sábado, 15 de fevereiro de 2014

O "Santo Graal" da tecnologia do varejo







Uma tecnologia que unifique os pagamentos de todos os tipos de cartões e contas seria um grande passo no varejo global.

Por SERGIO KULPAS

O século 21 tem sido pródigo em inovações tecnológicas para o comércio. Do atendimento ao cliente no balcão da loja até as operações de estoque e back-office, existe hoje uma grande oferta de aparelhos, softwares, sistemas e aplicativos que facilitam a vida do comerciante e do consumidor, com potencial para melhorar muito a relação entre eles. Aqui no Varejo High-Tech acompanhamos esse avanço há vários anos, e é realmente surpreendente o salto tecnológico no varejo. Basta digitar "tecnologia" na busca deste blog para se ter uma ideia de quantas novidades surgiram nos últimos cinco anos.

Mas de todos os gadgets e programas modernos, a tecnologia mais desejada é um sistema que UNIFIQUE as formas de pagamento eletrônico, de modo fácil, prático, e, acima de tudo, seguro.

É ainda uma tecnologia hipotética, apesar de tantas promessas nesse sentido. Praticamente a cada semana é lançado um novo aplicativo ou aparelho que promete unificar os cartões de débito, crédito, vales de presentes, programas de milhagem, etc. Em muitos casos, são propostas inteligentes e bem formuladas. Quer dizer, são tecnologicamente bem pensadas, mas esse é o menor dos problemas para resolver essa questão tão delicada que são os pagamentos eletrônicos.

Existem vários impedimentos para que essa mítica tecnologia se torne realidade em um futuro de curto prazo. Em primeiro lugar, ainda há uma cultura arraigada de desconfiança a respeito de único cartão ou aparelho (ou um aplicativo de smartphone) que integrasse todas as contas de uma pessoa. É a ideia de "todos os ovos em uma única cesta" que deixa os consumidores apreensivos -- bastaria uma falha na segurança do programa para que criminosos tivessem acesso a todos os valores de diversas contas. E os casos de falhas de segurança na proteção de dados sigilosos como números de contas são muito abundantes, em vários países do mundo. Grandes varejistas dos EUA têm seus sistemas frequentemente invadidos por hackers, que conseguem acessar números de cartões de crédito e débito de milhões de clientes.

Para piorar, foi revelado que a agência nacional de segurança dos Estados Unidos (NSA) não apenas espiona os cidadãos em escala praticamente global como também fechou acordos secretos com empresas de segurança digital para "enfraquecer" a criptografia que poderia proteger melhor os dados sigilosos -- assim a agência de espionagem teria acesso mais fácil a dados privados. A ação do governo americano abalou ainda mais a confiança do consumidor -- e sem confiança, nenhum sistema que mexe com dinheiro das pessoas tem grande chance de sucesso.

O outro grande obstáculo para o surgimento dessa tecnologia é uma herança ruim do século 20. Existe hoje, como há décadas, uma permanente guerra de padrões entre empresas concorrentes. Cada grande empresa de tecnologia ou organização financeira tem seu próprio padrão para pagamentos eletrônicos, e são raros os casos em que os rivais concordam em adotar um sistema em comum para facilitar essas operações. Basta ver que a grande maioria dos estabelecimentos comerciais tem três ou quatro máquinas diferentes para pagamentos com cartões.

É preciso adotar padrões gerais de criptografia, transmissão de dados, protocolos de acesso a contas de diversos bancos e operadoras de cartões, e oferecer aos varejistas um sistema integrado que não represente um custo elevado demais.

Acima de tudo, é preciso que todos (bancos, empresas de tecnologia e varejistas) se unam em um esforço para conquistar o cliente para a tecnologia, provando que as vantagens de um sistema unificado de pagamentos são muito maiores que os riscos em potencial. Ou provar que os riscos foram drasticamente reduzidos. Até lá, essa tecnologia tão importante será como o "Um Anel" dos romances de J.R.R. Tolkien: um objeto de imenso poder, mas apenas na ficção.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Vídeo: A "casa do futuro", imaginada em 1967

Alguns trechos do programa "21st Century", apresentado pelo jornalista Walter Cronkite no final dos anos 1960:








A casa do futuro (hoje) como imaginada em 1967

 Programa de TV com Walter Cronkite acertou bastante na previsões feitas há 47 anos.

