terça-feira, 30 de junho de 2009

Grandes fusões agitam varejo dos EUA

Segundo informa o portal Retail Information Technologies, enquanto 2008 será lembrado tristemente pelo fechamento de milhares de lojas e pela falência de muitas redes nos EUA, este ano tem se mostrado um período fértil para fusões e aquisições no setor. A recente compra da rede Tween Brands pela Dress Barn, por US$ 157 milhões, é o mais recente grande negócio nessa área. Unidas, as duas redes formarão um gigante no setor do vestuário.
Outros grandes negócios neste ano incluem a fusão das redes Syms e Filene's (por cerca de US$ 63 milhões); a união das lojas de brinquedos Toys "R" Us e FAO Schwarz; a aquisição das mercearias Giant Markets pela rede Weis Markets (criando uma grande rede nos estados de Pennsylvania, Maryland, New Jersey, New York e West Virginia); e a compra de rede de farmácias Drug Fair pela Walgreen, que vai remodelar totalmente as drogarias, com novos produtos e novas ofertas.
Além das fusões, outra tendência importante que afeta o setor é uma onda de consolidação entre as empresas de tecnologia. A Oracle anunciou a compra da Sun Microsystems em abril, e a DemandTec anunciou a aquisição da Connect3 Systems em fevereiro.

Consumo: Mais carne de porco, menos de boi e frango

Segundo nota do Supermercado Moderno, a pesquisa trimestral do IBGE de abate de animais mostra o crescimento da oferta de carne suína no mercado brasileiro, com aumento de 7,1% no primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2008. Em números totais, foram abatidas 7,322 milhões de unidades de suínos pelos estabelecimentos industriais.No entanto, as outras duas principais proteínas animais, a carne de boi e a de frango, apresentaram queda no número de abates.

Os 25 "superstars" do varejo nos EUA


Um novo livro lançado nos EUA chamado "Retail Superstars" aborda 25 redes de varejo de grande sucesso no país, fora do circuito das mega-redes nacionais. Esses varejistas vendem de roupas a jóias, itens para o lar, móveis, eletrodomésticos, livros, verduras, brinquedos, etc. Algumas são de alto luxo, e outras são simples. As lojas variam entre 300 metros quadrados a 10.000 metros quadrados. O livro oferece insights sobre como essas redes são administradas por seus proprietários e executivos, relatando a história de seu crescimento.
As redes "estreladas" são:
1) A Southern Season
2) ABC Carpet & Home
3) Abt Electronics
4) Archie McPhee
5) Bering's
6) Bronner's Christmas Wonderland
7) Estes Ark
8) Gallery Furniture
9) Gump's
10) Hartville Hardware
11) In Celebration of Golf
12) Jungle Jim's International Market
13) Junkman's Daughter
14) Junkman's Daughter's Brother
15) LouisBoston
16) Nell Hill's
17) Powell's City of Books
18) Ron Jon Surf Shop
19) Rowena's
20) Smoky Mountain Knife Works
21) The Silver Queen
22) Toy House & Baby Too
23) Wanna Buy a Watch?
24) Wilkes Bashford
25) Zabar's

Starbucks procurar dar "cara local" às lojas


Reporta Greg Gilbert, no Seattle Times, que a rede de cafés Starbucks está investindo na reciclagem e elementos locais ao criar o design de suas novas lojas. A loja recém-inaugurada no University Village, em Seattle, usa lousas recicladas de uma escola secundária, luminárias reutilizadas de outras lojas e materiais locais na construção. Com isso, a rede reduz gastos com materais e reduz a poluição gerada pela produção e transporte. Os designers da Starbucks estão orientados a dar "cara local" às lojas, e criar ambientes mais aconchegantes e que durem mais.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Restaurante em uma caixa

