002 e 2009.
"O rádio passou a estar presente em outros produtos, como celulares e aparelhos de DVD. Virou um acessório e, por isso, não houve uma evolução dele nos últimos anos", afirma Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular.
Já no caso do freezer, as famílias cada vez mais substituem o produto pelas geladeiras dúplex (com duas portas). "Antigamente havia a necessidade de estocar alimentos, por causa da inflação alta. Isso não ocorre mais", afirma.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Cidade chinesa fornece cerca de 80% dos produtos natalinos comercializados no mundo

Segundo nota da Folha de S. Paulo, a cidade de Yiwu, a 350 quilômetros de Xangai, possui centenas de fábricas e milhares de lojas dedicadas só a produtos natalinos. Ela fica no coração industrial da China, de onde saem boa parte dos artigos exportados para outros países.
De acordo com fontes locais, Yiwu fornece quase 80% dos produtos comercializados no Natal em todo o planeta. Só no ano passado foram vendidos 350 mil toneladas de objetos.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Compradores online estão impacientes

Um estudo recente da empresa de aplicativos Gomez  indica que os consumidores online estão cada vez mais impacientes com sites e aplicativos móveis de e-commerce que se mostrem lentos ou pouco confiáveis.
Segundo a pesquisa, a velocidade é uma fator cada vez mais relevante no acesso a sites e aplicativos:
•    Quase um terço (32%) dos consumidores abandonam o site em até 5 segundos se ele demorar para carregar.
•    Os sites lentos são muito comuns: dois terços (67%) dos entrevistados disseram que encontram sites lentos pelo menos uma vez por semana, e isso frustra a experiência de compras.
•    A lentidão faz com que mais de um terço (37%) considere não voltar a visitar o site.
•    27% dizem que um site lento aumenta a possibilidade de visitar um site concorrente.
•    Mais de 80% dos usuários disseram que já enfrentaram algum problema com um site comercial -- como completar uma compra ou realizar uma transação.
•    Quase a metade dos entrevistados (47%) disseram que abandonam o site quando não conseguem completar a tarefa que desejavam.
Com a explosão do acesso aos sites de varejo por smartphones e outros aparelhos móveis, a questão da velocidade também se tornou crítica.
•    67% dos consultados disseram que usam um aparelho móvel para navegar na web e fazer compras.
•    17% dos usuários móveis disseram que não esperam mais do que 5 segundos para um site carregar no celular, depois abandonam o site.
•    Metade dos usuários móveis espera que os sites no celular carreguem tão ou mais rapidamente do que no PC.
•    Os usuários móveis dizem que os dois maiores problemas dos sites de e-commerce em celulares são a velocidade de carregamento e a formatação inadequada, que deixa o site difícil de ler ou de navegar no aparelho móvel.
•    Para 20% desses usuários, os piores problemas são sites que travam ou que ficam fora do ar.
Segundo Imad Mouline, executivo de tecnologia da Gomez, uma recente análise de 500 milhões de transações individuais na web mostra que um atraso de poucos segundos no carregamento do site eleva muito a taxa de abandono do site. Se o usuário esperar dois segundos além do prazo normal, a taxa de abandono chega a 8% -- mas com 8 segundos de espera extra, essa taxa dispara para 38%. O executivo observa que apesar da velocidade ser um fator crítico para os sites comerciais, muitos varejistas estão hospedando sites e aplicativos em "cloud computing", onde os padrões de desempenho ainda não estão consolidados.
Mouline diz que apesar desses problemas, a pesquisa mostra que mais de 32% de áreas críticas em sites comerciais (como o check-out de compras) tem pelo menos um componente localizado no serviço EC2 da Amazon.com. O executivo constata que o ritmo da adoção da computação em nuvem está muito acelerado nos sites de varejo, e em alguns casos a empresa mal suspeita disso. Um moderno site de varejo usa hoje vários serviços terceirizados, alguns dos quais ficam hospedados na nuvem. As soluções podem ser boas para a empresa, dando agilidade e reduzindo custos de TI.  Mas o outro lado da moeda é que o varejista perde a visibilidade sobre quão estável é o componente, quando ele reside em um datacenter. É essencial que o varejista selecione bem os componentes mais importantes de seu site de e-commerce, e monitore continuamente o desempenho de cada operação.
O estudo da Gomez pode ser baixado em PDF gratuito em:
http://www.gomez.com/wp-content/downloads/GomezWebSpeedSurvey.pdf

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

IBOPE Mídia traça perfil do e-commerce brasileiro

Estudo do IBOPE Mídia revela que comprador eletrônico concentra-se, predominantemente, na classe AB, tem grau mais alto de escolaridade, quer produtos de uso pessoal e gasta, em média R$ 118 por mês


O desenvolvimento do setor de compras online e das lojas virtuais no Brasil é incontestável. Mas pouco se sabe, ainda, sobre o perfil dos clientes. O IBOPE Mídia, por meio de uma pesquisa exclusiva com internautas, o TG.net, traçou um amplo perfil do consumidor de e-commerce brasileiro. O estudo analisou dados demográficos e comportamentais dos consumidores, suas preferências, opiniões e atitudes e o que pretendem comprar.
Segundo a pesquisa, o consumidor eletrônico ainda está situado, predominantemente, na classe AB, tem grau mais alto de escolaridade, compra produtos de uso pessoal e gasta, em média, R$ 118 por mês.
Perfil do cliente e-commerce
A classe AB é responsável por 61% do total do e-commerce, a classe C, responde por 35% dos consumidores virtuais e a classe DE representa 4%.
A parcela compreendida entre os 25 e 44 anos de idade é a maioria entre os consumidores das lojas virtuais, sendo 48% da população que realiza compras pela internet. O estudo mostra, também, que 15% dos consumidores têm entre 15 e 19 anos e 17% entre 20 e 24 anos. Outros 13% têm de 45 a 54 anos e apenas 6% têm entre 55 e 64 anos. A idade média do consumidor das lojas virtuais é de 33 anos.
Os homens estão mais habituados a comprar pela internet: 54% ante 46% das mulheres.
A parcela de solteiros também é mais representativa (49% na comparação com os casados – 41%). O estudo revelou, ainda, que 36% estão matriculados em instituições de ensino e até 32% falam uma segunda língua.
As cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo respondem por 37% do total dos compradores.
Preferências
Cerca de 80% dos internautas usam a internet para comparar preços, 25% buscam um carro novo e 18% realizam compras profissionais. Cerca de 43% dos internautas costumam recorrer à internet antes de realizar compras e, se o produto tiver valor superior a R$ 1.500, é na web que buscarão mais informações.
Mais de 66% dos consumidores online realizaram de uma a cinco compras nos últimos seis meses e 30% gastaram, pelo menos, R$ 224.
Entre os produtos preferidos por esses consumidores estão: livros (30%), telefones e acessórios para celulares (20%), eletrodomésticos (18%) e produtos de tecnologia pessoal (17%), como câmeras digitais, leitores de MP3.
Nos próximos seis meses, 25% pretendem comprar câmera digital, 17% telefone celular 3G, 17% telefone celular com câmera e 15% iPhone.
Metodologia
O TG.net é uma pesquisa online realizada com 2.500 internautas do Brasil.  Fusionada com a base regular do Target Group Index, permite um banco único, com um universo de mais de 61 milhões de pessoas entre 15 e 64 anos.
O levantamento foi realizado entre maio e junho de 2010, nos mercados de: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (BH), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Distrito Federal (DF), além de Goiânia, Nordeste, São Paulo Interior e Interior do Sul e Sudeste.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Compra coletiva online, agora em prestações

