quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Custo do cartão opõe lojista e consumidor

Em reportagem na Folha de S. Paulo, Toni Sciarreta diz que a tarifa "extra" cobrada por muitas lojas em pagamentos por cartão de débito ou crédito é motivo de muita polêmica entre varejistas e consumidores.
O Código de Defesa do Consumidor considera à vista o pagamento tanto com cartão de crédito ou débito quanto em dinheiro. Por isso, proíbe a cobrança diferenciada sob pena de multa para o lojista que desobedecer.
Na prática, a maioria dos estabelecimentos comerciais negocia diretamente com o cliente esse desconto. No Distrito Federal, uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) liberou o desconto.
Polêmico, o assunto faz parte da nova regulação dos cartões de crédito, que chega hoje ao CMN (Conselho Monetário Nacional). Mais preocupado com a concorrência entre as bandeiras e as empresas de cartão, o CMN tende a deixar que o mercado se ajuste sozinho. As empresas de cartão são contra o desconto pois perdem negócio.

Fillity cria aplicativo para moda verão 2011

A marca Fillity decidiu investir em tecnologias digitais para atingir suas clientes. A marca de roupas está divulgando sua coleção em redes sociais como o Facebook, e acaba de lançar um aplicativo para o iPhone, desenvolvido pela agência Frito. A intenção é atrair a consumidora de luxo, na faixa entre 25 e 50 anos. A ferramenta vai agregar benefícios e facilidades exclusivas como endereços de lojas, peças da coleção 2010/2011 e um cadastro de medidas que pode ajudar a usuária a saber qual roupa Fillity se encaixa melhor aos amigos, por exemplo. O aplicativo estará disponível gratuitamente no site da loja.

Redes de restaurantes dos EUA apostam em vans e caminhões

Segundo reporta Sarah Needleman, no Wall Street Journal, grandes redes de restaurantes dos EUA resolveram por o pé na estrada (ou nas ruas) para vender suas refeições diretamente para os pedestres urbanos. Franquias como Cousins Submarines, Tasti D-Lite e Toppers Pizza lançaram versões móveis de suas lojas, para competir no mercado de comida de rua. Segundo analistas, essa é uma tendência em rápido crescimento no país, e até o final deste ano marcas nacionais, reconhecidas no país todo, também deverão estrear versões móveis.
Pela primeira vez em sua história, a feira anual da National Restaurant Association abriu um espaço exclusivo para restaurantes móveis -- com vários vendedores de modelos de cozinhas móveis e acessórios. Esse nicho evoluiu muito, desde os primeiros carrinhos de lanches de rua, que surgiram ha mais de um século. Hoje, vans e caminhões equipados com cozinhas completas podem oferecer uma grande variedade de opções culinárias.
As vantagens para um restaurante móvel de uma marca conhecida são muitas: não há necessidade de comprar ou alugar um imóvel, há redução nos impostos, a possibilidade de trabalhar com equipes enxutas e, claro, a facilidade de mudar de endereço de acordo com o público. Por outro lado, as cidades norte-americanas impõem muitas regras para a venda de alimentos nas ruas, e o número de licenças é limitado. Em Nova York, há um limite anual de 3.000 licenças, e a fila de espera poder chegar a 10 anos.
Essa tendência de restaurantes móveis atende a uma demanda dos consumidores de grandes cidades, que têm pouco tempo para almoço e estão sempre apressados.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Monitorando a origem dos alimentos via iPhone

A rede de mercados Kroger Company, que tem 2.468 lojas nos EUA, fechou uma parceria com a HarvestMark para criar um sistema que monitora a origem e o transporte de alimentos frescos, como frutas e verduras. A Kroger tem sua própria linha de alimentos frescos, e agora cada item tem um código de 16 dígitos criado pela HarvestMark. A empresa oferece um aplicativo gratuito para o iPhone, que pode ser usado pelos consumidores nas lojas, usando a câmera do aparelho para escanear o código de barras do produto. Se algum alimento estiver com problemas, ou houver um recall, os consumidores podem ser avisados se os alimentos que compraram serão afetados.