Do magnífico blog Paleofuture, uma pérola: cenas do programa “The 21st Century”, que era apresentado na NBC pelo famoso jornalista e âncora americano Walter Cronkite. No episódio, Cronkite faz um tour por uma “casa do futuro”, mostrando como seria prática a vida no século 21 – com destaque para uma sala de estar futurista (com TV 3D!) e um home office cheio de gadgets. As previsões são surpreendentemente acertadas. Especialistas consultados pela produção do programa previram ainda refeições automáticas, videofones, móveis infláveis, transmissão de jornais via satélite e robôs realizando tarefas domésticas.

Em um momento do programa, Cronkite entrevista Philip Johnson, que prevê que as cidades do futuro (agora) seria cada vez mais densamente habitadas. O jornalista usa as declarações de Johnson como contraponto para a "casa-modelo" do futuro, que seria um segundo lar afastado da correria e do caos das metrópoles do século 21.









Em um momento do programa, Cronkite entrevista o professor M. W. Thring, do Queen Mary College de Londres. Thring fala sobre o uso de robôs como empregados domésticos.
Vale a transcrição de um trechinho.
Cronkite: Esses serão os empregados domésticos do futuro?
Thring: São os primeiros protótipos de robôs para tarefas domésticas. Vão fazer todas as tarefas de rotina de uma casa, tudo aquilo que uma dona de casa não quiser fazer. Será possível programar esses robôs com instruções, que serão lembradas pelo robô.
Cronkite: Como será a aparência final dessa máquina? Ela vai ser parecida com um ser humano?
Thring: Não. Não há motivo para o robô ser parecido com uma pessoa. Ele vai existir em uma casa habitada por pessoas, então deverá ser capaz de atravessar portas e subir escadas, mas não precisa ser parecido com um humano para isso.

Veja o post completo do Paleofuture aqui.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O futuro é hoje: porque a Amazon acertou e o Google errou


Nikki Baird escreve no RetailWire uma análise sobre o impacto de novas tecnologias adotadas por dois dos maiores gigantes comerciais do mundo, a Amazon e o Google.

Segundo Baird, a Amazon deu um tiro certo ao investir em (e patentear) um conceito de "entrega antecipada" -- que usa análise de consumo dos clientes para orientar as próximas entregas de produtos, baseada no histórico de compras. Se funcionar como a empresa espera, a Amazon pode economizar centenas de milhões de dólares em transporte e logística, simplesmente mudando os estoques regionais dos produtos que vende em função dos perfis dos compradores.

Alguns críticos ficaram apreensivos com esse tipo de "previsão de intenção de compras", mas o fato é que a Amazon não teve reação negativa com esse projeto -- ao contrário, os consumidores mais entusiasmados reagiram bem à ideia de receber suas encomendas mais rapidamente, a partir dessa análise de compras anteriores. Neste caso, o fator conveniência foi mais relevante que o temor de uma suposta invasão de privacidade.

Em contraste, a notícia de que o Google havia comprado a Nest Labs não foi bem recebida pelo público. A Nest Labs produz termostatos residenciais e alarmes de incêndio que são conectados à internet. A empresa diz que usa os dados dos clientes apenas para melhorar seu serviço, mas as pessoas ficaram preocupadas com a ideia de que o Google agora pode saber se a pessoa está ou não em casa, e usar essa informação em seus próprios negócios, campanhas de marketing e promoções com terceiros.

A percepção de muitos consumidores é que o Google já tem informações demais a respeito de nossa vida privada, através do computador, celular ou tablet.

Segundo Baird, a diferença entre a Amazon e o Google nesses exemplos de novas tecnologias é que a Amazon parece usar a inovação a favor do consumidor, enquanto o Google também oferece serviços convenientes -- mas vende nossas informações pessoais para aqueles que pagam mais.

Veja o artigo completo de Baird aqui.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Perdas no varejo somam R$ 1,7 bilhão; automação ajudaria a reduzir prejuízo

Pesquisa realizada pelo Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA) revela que, somente em 2012, o setor de varejo teve prejuízo de R$ 1,7 bilhão. De acordo com a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, a tecnologia é uma aliada importante para o varejo enfrentar um dos problemas que mais preocupa o setor: as perdas. Problemas recorrentes, como a chamada quebra operacional e os furtos, podem ser contornados com a adoção de ferramentas como o código de barras e o controle por radiofrequência. Para se ter uma ideia do tamanho do prejuízo, as empresas deixaram de ganhar R$ 1,7 bilhão somente em 2012, o equivalente a 1,83% do faturamento bruto do setor – R$ 98 bilhões. É o que revela pesquisa elaborada pelo Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar/Fia). Este percentual é o maior desde 2008.