Segundo o Valor Online, o primeiro Natal dos sites de compras coletivas será comemorado com prestações. A febre dos endereços eletrônicos que oferecem produtos e serviços a preços de "atacado", desde que adquiridos no mesmo momento por uma leva de internautas diferentes, começa a evoluir para um modelo mais próximo do praticado nas lojas físicas. A partir deste mês, será possível encontrar promoções pela metade do preço convencional, divididas em até 10 vezes sem juros, nos principais sites da categoria como Oferta X, Peixe Urbano, Click On e Groupon. Até agora, alguns desses endereços ofereciam essa opção apenas com juros, por meio de empresas especializadas em pagamentos on-line.
"A oferta de compras parceladas pode pelo menos dobrar o nosso tíquete-médio, que hoje está em R$ 100", diz Gustavo Bach, diretor de marketing do Comprafacil.com - operação de comércio eletrônico do Grupo Hermes que adquiriu há menos de dois meses o controle do Oferta X. Segundo Bach, o incremento no volume de vendas compensa o aumento das despesas financeiras proporcionado pelas prestações (o varejista recebe o valor parcelado do banco ou administradora e, quando antecipa esses recebíveis, paga uma taxa). "Dividir um produto em 10 vezes custa menos do que ficar com um produto parado seis meses no estoque, sem giro", diz Bach.
É o Oferta X que puxa o movimento do parcelamento sem juros nos sites de compra coletiva. A partir de amanhã, o comprador do Oferta X poderá parcelar em até dez vezes compras a partir de R$ 100. Já Alex Tabor, sócio do rival Peixe Urbano, diz que o internauta vai encontrar no site a opção em parcelas a partir da próxima semana - mas não adianta em quantas vezes. "Hoje, quase a metade das nossas compras é parcelada, com juros, pelo PagSeguro UOL", diz Tabor, que acaba de receber Luciano Huck como sócio no Peixe Urbano.
Já o Groupon, que no Brasil comprou o Clube Urbano - e no mundo acaba de declinar de uma oferta de compra do Google - promete lançar a venda parcelada antes do Natal. "Nós poderiríamos perder vendas se não oferecêssemos o parcelamento", diz Daniel Funis, diretor da operação brasileira do Groupon.
O movimento dos sites de compra coletiva, de parcelar valores, vai na contramão do que é ensaiado pelas grandes redes de varejo, de encurtar o parcelamento para diminuir as despesas financeiras. Foi o que sinalizou o Grupo Pão de Açúcar (que controla Casas Bahia, Extra e Ponto Frio) na divulgação do balanço do terceiro trimestre: a média de 9,5 vezes fixas no cartão, praticada nas compras de móveis e eletro, deve cair para 7,5 vezes.
Entre os endereços de compra coletiva, só o Oferta X deve incrementar a venda de eletroeletrônicos, amparada pelo poder de barganha com fornecedores do Comprafácil. "A venda de produtos é mais vantajosa do que a de serviços, porque permite ações em nível nacional", diz Daniel Deivisson, diretor do Oferta X. Em geral, os sites de compra coletiva são baseados em serviços, como restaurantes e clínicas de estética, oferecidos regionalmente. "Ao focarmos em produto, podemos fazer campanhas nacionais", diz Deivisson.
Já os concorrentes devem enveredar por ofertas de maior valor agregado, como viagens em alto-mar. "Vendemos 50 cabines em um cruzeiro [no Carnaval, de Santos a Salvador, ida e volta] por R$ 3,8 mil, um valor que seria impensável à vista", diz Marcelo Macedo, presidente do Click On. No Groupon uma iniciativa que mostra a demanda potencial por itens mais caros foi a venda de mais de 5 mil celulares habilitados para um plano pós-pago economico da Claro em um só dia.
No período de férias, quando restaurantes e clínicas de estética estão lotados, é preciso buscar outros fornecedores. Nessa temporada devem estar em alta os vales-compra de roupas de grife. "É interessante, porque não tenho custo logístico e gero fluxo no ponto de venda do meu fornecedor", diz Macedo, do Click On. Nesse caso, o parcelamento é fundamental: no clube de compras Brands Club, que funciona como outlet virtual, 98% das vendas são parceladas.

Supermercados versus sacolas plásticas, 2o round

Segundo nota do site da Associação Brasileira de Supermercados, apesar da moda sustentável das bolsas retornáveis, que aparecem em diversas cores e modelos, as sacolas plásticas ainda são distribuídas em supermercados. Por não serem tão resistentes, às vezes, duas são necessárias para suportar o peso das compras e esse artigo produto do petróleo, altamente poluente, é acumulado e jogado depois no meio ambiente.
Por isso, já há movimentações para reduzir o poder de poluição das sacolas plásticas, retirando-as gradativamente do mercado. Foi assim com a campanha Saco é um Saco do Ministério do Meio Ambiente, que já recolheu mais de 600 milhões de sacolas. A nova ofensiva é parte das metas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que pretende diminuir o uso de sacolas plásticas em até 40% nos próximos cinco anos, dos quais 30% devem ser reduzidos em três anos.
A redução no consumo de sacolas foi de 2,9 bilhões de 2007 (17,9 bi) a 2009 (15 bi) e a previsão é de que atinja os 14 bilhões neste ano. O projeto está ligado ao Plano Abras de Ação Sustentável, que segue as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A criação de um manual de condutas para o setor e a redução de gases causadores do efeito estufa também estão entre os objetivos do plano. Em documento público, a Abras defende a criação de uma lei federal que regulamente a distribuição de sacolas plásticas, o fim da entrega de sacolas de forma gratuita nos supermercados, melhorias no sistema de coleta seletiva e aumento de ações de conscientização dos consumidores.
Plano B
A população apoiaria alternativas aos sacos plásticos, segundo pesquisa do Ministério do Meio Ambiente com 1.100 pessoas entre 16 e 70 anos que vivem em 11 capitais brasileiras. O estudo Aqui e Agora, realizado com o apoio da rede Walmart, tem como intuito verificar os hábitos de consumo e em relação ao meio ambiente / sustentabilidade da população brasileira. Em supermercados, a avaliação constatou que 69% dos entrevistados trocariam as sacolas plásticas por outras formas de carregar suas compras, como sacolas retornáveis, carrinhos e caixas de papelão.

Groupon rejeita oferta do Google

Segundo nota da Folha de S. Paulo, US$ 5 bilhões não foram suficientes para o Groupon, empresa de compras coletivas. Segundo rumores, essa era a oferta do Google para a compra da empresa, mas as negociações falharam. As informações são do blog TechRadar.
O Groupon, companhia privada de Chicago que foi criada há cerca de dois anos atrás, envia a seus membros emails diários com cerca de 200 produtos e serviços com descontos. Entre sua base de clientes, estão brasileiros.
Os descontos são ativados apenas quando um número mínimo de pessoas aceitar comprar a oferta, o que dá ao Groupon margem para negociar grandes vantagens com fornecedores de produtos e serviços.

Groupon segmenta ofertas em São Paulo

O Groupon implantou uma nova ferramenta de segmentação de ofertas na cidade de São Paulo e Guarulhos, para ajudar no redirecionamento das ofertas, na fidelização dos usuários e em benefícios aos parceiros comerciais.  Para isso, o site dividiu a região em duas zonas: Norte, Leste e Guarulhos; Oeste, Sul e Centro. Este novo modelo de envio de ofertas já está em funcionamento.
A cidade de São Paulo já representa o terceiro maior mercado para o Groupon, atrás somente de Paris e Londres. Em franca expansão no Brasil, onde começou a atuar em junho de 2010, o Groupon já está presente em cerca de 30 cidades, sendo que sua mais recente inauguração foram as cidades de Vitória (ES), Contagem (MG) e Betim (MG). A empresa planeja chegar a 40 municípios estratégicos até o fim do ano.
Grande parte do sucesso se deve à expertise que o Groupon Inc. possui, por ser líder mundial deste mercado e criadora do modelo de negócios, ou seja,  uma referência no setor. 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

TodaOferta inicia interação com redes sociais

A partir de agora, o TodaOferta, site de e-commerce do UOL, permitirá aos usuários que estão cadastrados no Facebook o acesso a serviços exclusivos sem que seja necessário um novo cadastro. As informações do perfil na rede social serão suficientes para a identificação desses internautas. O principal objetivo dessa iniciativa é incentivar a interação dos usuários de redes sociais com os produtos do UOL, de forma simples e direta.
Um exemplo é a função “Pergunte ao Vendedor”, utilizada para estabelecer contato entre compradores e vendedores. Para ter acesso a esse serviço, os usuários poderão realizar seu login por meio de suas informações no Facebook, o que dispensa a necessidade de um novo cadastro. Essa nova forma de acesso fortalece o compromisso do UOL de simplificar a entrada de novos usuários aos seus produtos e serviços, garantindo total sigilo de dados. 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

L’Occitane estreia loja virtual no Brasil

Informa Bárbara Sacchitiello, no Meio & Mensagem, que a L’Occitane conseguiu abrir 16 novos pontos de venda no País neste ano e pretende chegar a marca de 70 unidades até março de 2011. “Nós passamos de uma simples operação de distribuição de produtos para uma estratégia bem mais elaborada, que visa tornar o Brasil um dos principais mercados para a rede”, explica Anna Chaia, presidente das operações brasileiras da marca. Ela também esclarece que, junto com o Brasil, a rede francesa também está canalizando os investimentos em outros países emergentes, como México, Rússia, Índia e China. A marca pretende abrir mais lojas próprias e expandir sua parceria com redes de farmácias -- a marca fechou recentemente um acordo com a rede Droga Raia. Para 2011, estão previstos os lançamentos de 90 produtos em território nacional. Além desses canais de compras, Beaufils conta que a rede lançou seu canal de e-commerce há poucas semanas. Por enquanto, o serviço está disponível apenas para o Estado de São Paulo, mas deve ganhar alcance nacional em março de 2011.

