segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Revista "E-commerce Brasil" chega ao mercado

Como mais uma iniciativa de contribuir com a  evolução do varejo virtual no Brasil, o Projeto E-commerce Brasil, lançado recentemente com a proposta de trazer ferramentas que auxiliam no desenvolvimento do setor (revista, TV online, eventos e portal de notícias), anuncia a chegada da Revista E-commerce Brasil.
Publicada pela editora Zupi em formato impresso, a revista é a primeira publicação impressa especializada em e-commerce no Brasil. A revista é composta por 17 seções e tem como foco produzir conteúdo rico para profissionais que já atuam no mercado.
A publicação se inicia com quatro mil exemplares, é gratuita, bimestral e distribuída aos players de e-commerce no Brasil. O conteúdo traz entrevistas com especialistas do setor (a primeira edição acompanha um ping pong com Jinesh Varia, da Amazon.com), matérias relacionadas ao segmento de e-commerce, cases, seções de análise, logística, mercado, inovação e crônica.
Para saber mais sobre o projeto e a agenda de eventos, acesse: www.ecommercebrasil.com.br

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Grupo Pão de Açúcar teve lucro recorde em 2010

Segundo nota do Meio & Mensagem, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) encerrou 2010 com um lucro líquido de 722,4 milhões. Divulgado nesta quinta-feira 24, o resultado inclui integralmente os resultados operacionais da Globex e Novas Casas Bahia (esta a partir de novembro de 2010). É o maior lucro líquido da história da empresa. Sem a Globex, o montante sobe para R$ 819,2 milhões – um crescimento de 25,2% sobre o ganho acumulado em 2009.
Já as vendas brutas do GPA alcançaram a marca de R$ 36,14 bilhões em 2010. O incremento foi de 37,9% em comparação com 2009. Sem levar a conta os números de Novas Casas Bahia, o aumento fica em 26,5%, e o total de vendas, em R$ 33,17 bilhões.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Publicidade móvel é grande aposta do varejo

A expansão de smartphones e tablets com telas maiores é um estímulo para a publicidade móvel, mas esse setor ainda enfrenta muitos problemas que impedem seu crescimento acelerado.
De acordo com uma reportagem do Wall Street Journal, grandes empresas de varejo, publicidade e internet fizeram investimentos estratégicos em publicidade móvel nos últimos anos. Entre os maiores negócios nessa área está a compra da empresa especializada AdMob pelo Google por US$ 750 milhões em 2009, e a aquisição da Quattro Wireless pela Apple em 2010. Google e Apple são os maiores rivais nessa arena -- o Google critica a Apple por impor regras aos desenvolvedores de anúncios que bloqueiam o Google e outros rivais de venderem anúncios nos aplicativos para iPhone e iPad.
O conceito de anúncios baseados na localização do usuário (através de sensores de GPS) está se tornando um grande atrativo da publicidade móvel. Outra tendência de sucesso são os aplicativos criados por varejistas, que apresentam anúncios atraentes (com áudio e vídeo), em momentos estratégicos para o consumidor.
Martin Sorrell, executivo-chefe da maior holding publicitária do mundo, a WPP PLC, disse recentemente que os aplicativos móveis são o "cálice sagrado" da indústria publicitária. Mas Sorrell ressalta que apesar do rápido crescimento das tecnologias e do grande interesse do público, ainda há um longo caminho pela frente. Sorrell diz que o setor ainda está muito fragmentado, e que faltam padrões e normas que possam unificar as iniciativas.
O executivo está certo: existem guerras declaradas entre fabricantes de aparelhos e entre diferentes sistemas operacionais. O sistema Android do Google está em rápido crescimento, mas ainda não é um modelo dominante. Por outro lado, a plataforma iOS da Apple, que é usada no iPhone e iPad, é um sistema hermeticamente fechado, sobre o qual a empresa exerce controle absoluto. Correndo por fora, a Nokia (a maior fabricante de celulares do mundo), acaba de anunciar a adoção do Windows Phone 7 da Microsoft como seu padrão.
Apesar dos aplicativos para comércio e publicidade surgirem de todos os cantos do mundo, o volume disponível de espaços publicitários em aparelhos móveis ainda é muito baixo, segundo avaliação da firma de pesquisas Gartner.
Stephanie Baghdassarian, analista da Gartner, mostra otimismo em relação ao futuro do setor. Segundo ela, no último encontro da indústria em Barcelona, foi possível perceber a intenção das diversas empresas de tecnologia, conteúdo, varejo e publicidade em produzir normas padronizadas para essa atividade, incluindo regulamentação e proteção aos dados pessoais dos usuários.
Stephanie disse que a publicidade móvel tem um enorme potencial para dominar o mercado. O destaque serão sistemas de "opt-in" (quando o consumidor é convidado a participar de um programa de afiliação) e serviços baseados na localização geográfica. A analista aponta o exemplo da empresa americana Foursquare, que permite que os usuários interajam com amigos e conhecidos que estão próximos.
A evolução dos aparelhos também deve contribuir para o crescimento desse setor. O recente seminário da área realizado em Barcelona mostra que os fabricantes estão brigando para oferecer aparelhos mais eficientes, com telas maiores e processadores mais velozes. Um ponto essencial é o acesso mais confortável às redes sociais, o ambiente preferido por esta nova geração de consumidores.