No caso dos supermercados, a quebra operacional é a responsável pela maior parte das perdas. Isso inclui mercadorias que sofrem avarias durante a movimentação, acondicionamento inadequado, prazo de validade expirado e deterioração de perecíveis, por exemplo – o equivalente a 33,4% do total.  O mesmo acontece no setor de construção, com 35,7% do prejuízo com quebras operacionais.

Uma alternativa eficaz para evitar esse tipo de problema é o código de barras GS1 DataBar, que ganha cada vez mais adeptos no varejo. A tecnologia possibilita a identificação de produtos com espaço limitado, com melhor desempenho de leitura e capacidade de incluir informações adicionais como números de série e lote e vencimento. Esse é um benefício para a gestão do varejo e também para a segurança dos clientes. “Assim, quando o consumidor passa pelo caixa do supermercado, se o produto estiver com o prazo vencido, o alerta será dado na tela do computador”, explica o presidente da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, João Carlos de Oliveira.

Itens como cosméticos, componentes eletrônicos e de telecomunicações, ferragens, joias, entre outros, poderão ser facilmente identificados pelo código graças a suas dimensões reduzidas. No caso de frutas legumes e vegetais (FLV) e o de itens de pesos variáveis (carne, aves, peixes, padaria, embutidos, frios), por exemplo, o principal ganho é o controle do prazo de validade.

Para a questão dos roubos, fator que atinge a todos os setores pesquisados, mas é mais preocupante no setor têxtil, a identificação por radiofrequência (RFID, na sigla em inglês) é apontada com uma das alternativas mais promissoras. Segundo o Provar, 81% do total de empresas de vestuário declararam ter uma equipe interna apenas para evitar os prejuízos com furtos, principalmente camisas polo, blusas, vestidos, calcinhas e meias, que são os itens mais visados.

A implantação do código eletrônico de produtos (EPC), em combinação com os sistemas antifurto EAS (Electronic Article Surveillance, ou vigilância eletrônica de artigos) e com a tecnologia de identificação por RFID resulta benefícios importantes, entre eles o nível de acuracidade de estoque de 95% e melhoria de desempenho operacional. O EPC viabiliza uma série de aplicações como inventário semanal ou diário e controle de autenticidade. A implantação do EPC pode reduzir significativamente o furto na cadeia de suprimentos e aumentar a competitividade das companhias que usam a tecnologia.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Doces e havaianas: objetos de desejo de uma festa de casamento


Levantamento feito em 56 casamentos de luxo revelou algumas surpresas e traçou o perfil de consumo dos noivos paulistanos: os doces, seguidos das sandálias havaianas personalizadas, são as vedetes das celebrações da classe alta paulistana.

O estudo foi desenvolvido pela empresa Marriages, uma das mais conceituadas na área de cerimonial de São Paulo, e envolveu 56 festas com público estimado de 20 mil convidados.

O consumo de bebidas tem particularidades interessantes nas festas de luxo. O champanhe propriamente dito, de uma boa marca, é muito apreciado: uma garrafa serve duas pessoas. Outros espumantes, sejam nacionais ou estrangeiros, não despertam tanto interesse e uma garrafa poder abastecer cinco convidados.

O uísque também tem o consumo variado em função da qualidade ou da marca: um "Blue Label", por exemplo, é mais consumido que outros rótulos, até por aqueles que normalmente não apreciam destilados. Na média, uma garrafa de uísque é bastante para doze pessoas.

Uma garrafa de cerveja é suficiente para três pessoas, o vinho (tinto) pode servir até nove pessoas por garrafa.

Muitas festas têm bares onde são preparados drinks. Tendência detectada pela Marriages é que as caipirinhas perderam a preferência entre os convidados, sendo substituídas por drinks clássicos como martini, cosmopolitan, manhattan, bellini e mojito.

A pesquisa da Marriages revela que os doces são muito apreciados. A média é de 7,5 doces por pessoa entre os 19.750 convidados. São 2,3 bem-casados e 5,14 doces sortidos per capita. Para os noivos que estão planejando sua recepção, essa informação pode ser muito útil.