Google investe no site de compras sociais Groupon

Segundo o site VatorNews, o Google teria fechado na manhã desta segunda-feira, 29, a aquisição do site de compras sociais Groupon  por cerca de US$ 2,5 bilhões. Já Kara Swisher, do All Things Digital, diz que a oferta do Google pode chegar a US$ 5,3 bilhões, mais US$ 700 milhões em bônus.
Boatos sobre a compra do Groupon pelo Google estavam circulando no mercado desde o início de novembro. No começo do mês, o Groupon estaria negociando uma rodada investimentos que valorizaria a empresa em torno de US$ 3 bilhões. Esse boato foi acompanhado por indicações de que o Yahoo estaria interessado em pagar até US$ 4 bilhões pelo site. No primeiro semestre, o site All Things D já havia noticiado a possibilidade de uma negociação entre o Yahoo e o Groupon, mas o site de compras acabou desistindo da oferta avaliada em US$ 1,7 bilhão.
O Groupon se tornou um dos tópicos mais quentes do e-commerce este ano. Criado em 2008, o site é um ótimo exemplo da nova geração de empresas de internet. Ao contrário da primeira onda de empresas "hype", onde havia muito ar quente e poucos resultados reais, o Groupon exibe um faturamento impressionante, que chega na casa dos US$ 50 milhões mensais.
Com 20 milhões de assinantes regulares e presença em 29 países na América do Norte, Europa, América Latina e Ásia, o Groupon inspirou dezenas de clones, alguns deles muito bem sucedidos (como o LivingSocial).
Se a aquisição pelo Google se confirmar nos próximos dias, a transação será um terremoto no setor, movimentando grandes empresas e várias firmas de investimentos como as americanas Accel Partners e Battery Ventures, e a russa DST Global. O acordo também deve chamar a atenção das autoridades, devido à concentração de mercado.
Se o Google fechar a compra do Groupon, a transação será similar à compra do YouTube em 2006, por US$ 1,6 bilhão. Na época, muitos acharam o preço muito elevado, mas 4 anos depois é evidente que o negócio deu o domínio do Google sobre o vídeo online. Com o Groupon, o Google pode dominar uma área muito importante e popular do comércio eletrônico.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Oi inaugura loja "pop up" no Shopping Iguatemi

Segundo nota do Portal da Propaganda, a operadora Oi inaugurou neste sábado, dia 27 de novembro, a sua primeira loja Pop Up no país, no Shopping Iguatemi, em São Paulo. A Oi Pop Up ocupa um espaço de 30 m2 e vai atender o paulistano durante todo o período de Natal. As pop ups são lojas temporárias que proporcionam aos clientes uma experiência diferenciada de consumo da marca, além de maior interação com os produtos que estão à venda.
O design da Oi Pop Up é totalmente despojado com uma estrutura formada por caixas de pallets de madeira que representam mudança e transformação. O projeto é da Luminosidade, empresa responsável por promover o SPFW e Rio Fashion e parceira da Oi na criação do lounge da companhia durante os dois maiores eventos de moda do país. “O conceito da Oi Pop Up reforça o nosso posicionamento de liberdade, inovação e transformação, além de levar adiante nossa mensagem de marca sintonizada com o design, que também é moda, um dos pilares de investimento em marketing da companhia”, revela Flávia da Justa, diretora de Comunicação da Oi.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Carrefour lança sites: Produtos, Linha Viver e Mundo Bebê

Segundo nota do Meio & Mensagem, o Carrefour apresenta três sites para aproximar de seus consumidores: produtos da marca própria Carrefour - www.produtoscarrefour.com.br, sobre produtos focados em bem-estar e saúde - www.linhaviver.com.br e outro abordando produtos especiais para bebês - www.mundobebecarrefour.com.br. A Xlab, agência de Digital Brand Experience, foi a responsável pelo desenvolvimento dos sites.
O site Produtos Carrefour apresenta a linha de produtos da marca em seis categorias: woman, man, kids, baby, selection e produtos Carrefour. A home page traz a sessão Quem Prova Recomenda, para interagir com o público possibilitando que os clientes dêem seus depoimentos a respeito dos produtos Carrefour, além de dicas de receitas elaboradas com produtos da marca.
Já o site Linha Viver tem um espaço para dicas de qualidade de vida que são atualizadas semanalmente, um livro de receitas saudáveis e inova com a sessão Fale com a Nutricionista Viver, que oferece uma ficha de contato para receber consultoria especializada de uma nutricionista.
E o site Mundo Bebê, dedicado às mães, traz informações, dicas e recomendações de produtos para bebês. No canal entretenimento estão disponíveis webcards, convites, wallpapers e uma lista de significado de nomes para ajudar na hora da escolha do nome do bebê.

Fnac pode deixar o Brasil em 2011

Segundo nota da AdNews, a rede de lojas de aparelhos eletrônicos e livrarias Fnac pode estar de malas prontas para deixar o Brasil. O motivo seria o fraco desempenho da marca no país, segundo o editor e colunista da Exame Marcelo Onaga.
A Fnac estaria negociando a venda de todas as unidades que possui no Brasil a fim de deixar o país já em 2011. A empresa negou a movimentação, mas fontes de Onega afirmam que os resultados da rede por aqui estariam abaixo da expectativa dos controladores da marca, que ficam na França.
Apesar disso, a Fnac abrirá, nesta sexta-feira (26), sua décima loja brasileira - a 148ª no mundo. O lançamento será feito em Belo Horizonte (MG) e segue o padrão de megalojas da empresa, que investiu cerca de R$ 15 milhões na montagem da unidade de 3 mil m² - localizada no BH Shopping.

"Black Friday" chega ao Brasil

Um dia inteiro de promoções. O modelo que acontece na sexta-feira seguinte ao dia de ação de graças nos Estados Unidos chega agora ao Brasil.
A partir da madrugada desta sexta-feira (26), o consumidor brasileiro terá à disposição ofertas exclusivas que ficarão no ar durante 24 horas no site Busca Descontos.
As promoções poderão chegar até 70% de desconto e serão lançadas pelas empresas: Walmart, Compra Fácil, Apple, Saraiva, NetShoes, Americanas.com.br, Ponto Frio, Extra, ShopTime, Centauro, Eletroshopping, Shoestock e entre outros.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