Como o iPad está reformulando o e-commerce

Segundo nota de Patti Ziegler (Advertising Age), reproduzida no  ProXXIma, está crescendo o grupo de proprietários de iPad, e cada vez mais são pessoas do sexo feminino – o que é um poderoso motor de vendas do varejo online. Posso atestar pessoalmente que o iPad tornou-se um dispositivo de muito uso para as mães, que parecem especialmente gostar de fazer compras (e jogar Scrabble), enquanto seus filhos ficam na piscina.
Em contraponto aos estereótipos comuns da tecnologia, as mulheres parecem ganhar dos homens quando se fala dos primeiros que adotaram o iPad. Esta descoberta é particularmente significativa quando se considera que o controle da mulher está entre 70% e 85% em relação às despesas familiares nos EUA, de acordo com estudos publicados.
Em menos de um ano, o iPad tem emergido como uma plataforma poderosa para o varejo online, criando uma nova classe de comércio móvel. Muitos varejistas relatam que mais de 50% do seu tráfego móvel chega a partir do tablet, de acordo com a Forrester, que inventou um novo nome para a tendência: t-commerce. No entanto, ao invés de criar novas vendas incrementais, o t-commerce crescerá em grande parte através da captura e da canibalização de tráfego baseado em PC de varejo tradicional.
Veja o restante da reportagem aqui.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

E-Commerce Brasil desmembra e simplifica logística no e-commerce em evento

A logística no e-commerce, apesar de trabalhosa, é mais simples do que parece. Assim saíram pensando os participantes da Conferência Técnica E-Commerce Brasil Logística, que aconteceu nessa terça-feira (15.02), no hotel Blue Tree Towers, em São Paulo. O evento foi o primeiro de uma série de quatro eventos com caráter técnico, promovidos pelo Projeto E-Commerce Brasil, que tem como objetivo desmembrar e aprofundar pontos estratégicos da cadeia de comércio eletrônico.
O encontro reuniu cerca de 250 lojistas online já atuantes em todo o Brasil, fornecedores de e-commerce e profissionais especializados na área. Os especialistas debateram temas importantíssimos, como BackOffice, estoque, nota fiscal eletrônica, segurança na operação, logística reversa e a polêmica lei da entrega na hora marcada.
“Todo bom e-commerce deve possuir uma boa base, um eficiente BackOffice”, de acordo com Fabiano Silva, sócio-diretor da KPL Soluções. “Deve haver uma integração muito grande entre BackOffice e estoque. Muitas lojas às vezes perdem cliente e vendas por conta dessa falta de sintonia e organização. Quando a loja online recebe um pedido, mesmo que ele ainda não tenha sido certificado no pagamento, este produto tem que ser separado no estoque. Tudo deve estar inteiramente alinhado”, explica Silva.
Para saber mais sobre o projeto e a agenda de eventos, acesse: www.ecommercebrasil.com.br

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Groupon tem crescimento irregular no Japão

Reporta Hiroko Tabuchi, no New York Times, que o site de compras coletivas Groupon chegou ao Japão pronto para se tornar um caso de sucesso, e uma mania em um país hiperconectado. De fato, o site rapidamente conseguiu milhões de usuários no Japão. Recentemente, uma oferta de descontos em um pequeno salão de beleza gerou clientes suficientes para lotar a agenda até maio.
Mas o site enfrenta o outro lado do sucesso. Um restaurante próximo de Tóquio fez uma oferta nacional de um banquete de ano-novos através do Groupon, e o caso virou manchete dos jornais: muitos clientes furiosos postaram fotos de produtos de qualidade inferior na refeição, diferente do que havia sido anunciado no site.
O caso levou o fundador do Groupon, Andrew Mason, a postar um vídeo no site japonês da empresa, pedindo desculpas pelo incidente.
A experiência do Groupon no Japão também destaca outro obstáculo para o seu rápido crescimento mundial. O sucesso da empresa nos EUA fez surgir um grande número de cópias, justamente nos mercados estrangeiros cobiçados pelo Groupon. Com a pressa para estabelecer sua marca nesses mercado, o controle de qualidade das ofertas fica ameaçado. Com a explosão de sites concorrentes, o Groupon deixou de prestar atenção em detalhes -- numa cultura onde detalhes são muito importantes.
Por outro lado, o Groupon tem uma receita de sucesso nas mãos: é uma empresa global que se especializou em agir em cidades menores. Takuya Watanabe, chefe operacional do Groupon Japan, ressalta que o site faz sucesso em pequenas comunidades, longe das metrópoles e capitais.
E, é claro, oferecer descontos de até 90% em produtos e serviços é algo muito atraente. É um modelo particularmente interessante para os japoneses. Os consumidores japoneses são relativamente ricos, mas a economia do país vive um longo período de estagnação e isso leva a uma economia maior nos gastos.
Os japoneses também estão acostumados a usar cupons, que se tornaram populares através da Recruit, um grande grupo de mídia e publicidade que publicam revistas cheias de cupons para restaurantes, salões de belezas e outros serviços.