O outro destaque surpreendente nessas festas é a distribuição de sandálias do tipo havaiana para as convidadas. “Depois de horas se equilibrando em saltos altos, as mulheres teriam de optar entre sentir dores nos pés ou deixar a festa no melhor momento. Assim, as sandálias são uma solução de grande sucesso”, afirmou Marcia Possik, diretora da Marriages.

Nos 56 casamentos incluídos na pesquisa da Marriages, foram distribuídos quase 6.200 pares de sandálias. Uma opção para as havaianas personalizadas são sandálias rasteirinhas de couro, que são charmosas e bem feitas. Mas o público feminino acaba preferindo as havaianas, de acordo com a pesquisa.


EM ALTA

•    Bares com drinks clássicos (martini, cosmopolitan, manhattan, mojito, bellini, etc.). As caipirinhas de frutas já foram muito apreciadas, mas atualmente os convidados preferem os drinks.
•    Lanchinhos para a madrugada (mini-sanduíches, tapiocas etc.). Depois de beber e dançar muito, é uma boa maneira de repor as energias. Há algum tempo, as festas tinham carrinhos de sorvete, com picolés de marcas como Rochinha.
•    Balões metalizados com gás hélio, em formatos variados e com LEDs.
•    Plaquinhas com frases divertidas para fotos ("Peguei o buquê!", "Não vou me lembrar disso amanhã").


NA PISTA DE DANÇA
Os ritmos mais apreciados nas festas onde os noivos têm entre 26 e 30 anos são o pop, o sertanejo universitário e house music. Entre os artistas mais requisitados para shows ao vivo estão Preta Gil e Tiago Abravanel. Quando os noivos são mais velhos (entre 35 e 40 anos), flashbacks e hits dos anos 80 estão entre os preferidos.





terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Trendwatching: "Upgradia", a tendência da atualização contínua de produtos e serviços

 O antigo modelo de consumo físico de produtos -- compra, uso, percepção de obsolescência e descarte final -- está sendo substituído por um novo sistema, que é baseado em contínuas melhorias, aperfeiçoamentos e novas versões.
 A tendência de "UPGRADIA", identificada pelo Trendwatching, é motivada pelo desejo dos consumidores por uma contínua evolução dos produtos que usam -- de modo mais barato, mais sustentável e mais participativo. As tecnologias emergentes facilitam as atualizações e novas versões dos produtos físicos, imitando os modelos já existentes no mundo digital.
Vejam os principais elementos da tendência e seus exemplos abaixo:

1. INFINITE NEWISM

The digital-inspired expectation of perpetual, instant upgrades meets new physical world technologies
In the digital space, endless consumer desire for the new is served by a never-ending stream of updates. One example? Twitter’s iOS app saw an upgrade on November 19 2013 (version 5.13), a further tweak on November 21 2013, another upgrade on December 10 2013 (version 6) and another tweak on December 13 2013.
In this light, standard iteration cycles when it comes to physical products increasingly feel super-slow and uninspiring: “Six months, and all they’ve added is a slightly better camera?”.
At the heart of the UPGRADIA trend is the shifting of expectations that have been cultivated online – of constant upgrade, iteration and improvement – into the physical world.

Every Object Connected

Yes, we’re talking Internet of Things. The emerging network of physical objects – which is fast blurring the boundaries between ‘online’ and ‘physical’, and creating a combined digital/physical space – is both fueling the expectation shift outlined above, and facilitating the arrival of ‘digital’-style constant iteration in the realm of physical objects.
In 2009, there were 2.5 billion connected devices, most of these were personal devices such as cell phones and PCs. In 2020, there will be up to 30 billion connected devices, most of which will be products.
(Gartner, October 2013)
No wonder so many examples of UPGRADIA are variations on a single theme: dumb object turns smart (and so turns perpetually UPGRADEABLE via software upgrades and new, digitally-enabled functionality).