M-commerce ganha força nas vendas de fim de ano

O ano de 2010 marca a consolidação do celular como uma ferramenta essencial do varejo, tanto para os consumidores como para os varejistas. Segundo a empresa de pesquisas Canalysis, mais de 65 milhões de smartphones chegaram às mãos dos consumidores norte-americanos em 2010. O importante estudo Pew Internet & American Life Project (PDF gratuito) levantou que nove entre dez jovens entre 18 e 29 anos já tem um celular, e esses usuários estão muito inclinados a usar aplicativos de compras. O estudo também aponta que 20% desses jovens já fazem compras de produtos e serviços usando o celular.
De acordo com Dave Sikoria, executivo-chefe da empresa de m-commerce Digby, esse crescimento extraordinário da tecnologia e da base de usuários deve marcar o final de 2010 com resultados muito expressivos nas vendas. Sikoria cita o estudo 2010 Holiday Marketer (PDF), que aponta um crescimento de 13% no m-commerce em 2010 -- e já tinha crescido 10% em 2009.  A Experian aponta que 22% dos consumidores pretende realizar alguma compra com o celular nos próximos 12 meses.
Sikoria aponta cinco tendências importantes, que podem ajudar na estratégia de m-commerce dos varejistas:
1)    Os smartphones mais avançados estão se tornando a norma. São aparelhos com interfaces mais sofisticadas e conexões mais velozes. Segundo a Experian, : 37% dos usuários nos EUA acessaram sites de varejo usando iPhones, 29% com o iTouch, 13% com o BlackBerry e 12% com o sistema Android.
2)    As vendas feitas diretamente via celular estão em crescimento acelerado.  Segundo um estudo da ABI Research, até 2015 os consumidores devem gastar cerca de US$ 119 bilhões no mundo comprando bens e serviços usando apenas os celulares.
3)    Promoções específicas estimulam as vendas. Os varejistas que apostam em promoções criadas para os usuários móveis confirmam um aumento nas vendas. Usando tecnologias de localização e horários do dia, os varejistas podem atrair a atenção do usuário de modo inédito.
4)    Aplicativos bem concebidos compensam o investimento. Os varejistas que investem em aplicativos inteligentes e sofisticados têm mais chances de aumentar suas vendas. Os usuários apreciam apps bem desenvolvidos, especialmente aqueles que facilitam a experiência de compra -- desde a exibição e seleção de produtos até o pagamento e o acompanhamento da entrega.
5)    O celular já é oficialmente o 4º canal do varejo. Um número crescente de varejistas no mundo está integrando o m-commerce à estratégia total de vendas, somando-se à ao espaço da loja física, aos catálogos impressos e ao website. Não é uma moda passageira, é uma nova ferramenta que se torna obrigatória para o comércio.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Vídeo: dados atuais sobre o varejo brasileiro

Um vídeo usado na divulgação do evento Varejo em Revolução do SEBRAE traz muitas informações interessantes:

Explicando o conceito de "tryvertising"

Uma interessante reportagem sobre as lojas de tryvertising e clubes de amostras grátis:

Varejo aquecido movimenta operações de produtoras de vídeo

Reporta Jonas Furtado, no Meio & Mensagem, que devido ao aumento no número de ofertas do segmento e por contratos e relacionamentos mais duradouros, ter clientes varejistas virou objeto de desejo das produtoras, que chegam a montar operações exclusivas para atendê-los. A mais nova delas é a Nove90, de Salvador, que, a partir de 1º de dezembro, passa a ser a responsável pelas ofertas em vídeo da Insinuante. A estrutura da produtora ficará alocada junto ao anunciante.
Com uma história de quase duas décadas de sucesso em obras cinematográficas e publicitárias high end, a Conspiração lançou, há dois anos, um núcleo voltado exclusivamente para os filmes de varejo. Já em 2009, a Conspira Express atendeu anunciantes como a Telhanorte e o Walmart e alcançou receitas de R$ 7 milhões. Hoje, representa 8% do faturamento total da produtora carioca.
O cenário otimista de consumo aquecido, que deve continuar a vigorar em 2011, também é responsável pelo interesse das produtoras no varejo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de vendas do comércio varejista cresce consecutivamente desde maio. Em setembro, a alta foi de 0,4, em relação a agosto, e de 11,8%, em relação ao mesmo período de 2009.
Já quando se comparam as receitas, o resultado é ainda mais positivo, com crescimento de 0,9% em setembro em relação ao mês anterior, a nona alta mensal consecutiva da série, e de 15,2%, se confrontado com setembro do ano passado.

sábado, 20 de novembro de 2010

Cuidado antes de se jogar em um site de oferta

Reporta Paulo Sampaio, no Estado de S.Paulo, já há pelo menos cinco grandes sites nacionais de compras coletivas lidando com ofertas massivas de estética, gastronomia e entretenimento. Se contabilizados os que atuam em praças regionais (isolados em cada Estado), há 250. Em média, são criados dois novos sites por dia. Neles é possível comprar escova progressiva em um cabeleireiro de grife com 70% de desconto: de R$ 500 por R$ 150. Combinado de sushis e sashimis, com 48 unidades, de R$ 68 por R$ 29,90. Entradas de cinema no Kinoplex, de R$ 20 por R$ 8.
Mas os consumidores precisam de atenção com essa nova modalidade de consumo oline.
Já existe um ranking de reclamações. O Peixe Urbano está em primeiro lugar. É o maior e mais antigo site do tipo no País, com sete meses de existência e cerca de 1 milhão de frequentadores. "Quanto maior o site, maior o número de queixas. De 8% a 10% dos consumidores reclamam", explica Maurício Vargas, do site www.reclameaqui.com.br. Com 3,5 milhões de visitantes, o Reclameaqui amedronta os sites porque expõe as queixas dos usuários. Consequentemente, o retorno é muito rápido.
Como ainda são novidade, esses bebês cibernéticos nem sempre têm as três pontas da operação afinadas: o site só deveria despejar ofertas na rede depois de testar a capacidade do estabelecimento (clínica, pizzaria, cabeleireiro). Por sua vez, o estabelecimento não pode, na euforia do retorno, negligenciar o atendimento. E o consumidor precisa aprender a respirar fundo antes de se jogar nas pechinchas.
PRESTE ATENÇÃO...
1.Procure saber exatamente o que está sendo oferecido e em que dias a promoção é válida, para depois não perder a razão em caso de queixa.
2. Uma boa maneira de saber se você vai enfrentar fila é averiguar no próprio site quantas pessoas já compraram a promoção. Dependendo do número, você pode ter de esperar mais de 30 dias para usufruir do cupom da oferta.
3. Se você observar que muita gente comprou a oferta, procure ligar antes para o estabelecimento para saber se é preciso reservar mesa, ou marcar hora.
4. Caso queira efetuar alguma troca ou reclamação e não for atendido pelo SAC do site, comunique sua insatisfação ao www.reclameaqui.com.br. De acordo com os usuários, é a maneira mais rápida de obter retorno.

Barbie e videogames lideram listas de brinquedos nos EUA

Segundo reporta Kathy Grannis, da National Retail Federation, a pesquisa 2010 Top Toys, conduzida pela BIGresearch, mostra que muitos brinquedos clássicos não perderam seu encanto entre as crianças de hoje: carrinhos, caminhões, jogos de montar e bonecas. Mas a lista de brinquedos mais desejados este anos nos EUA inclui Dora a Exploradora, que subiu três posições na lista, e personagens do filme 'Toy Story'. A Barbie é campeã na lista das meninas (24,3%) e videogames permanecem no topo da lista dos meninos (11,2%), repetindo a mesma colocação de 2009.

Brinquedos mais desejados por meninos em 2010
:
1.     Videogames
2.     LEGO
3.     Carrinhos (genérico)
4.     Personagens de Toy Story
5.     Hot Wheels
6.     Transformers
7.     Xbox 360
8.     Brinquedos da Fisher-Price
9.     Iron Man
10.   Nintendo Wii (empate)
10.   Caminhões (genérico) 

Brinquedos mais desejados por meninas em 2010:
1.     Barbie
2.     Bonecas (genérico)
3.     Dora a Exploradora
4.     Videogames
5.     Princesas da Disney
6.     Zhu Zhu Pets
7.     American Girl
8.     Brinquedos da Fisher-Price
9.     Hannah Montana 
10.   Bratz

E-commerce bate recorde nos EUA no 3o. trimestre

Reporta Matt Bullock, no site e-Way, que uma avaliação do U.S. Census Bureau indica que o e-commerce está se tornando uma força econômica de peso, com um número cada vez maior de consumidores adotando essa forma de compra. No terceiro trimestre de 2010, as vendas pela internet atingiram US$ 41,5 bilhões -- cerca de 4,2% do volume total de US$ 978 bilhões do varejo no período. Esse percentual era de 2% em 2004 e apenas 1% em 2000. E esse valor marca a primeira vez que o consumidores americanos gastaram mais de US$ 40 bilhões via internet em um único trimestre, estabelecendo um novo recorde.
Em comparação com o mesmo período de 2009, as vendas via web cresceram 13,6% -- comparado com crescimento de 6% no varejo como um todo.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

PayPal quer criar sistema de compras pela TV

Segundo nota da Folha de S. Paulo, a famosa empresa de pagamentos online PayPal está tentando expandir seu negócio para além dos meios tradicionais. A companhia desenvolve uma ferramenta para implementar o comércio em TVs capazes de conexão à internet.
A ferramenta, denominada "T-commerce" --"T" representando a inicial da palavra televisão-- foi anunciada no blog oficial da PayPal pelo vice-presidente do setor de plataformas para aparelhos móveis, Osama Bedier.
No anúncio, ele afirma acreditar que a conexão das TVs à internet abrirá novos caminhos para chegar a seus clientes.