Barnes & Noble quer atrair parceiros da Amazon.com

Informam Jeffrey A. Trachtenberg e Stu Woo, no Wall Street Journal, que a rede de livrarias Barnes & Noble quer tirar uma vantagem da guerra fiscal que a Amazon.com enfrenta em vários estados. a B&N quer que os parceiros da Amazon nesses estados passem a fazer negócios com ela. A empresa publicou uma carta em seu site com o título "Se a Amazon não quer você, nós queremos!".
A maior rede de livrarias dos EUA disse que vai recolher e pagar os impostos das mercadorias vendidas através do site BN.com, assim os vendedores e clientes não precisarão se preocupar com auditorias e processos por evasão fiscal nos estados.
A Amazon está em disputa com vários estados no país, que tentar forçar as lojas online a pagarem impostos por transações realizadas em seus territórios. Alguns estados aprovaram leis que exigem que os sites recolham impostos se tiverem afiliados de vendas no estado. A Amazon reagiu a essas medidas encerrando programas de afiliação no Havaí, Carolina do Norte e Rhode Island. A Amazon alega que não possui uma presença física nesses estados, e descreve seus afiliados como meros "anunciantes".
A Barnes & Noble, em contraste, tem uma rede nacional de livrarias e diz que recolhe impostos em todas as vendas através do BN.com.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Celulares crescem no acesso aos sites de varejo

Dois estudos recentes nos EUA, o  RIS/IHL Store Systems Study de 2011 e a pesquisa da ForeSee Results, indicam que o uso de celulares está ganhando velocidade nos hábitos de compras dos consumidores.
O estudo "Report on Mobile Shopping" da ForeSee mostra que 33% dos entrevistados já acessaram o site de um varejista através do celular, em comparação com 24% em 2009. Outros 26% disseram que pretendem usar aparelhos móveis para visitar sites de varejo e usar aplicativos específicos para compras no futuro próximo. Em outras palavras,  mais da metade dos consumidores consultados já usam ou pretendem usar o celular como ferramenta nas compras. O estudo da ForeSee confirma as conclusões da pesquisa Store Systems, que também mostra que mais da metade dos varejistas está investindo em aplicativos móveis e promoções em redes sociais.
Entre as principais conclusões desses estudos estão:
* 33% dos entrevistados já usaram seus celulares para acessar o site de uma loja, e outros 26% planejam baixar aplicativos específicos de varejo e fazer compras pelo celular no futuro.
* 11% dos compradores online disseram que fizeram compras através de seus aparelhos móveis na temporada de final de ano, em comparação com apenas 2% no final de 2009.
* 56% dos consumidores usaram os celulares para comparar informações sobre preços, enquanto 46% deles usaram os aparelhos móveis para comparar produtos diferentes e consultar detalhes técnicos.
* 69% dos usuários móveis usaram seus celulares para visitar o site do varejista enquanto visitavam uma loja dessa rede, e 46% usaram o celular para acessar o site de um concorrente enquanto faziam compras.
* Os compradores ainda acham os sites tradicionais em PCs mais satisfatórios que os sites criados especialmente para celulares.
* Os consumidores que se dizem "muito satisfeitos" com a experiência de compras no celular são 30% mais inclinados a comprar direto pelo celular, e 30% a comprar na própria loja física.
A pesquisa da ForeSee Results entrevistou 10.000 visitantes dos maiores sites de e-commerce dos EUA, e uso a metodologia do American Customer Satisfaction Index (ACSI) para indicar a satisfação dos clientes com os sites e aplicativos móveis e avaliar o impacto sobre as intenções de compras no futuro, a fidelidade dos clientes e as recomendações em todos os canais de vendas.
A pesquisa destacou que os principais interesses dos consumidores móveis são a identificação dos melhores varejistas em cada categoria de produtos, comparações de preços, comparações de produtos, detalhes técnicos sobre produtos e resenhas críticas de outros consumidores sobre os itens procurados.
Um detalhe muito relevante dessas pesquisas é que mais de dois terços dos usuários que entram em uma loja física acessam o site desta loja -- para ver ofertas, checar promoções e localizar informações. E quase a metade desses consumidores também acessam o site móvel do varejista concorrente, durante as compras. As duas pesquisas confirmam que o número de consumidores que checam promoções de concorrentes no celular enquanto fazem compras numa determinada loja quase dobrou em comparação com o ano anterior.
Os estudos apontam para a urgência estratégica de criar sites específicos para celulares e aplicativos muito atraentes. Com a explosão no uso de smartphones e outros aparelhos móveis avançados, os consumidores terão armas cada vez melhores para fazer suas compras de modo mais eficiente e econômico. Isso deve deflagrar uma revolução tecnológica no varejo nos próximos anos.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Moeda virtual Dotz faz sucesso no mundo real