Relentless Product Evolution

But don’t think that means UPGRADIA applies only to digital devices and other consumer electronics.
New, more democratic manufacturing technologies and distribution platforms – which can be applied to almost any object – are also facilitating the constant and relentless upgrade and evolution of products. Two key dimensions here:
  • INSTANT MAKERS: As the 3D printing ecosystem spreads through retail spaces and homes, consumers will come to expect that brands use this maker network to serve them new ‘bolt-ons’ to their existing products. Indeed, the same network will allow consumers-turned-makers to push out their upgrades and hacks (see HACKER CHIC, below).
  • PRETAIL: Our PRETAIL trend looked at how the crowdfunding revolution is changing the consumer experience, by enabling a near-limitless stream of new products to be offered to consumers, at little cost or risk. Dive into the range of crowdfunded examples below to see how almost any gap or ‘missing’ feature will be quickly filled by a clever hack or upgrade.
3 million funders pledged USD 480 million on crowdfunding site Kickstarter in 2013.
(Kickstarter, January 2014)

2. MORE FOR LESS

How upgrades satisfy consumers’ deepest desires: less money, less guilt

More For Less Money

Also pushing consumers towards UPGRADIA innovations? The thrill of getting a whole ‘new’ product for a fraction of the cost.
Multiple forms of access and peer-to-peer sharing are ways consumers have been satisfying this urge (see TRANSUMERS written waaaay back in 2006, for our early take on that, or OWNERLESS for our 2011 update).
But now, UPGRADIA promises something those consumption models can’t deliver: the joy of endless ‘new’ products at a fraction of the typical cost of purchase AND the autonomy of outright ownership.

More For Less Guilt

For rising numbers of consumers, unthinkingly getting more and more (functionality, design, status, etc) for as little money as possible is no longer meaningful enough.
In GUILT-FREE CONSUMPTION we outlined how many consumers are seeking to escape the spiraling guilt they feel over the impacts of their consumption on the planet, society and self.
UPGRADIA offers a potent form of GUILT-FREE CONSUMPTION, by delivering the new and improved while incurring fewer of the negative impacts associated with discarding a product and buying a replacement.

3. HACKER CHIC

The status and excitement of DIY upgrades
For some consumers, the UPGRADIA trend serves a deep need for a more hands-on, participatory relationship with their own consumption. Think the excitement and status that comes with opening, improving, reshaping and/or hacking a product.
Of course, that’s only a minority. But the online space and (increasingly) 3D printing will make it easy for these makers and doers to push their upgrades and hacks into the arms of peers who only want easy, seamless solutions. Meaning a few makers can have a large effect on the development of the UPGRADIA trend.

If you like our Trend Briefings, you’ll love our 2014 Premium Service

Your complete trend and innovation solution.

EXAMPLES

Every Object Upgraded

The impulse towards UPGRADIA can be applied to any object, to make it more efficient, add entirely new functionality, improve design, and more.

Copenhagen Wheel
Wheel turns any pedal bike into hybrid ebike

the copenhagen wheel The Copenhagen Wheel–first announced by MIT’s SENSEable City Lab in 2009 – became available to the public in November 2013. Cyclists replace their rear wheel with the Copenhagen Wheel, which then automatically assists with pedaling via an on-board motor. Battery power is generated from braking and cycling downhill. Users can adjust the assistance rate via the Superpedestrian cellphone app, which also collects information on congestion, air and noise pollution and road conditions. The wheel is engineered by Massachusetts-based firm Superpedestrian.

The Floyd Leg
Add-on turns any flat surface into table

floyd leg Surpassing its goal on Kickstarter in January 2014, The Floyd Leg turns any flat surface into a table. Each leg has a clamp at the top, which can be adjusted to fit a variety of surfaces, including doors and reclaimed wood. Made from lightweight steel, The Floyd Leg was developed by two Detroit-based designers and is available in two lengths: a 29-inch high table or 16-inch coffee table.

Pour Mason
Add-on turns Mason jar into coffee maker

pour mason Securing Kickstarter funding in September 2013, Pour Mason is a pour-over coffee attachment, designed for Mason jars. The aluminium funnel, lined with disposable paper filers, fits into the lid and filters coffee when it is poured through, allowing users to make the beverage in the jar. Pour Mason was developed by Intelligent Design Co., a New York-based design studio.

Renault Kangoo Camper: TravelPack
Modular kitchen unit converts vehicle into camper van

renault Developed by Spanish design studio Ovicuo in collaboration with Renault, the Kangoo Camper TravelPack converts the automaker’s Kangoo vehicle into a camper van. The expandable pull-out unit fits into the trunk and includes a sink, a small stove and storage, a collapsible table and foldable seats. A foldout platform extends across the unit to create a sleeping area. The prototype vehicle was unveiled in September 2013.