Imperdível oferece até R$ 200 milhões a usuários

O site de compras coletivas Imperdível está realizando uma nova ação para ampliar a adesão de clientes. Até 10 de dezembro, a empresa promete oferecer créditos no valor de R$ 100,00 a cada usuário cadastrado, prevendo a liberação total de R$ 200 milhões em bônus.
Para usufruir do benefício, o interessado deve realizar compras durante o período da promoção. Não é necessário indicar amigos ou realizar outras atividades, porém, o crédito só é válido até o final do período de inscrição. O Imperdível oferece ofertas direcionadas a 22 cidades brasileiras, em estabelecimentos como bares, clínicas de estética, teatros e pousadas, entre outros.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

"Natal virtual" deve crescer 40%

O comércio eletrônico brasileiro deve passar o Natal em alta em 2010. De acordo com dados levantados pela e-bit, empresa especializada em informações de e-commerce, a data sazonal tem previsão de faturar R$ 2,2 bilhões durante o período de 15 de novembro a 24 de dezembro. Isso corresponde a um aumento nominal de 40% em relação ao ano anterior, quando o resultado chegou a R$ 1,6 bilhão no mesmo período.
Com a previsão de alta demanda na época natalina, as lojas virtuais já começam a preparar seus estoques para atender o grande número de pedidos. Por essa razão, contar com um planejamento aprimorado, além de uma logística eficaz, pode fazer a diferença para os lojistas em relação a seus concorrentes na hora de garantir a venda aos e-consumidores.
De acordo com Alexandre Umberti, diretor de marketing e produtos da e-bit, antecipar as compras em um período aquecido do mercado é mais do que necessário. “Recomendamos que os e-consumidores planejem suas compras antecipadamente. Dessa forma, não correm o risco de enfrentar uma surpresa desagradável durante a comemoração. Por outro lado, a comodidade de realizar as compras em casa ou no escritório, evitando assim filas em shoppings centers e o trânsito característico das grandes cidades, é uma vantagem diferencial para esses clientes”, explica Umberti.

Primeiramão lança site de compras coletivas

Nesta quinta-feira (18) será lançado um novo site de compras coletivas: o Pipoca do Dia. Nele o consumidor encontrará ofertas variadas dos mais diversificados estabelecimentos, como centros estéticos, restaurantes, bares, teatros, casas de shows, docerias, pizzarias, hotéis, pousadas, entre outros produtos e serviços, com pelo menos 50% de desconto. O site surgiu da parceria entre o Primeiramão, do Grupo Bandeirantes de Comunicação, e a JET SITES, empresa especializada em sistemas digitais.

PayPal fecha acordo comercial com FastCommerce

Segundo informa o AD News, a PayPal escolheu o FastCommerce, sistema de criação de lojas virtuais, como um de seus principais parceiros no Brasil. A partir desse mês, as lojas online vinculadas ao FastCommerce poderão usar a PayPal para efetuar a venda de produtos via internet de forma rápida e segura.
De acordo com Guilherme Rudnitzki, diretor de tecnologia da Rumo Informática, grupo ao qual pertence o FastCommerce, os números do e-commerce no Brasil são promissores e tudo aponta para uma rápida expansão das lojas virtuais brasileiras rumo ao mercado mundial. “Estamos confiantes de que a adesão dos lojistas à PayPal será significativa”, afirma Rudnitzki.
A disponibilidade da PayPal aos clientes do FastCommerce está alinhada à estratégia da empresa de se tornar líder em pagamento online no Brasil, como já é em outros países, como Estados Unidos, Inglaterra e França. A PayPal opera hoje em 190 mercados e possui mais de dois milhões de contas no Brasil.

E-commerce aposta mais nas festas de fim de ano

Diante do sucesso da última temporada de festas nos EUA para o comércio eletrônico, é possível identificar várias iniciativas que contribuem para aumentar as vendas. Um novo estudo da Compete Online Shopper mostra que o custo de entrega não apenas é crítico na decisão de compras, como também causa um forte impacto na satisfação do consumidor.
A tendência do e-commerce oferecer entregas gratuitas já existe há alguns anos nos EUA, mas se fortaleceu muito com a crise de 2008-2009. O varejo foi um dos setores mais atingidos pela crise: a população com menos dinheiro devido a demissões e cortes nos salários passou a consumir com mais prudência e planejamento. Cada centavo passou ser importante nas compras. Em 2008, a temporada de final de ano no varejo (tanto tradicional como online) ficou muito abaixo das expectativas. Em 2009, o setor repensou suas estratégias e aproveitou os primeiros sinais de recuperação econômica para lançar campanhas promovendo a entrega gratuita como uma das principais vantagens. E funcionou muito bem: o período de compras de novembro a dezembro do ano passado foi um dos melhores da história do e-commerce, com mais de 15% de crescimento.
De acordo com a pesquisa, a maioria esmagadora dos compradores disse que a entrega gratuita é um fator decisivo na hora de escolher o site para compras. Para os lojistas online, oferecer entregas grátis pode significar milhões em novas vendas. Algumas conclusões do estudo da Compete Online Shopper:
•    93% dos entrevistados disseram que a entrega gratuita de mercadorias estimularia a comprar mais itens online.
•    Dois em cada três consumidores disseram que comprariam mais se as trocas e devoluções também fossem gratuitas.
•    Quando perguntados sobre as compras mais recentes via Internet, o índice geral de satisfação do cliente era 10 pontos menor para os sites que cobram a entrega, em comparação com aqueles que oferecem entregas gratuitas.
•    Custo elevado de entrega foi apontado como a principal razão para a insatisfação com a experiência de compras em um site.
•    67% dos consumidores que pesquisam preços na web disseram que muitas vezes compram itens em lojas físicas para evitar os custos de entrega.
•    65% dos entrevistados disseram que procuram sites com a opção "retirar mercadoria na loja", pelo mesmo motivo.
Em resumo, a pesquisa detectou que os consumidores preferem comprar em sites de e-commerce que oferecem entregas grátis -- assim, os varejistas online com estrutura para oferecer essa vantagem estão em melhor posição. É claro que nem todos os varejistas online podem oferecer entregas gratuitas. Na verdade, mesmo nos Estados Unidos apenas algumas poucas empresas estão preparadas para oferecer essa vantagem ao consumidor sem ficar no prejuízo. Oferecer entrega gratuita de compras requer um alto investimento de tempo e dinheiro. Lojas que vendem produtos com pequena margem de lucro (como aparelhos eletrônicos) terão ainda mais dificuldade em implementar essa função.