Natalie Massenet, a bela da moda na web

Reporta Bruno Galo, na IstoÉ Dinheiro, que para muitas mulheres, o melhor endereço para se comprar grifes de luxo está na web. É a Net-A-Porter, maior loja online de alta-costura feminina do mundo. Este império, que faturou US$ 183 milhões em 2009, foi criado pela anglo-americana Natalie Massenet há dez anos.
Em abril, a Richemont, conglomerado com faturamento de US$ 5 bilhões e dono de marcas como Cartier, Montblanc e Chloé, comprou o negócio por US$ 534 milhões. “Em 1999, os investidores me diziam que não podiam imaginar as mulheres comprando alta-costura na web”, afirmou Natalie, 45 anos,  em entrevista exclusiva à DINHEIRO. “Hoje tenho certeza de que muitas das suas esposas são nossas clientes.”
 Tamanho sucesso já a faz  planejar uma versão do site em português. Atualmente, a Net-A-Porter recebe cerca de três milhões de visitantes únicos por mês. Peças exclusivas ou em primeira mão estão entre as estratégias que ajudam a explicar tamanha fidelidade. Fruto do prestígio que Natalie tem sobre muitos estilistas.

'O e-commerce não vai acabar com as lojas tradicionais', diz Natalie.
"O e-commerce não vai acabar com as lojas tradicionais. Acho que as lojas tradicionais podem sobreviver se o foco for a experiência do cliente e a seleção dos produtos. Você tem que estar aberto para o negócio. O cliente pode obter o nível mais inacreditável de serviços pela internet e as lojas de tijolo e argamassa têm de ser capazes de competir com isso, além de surpreendê-los e encantá-los. Há uma série de elementos sociais envolvidos em uma compra em uma boa loja tradicional que devem garantir a sua sobrevivência."
"O Brasil é um mercado em rápido crescimento para nós e é muito importante. Nossa base de clientes no seu País continua a crescer exponencialmente. Particularmente populares entre nossos clientes brasileiros, são as bolsas de Alexander McQueen, os sapatos de Christian Louboutin, é claro, e os vestidos de Marc Jacobs."

Guidu convida usuários a serem críticos de lazer e entretenimento

Segundo o site Propmark, Paulo Veras, um dos fundadores do Guia SP, e Marcus Andrade, especialista em empreendedorismo que atuou por quatro anos na Endeavor, lançam o Guidu, rede de entretenimento com foco em conteúdo colaborativo. O site, que teve seu nome inspirado na redução do termo “Guide you”, procura impactar o consumidor que busca informações online sobre lazer e entretenimento, tendo os próprios freqüentadores de cada um dos locais informados como críticos.
Reforçando a identidade de rede social, cada usuário pode criar suas próprias páginas e atuar como produtor de diferentes conteúdos, compartilhando opiniões, destacando eventos que estão acontecendo em tempo real e apontando pontos positivos e negativos de sua experiência.Para ir ao ar, o portal recebeu investimento de R$ 2 milhões. O desenvolvimento de toda a plataforma online ficou a cargo da agência Player.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Apps para os muito ricos

Um estudo recente do Luxury Institute indica que um número considerável de norte-americanos abastados está usando aplicativos ("apps") em seus celulares como ferramentas para compras de luxo. Segundo a pesquisa, 34% dos consumidores mais ricos disseram que baixaram apps para seus smartphones e 11% disseram que pretendem fazer isso no futuro próximo. 57% dos entrevistados disseram que estão usando aplicativos de comércio eletrônico "várias vezes ao dia", e os usuários ricos estão usando esses aplicativos em média 13 vezes por semana.
A pesquisa do Luxury Institute foi feita com consumidores com renda anual de pelo menos US$ 150.000. Segundo a pesquisa, 76% dos usuários que baixaram apps disseram que sabem de aplicativos específicos de marcas de consumo, mas apenas 29% disseram que baixaram algum aplicativo relacionado com uma marca ou loja. 9% dos entrevistados disseram que baixaram apps da Mercedes-Benz, e 8% baixaram aplicativos da Louis Vuitton -- o mesmo número de usuários baixou aplicativos da Ralph Lauren e Chanel.
Segundo o estudo, as marcas de luxo estão lentas na adoção de aplicativos para aparelhos móveis como ferramentas de vendas. De acordo com Milton Pedraza, executivo-chefe do Luxury Institute, as marcas deveriam estar usando esses aplicativos para ampliar a experiência de compras na loja, permitindo que os consumidores comprem diretamente através de seus celulares e outros dispositivos. Segundo Pedraza, as marcas de luxo deveriam adotar serviços que reconheçam o cliente imediatamente quando ele entrar na loja, enviando uma saudação pessoal pelo celular.
A lentidão das marcas de luxo em adotar os aplicativos para celular reflete uma postura geral dessas marcas em relação às novas mídias, segundo Pedraza. O executivo observa que as marcas de luxo foram lentas na criação de uma presença na web, e demoram para exibir seus produtos de forma eletrônica. Agora, algumas dessas marcas estão fazendo sucesso em redes sociais, mas ainda estão considerando o celular como um canal separado de comunicação -- quando deveriam ver o smartphone como uma tecnologia unificadora de todos os canais digitais.
Segundo Pedraza, muitas marcas de luxo são empresas familiares, que geralmente não dá ouvidos à geração mais jovem. Ainda assim, as marcas conseguem bons resultados quando decidem adotar novas tecnologias. O executivo disse que, apesar de muito tradicionalistas, as lojas e marcas de luxo são empresas inteligentes, que conseguem criar soluções atraentes para novos canais de compras.
Quando as marcas de luxo criam aplicativos, elas devem pensar duas vezes antes de cobrar pelo download desses apps. Ao contrário da ideia estereotipada sobre o consumidor rico, a pesquisa revela que 39% desses consumidores preferem os aplicativos gratuitos. 54% dos entrevistados consideram o download pago uma barreira para o uso de apps de marcas e lojas. São consumidores que poderiam pagar por downloads -- mas preferem não fazê-lo.