Reporta Carlos Eduardo Valim, na IstoÉ Dinheiro, que a moeda virtual Dotz foi criada há 11 anos, para ser usada em sites de comércio eletrônico. Hoje, o sistema de pontos da Dotz está sendo usado por consumidores em estabelecimentos físicos.
Quando os moradores de Belo Horizonte abastecem em um posto de combustível Ale, eles podem acumular Dotz. Se pagarem com o cartão de crédito do Banco do Brasil, mais dinheiro virtual irá para a conta do consumidor.
Em pouco mais de um ano, cerca de 500 mil habitantes da capital mineira – 35% da população – aderiram ao programa de fidelidade, que tem também como parceiros a casa de shows Chevrolet Hall e alguns dos mais tradicionais bares da cidade.
 Esse projeto é o primeiro passo da Dotz no mundo real. O objetivo, agora, é levar esse programa-piloto para todo o Brasil. Começando por Porto Alegre e Brasília, ela investirá R$ 150 milhões nos próximos 18 meses. “Todos os brasileiros que consomem terão Dotz”, afirma Roberto Chade, CEO da companhia.
Para atingir esse objetivo ambicioso, o executivo conta com a experiência da canadense Loyalty One. Dona de uma participação de 31% na companhia brasileira desde 2009, a Loyalty One acaba de comprar mais 6% da Dotz, por R$ 26 milhões.
(leia restante da reportagem aqui)

São Paulo recebe conferência sobre logística para e-commerce

Com o objetivo de abordar e enfrentar os principais desafios da logística para o comércio eletrônico do país, o Projeto E-Commerce Brasil, oferecido pelo iMasters, Abril e Google, anuncia a conferência E-Commerce Brasil Logística, para o próximo dia 15 de fevereiro (terça-feira), no Hotel Blue Tree Towers Faria Lima, em São Paulo.
Com palestras técnicas, apresentação de cases e painéis de debate, o evento traz discussões e reflexões sobre alguns dos principais temas envolvendo a área de logística do comércio eletrônico, como estoque, segurança na operação, fluxo de Nota Fiscal Eletrônica, BackOffice, entrega pontual, entre outros.
Para tratar desses assuntos, a conferência técnica contará com a participação de especialistas no setor de grandes empresas, como: Correios, KPL, WalMart Brasil, Privalia, Wine.com, Completa Logística, DotStore, Moip, entre outras.
O encontro é voltado para lojistas online já atuantes em todo o Brasil, fornecedores de e-commerce e profissionais especializados na área. O evento espera receber cerca de 250 congressistas. As vagas são limitadas e também está previsto para o evento o lançamento da revista impressa E-Commerce Brasil.
A Conferência E-Commerce Brasil Logística é um oferecimento do Grupo iMasters, Grupo Abril e Google, e conta com o patrocínio das empresas: Completa Logística, DotStore, KPL Soluções, Moip e Megalos Ideias.
O projeto E-Commerce Brasil é mantido pelas empresas Grupo iMasters, Mercado Livre, BuscaPé, Grupo DGB, Site Blindado, Google, Grupo Abril, VIRID Interatividade Digital, I-Pagare, Accurate, ClearSale, Completa Logística, Compra3, Dinamize, Dotstore, Internet Innovation, KPL Soluções, Locaweb, MoIP, Megalos Ideas, PagSeguro e WB4B/C’ Negócios Online.
Serviço:
Data: 15 de fevereiro de 2011 (terça-feira)
Horário: 09hs às 18h00                            
Local: Hotel Blue Tree Towers Faria Lima - Av. Brigadeiro Faria Lima, 3989 - Vila Olímpia - São Paulo/SP.
Inscrições: No site

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Projeto de alimentos saudáveis do Walmart pode mudar comportamento dos consumidores

Segundo nota do Retail Information Systems, a rede Walmart anunciou recentemente uma inciativa que poderá ter um grande impacto na cadeia de produção de alimentos dos EUA, e nos hábitos alimentares dos norte-americanos. O Walmart quer garantir que os alimentos vendidos nas lojas sejam mais saudáveis, e que produtos benéficos para a saúde como frutas e vegetais frescos sejam mais acessíveis.
O Walmart quer reformular milhares de alimentos industrializados até 2015, reduzindo o teor de sódio em 25% e o os açúcares em 10%, e banindo totalmente o uso de gorduras trans ainda usadas pelas indústrias. A rede de varejo quer trabalhar com os fornecedores para melhorar a qualidade nutritiva de marcas nacionais, e também sua linha própria Great Value.
O Walmart também quer tornar os alimentos saudáveis mais baratos para o consumidor. A empresa estima que pode conseguir uma economia de US$ 1 bilhão por ano para os consumidores nos preços de frutas e verduras, através de um sistema de fornecedores locais, e iniciativas de transporte e logística.
O tamanho gigantesco da rede significa que à medida em que os fornecedores reformulam seus produtos para atender os requerimentos do Walmart, isso vai afetar outros varejistas e seus consumidores.
Segundo o CEO Bill Simon, as famílias não deveriam ter de escolher entre alimentos saudáveis e alimentos que podem pagar. Simon diz que a rede está na melhor posição do mercado para melhorar a oferta de alimentos saudáveis para todos. O executivo disse ainda que a empresa vai trabalhar com fornecedores, governos e organizações não-governamentais para oferecer opções de alimentos mais saudáveis para os norte-americanos. O programa do Walmart é inspirado pela campanha "Let's Move", lançada pela primeira-dama Michelle Obama.
O Walmart pretende ainda aplicar critérios mais claros nas embalagens, para indicar aos consumidores quando os produtos são feitos com produtos integrais e quando não adição de açúcar.