Google inova na compra online de roupas com Boutiques.com

Segundo nota da Folha de S. Paulo, o Google fez uma combinação inusitada para criar um de seus mais recentes produtos: juntou especialistas em computadores com estilistas. Isso para criar o Boutiques.com, um site dedicado a ajudar os usuários a descobrir novas roupas e acessórios.
Por meio do sistema, o usuário descobre itens criando a sua própria "boutique" ou navegando por meio das coleções de "boutiques" criadas por celebridades, estilistas e outros convidados. O serviço analisa o gosto do usuário para sugerir peças.
A parceria com os formadores de opinião no mundo da moda também serviu para "ensinar" as ferramentas do site a montar combinações de peças.
Segundo o Google, eles escolheram de 10 a 50 itens que gostavam e ensinaram o sistema a juntar as peças e as dividir por estilo. "Eles fizeram isso nos dizendo que cores, estampas, marcas e silhuetas eles amavam e odiavam", explica a gigante das buscas em seu blog oficial.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

E-commerce deve faturar R$ 15 bilhões em 2010

Informa o Meio & Mensagem que a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) divulgou nesta quinta-feira 11 números bastante animadores para o e-commerce nacional. Graças ao aumento do acesso a banda larga e da oferta de crédito, o comércio eletrônico movimentará quase R$ 15 bilhões em 2010, cerca de 40% acima dos R$ 10,8 bilhões registrados no ano passado. O Brasil ainda aparece em posição privilegiada se comparado com os vizinhos da América Latina: responde por 60,8% do consumo online total na região, superando México (12%) e Chile (5%).
Segundo Gerson Rolim, diretor executivo da camara-e.net, a melhoria da segurança online, a expansão de indústrias de viagens e turismo e avanços em termos de logística têm impulsionado o e-commerce no Brasil. "O e-commerce cresce em ritmo acelerado no País, ganhando cada vez mais importância entre os brasileiros que hoje representam mais de 23 milhões de compradores online. Para que a expansão continue a médio e longo prazos, é importante investir mais não só na quantidade e qualidade dos acessos à banda larga e na disponibilização de meios de pagamento digitais – em especial para as classes C, D e E –, como também em estudos que identifiquem e expliquem a resistência de muitos internautas ao comércio eletrônico, uma questão cultural ainda a ser vencida", afirmou.

5,6 milhões usam sites de compras coletivas no Brasil

Segundo nota do Propmark, dados do Ibope Nielsen Online apontam que os sites de descontos ou compras coletivas atingiram 5,6 milhões de usuários únicos em setembro, número equivalente a 14% dos internautas do mês. Em junho, a audiência única dos sites de compras coletivas somava 1,7 milhão de usuários. O crescimento foi de 31% em setembro e de 231% em três meses.
“Os internautas de 25 a 34 anos são os que mais usam os sites de compras coletivas, e já representam 38,3% da audiência”, informou José Calazans, analista do Ibope Nielsen Online.
O número total de usuários ativos no trabalho e em residências em setembro de 2010 foi de 40,6 milhões, o que significou uma diminuição de 2,4% em relação ao mês anterior e um crescimento de 14% na comparação com os 35,5 milhões de setembro de 2009.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Quiosques e lojas pop-ups na vanguarda do varejo

Há cerca de quinze anos, o quiosque era visto como o "primo pobre" do varejo, uma loja de segunda (ou terceira) categoria. Vender produtos ou serviços em um quiosque indicava falta de recursos para montar uma loja "de verdade". O quiosque era considerado um espaço comercial mais próximo do camelô de rua, informal e até clandestino. Hoje tudo isso mudou.
Os quiosques de 2010 fazem parte da vanguarda do varejo. Nos últimos anos, essas lojas minimalistas, que podem ser instaladas nos corredores de qualquer centro comercial, perderam a má fama de precariedade e amadorismo. Um número cada vez maior de grandes marcas e grifes estão adotando os quiosques como estratégia de vendas, em sintonia com o ritmo cada vez mais apressado dos consumidores. E os "quiosques 2.0" se beneficiam da grande evolução tecnológica e logística da última década no varejo.
De produtos como celulares e roupas a serviços como venda de pacotes turísticos, os quiosques de hoje brilham como operações de varejo enxutas, eficientes e altamente lucrativas. Podem ser montados dentro de shopping centers e outras áreas comerciais por uma fração do custo de uma loja tradicional, funcionam com equipes muito pequenas e se beneficiam de todas as vantagens tecnológicas da era digital. Em vários casos, os quiosques podem ser apenas a "vitrine de átomos" de um varejista online. Nesse caso, o quiosque é como um "iceberg" do varejo moderno: os 10% que aparecem no mundo real, para que o cliente pode retirar sua encomenda ou interagir com um funcionário ou porta-voz da marca, enquanto 90% da operação permanecem submersos no mundo da internet.
No mundo todo é possível constatar esse fenômeno. Basta passear em um shopping center em São Paulo, Londres, Nova York ou Tóquio para ver nos corredores a profusão de "barraquinhas high-tech", que vendem de alimentos a passagens aéreas, de acessórios de moda a aparelhos eletrônicos. Lojas completas, em muitos casos representantes de marcas bilionárias, funcionam em espaços com menos de 20 metros quadrados -- e essa dimensão reduzida não é obstáculo para um atendimento personalizado de boa qualidade, que agrada o consumidor pela praticidade e rapidez.
Outra tendência importante nesse cenário são as chamadas lojas "pop-up". Podemos considerar a loja pop-up como uma evolução do quiosque, e não da loja tradicional. São operações de varejo sazonais ou temporárias, que lucram com eventos e datas específicas, ou são voltadas para modismos passageiros. As lojas pop-up podem ocupar uma área maior de um centro comercial -- a diferença é o tempo de ocupação. O consumidor brasileiro já é familiarizado com lojas que existem apenas no período de festas de fim de ano -- mas há uma gama de opções, para todos os tipos de ocasiões. Veremos em breve o amadurecimento de lojas efêmeras, voltadas para a Páscoa, o Dia das Mães, dos Pais, etc. E também pop-ups sazonais, de produtos e serviços específicos de inverno ou verão. Diversas marcas passarão a ter presença física apenas ocasional, em certos períodos do ano -- no restante do tempo, contarão majoritariamente com a tecnologia digital para manter suas operações.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Magazineluiza.com lança programa interativo na web

Segundo nota à imprensa, o magazineluiza.com está com mais uma novidade que promete agitar os usuários de internet e frequentadores das lojas virtuais em todo o Brasil. Trata-se do Magazine Luiza é Show, um programa interativo criado especialmente para os clientes que gostam de estar inteirados sobre as inovações via web.
Com duração de 50 minutos, o Magazine Luiza é Show será transmitido em datas previamente marcadas, a partir das 15h, ao vivo pelo site www.magazineluiza.com.br/ao-vivo, e nas lojas virtuais do Magazine Luiza por meio de um aparelho de TV disponibilizado em cada filial. Comandado por Lucila Thomé e Rogério Faria, a cada edição uma atração diferente com dicas úteis sobre culinária, artesanato, saúde e bem estar é apresentada ao espectador, que poderá se manter bem informado sobre diversos assuntos do cotidiano.
Para participar ao vivo, os interessados podem enviar um e-mail para cursos@magazineluiza.com.br, ou comentar via Twitter utilizando a hashtag #mleshow.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Amazon compra Diapers.com por US$ 540 milhões

Segundo informa Dan Primack, na Fortune, a megaloja online Amazon.com anunciou no final de semana a compra da Quidsi, a empresa de e-commerce que controla os sites Diapers.com e Soap.com, que vendem fraldas infantis e sabonetes pela web. O negócio foi avaliado em US$ 540 milhões em dinheiro, US$ 200 milhões acima do valor avaliado pela empresa no mercado.
A Quidsi foi criada em 2005 por Marc Lore e Vinnie Bharara, dois amigos de New Jersey. Segundo fontes, a Amazon já havia feito ofertas pela empresa no passado. Entre os acionistas da Quidsi, estão firmas de capital como Accel Partners, Bessemer Venture Partners, BEV Capital, MentorTech Ventures e New Enterprise Associates.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Pão de Açúcar cria amigo secreto via Facebook

Segundo nota do Adnews, o Pão de Açúcar lançou ferramenta de amigo secreto no Facebook. Segundo comunicado da empresa, o aplicativo, planejado e desenvolvido pela agência IThink, é o primeiro amigo secreto desenvolvido para essa rede social no mundo.
A ação é pensada para o Natal é tem como objetivo estimular a troca de presentes sustentáveis. Para acessar, basta entrar na página www.facebook.com/paodeacucar e clicar em amigo secreto. É preciso também instalar o aplicativo, selecionar o dia do sorteio e troca de presentes e enviar o convite para os amigos. Depois de fechado o grupo, os integrantes da brincadeira podem enviar mensagens anônimas e sugestões de presentes.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