Vem de Montreal, no Canadá, o conceito do Müvbox, o restaurante em uma caixa. Trata-se de um container de 7 por 2,5 metros, que se transforma em um restaurante chique com o toque de um botão. O Müvbox tem um cozinha completamente equipada, com capacidade para quatro funcionários. As paredes do container se expandem para criar um pátio coberto com área para servir 28 pessoas, no balcão e em pequenas mesinhas. O conceito é também ecológico: o restaurante móvel é criado a partir de um container usado, com algumas adaptações. O piso é feito de pneus reciclados e painéis solares no teto fornecem até 40% da energia necessária. O "restaurant-in-a-box" pode ser facilmente transportado por terra ou mar. Em Montreal, o conceito está sendo usado para servir pratos locais na área do porto, a maioria a base de frutos do mar.
Veja o vídeo:

Site quer substituir supermercados na venda de utilidades domésticas

Detergente, papel higiênico e pasta de dentes são alguns itens que as pessoas não costumam comprar online, mas em mercados e supermercados. O site Alice.com, que acaba de ser lançado, quer mudar a relação entre fabricantes e consumidores finais, oferecendo uma nova plataforma de compras pela internet -- que inclui entregas gratuitas nos EUA.
O Alice.com oferece mais de 6.000 produtos diferenes, de centenas de fabricantes. Os itens são cerca de 20% a 30% mais baratos que em outras lojas online, e a entrega é sempre gratuita. O consumidor cria um cadastro, depois seleciona seus produtos favoritos e encomenda o que estiver precisando. Os itens comprados são reunidos em uma única caixa, que é entregue diretamente na casa do cliente. Ao mesmo tempo, o site organiza todos os produtos na lista do consumidor, encontra cupons e descontos para eles e até lembra o cliente de pedir novamente, estimando o tempo para consumir os itens.
O diferencial interessante do Alice.com em relação a outros varejistas online é que ele funciona como um outlet, colocando os fabricantes em contato direto com os consumidores. Ao dispensar os intermediários (leia-se os mercados e supermercados), o consumidor pode encontrar grandes descontos. Além disso, as marcas podem criar relacionamentos diretos com seus consumidores, através de cupons personalizados, amostras e programas de fidelidade. O site ainda mantém um blog e presença no Twitter, para estimular mais relações com os clientes.

domingo, 28 de junho de 2009

O sucesso do "e-money" no Japão

O Japão é famoso por sua infraestrutura altamente desenvolvida de dinheiro eletrônico, ou "e-money". Com a integração de RFIDs nos telefones celulares, tíquetes de transporte e até cartões de fidelidade, é possível fazer um grande número de transações comerciais sem usar dinheiro ou cartões de crédito. O e-money foi introduzido de forma sistemática no Japão, e foi amplamente aceito pela população. Os vídeos abaixo mostram que é possível realizar uma grande variedade de ações com e-money -- desde o uso de máquinas automáticas (que no Japão vendem praticamente tudo) até pagar por passagens aéreas e fazer check-in em hotéis.










Supermercados promovem alternativas para sacolas plásticas

Segundo nota da Associação Paulista de Supermercados, grandes redes como Carrefour e Pão de Açúcar estão empenhadas em reduzir o uso de sacolas plásticas.
O Carrefour implementou um programa de sacolas reutilizáveis há um ano, e vendeu 400 mil unidades nesse período. A iniciativa faz parte da política mundial da rede para a redução do uso de sacolas plásticas.
Já o Pão de Açúcar divulgou que seu programa de redução representou uma economia de 35% com sacolas plásticas -- a rede vendeu 600 mil ecobags em todas as suas bandeiras.