Netflix e Apple são marcas com maior fidelidade do consumidor nos EUA

Segundo nota da Consumer Goods Technology, uma importante pesquisa com os consumidores aponta que marcas ligadas a produtos tecnológicos lideram a preferência. A 15a. edição da pesquisa Brand Keys Customer Loyalty Engagement Index (CLEI) foi feita com 46.000 consumidores em nove regiões dos EUA, com idades entre 18 e 65 anos. A pesquisa avalia a atitude dos consumidores em relação a 528 marcas em 79 categorias de produtos.
Este ano, características relacionadas com inovação e tecnologia despertaram mais o interesse dos consumidores, e se destacaram na lista de marcas preferidas. O site de aluguel de filmes Netflix e a Apple (que produz o iPhone e o iPad) se destacaram nesse quesito. As dez marcas mais admiradas pelos consumidores pesquisados são:
1. Netflix
2. Apple
3. Walgreens
4. Discover
5. Hyundai
6. Mary Kay
7. McDonald's
8. J. Crew
9. Samsung
10. Nikon

A lista completa de categorias e marcas do CLEI pode ser vista no site da Brand Keys.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Quiosque recomenda produtos a partir do rosto do consumidor

Já falamos aqui sobre uma máquina que dá um sorvete de graça para quem sorrir . Agora, existe um quiosque da Kraft Foods que recomenda receitas com os produtos da marca, usando uma tecnologia que reconhece a expressão facial da pessoa. Esta é a proposta do Next Generation Meal Planning Solution, apresentado na convenção da National Retail Federation, realizada em janeiro em Nova York.
O quiosque foi desenvolvido através de uma parceria entre a Kraft e a fabricante de chips Intel, usando uma tecnologia chamada Anonymous Video Analytics. A tecnologia permite que o quiosque determine quantas pessoas estão diante do sistema, e também avalie seus gêneros e idades. Baseados nesses fatores e também o horário do dia, o quiosque pode oferecer receitas personalizadas, e ajudar no planejamento de refeições, indicando produtos disponíveis na loja ou mercado.
O quiosque é integrado com o aplicativo iFood Assistant da Kraft para iPhone e outros smartphones, facilitando o acesso às receitas e listas de compras através de um leitor de código de barras. O sistema também pode ser conectado a programas de fidelidade do varejista e amostras dos produtos da Kraft podem ser oferecidas pelo quiosque.

Produtos orgânicos se tornam "mainstream" nos EUA

Reporta Holly Leber, no Timesfreepress.com, que os alimentos orgânicos, antes restritos a lojas e mercados especializados nos EUA, estão se tornando cada vez mais comuns, ao alcance de qualquer consumidor.
Várias redes locais de supermercados, como Bi-lo, Publix e Food Lion, estão oferecendo linhas de produtos orgânicos e naturais para consumidores interessados em comer de modo mais saudável, mas que não querem pagar mais caro pelos produtos premium de distribuição nacional.
Com essa tendência, os alimentos orgânicos entram no "mainstream" do consumo, e a competição leva ao aperfeiçoamento dos processos e produtos, e ao barateamento dos itens.
As redes estão respondendo a uma demanda crescente dos consumidores por produtos integrais e orgânicos. As redes locais estão oferecendo volumes variáveis de itens orgânicos, geralmente em torno de 100 produtos diferentes.

Consumidores americanos ainda preferem lâmpadas incandescentes

Reportam Jayne O'Donnell eWendy Koch, no USA Today, que apesar de um forte movimento para aposentar as velhas lâmpadas incandescentes, muitos consumidores americanos ainda preferem usá-las. Pior ainda, estão fazendo estoques dessas lâmpadas, antes que elas saiam do mercado.
Desde 2007, a legislação americana está dando incentivos para que os fabricantes e varejistas substituam os modelos antigos por novos bulbos mais eficientes, como as fluorescentes compactas (CFLs).
As CFLs consomem até 75% menos energia e duram até 10 vezes mais que as lâmpadas comuns, mas alguns consumidores reclamam que elas parecem menos luminosas, e a luz não é tão agradável. Alguns se mostram preocupados com o descarte das CFLs, devido à presença de mercúrio nessas lâmpadas.
A maioria das pessoas se mostra disposta a substituir as incandescentes por CFLs, mas os modelos antigos ainda são mais baratos que as fluorescentes -- e isso é um fator decisivo em um momento de crise econômica. A decisão é feita na hora da compra, por consumidores que julgam o preço dos modelos, e não consideram a economia a longo prazo na conta de energia elétrica.
Cerca de 13% dos americanos disseram que estocaram lâmpadas incandescentes de 100 watts, antes que esse modelo fosse banido legalmente em janeiro deste ano nos EUA, segundo uma pesquisa feita pela fabricante Osram Sylvania. A versão de 75 watts será banida em 2013, e as versões de 60 e 40 watts deixarão de ser produzidas em 2014.