E-commerce deve faturar R$ 15 bilhões até o fim do ano

Segundo nota da Folha de S. Paulo, as vendas no comércio eletrônico devem crescer 40% neste Natal, prevê a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, câmara-e.net. A expectativa é que os consumidores movimentem R$ 3,3 bilhões no último trimestre do ano, levando o faturamento do varejo virtual a ultrapassar os R$ 15 bilhões em 2010.
A previsão inicial para o giro de negócios virtuais em 2010 era de R$ 14,3 bilhões. No primeiro semestre deste ano, os consumidores brasileiros movimentaram R$ 6,7 bilhões em compras on-line.
A alta de 40% em relação aos seis primeiros meses de 2009 foi impulsionada pela venda de aparelhos de TV para a Copa e a vigência da redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para a linha branca. Os especialistas previam uma redução para o segundo semestre.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Custo do cartão opõe lojista e consumidor

Em reportagem na Folha de S. Paulo, Toni Sciarreta diz que a tarifa "extra" cobrada por muitas lojas em pagamentos por cartão de débito ou crédito é motivo de muita polêmica entre varejistas e consumidores.
O Código de Defesa do Consumidor considera à vista o pagamento tanto com cartão de crédito ou débito quanto em dinheiro. Por isso, proíbe a cobrança diferenciada sob pena de multa para o lojista que desobedecer.
Na prática, a maioria dos estabelecimentos comerciais negocia diretamente com o cliente esse desconto. No Distrito Federal, uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) liberou o desconto.
Polêmico, o assunto faz parte da nova regulação dos cartões de crédito, que chega hoje ao CMN (Conselho Monetário Nacional). Mais preocupado com a concorrência entre as bandeiras e as empresas de cartão, o CMN tende a deixar que o mercado se ajuste sozinho. As empresas de cartão são contra o desconto pois perdem negócio.

Fillity cria aplicativo para moda verão 2011

A marca Fillity decidiu investir em tecnologias digitais para atingir suas clientes. A marca de roupas está divulgando sua coleção em redes sociais como o Facebook, e acaba de lançar um aplicativo para o iPhone, desenvolvido pela agência Frito. A intenção é atrair a consumidora de luxo, na faixa entre 25 e 50 anos. A ferramenta vai agregar benefícios e facilidades exclusivas como endereços de lojas, peças da coleção 2010/2011 e um cadastro de medidas que pode ajudar a usuária a saber qual roupa Fillity se encaixa melhor aos amigos, por exemplo. O aplicativo estará disponível gratuitamente no site da loja.

Redes de restaurantes dos EUA apostam em vans e caminhões

Segundo reporta Sarah Needleman, no Wall Street Journal, grandes redes de restaurantes dos EUA resolveram por o pé na estrada (ou nas ruas) para vender suas refeições diretamente para os pedestres urbanos. Franquias como Cousins Submarines, Tasti D-Lite e Toppers Pizza lançaram versões móveis de suas lojas, para competir no mercado de comida de rua. Segundo analistas, essa é uma tendência em rápido crescimento no país, e até o final deste ano marcas nacionais, reconhecidas no país todo, também deverão estrear versões móveis.
Pela primeira vez em sua história, a feira anual da National Restaurant Association abriu um espaço exclusivo para restaurantes móveis -- com vários vendedores de modelos de cozinhas móveis e acessórios. Esse nicho evoluiu muito, desde os primeiros carrinhos de lanches de rua, que surgiram ha mais de um século. Hoje, vans e caminhões equipados com cozinhas completas podem oferecer uma grande variedade de opções culinárias.
As vantagens para um restaurante móvel de uma marca conhecida são muitas: não há necessidade de comprar ou alugar um imóvel, há redução nos impostos, a possibilidade de trabalhar com equipes enxutas e, claro, a facilidade de mudar de endereço de acordo com o público. Por outro lado, as cidades norte-americanas impõem muitas regras para a venda de alimentos nas ruas, e o número de licenças é limitado. Em Nova York, há um limite anual de 3.000 licenças, e a fila de espera poder chegar a 10 anos.
Essa tendência de restaurantes móveis atende a uma demanda dos consumidores de grandes cidades, que têm pouco tempo para almoço e estão sempre apressados.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Monitorando a origem dos alimentos via iPhone

A rede de mercados Kroger Company, que tem 2.468 lojas nos EUA, fechou uma parceria com a HarvestMark para criar um sistema que monitora a origem e o transporte de alimentos frescos, como frutas e verduras. A Kroger tem sua própria linha de alimentos frescos, e agora cada item tem um código de 16 dígitos criado pela HarvestMark. A empresa oferece um aplicativo gratuito para o iPhone, que pode ser usado pelos consumidores nas lojas, usando a câmera do aparelho para escanear o código de barras do produto. Se algum alimento estiver com problemas, ou houver um recall, os consumidores podem ser avisados se os alimentos que compraram serão afetados.

Natalie Massenet, a bela da moda na web

Reporta Bruno Galo, na IstoÉ Dinheiro, que para muitas mulheres, o melhor endereço para se comprar grifes de luxo está na web. É a Net-A-Porter, maior loja online de alta-costura feminina do mundo. Este império, que faturou US$ 183 milhões em 2009, foi criado pela anglo-americana Natalie Massenet há dez anos.
Em abril, a Richemont, conglomerado com faturamento de US$ 5 bilhões e dono de marcas como Cartier, Montblanc e Chloé, comprou o negócio por US$ 534 milhões. “Em 1999, os investidores me diziam que não podiam imaginar as mulheres comprando alta-costura na web”, afirmou Natalie, 45 anos,  em entrevista exclusiva à DINHEIRO. “Hoje tenho certeza de que muitas das suas esposas são nossas clientes.”
 Tamanho sucesso já a faz  planejar uma versão do site em português. Atualmente, a Net-A-Porter recebe cerca de três milhões de visitantes únicos por mês. Peças exclusivas ou em primeira mão estão entre as estratégias que ajudam a explicar tamanha fidelidade. Fruto do prestígio que Natalie tem sobre muitos estilistas.

'O e-commerce não vai acabar com as lojas tradicionais', diz Natalie.
"O e-commerce não vai acabar com as lojas tradicionais. Acho que as lojas tradicionais podem sobreviver se o foco for a experiência do cliente e a seleção dos produtos. Você tem que estar aberto para o negócio. O cliente pode obter o nível mais inacreditável de serviços pela internet e as lojas de tijolo e argamassa têm de ser capazes de competir com isso, além de surpreendê-los e encantá-los. Há uma série de elementos sociais envolvidos em uma compra em uma boa loja tradicional que devem garantir a sua sobrevivência."
"O Brasil é um mercado em rápido crescimento para nós e é muito importante. Nossa base de clientes no seu País continua a crescer exponencialmente. Particularmente populares entre nossos clientes brasileiros, são as bolsas de Alexander McQueen, os sapatos de Christian Louboutin, é claro, e os vestidos de Marc Jacobs."

Guidu convida usuários a serem críticos de lazer e entretenimento

Segundo o site Propmark, Paulo Veras, um dos fundadores do Guia SP, e Marcus Andrade, especialista em empreendedorismo que atuou por quatro anos na Endeavor, lançam o Guidu, rede de entretenimento com foco em conteúdo colaborativo. O site, que teve seu nome inspirado na redução do termo “Guide you”, procura impactar o consumidor que busca informações online sobre lazer e entretenimento, tendo os próprios freqüentadores de cada um dos locais informados como críticos.
Reforçando a identidade de rede social, cada usuário pode criar suas próprias páginas e atuar como produtor de diferentes conteúdos, compartilhando opiniões, destacando eventos que estão acontecendo em tempo real e apontando pontos positivos e negativos de sua experiência.Para ir ao ar, o portal recebeu investimento de R$ 2 milhões. O desenvolvimento de toda a plataforma online ficou a cargo da agência Player.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Apps para os muito ricos