É oficial: Amazon rompe com afiliados na Carolina do Norte

Reporta Geofrrey A. Fowler, no Wall Street Journal, que a Amazon.com anunciou oficialmente o rompimento das relações com afiliados de marketing no estado da Carolina do Norte, para evitar a cobrança de um imposto que deve entrar em vigor nas próximas semanas.
Os afiliados representam uma fatia relativamente pequena do tráfego comercial da Amazon, e a decisão da empresa não deve causar grandes prejuízos comerciais para a varejista. Mas a decisão mostra o grau de tensão entre as empresas de e-commerce e o estados dos EUA, desesperados por novas fontes de arrecadação. A Amazon já ameaçou romper relações com afiliados na Califórnia, Havaí, Rhode Island e outros estados. Já outros estados, como Maryland, Minnesota e Tennessee rejeitaram propostas de impostos similares.

Uso do código de barras no varejo completa 35 anos

Reporta Gerry C. Shih, no New York Times, que em junho de 1974, o primeiro produto com código de barras chegou às prateleiras do varejo -- era uma embalagem do chiclete Fruit Gun, que custava 67 cents. De lá para cá, a tecnologia explodiu ao redor do mundo, se tornando o padrão global de identificação para uma infinidade de produtos. Além de identificar mercadorias em lojas, o código com 59 barras pretas e brancas é usado, por exemplo, em cartões de embarque de aviões, na monitoração de encomendas e entregas, no controle de dosagens de medicamentos, e em muitas pesquisas científicas.
Hoje, os códigos de barras são escaneados mais de 10 bilhões de vezes todos os dias, ao redor do mundo.
George J. Laurer, um engenheiro da IBM que liderou o projeto de criação do sistema nos anos 70, declarou que o enorme sucesso da tecnologia se deve a três aspectos: é simples, barata e confiável.
Agora, o código de barras está ameaçado por novas tecnologias, como os RFIDs (etiquetas com microtransmissores de rádio). Mas enquanto um código de barras custa menos de meio cent de dólar, as etiquetas eletrônicas custam mais de 5 cents. Essa barreira de preço é o principal obstáculo para a adoção em massa dos RFIDs.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Depois da falência, Woolworths renasce na web

Reporta Lilly Vitorovich, no Wall Street Journal, que a rede de varejo Woolworths, uma das grandes vítimas da recessão na Inglaterra, voltou a operar como uma loja exclusivamente online, vendendo roupas infantis, brinquedos e artigos para festas.
A "reencarnação" da rede na web aposta em itens de grande sucesso, como a linha "pick 'n' mix" de doces -- agora rebatizada "click 'n' mix". A loja online também em novos itens como aparelhos de TV, celulares e aparelhos de MP3.
A rede física fechou suas 807 lojas em janeiro deste ano, causando a demissão de 27.000 funcionários, após 99 anos de existência.

Wal-Mart e MMA lançam campanha contra sacos plásticos

O Ministério do Meio Ambiente está veiculando em parceria com o Wal-Mart duas peças contra o excesso de sacos plásticos, e os males causados por seu acúmulo nas cidades:




quinta-feira, 25 de junho de 2009

Crise não afeta e-commerce nos EUA

Reporta Mariana Amaro, no INFO Online, que uma pesquisa da eMarketer indica que o e-commerce americano não foi tão afetado pela crise. Espera-se que o setor movimente 131,9 bilhões de dólares, apenas 0,4% menos que no ano passado.
Se, como preveem os economistas, a recessão dos Estados Unidos terminar esse ano, as vendas online de 2010 poderão crescer até quase 10%, acumulando 144,7 bilhões de dólares. A eMarketer indica ainda um crescimento superior a 10% ao ano a partir de 2011, até 2013.

Rede dos EUA testa sistema de energia solar

Reporta Brian Gaar, no American-Statesman, que a rede de mercearias H-E-B, que tem mais de 300 lojas nos EUA, está iniciando testes com painéis solares para gerar energia. O primeiro sistema foi instalado em uma loja da rede em Austin, Texas. Os painéis cobrem todo o telhado da loja, e custaram cerca de US$ 195.000. A rede estima que os painéis vão gerar 31.000 kilowatts/hora -- ainda uma fração pequena do consumo total da loja. Este não é o primeiro projeto de energia renovável da H-E-B: a empresa já usa uma turbina de vento em seu centro de distribução no estado.