Rede JC Penney instala telas de toque em 120 lojas



















Segundo nota da Dow Jones, a rede varejista americana JC Penney anunciou a instalação de grandes telas interativas com tecnologia touchscreen em 120 lojas. As telas têm 42 polegadas, integradas a quiosques chamados de "findmore", e oferecem mais funções que o site da empresa. Os clientes podem usar essas telas para localizar (e comprar) produtos e tamanhos que não estão disponíveis no estoque da loja, procurar mais informações e enviar dados para si mesmos e para amigos.
Além disso, a rede anunciou o lançamento de um aplicativo para o iPad que permite ver e comprar jóias, especialmente anéis e alianças. O aplicativo tem uma função que permite que os consumidores comparem modelos.
Segundo Tom Nealon, vice-presidente da empresa, oferecer uma experiência digital dentro da loja atrai mais vendas e funciona como um diferencial importante para a marca.
A JC Penney também ofereceu um cupom de US$ 10 para os clientes que usaram o aplicativo do Foursquare nas compras de fim de ano e constatou que os "check-ins" de usuários com smartphones dobraram durante a semana de Ação de Graças, em comparação com as semanas anteriores.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Etiquetas inteligentes combatem pirataria

Criadas originalmente para o controle de estoques e distribuição nas lojas, as etiquetas com microtransmissores de rádio (RFIDs) se tornam cada vez importantes no combate à pirataria de produtos.
Essa preocupação é cada vez maior, em vários setores do varejo. Mas com o uso de novas tecnologias, os falsificadores poderiam perder espaço. O uso de RFIDs nos produtos poderia funcionar como um certificado de autenticidade, dificultando a ação dos falsificadores.
Na Europa, o executivo de informações Christian von Grone, da marca de roupas Gerry Weber, tomou a decisão de investir uma grande soma na inclusão de RFIDs nos produtos da marca. Cada etiqueta eletrônica custa cerca de 9 centavos de euro, e a empresa fabrica cerca de 26 milhões de peças por ano. Esse volume de produção representa um grande investimento em uma tecnologia de segurança, mas von Grone se mostra confiante. Segundo ele, o motivo para o investimento é muito simples: é uma maneira de fazer a empresa economizar muito dinheiro, reduzindo as perdas causadas pelas falsificações.
O executivo acredita que o investimento em RFIDs vai compensar em curto prazo, atacando a distribuição de produtos falsificados nos mercados da empresa, de uma forma mais eficiente e menos dispendiosa que a checagem manual dos produtos. A vantagem dos RFIDs sobre os códigos de barras e outros sistemas de controle é que as etiquetas nas caixas e itens individuais podem ser verificadas à distância por scanners sem fio.
Segundo dados da International Anti-Counterfeiting Association, o mercado de mercadorias falsificadas chega a US$ 600 bilhões anuais. Além do prejuízo para os fabricantes e varejistas, há também o risco para os consumidores de produtos falsificados: dezenas de milhares de pessoas morrem todos os anos, vítimas de bebidas alcoólicas e medicamentos falsos, segundo dados da firma Vandagraf International.
O atrativo para os piratas de produtos é muito alto: um único carregamento de comprimidos falsos de Viagra pode valer US$ 1,2 milhão no mercado aberto.
Em seu programa contra a pirataria, a Gerry Weber envia etiquetas com RFIDs para os fornecedores, que são então costuradas dentro das etiquetas das peças. Ao enviar um número controlado de etiquetas eletrônicas, a marca assegura que qualquer discrepância nos volumes distribuídos por seus parceiros poderá ser facilmente identificada. A Gerry Weber, como muitos outros fabricantes, que cortar o mal pela raiz -- geralmente, a falsificação ocorre por desvios de seus parceiros no exterior, em países sem muitos controles sobre a pirataria de produtos.
Quando um produto legítimo passa por um scanner em um centro de distribuição ou uma loja, o RFID emite um sinal individual único, como um número de série, que pode ser checado em uma lista contendo as informações sobre o lote ou produto. Um artigo falsificado não terá um RFID, ou terá um RFID cujo número não bate com o banco de dados da empresa.
Apesar de serem amplamente usados há mais de uma década, apenas recentemente os RFIDs se tornam pequenos e baratos o bastante para serem aplicados a milhões de produtos -- talvez bilhões. Essa curva de tamanho e preço poderá tornar possível o sonho da "internet de objetos": uma rede global de produtos identificados, que poderão ser localizados a cada instante em qualquer ponto do globo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Varejo paulista tem o melhor natal, com faturamento de R$ 11 bilhões

Segundo a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV e-Bit), realizada pela Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) em parceria com a e-Bit.
O setor registrou crescimento de 25,1% em comparação a novembro e fechou 2010 com alta acumulada de 6%, superando a marca de R$ 100 bilhões de faturamento real. Segundo a Fecomercio, o resultado do mês foi impulsionado pelo maior Natal da década.
Segundo a entidade, os números foram puxados, principalmente, "pelo forte desempenho das lojas de eletroeletrônicos e eletrodomésticos e do comércio eletrônico, que cresceram 29,3% e 25,4% ao longo do ano, respectivamente".
Para 2011, a assessoria econômica da Fecomercio prevê que o setor não deve apresentar os mesmos resultados do ano passado, "já que a insegurança do consumidor quanto ao nível de inflação costuma evitar o comprometimento financeiro a longo prazo, reduzindo o consumo de bens duráveis e o aquecimento do mercado interno nos níveis notados ao longo de 2010", diz em nota.
Apesar disso, a entidade aponta que "mesmo com a retração na oferta de crédito e a queda da intenção de consumo, inerente às medidas tomadas pelo governo para o controle da inflação, a economia brasileira apresente um crescimento robusto em 2011, ainda que mais modesto se comparado ao ano anterior". Os impulsionadores serão os níveis de emprego e renda, que devem continuar apresentando bons resultados.