Um estudo recente do Luxury Institute indica que um número considerável de norte-americanos abastados está usando aplicativos ("apps") em seus celulares como ferramentas para compras de luxo. Segundo a pesquisa, 34% dos consumidores mais ricos disseram que baixaram apps para seus smartphones e 11% disseram que pretendem fazer isso no futuro próximo. 57% dos entrevistados disseram que estão usando aplicativos de comércio eletrônico "várias vezes ao dia", e os usuários ricos estão usando esses aplicativos em média 13 vezes por semana.
A pesquisa do Luxury Institute foi feita com consumidores com renda anual de pelo menos US$ 150.000. Segundo a pesquisa, 76% dos usuários que baixaram apps disseram que sabem de aplicativos específicos de marcas de consumo, mas apenas 29% disseram que baixaram algum aplicativo relacionado com uma marca ou loja. 9% dos entrevistados disseram que baixaram apps da Mercedes-Benz, e 8% baixaram aplicativos da Louis Vuitton -- o mesmo número de usuários baixou aplicativos da Ralph Lauren e Chanel.
Segundo o estudo, as marcas de luxo estão lentas na adoção de aplicativos para aparelhos móveis como ferramentas de vendas. De acordo com Milton Pedraza, executivo-chefe do Luxury Institute, as marcas deveriam estar usando esses aplicativos para ampliar a experiência de compras na loja, permitindo que os consumidores comprem diretamente através de seus celulares e outros dispositivos. Segundo Pedraza, as marcas de luxo deveriam adotar serviços que reconheçam o cliente imediatamente quando ele entrar na loja, enviando uma saudação pessoal pelo celular.
A lentidão das marcas de luxo em adotar os aplicativos para celular reflete uma postura geral dessas marcas em relação às novas mídias, segundo Pedraza. O executivo observa que as marcas de luxo foram lentas na criação de uma presença na web, e demoram para exibir seus produtos de forma eletrônica. Agora, algumas dessas marcas estão fazendo sucesso em redes sociais, mas ainda estão considerando o celular como um canal separado de comunicação -- quando deveriam ver o smartphone como uma tecnologia unificadora de todos os canais digitais.
Segundo Pedraza, muitas marcas de luxo são empresas familiares, que geralmente não dá ouvidos à geração mais jovem. Ainda assim, as marcas conseguem bons resultados quando decidem adotar novas tecnologias. O executivo disse que, apesar de muito tradicionalistas, as lojas e marcas de luxo são empresas inteligentes, que conseguem criar soluções atraentes para novos canais de compras.
Quando as marcas de luxo criam aplicativos, elas devem pensar duas vezes antes de cobrar pelo download desses apps. Ao contrário da ideia estereotipada sobre o consumidor rico, a pesquisa revela que 39% desses consumidores preferem os aplicativos gratuitos. 54% dos entrevistados consideram o download pago uma barreira para o uso de apps de marcas e lojas. São consumidores que poderiam pagar por downloads -- mas preferem não fazê-lo.

Buscapé compra a eBehavior

Segundo o site AD News, O BuscaPé, maior site de comparação de preços da América Latina, acaba de anunciar a compra da eBehavior (www.ebehavior.com.br), empresa de Marketing Comportamental que analisa o perfil dos usuários de lojas virtuais para recomendar produtos de seu interesse. Com a negociação, o BuscaPé passa a deter 75% da empresa.
A partir de um modelo diferenciado de negócios, a eBehavior tem ampliado em até 30% a conversão das lojas virtuais com quem atua. A empresa presta serviços de recomendação inteligente de produtos em lojas virtuais e disparo de campanhas de marketing personalizadas. Com o uso da inteligência artificial a empresa mapeia anonimamente as intenções de compra dos clientes, ajudando as lojas virtuais na montagem de vitrines de produtos personalizadas a cada cliente e na divulgação de campanhas direcionadas de email marketing.

Abril e Clickon lançam site de compras coletivas

Segundo nota do AD News, Uma parceria entre Abril e Clickon, anunciada nesta terça-feira (26), em São Paulo, resultou na criação do Bananarama, um site de compras coletivas. O Bananarama nasce com patrocínio das revistas Guia Quatro Rodas, Veja São Paulo, Veja Rio, e Viagem e Turismo. A princípio o Bananarama irá atender somente aos mercados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Starbucks lança pagamento via celular em Nova York

Reporta Mark Walsh, no Online Media Daily, que os clientes da rede de cafés Starbucks em Nova York e Long Island vão poder pagar por suas bebidas aproximando seus iPhones ou Blackberrys do caixa. O aplicativo Starbucks Card Mobile não é uma novidade nos EUA, foi lançado em setembro de 2009 em Seattle e no norte da Califórnia. No começo deste ano, o sistema foi expandido para 1.000 lojas da rede Target que servem Starbucks. Agora, o aplicativo chega ao principal mercado urbano dos EUA, em 300 lojas da rede na região de Nova York.
O aplicativo permite que o usuários mostrem um código de barras na tela do celular para um scanner no caixa, que efetua o pagamento diretamente na conta do usuário. O aplicativo também mostra o saldo e permite a recarga do aplicativo via cartão de crédito. O aplicativo mantém um histórico das compras e também tem um localizador de lojas da rede via GPS.
A Starbucks disse que a adoção do cartão virtual em celulares está crescendo rapidamente, atingindo uma em cada cinco compras. No último trimestre, as vendas através do aplicativo subiram 17%. Os consumidores devem carregar US$ 1 bilhão no aplicativo este ano.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Varejo dos EUA se recupera mais rápido que o esperado

Os consumidores americanos devem ser o motor da recuperação econômica do país nos próximos meses. Reportam Shobhana Chandra e Cotten Timberlake, no Bloomberg News, que os economistas revisaram para cima as estimativas de compras no varejo, depois que as vendas no terceiro trimestre superaram as previsões. Agências financeiras como RBS Securities e Morgan Stanley estão prevendo agora um crescimento de 2,6% a 3% no trimestre. Mesmo com indicadores preocupantes, como o desemprego na casa de 10%, os americanos estão recuperando suas finanças pessoais e familiares, pagando dívidas e reconstruíndo seu patrimônio.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Celular, a estrela do e-commerce em 2011

Com mundo emergindo da recessão global que afetou o varejo em 2008 e 2009, o comércio eletrônico deve experimentar um forte crescimento nos próximos 12 meses. O uso do celular nas compras, em promoções e no marketing se mostra como a tendência mais quente desse futuro próximo. Livros, filmes digitais, roupas, artigos para o lar e joias serão os principais produtos do comércio eletrônico em 2011.
Segundo uma avaliação do site eMarketer, nos próximos três anos as compras eletrônicas mundiais deverão crescer mais de 50%, atingindo US$ 201,4 bilhões em 2013. Porém, seguindo a tendência já detectada nos últimos anos, o número de novos consumidores online não deve crescer muito em 2011. O crescimento se dará na maior parte devido ao aumento do volume de compras dos atuais consumidores, que estão cada vez mais experientes e confiantes.
Segundo o eMarketer, além das compras online, a internet influencia cada vez mais as compras feitas nas lojas de tijolo e cimento, por consumidores que pesquisam e selecionam os produtos antes de visitar a loja. Assim, é cada vez maior a importância estratégica da conexão entre o mundo online e a loja física.
A recente explosão nas vendas de smartphones como o iPhone e aparelhos portáteis como o iPad criou uma nova categoria de ferramentas de compras. Atualmente, a percentagem de consumidores que compram usando smartphones ainda é pequena, mas uma pesquisa recente da Forrester indica que a maioria dos consultados gostaria de usar seus celulares para atividades de compras, como pesquisar a localização de uma loja ou checar a disponibilidade de um produto. Dois terços dos entrevistados disseram que gostariam de usar o celular para comprar produtos automaticamente, evitando filas de caixa. Cerca de 25% disseram que seria útil receber cupons ou promoções de produtos via celular, dentro do espaço da loja.
A segurança das compras via celular é uma grande preocupação dos consumidores, do mesmo modo que as compras online eram em meados dos anos 90. Se o padrão se repetir, é apenas questão de tempo para que esses temores sejam superados. Como a curva tecnológica é cada vez mais veloz, é possível que demore bem menos para o m-commerce ser amplamente adotado pelos consumidores. Outros problemas apontados pelos consumidores para as compras via celular incluem telas muito pequenas, teclados pouco ergonômicos e sites de compras que demoram muito para carregar nos celulares.
A tendência de maior uso dos celulares nas compras digitais em 2011 vai exigir que as empresas (grandes e pequenas) adaptem suas operações de comércio eletrônico para as plataformas móveis. Os varejistas que demorarem para se adaptar às tecnologias móveis serão fatalmente superados pelos concorrentes. De forma análoga aos sites de e-commerce, os sites de comércio via celular de maior sucesso serão aqueles que apresentarem acesso fácil e intuitivo, foco em produtos específicos e atendimento eficiente aos consumidores.