Every Object Connected

While any object can get the UPGRADIA treatment, much innovation around this trend is being driven by the evolution of a combined digital/physical space, with the smartphone as its control center.
Right now, turning ‘dumb’ objects – think TVs, cars, and more – smart is the key UPGRADIA innovation. And of course, once an object is connected, it is forever amenable to the kind of constant upgrade and iteration currently typical of ‘digital’ products.

Samsung: Evolution Kit
Add-on hardware upgrades smart TV

samsung In May 2013, Samsung released a hardware kit upgrading its 2012 smart TVs to the same interface as the brand’s 2013 models. Costing USD 299, the Evolution Kit plugs into a proprietary port on the rear of compatible televisions. It allows the viewer to access an updated interface including an improved web browser, and a TV recommendation feature which ‘learns’ viewing preferences, in order to make personalized suggestions.

Google Chromecast
Dongle turns ordinary TV into a smart TV

google In July 2013, Google launched the Chromecast: a device that can be plugged into a television to connect it wirelessly to a laptop, tablet or cellphone. Priced at USD 35, the dongle allows users to launch videos on platforms such as Netflix, YouTube or Google Play via their devices, and view them on TV.

Sony: BRAVIA Smart Stick
Dongle integrates TV with Google Chrome web browser

sony In September 2013, Sony launched the BRAVIA Smart Stick, a dongle that can be plugged into Sony BRAVIA TVs. The device enables users to access Google’s Chrome browser and comes with pre-installed entertainment apps including Netflix, YouTube and Google Play. Via the Smart Stick, users can browse the internet and watch programs in two independent windows on their TV screen. Priced at USD 149.99, the dongle comes with a voice-activated TV remote.

Automatic
Dongle and app provide driving metrics

automatic Launched in the US in May 2013, Automatic is a system which tracks driving habits via a smartphone app and dongle. Priced at USD 99.95, users plug the dongle into their car’s data port to wirelessly connect the vehicle with their cellphone. Automatic gradually learns about individual driving style, alerts users when they’re wasting gas via behavior such as rough braking or rapid acceleration, and generates a weekly driving score. Other features of the system include Crash Alert, which notifies emergency services of a car’s location in the case of a crash, and a function that remembers where users have parked their vehicle.

Fuse
App connects drivers to data from their car

fuse Successfully reaching its target on crowdfunding platform Kickstarter in November 2013, Fuse helps drivers take advantage of the data from their car. After plugging a small device into their vehicle, car owners can use the mobile app to view information such as fuel consumption and maintenance issues. The app can also track journeys for costs and other information. All data is kept securely in the cloud. Fuse is slated for release in March 2014 with a price tag of USD 199.

LOCK8
Smart bike lock enables location tracking

lock8 Successfully reaching its target on Kickstarter in November 2013, the USD 179 LOCK8 is a keyless, smartphone-enabled bike lock and tracking device. Once the lock is in place, users can use their smartphone to engage the lock, or set the lock to engage automatically when they move away from their bicycle. Integrated GPS allows owners to check on their bike’s location, while a smart cable automatically activates an alarm if cut. Users can also give others access to their bike by sending an ‘e-Key’ via Facebook.

digitalSTROM
Smartphone-enabled blocks turn any appliance smart

digitalstrom digitalSTROM connector blocks attach to the power source of home appliances to turn them into intelligent devices, which can be controlled by a smartphone app. The block acts as a switch that allows users to switch appliances on and off via their smartphone, and control other factors, such as the brightness of their lighting for example. digitalSTROM blocks were exhibited at Swissbau, a construction and real-estate trade show in January 2014.

auris skye
Device adds AirPlay or wifi connection to older music docks

auris skye Surpassing its initial goal on Kickstarter in October 2013, the auris skye plugs into music docks and allows users to stream music from iOS, Android and Windows devices, via a wifi connection. Music can be controlled via an app, and also be streamed using AirPlay or DLNA. The auris skye retails at USD 79.99.

Connected Objects Upgraded

Already connected objects can get the UPGRADIA treatment too. Think bolt-ons that add an entirely new dimension to the device.

Structure Sensor
Clip-on sensor turns iOS device into 3D scanner

structure sensor Surpassing its crowdfunding target in November 2013, Structure Sensor is a 3D sensor that clips onto iOS devices. The battery-powered sensor allows users to create accurate 3D scans of interior spaces, play augmented reality games, and create apps that interact with real-world objects. Structure Sensor was developed by Occipital, a US-based software company.