Firma de hospedagem de sites cria "loja virtual em 10 minutos"

O datacenter MaxiHost anunciou o lançamento de um programa de sites de comércio eletrônico a partir de R$ 39,90. Segundo a empresa, o sistema é voltado para micro e pequenas empresas, que ainda enfrentam dificuldades na hora de montar uma loja na internet, especialmente na implementação de meios de pagamento com cartões de crédito, débitos e boletos. A MaxiHost diz que seu sistema permitirá a ativação imediata de todas as funções de compras pela internet, com várias ferramentas para facilitar o uso pelas empresas.
A MaxiHost oferece dois planos, um de R$ 39,90 e outro de R$ 49,90, com descontos de 10% para pacotes semestrais e de 20% para os anuais. Além disso, o domínio e hospedagem são gratuitos.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Amazon.com envia ameaça contra proposta de imposto na Califórnia

Reporta Geoffrey A. Fowler, no Wall Street Journal, que a varejista online Amazon.com enviou uma carta aos legisladores do estado da Califórnia, ameaçando encerrar as atividades com parceiros comerciais no estado se for aprovado um imposto sobre as transações comerciais online. A carta tem o mesmo tom de comunicações similares enviadas aos legisladores nos estados da Carolina do Norte e Havaí, onde impostos similares sobre o e-commerce estão prestes a serem aprovados. A Amazon conta com uma grande rede de afiliados de marketing espalhados pelos EUA, pessoas que ganham comissão por inserirem links da Amazon em seus próprios sites ou blogs -- mas a empresa não revela o número de afiliados ou quanto eles ganham pelo serviço.

600 mil sacolas plásticas a menos no RS

Segundo nota do portal da Associação Paulista de Supermercados, em apenas um mês de funcionamento do projeto “Cliente Consciente Merece Desconto” no Rio Grande do Sul, a rede de hipermercados Big – uma das bandeiras do grupo Wal-Mart – reduziu em 600 mil o número de sacolas plásticas solicitadas pelos clientes para embalar compras, o que significa R$ 18 mil em descontos concedidos no check-out das lojas. O programa concede desconto nas compras dos clientes que não utilizarem embalagens plásticas. Lançado também em Santa Catarina e no Paraná, o programa em todo o Sul alcançou, no período, a diminuição de um milhão de sacolas plásticas, e uma economia nas compras, para os clientes, de R$ 31 mil. No Nordeste, onde a ação existe desde o final do ano passado, o desconto já chegou a R$ 113 mil e a redução de uso de sacolas a 3,5 milhões de unidades. O objetivo da empresa é reduzir em 50% o uso de sacolas plásticas em suas lojas até 2013 e incentivar o uso de sacolas retornáveis.

Classes C e D elevam vendas no cartão

Segundo informa o site InfoMoney, o número de cartões de crédito e débito cresceu em torno de 300% no Brasil entre 2000 e 2008, segundo levantamento da Abecs (Associação Brasileira de Cartões de Crédito e Serviços). O valor total das transações com estes meios de pagamento também aumentou exponencialmente: pulou de R$ 1,4 bilhão em 2002 para R$ 3,9 bilhões no ano de 2007, de acordo com relatório apresentado pelo Banco Central. A Abecs atribui ambos os resultados à crescente utilização dos cartões por consumidores das classes C e D, uma vez que pessoas com maior poder aquisitivo já possuem amplo acesso ao “dinheiro de plástico”.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Wal-Mart Brasil lança Pacto pela Sustentabilidade