Buscapé compra a eBehavior

Segundo o site AD News, O BuscaPé, maior site de comparação de preços da América Latina, acaba de anunciar a compra da eBehavior (www.ebehavior.com.br), empresa de Marketing Comportamental que analisa o perfil dos usuários de lojas virtuais para recomendar produtos de seu interesse. Com a negociação, o BuscaPé passa a deter 75% da empresa.
A partir de um modelo diferenciado de negócios, a eBehavior tem ampliado em até 30% a conversão das lojas virtuais com quem atua. A empresa presta serviços de recomendação inteligente de produtos em lojas virtuais e disparo de campanhas de marketing personalizadas. Com o uso da inteligência artificial a empresa mapeia anonimamente as intenções de compra dos clientes, ajudando as lojas virtuais na montagem de vitrines de produtos personalizadas a cada cliente e na divulgação de campanhas direcionadas de email marketing.

Abril e Clickon lançam site de compras coletivas

Segundo nota do AD News, Uma parceria entre Abril e Clickon, anunciada nesta terça-feira (26), em São Paulo, resultou na criação do Bananarama, um site de compras coletivas. O Bananarama nasce com patrocínio das revistas Guia Quatro Rodas, Veja São Paulo, Veja Rio, e Viagem e Turismo. A princípio o Bananarama irá atender somente aos mercados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Starbucks lança pagamento via celular em Nova York

Reporta Mark Walsh, no Online Media Daily, que os clientes da rede de cafés Starbucks em Nova York e Long Island vão poder pagar por suas bebidas aproximando seus iPhones ou Blackberrys do caixa. O aplicativo Starbucks Card Mobile não é uma novidade nos EUA, foi lançado em setembro de 2009 em Seattle e no norte da Califórnia. No começo deste ano, o sistema foi expandido para 1.000 lojas da rede Target que servem Starbucks. Agora, o aplicativo chega ao principal mercado urbano dos EUA, em 300 lojas da rede na região de Nova York.
O aplicativo permite que o usuários mostrem um código de barras na tela do celular para um scanner no caixa, que efetua o pagamento diretamente na conta do usuário. O aplicativo também mostra o saldo e permite a recarga do aplicativo via cartão de crédito. O aplicativo mantém um histórico das compras e também tem um localizador de lojas da rede via GPS.
A Starbucks disse que a adoção do cartão virtual em celulares está crescendo rapidamente, atingindo uma em cada cinco compras. No último trimestre, as vendas através do aplicativo subiram 17%. Os consumidores devem carregar US$ 1 bilhão no aplicativo este ano.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Varejo dos EUA se recupera mais rápido que o esperado

Os consumidores americanos devem ser o motor da recuperação econômica do país nos próximos meses. Reportam Shobhana Chandra e Cotten Timberlake, no Bloomberg News, que os economistas revisaram para cima as estimativas de compras no varejo, depois que as vendas no terceiro trimestre superaram as previsões. Agências financeiras como RBS Securities e Morgan Stanley estão prevendo agora um crescimento de 2,6% a 3% no trimestre. Mesmo com indicadores preocupantes, como o desemprego na casa de 10%, os americanos estão recuperando suas finanças pessoais e familiares, pagando dívidas e reconstruíndo seu patrimônio.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Celular, a estrela do e-commerce em 2011