Lumu
Plug-in turns smartphone into digital light meter

lumu Reaching its funding target on Kickstarter during July 2013, Lumu is a digital light meter that plugs into a cellphone's headphone jack. The Slovenia-created device allows photographers to obtain a light reading using their cellphone, before inputting appropriate light settings into their camera. Lumu functions in conjunction with a mobile app, which also allows users to make notes and save light or location information. The device is priced at USD 149.

Michron
Device enables time-lapse photography

michron Surpassing its initial goal on Kickstarter in December 2013, Michron plugs into DSLR and point-and-shoot cameras to allow users to shoot time-lapse photos. Once plugged into the camera’s trigger port, Michron takes photos at intervals previously set via a smartphone app. Photos can then be turned into a time-lapse using photography programs such as Timelapse or Lightroom. Priced at USD 50, Michron was developed by San Diego-based Vivo Labs.

Shaka Weather Station
Device converts smartphone into weather station

shaka Available for pre-order from November 2013, the Shaka Weather Station plugs into a smartphone’s headphone socket to provide real-time, local weather readings. The results, including wind speed, temperature, humidity and pressure data, can be shared with friends, family or community members using Google Maps. The Weather Station is priced at USD 103 and is compatible with iOS and Android devices.

Open UPGRADIA

Another powerful form of UPGRADIA: open products that allow consumers to devise and implement their upgrades/improvements/iterations. Sure, only a few will roll up their sleeves up and create. But many will benefit!

Phonebloks
Open source, modular smartphone

phonebloks Unveiled in September 2013, Phonebloks is a fully customizable smartphone made up of interchangeable ‘bloks’ that slot into a base, with replaceable modules including the camera, processor, battery and screen. An open-source development model means anyone can create and sell new bloks. Following a successful social media campaign to encourage large mobile manufacturers to develop the product, Motorola announced that it was working with the Phoneblok community on Project Ara, a similar open-source, modular cellphone.

BleepBleeps
Open source digital devices for parents

bleepbleeps September 2013 saw parenting brand BleepBleeps launch Tony Tempa, a digital ear thermometer for children with integrated Bluetooth. The device sends information to a companion app, which offers guidance based on the readings. BleepBleeps shared the thermometer’s design and technical specifications on their website to encourage users to redesign and 3D print new individual components. Tony Tempa is the first of a range of connected products for parents; others include Ultra Stan (an ultrasound scanner) and David Camera (a baby monitor).

Neo900
Open source, upgradeable phone

Neo900 Securing its initial pre-order goal of 200 devices in December 2013, the Neo900 is an open-source phone with a customizable motherboard that is built to fit inside the Nokia N900 handset. Consumers can purchase complete devices, or buy a motherboard separately. The phone, which was created by German-based Golden Delicious Computers, features GPS, an accelerometer and a LTE modem.

Kano
Open source coding kit for children

kano Reaching its target on Kickstarter in November 2013, Kano is a computer and coding kit for children. The UK-designed toolkit, which is powered by Raspberry Pi, lets kids build their own computer before teaching them how to make games and write code. Kano surpassed its Kickstarter target of USD 100,000 in just 18 hours and went on to raise USD 1.5 million. The toolkit was available to any backer pledging USD 119 or more.

Fonte: Trendwatching

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Uso de dinheiro vivo cai no varejo

Um estudo recente feito pela Visa indica que em média, o americano carrega menos de US$ 20 em dinheiro na carteira. Mesmo considerando o interesse da empresa de cartões no resultado dessa pesquisa, vários outros dados confirmam a queda no uso de papel moeda nas transações comerciais. Sistemas de pagamento eletrônico por aproximação (NFC) estão se tornando cada vez mais populares nos países desenvolvidos, como o PayPass e Paywave. O sistema de pagamento móvel da rede de cafés Starbucks atinge milhões de transações mensais.
A questão chave é, obviamente, a conveniência do dinheiro eletrônico, tanto para o consumidor como para o varejista.
E apesar do dinheiro vivo estar em declínio no comércio, as empresas de cartões de crédito e débito não são as únicas a poder ganhar espaço no mercado.
Apesar das incertezas que cercam seu modelo, o Bitcoin está se tornando cada vez mais popular, aceito por um número crescente de estabelecimentos. Os desenvolvedores buscam desenvolver soluções atraentes para a moeda eletrônica.