Reporta Andrea Martins, no Meio & Mensagem Online, que a rede Wal-Mart está promovendo esta semana uma série de ações para o lançamento do Pacto pela Sustentabilidade, com o objetivo de propor que a empresa, especialistas e fornecedores trabalhem com o foco na preservação do meio ambiente. Para marcar o início deste "pacto", o consultor norte-americano Andrew Winston, autor do livro "O Verde que Vale Ouro", falou à imprensa sobre as demandas e os desafios ambientais que as companhias enfrentam em tempos de crise. O encontro aconteceu na loja ecoeficiente do Wal-Mart, no Bairro do Morumbi, em São Paulo. Segundo o especialista, que fez centenas de entrevistas com executivos em todo mundo para escrever a obra, "tornar-se verde? não é um gasto para as empresas. É muito bom em tempos de crise investir em sustentabilidade porque reduz custos, economiza petróleo, energia e dinheiro. Sem contar que cria um valor para a marca e vende mais", destacou Winston.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Toronto cria taxa sobre o uso de sacolas plásticas

Reporta Leslie Scrivener, no Toronto Star, que a cidade canadense aprovou no início de junho um lei que estabelece uma taxa de 5 cents pelo uso de sacolas plásticas nas compras. A taxa causou uma onda de reações na cidade, tanto positivas como negativas. O fato que é a cobrança da taxa mudou a maneira como as pessoas compram na cidade -- muitos consumidores saem das lojas carregando as compras nas mãos, recusando-se a pagar os 5 cents por sacola.
Várias lojas já registram uma queda acentuada no uso de sacolas plásticas pelos clientes. A rede de mercearias Loblaw Companies informou uma queda de 75% no uso de plástico desde o início de seu programa nacional de redução em abril.
A Loblaws pretende doar 1 milhão de dólares canadenses para o World Wildlife Fund-Canada nos próximos 3 anos. Outros varejistas canadenses também anunciaram doações para programas ambientais.

Bares e restaurantes temem perda de receita com lei antifumo

Reporta Jordana Viotto, na Folha de São Paulo, que a nova legislação estadual antifumo preocupa proprietários de estabelecimentos que têm clientes fumantes. Há uma preocupação com a queda de receita de locais em que os clientes costumam poder fumar. Segundo a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), um fumante gasta 38% mais que um não fumante.
Com isso, empresários já começaram a mudar seus empreendimentos. O Casa Club, na Vila Madalena, local que reúne albergue da juventude e bar, separou o solário do estabelecimento para que os hóspedes possam fumar -antes, os cigarros eram permitidos em todas as dependências, com exceção de banheiros e quartos. Para quem vai só ao bar, no entanto, não restou alternativa. "Vamos permitir que o cliente saia para fumar", afirma Sávio Mourão, um dos proprietários. Há um segurança na porta, mas ele vê a medida com cautela. "Podemos perder receita com clientes que fujam."

domingo, 21 de junho de 2009

Amazon.com ameaça interromper negócios devido a impostos

Reporta Geoffrey A. Fowler, no Wall Street Journal, que a varejista online Amazon.com ameaçou romper relações comerciais com parceiros em estados dos EUA onde há riscos de impostos sobre o comércio eletrônico. A crise financeira dos Estados Unidos tem levado muitos estados a considerar a criação de taxas sobre o varejo online. O estado da Carolina do Norte, por exemplo, está prestes a aprovar um projeto de lei que criaria um imposto de 4,5% sobre as vendas via internet no território do estado. A Amazon.com, sediada no estado de Washington, informou seus parceiros na Carolina do Norte que interromperia seus negócios no estado a partir de julho, se o projeto de lei for aprovado.
Outros estados, como a Califórnia e o Havaí, estão avaliando projetos similares. Em Nova York, o imposto sobre o comércio eletrônico foi aprovado pelo Legislativo no ano passado -- a Amazon contestou a constitucionalidade da lei em tribunal, mas perdeu a causa.