Começam as inscrições para o projeto "Restaurante Inteligente"

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) está com as inscrições abertas para a adesão ao Restaurante Inteligente, projeto de gestão inovador e exclusivo, direcionado a empresários que atuam no mercado de alimentação fora do lar. Para participar, o interessado deve entrar em contato com a Abrasel ou com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) da cidade, ou, ainda, ligar para a Central de Suporte. Os treinamentos presenciais de qualificação aos gestores iniciam em fevereiro.
Desenvolvido por meio da parceria entre a Abrasel e o Sebrae, o projeto é baseado na criação e implantação da primeira base de dados referenciais do Brasil no setor, de forma a coletar, conhecer e desenvolver os indicadores relevantes. A primeira etapa acontece entre janeiro e junho, na qual gestores serão qualificados e receberão material didático composto por livros e vídeoaulas. Após a implantação do software, o empresário terá o apoio da Central de Suporte, para que ele consiga tirar dúvidas sobre o sistema e, dessa forma, gerir e controlar o desempenho do negócio, visando o acompanhamento dos custos e, consequentemente, possibilitará maior lucratividade. A última etapa do processo consiste na movimentação e análise dos dados inseridos no sistema. No total, o projeto visa qualificar profissionais de 1.000 micro e pequenas empresas do setor de alimentação fora do lar, nas 26 capitais e Distrito Federal, e tem o investimento de R$2,2 milhões.
De acordo com Paulo Solmucci Júnior, presidente-executivo da Abrasel, o Restaurante Inteligente possibilitará aos participantes a oportunidade de reforçarem a sua habilidade gerencial, de melhorarem os resultados financeiros e a eficiência operacional de seu estabelecimento. “A ferramenta de gestão da Abrasel é pioneira no país e é perfeitamente adequada às necessidades de cada negócio. Com ela, o empresário poderá traçar metas de produtividade e construir um modelo ideal de tomada de decisões”, afirma.
O Sebrae é forte parceiro da Abrasel, desde 2005, e esse é o terceiro grande projeto entre as duas instituições. Até o momento, 72 empresas fizeram a sua pré-inscrição (vide box). Os treinamentos terão no mínimo 22 e no máximo 28 inscritos por cidade.

Serviço:
Inscrições para o Restaurante Inteligente
Local: Abrasel ou Sebrae da cidade.
Informações:
Inscrições: www.abrasel.com.br/ri
twitter: /programa_r1
email: ri@abrasel.com.br
Central de Suporte: 4004 – 0435, ramal 4000
Valor: Para empresas associadas à Abrasel: R$1.140,00, que pode ser dividido em até 3 parcelas de R$380,00.
Para empresas não associadas: R$1.440,00, em até 3 parcelas de R$480,00.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Frete grátis estimula mais vendas na Amazon.com

Reporta Martin Peers, no Wall Street Journal, que quando a Amazon.com lançou em 2005 o Amazon Prime, seu programa de frete gratuito, o CEO Jeff Bezos reconheceu que seria uma ação cara para a empresa a curto prazo, mas mais conveniente para os clientes.
Seis anos depois, está claro que Bezos acertou na mosca. Os custos relacionados com o frete subiram de 2,8% para 4% dos lucros, mas as vendas do site quadruplicaram nesse período -- em boa parte devido aos clientes inscritos no programa.
Não é segredo que o custo do frete desestimula as compras online -- com o Prime, os consumidores ficam inclinados a comprar mais. Segundo a firma ITG Investment Research, os usuários do Prime compram duas ou três vezes mais que os clientes que não participam do programa. O direto da ITG, John Aiken, estima que cerca de 20% dos usuários ativos da Amazon nos EUA são assinantes do Prime.
Porém, os custos do frete grátis estão em alta, e as margens de lucros estão cada vez mais estreitas, o que leva a especulações sobre o futuro desse serviço. Jeff Bezos disse que o sistema representaria retornos para os acionistas a longo prazo -- talvez seja hora de rever essa declaração.

Em Tóquio, uma loja que só oferece publicações gratuitas

A Only Free Paper foi criada por Kouta Ishizaki, um ex-funcionário de escritório que é apaixonado por jornais e revistas grátis. Quase 400 publicações gratuitas estão expostas na loja. Ishizaki diz que quer reunir o máximo desse tipo de publicação e aumentar o interesse dos moradores da cidade. O conceito é muito interessante, mas até o momento seu criador não conseguiu um modo de faturar com a ideia. Ishizaki diz que pretende usar o espaço como galeria de arte e local para eventos.
Mas a oferta de publicações grátis dá uma noção sobre o imenso mercado editorial japonês: centenas de jornais e revistas sobre tópicos que vão de quadrinhos até economia, incluindo moda, arte e saúde.