Com mundo emergindo da recessão global que afetou o varejo em 2008 e 2009, o comércio eletrônico deve experimentar um forte crescimento nos próximos 12 meses. O uso do celular nas compras, em promoções e no marketing se mostra como a tendência mais quente desse futuro próximo. Livros, filmes digitais, roupas, artigos para o lar e joias serão os principais produtos do comércio eletrônico em 2011.
Segundo uma avaliação do site eMarketer, nos próximos três anos as compras eletrônicas mundiais deverão crescer mais de 50%, atingindo US$ 201,4 bilhões em 2013. Porém, seguindo a tendência já detectada nos últimos anos, o número de novos consumidores online não deve crescer muito em 2011. O crescimento se dará na maior parte devido ao aumento do volume de compras dos atuais consumidores, que estão cada vez mais experientes e confiantes.
Segundo o eMarketer, além das compras online, a internet influencia cada vez mais as compras feitas nas lojas de tijolo e cimento, por consumidores que pesquisam e selecionam os produtos antes de visitar a loja. Assim, é cada vez maior a importância estratégica da conexão entre o mundo online e a loja física.
A recente explosão nas vendas de smartphones como o iPhone e aparelhos portáteis como o iPad criou uma nova categoria de ferramentas de compras. Atualmente, a percentagem de consumidores que compram usando smartphones ainda é pequena, mas uma pesquisa recente da Forrester indica que a maioria dos consultados gostaria de usar seus celulares para atividades de compras, como pesquisar a localização de uma loja ou checar a disponibilidade de um produto. Dois terços dos entrevistados disseram que gostariam de usar o celular para comprar produtos automaticamente, evitando filas de caixa. Cerca de 25% disseram que seria útil receber cupons ou promoções de produtos via celular, dentro do espaço da loja.
A segurança das compras via celular é uma grande preocupação dos consumidores, do mesmo modo que as compras online eram em meados dos anos 90. Se o padrão se repetir, é apenas questão de tempo para que esses temores sejam superados. Como a curva tecnológica é cada vez mais veloz, é possível que demore bem menos para o m-commerce ser amplamente adotado pelos consumidores. Outros problemas apontados pelos consumidores para as compras via celular incluem telas muito pequenas, teclados pouco ergonômicos e sites de compras que demoram muito para carregar nos celulares.
A tendência de maior uso dos celulares nas compras digitais em 2011 vai exigir que as empresas (grandes e pequenas) adaptem suas operações de comércio eletrônico para as plataformas móveis. Os varejistas que demorarem para se adaptar às tecnologias móveis serão fatalmente superados pelos concorrentes. De forma análoga aos sites de e-commerce, os sites de comércio via celular de maior sucesso serão aqueles que apresentarem acesso fácil e intuitivo, foco em produtos específicos e atendimento eficiente aos consumidores.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Índice de decisão de compra no PDV cai para 76%

Informa Fernando Murad, no M&M Online, que o índice de decisão de compra no ponto de venda nos super e hipermercados brasileiros é de 76%, segundo a terceira edição da pesquisa do Popai Brasil "O Comportamento do Consumidor em Super e Hipermercados", realizada em parceria com o Ibope Inteligência. Em 2004, o índice de decisão no PDV era de 81%, enquanto que em 1998, na primeira edição da pesquisa, o percentual era de 85%.
Na opinião de Chan Wook Min, presidente do Popai Brasil, mesmo com a queda, o índice de decisão de compra do Brasil ainda é o maior em comparação com outros países. "Isso não desestimula as ações no PDV. Porém, temos que buscar maior eficiência em toda comunicação para rapidamente passar a informação e seduzir o consumidor", analisa Min.
A queda do tempo médio de compra é apontada como um dos fatores para retração do índice de decisão. Com menos tempo para passar no estabelecimento, os consumidores programam melhor a visita. O levantamento apontou que o tempo médio de compra é de 34 minutos e 34 segundos. Em 2004, o tempo era de 48 minutos, enquanto que em 1998 era ainda maior, 1 hora e 18 minutos.

