Reporta Martin Peers, no Wall Street Journal, que quando a Amazon.com lançou em 2005 o Amazon Prime, seu programa de frete gratuito, o CEO Jeff Bezos reconheceu que seria uma ação cara para a empresa a curto prazo, mas mais conveniente para os clientes.
Seis anos depois, está claro que Bezos acertou na mosca. Os custos relacionados com o frete subiram de 2,8% para 4% dos lucros, mas as vendas do site quadruplicaram nesse período -- em boa parte devido aos clientes inscritos no programa.
Não é segredo que o custo do frete desestimula as compras online -- com o Prime, os consumidores ficam inclinados a comprar mais. Segundo a firma ITG Investment Research, os usuários do Prime compram duas ou três vezes mais que os clientes que não participam do programa. O direto da ITG, John Aiken, estima que cerca de 20% dos usuários ativos da Amazon nos EUA são assinantes do Prime.
Porém, os custos do frete grátis estão em alta, e as margens de lucros estão cada vez mais estreitas, o que leva a especulações sobre o futuro desse serviço. Jeff Bezos disse que o sistema representaria retornos para os acionistas a longo prazo -- talvez seja hora de rever essa declaração.
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