Walmart lança papelaria online

O e-commerce do Walmart lança a nova categoria de “Papelaria” que vai ajudar os consumidores a economizar e aproveitar o final das férias para comprar material escolar, além de oferecer soluções para o dia a dia. Serão cerca de 3.500 itens nessa categoria com opção de pagamento em até 12 vezes sem juros em todos os cartões.
"O foco da nova categoria de papelaria é entregar ainda mais conveniência para nossos consumidores, proporcionando facilidade de pagamento e variedade de produtos em um único local. No mix teremos desde cadernos, canetas e mochilas até adesivos decorativos, scrapbook, fragmentadoras, material de escritório e canetas finas para que o consumidor encontre toda a solução desde material para volta às aulas até o utilizado no dia a dia. Dessa forma, a categoria vem agregar à categoria de livros mais conveniência para os consumidores”, afirma Fábio Henrique Gabaldo, diretor Comercial do e-commerce do Walmart.
A categoria terá entre seu sortimento marcas como Bic, Faber Castell, Tilibra, Foroni, Sestini entre outras. Para o volta às aulas, o site destaca itens com personagens famosos como barbie, Hot Wheels, Moranguinho, Homem Aranha e a saga Crepúsculo, entre outros. O consumidor também vai encontrar, por exemplo, mochilas escolares a partir de R$ 26,90 ou o conjunto “Barbie Moda e Magia” com lancheira, estojo e mochila por R$ 299,00.
Essa será a 21º categoria do site que, com a expansão, passa a contar com 70 mil itens.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Aplicativos móveis atraem consumidores para as lojas

O uso de aplicativos em smartphones como o iPhone é uma ação cada vez mais importante para atrair os consumidores para dentro das lojas. Nos Estados Unidos, os varejistas estão investindo nessa estratégia, e os resultados são muito promissores.
De acordo com uma reportagem do Wall Street Journal, a empresa Shopkick criou um recentemente um aplicativo que oferece descontos e brindes aos consumidores que entram nas lojas. Segundo a empresa, o aplicativo atraiu 750.000 consumidores para fazer compras em suas lojas, desde o lançamento do serviço em agosto passado. Além disso, cerca de 10% dos usuários usam o app pelo menos uma vez por dia. Entre os usuários do aplicativo, estão grandes redes de varejo americanas, como a Target, Best Buy e Macy's.
Os varejistas pagam uma tarifa para a Shopkick incluí-los no aplicativo, com as promoções específicas de cada loja. Apesar de não informar os detalhes financeiros, a Shopkick diz que cada visita de um consumidor a uma loja participante do programa custa "menos de um dólar" para o varejista.
De acordo com Jeff Schumacher, diretor de marketing da rede Sports Authority, o aplicativo do Shopkick realmente atraiu consumidores para a lojas. Schumacher diz que sua empresa está mudando radicalmente seu modelo de marketing, concentrando investimentos nessas novas maneiras de atingir o consumidor. Além do Shopkick, a Sports Authority teve bons resultados com o aplicativo Foursquare, que também funciona com a localização geográfica do usuário.
O Foursquare permite que os consumidores fiquem "visíveis" para os varejistas, quando estão próximos dos estabelecimentos. Segundo a empresa, os varejistas que ofereceram promoções antes e durante a temporada de compras de final de ano tiveram um aumento significativo nas vendas.
Os comerciantes e agências de marketing dizem que os aplicativos móveis representam um custo similar ao de outras campanhas de marketing digital, mas a vantagens dos aplicativos é que os varejistas podem avaliar o retorno do investimento de modo mais preciso, o que é difícil com as promoções tradicionais.
Apesar disso, os analistas de varejo dizem que o marketing baseado em aplicativos móveis ainda está em seus estágios iniciais. Há muitos problemas e dúvidas nesta fase. Por exemplo, o que funciona melhor: cupons de desconto ou pontos de fidelidade que podem ser trocados por prêmios ou vales de compras?
A rede J.C. Penney ofereceu cupons de US$ 10 para os clientes através do Foursquare na temporada de fim de ano e registrou um aumento significativo de às lojas em comparação com as semanas anteriores. O aumento no tráfego de consumidores se manteve durante a temporada toda, enquanto as promoções estavam ativas.
Os usuários do Shopkick podem acumular pontos de fidelidade chamados "Shopbucks"  toda vez que usam o app no espaço das lojas, e podem converter os pontos em vales de compras e outros prêmios. A rede Best Buy, que usa o Shopkick em 257 de suas 1.100 lojas nos EUA, diz que o resultado é "muito positivo", em relação ao custo de implementação do sistema.
Os varejistas americanos que usam o app da Shopkick dizem que podem atrair mais consumidores oferecendo pontos extras. Em datas específicas, como a segunda-feira depois do Dia de Ação de Graças, o aplicativo oferecia o triplo dos pontos normais -- e isso representou um aumento de 68% nas visitas em comparação ao dia anterior.