Site de compras coletivas Groupon cresce mais rápido que o Google e Facebook

Informa Bruno Galo, na IstoÉ Dinheiro, que o site de compras coletivas Groupon está se tornando um negócio bilionário, com foco cada vez maior nas economias emergentes. Criado em 2008 por Andrew Mason, um jovem de 29 anos, o site está mostrando um crescimento mais veloz que o Google, a Amazon ou o Facebook. E ao contrário de muitas empresas badaladas na web, que foram compradas por muitos bilhões mas ainda não exibem lucros, o Groupon possui um modelo de negócios claro e eficiente -- que dá lucros.
Mason que se descreve como um “típico geek recluso” cresceu no subúrbio de Pittsburgh, perto de Chicago. Aos 6 anos, ele começou aulas de piano e até os 20 poucos queria seguir a carreira musical. Programador autodidata, ele lançou em novembro de 2007 um site chamado The Point que era para fazer petições online e angariar apoio para todos os tipos de causas. O site fez algum barulho, mas não era rentável. Foi depois disso que Mason começou a maturar a ideia do Groupon. O site foi um sucesso instantâneo, surfando na crista do sucesso das redes sociais nos EUA e Europa, mesmo em plena crise financeira.
Agora a empresa entra com força no Brasil, onde a operação já tem mais de 600 mil usuário cadastrados. Mason diz que o plano é expandir a atuação do site para mais cidades e regiões do Brasil, que ele considera um dos cinco principais mercados da empresa, mas pode chegar a ser o segundo maior -- o consumidor brasileiro é muito social e a empresa vê aqui um crescimento maior que em qualquer outro mercado que atua. Mason diz que vai investir agressivamente no Brasil, reconhecendo que a concorrência local é forte.

MasterCard quer trocar cartões por celulares no Brasil

Reporta Márcio Kroehn, na IstoÉ Dinheiro, que por meio de uma parceria com Redecard, Itaú Unibanco e Vivo, a MasterCard vai permitir que o usuário instale um aplicativo em seu celular. O telefone funcionará como o terminal personalizado do usuário. Ao acionar o programa com o logotipo da companhia, será possível escolher entre as opções crédito, débito ou pré-pago após o aparecimento das informações sobre o pagamento de uma compra. A senha garante que o usuário aceita as condições e uma confirmação final completa a operação. Tudo será feito online, com níveis de segurança semelhantes aos utilizados nas transações com os cartões.
 “No universo do cartão é preciso olhar para frente. O passado é um bom referencial, mas essa indústria vai mudar radicalmente em cinco anos e queremos estar na dianteira desse negócio, com inovação”, diz Gilberto Caldart, presidente da MasterCard Brasil.
Segundo Caldart, a quebra da exclusividade dos terminais vai elevar a fatia dos plásticos nos pagamentos em geral. “Novos segmentos, como saúde, educação, grandes atacadistas e pequenas lojas vão passar a aceitar cartões, e é preciso mais tecnologia para enfrentar essa competição mais acirrada”, diz ele.
Outras duas tecnologias desenvolvidas pela MasterCard vão desembarcar logo por aqui. No início de 2011, os brasileiros terão acesso ao inControl, sistema eletrônico que realiza alertas de controle de gastos financeiros e identifica ofertas de compras no comércio eletrônico – nos EUA, os clientes do Citibank utilizam esse sistema.
O próximo passo, previsto para o fim do ano que vem, é habilitar o serviço de remessa de dinheiro MoneySend para o mercado brasileiro, para concorrer com empresas como Western Union.
 Os lançamentos mostram o crescimento da importância do Brasil para a MasterCard. O País está recebendo tecnologias que já foram testadas em outros lugares antes, o que é um bom sinal.

Confiança do e-consumidor atinge o melhor índice

Segundo no do PropMark, o Índice e-bit / Internet Segura atingiu, nos meses de julho e agosto, praticamente o mesmo índice de 87,29%, o melhor desempenho desde fevereiro de 2009, quando começou a ser divulgado, e empatando com o recorde anterior, também de agosto do ano passado. O faturamento do comércio eletrônico deve fechar 2010 com R$ 15 bilhões, contra R$ 10,8 bilhões, em 2009, e R$ 850 milhões, em 2001.
Criado pela camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico) em parceria com a e-bit, o indicador reflete a média de satisfação dos consumidores que fizeram compras em lojas de comércio eletrônico conveniadas com o programa de avaliação da e-bit.

Amazon compra site de e-commerce espanhol BuyVip

Segundo reporta Eyk Henning, no WSJ.com, a loja Amazon.com anunciou a compra do site espanhol BuyVip por cerca de US$ 96,5 milhões. A BuyVip vende pontas de estoques de marcas de luxo como Dolce & Gabbana, Louis Vuitton ou Levi's, com grandes descontos. A empresa não compra as peças diretamente, mas funciona como agente entre as marcas e os consumidores, usando seus canais de venda online e distribuição. A BuyVip teve vendas de 60 milhões de euros em 2009 e deve atingir 130 milhões de euros este ano. O site era controlado por um consórcio de firmas de capital, incluindo o braço financeiro do conglomerado alemão Bertelsmann.
Também nesta semana, o site Privalia, que concorre com o BuyVip na Espanha, anunciou um financiamento de US$ 95 mihões liderado pela General Atlantic Partners, e planos de comprar concorrentes menores na Europa.

Amazon cria "vitrine" no Facebook

De modo relativamente discreto, a mega-loja online Amazon.com criou um canal de vendas na maior rede social do mundo, o Facebook. Desde a semana passada, a Amazon passou a vender fraldas Pampers da fabricante Procter & Gamble em uma página no Facebook. A página da Pampers no Facebook agora tem um link "compre agora" -- se o usuário quiser comprar fraldas, basta clicar e usar sua conta registrada na Amazon.
Pode parecer mais uma ação comum no mundo online, mas na verdade é um passo muito significativo na integração entre dois dos endereços mais populares na internet.  Na opinião de vários analistas do setor, essa parceria define o horizonte estratégico do varejo eletrônico nos próximos anos, e abre caminho para várias iniciativas similares.
Segundo Colin Sebastian, analista de varejo da empresa financeira Lazard, essa associação entre a Amazon e o Facebook é a ponta de lança para uma grande fonte de faturamento para a rede social.
Inicialmente, o Facebook não está ganhando percentagens nem da Amazon nem da Procter & Gamble. Mas Sebastian observa que o Facebook também teve paciência com a empresa de jogos online Zynga, criadora de jogos mundialmente populares como Farmville e Mafia Wars. Depois de anos sem cobrar, o Facebook criou um acordo com a Zynga para ganhar uma parte do rendimento dos jogos.
O mesmo deve ocorrer nesta tendência do e-commerce, e não apenas no Facebook. Como os sites sociais se tornaram a maiores estrelas da web atual, aumenta o número de varejistas e fabricantes que buscam vender seus produtos através de parcerias com essas redes. O Facebook e seus concorrentes estão muito bem posicionados para ganhar com as vendas realizadas em suas páginas, que tem o potencial de atingir dezenas, ou centenas de milhões de usuários. Além disso, o Facebook ganha com o aumento em anúncios e campanhas de marketing criadas especificamente para seu espaço.
Na verdade, os sites sociais estão faturando com uma variedade crescente de opções. Como líder absoluto nessa categoria, o Facebook dá alguns exemplos interessantes de ações comerciais:
* Search ads -- os cliques no botão "curtir"  do Facebook criam uma hierarquia de sites, que é similar (e concorrente) ao Pagerank do Google.
* Créditos do Facebook em jogos -- graças a jogos muito populares como o Farmville da Zynga, esses créditos podem representar até um terço do faturamento do Facebook em 2010.
* Pagamentos de sites de -e-commerce através do Facebook -- se o cartão de crédito do usuário estiver cadastrado, ele pode pagar através do Facebook, sem precisar passar pelo processo de checkout da loja online.
* Cupons e promoções locais -- o Facebook acaba de lançar uma função de "check-in" chamada "Places". A empresa de compras sociais Groupon (que tem filiais até no Brasil) usa essa função para indicar que comerciantes locais dão descontos e cupons quando há um número suficiente de interessados.
* Publicidade de marcas -- as grandes marcas gostam do Facebook porque ele atrai um grande número de usuários para suas páginas. Se um usuário "curtir" uma campanha, ela pode se espalhar automaticamente para toda a lista de amigos desse usuário, com muitos resultados positivos.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Amazon cria canal de vendas no Facebook

Reporta Eric Engleman, no TechFlash, que a Amazon.com deu um passo significativo no chamado "social commerce", que é o uso de redes sociais como canal de vendas. Desde julho, o site de e-commerce criou uma ponte entre as contas de seus usuários com o Facebook, para gerar recomendações de presentes para seus amigos no site social.
A Amazon está criando "vitrines" específicas de produtos no Facebook. A primeira ação deste tipo é para as fraldas Pampers, da Procter & Gamble. Os usuários do Facebook podem ter descontos na compras de fraldas da marca, e de outros produtos da empresa.