Varejistas apostam no formato "míni" no Brasil


Reporta José Sergio Osse, na IstoÉ Dinheiro, que um número cada vez maior de varejistas aposta em lojas lojas de conveniência e nos pequenos pontos de venda para sua expansão. A estratégia tem dado bons frutos em diversos ramos do comércio.
Há mais de 30 anos, o economista inglês E. F. Schumacher lançou o livro "Small is Beautiful". Na obra, um clássico da literatura econômica, o estudioso defendia que as grandes organizações, devido ao seu gigantismo, se tornavam "inadministráveis". Pois o varejo parece ter descoberto as lições de Schumacher. Por muito tempo, o "quente" foram as mega-stores e pontos de venda cada vez maiores. Agora a tendência parece ser justamente o oposto.
De supermercados a livrarias, o objetivo desse formato era oferecer em um único lugar tudo o que um consumidor precisava. Nos últimos tempos, porém, inverteu-se a direção: a onda agora são as minilojas. Empresas de todos os portes e atividades, da Livraria Cultura às redes de supermercados, como Pão de Açúcar e Carrefour, aderiram à moda. O trânsito caótico, a questão da segurança e a comodidade estimulam a proliferação das pequenas lojas - além do acirramento da concorrência exercida pelos pequenos armazéns.
Para essas empresas, não se trata apenas de modismo. "A tendência de lojas menores não tem volta", diz Sylvia Leão, diretora-executiva do Extra, a rede de hipermercados do Grupo Pão de Açúcar. É ela que mantém as bandeiras Extra Perto e Extra Fácil, sendo que essa última oferece cerca de 3,5 mil produtos diferentes, contra 10 mil a 17 mil das lojas convencionais. Para o grupo, trata-se de uma investida estratégica. No final de 2008, apenas quatro lojas ostentavam a placa Extra Fácil. Atualmente, são 65. Até o final do ano, esse número baterá em 100.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Zappos.com lidera no e-commerce de vestuário nos EUA

Segundo o relatório April 2009 Monthly Retail Report da Compete, as lojas Zappos.com, Victoriassecret.com e Cafepress.com lideram a lista de sites de vestuários mais visitados nos EUA, levando em conta o número de compradores, crescimento de ano a ano e tempo médio por usuário no site.
Zappos.com e Victoriassecret.com são os dois únicos varejistas do setor a a superar a marca dos 5 milhões de compradores. Já o Bananarepublic.com teve o maior crescimento de ano a ano, registrando uma alta de 211% em comparação ao ano passado. O Victoriassecret.com teve o maior tempo médio de visita: 11,92 minutos por usuário.
Abaixo, a lista dos dez maiores sites, segundo a pesquisa:
1 zappos.com
2 victoriassecret.com
3 cafepress.com
4 shoebuy.com
5 llbean.com
6 oldnavy.com
7 ae.com
8 nike.com
9 bananarepublic.com
10 childrensplace.com

Confiança do consumidor brasileiro volta a crescer

Segundo nota da Folha de S. Paulo, a confiança do consumidor na economia brasileira cresceu pela primeira vez desde a piora da crise econômica global, em setembro de 2008. De acordo com levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria), houve alta de 3,7% do índice no segundo trimestre ante o trimestre anterior. Em São Paulo, pesquisa da Fecomercio SP (Federação do Comércio de São Paulo) aponta que o endividamento das famílias paulistanas caiu pela segunda vez consecutiva: o total de famílias endividadas atingiu 49% em junho, ante 52% em maio.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Wal-Mart amplia mix de itens sustentáveis no Brasil

Segundo nota do Valor Econômico, o Wal-Mart Brasil anunciou que vai comercializar cerca de 300 produtos relacionados com sustentabilidade durante o mês de junho. A iniciativa é resultado de negociações com 50 dos principais fornecedores da rede, que renderam acordos para venda desses itens a preços próximos dos praticados nos produtos tradicionais.
A campanha está sendo realizada simultaneamente em todos os países onde a gigante varejista atua. No Brasil, a empresa espera que os produtos sustentáveis ocupem cada vez mais espaço nas gôndolas. Já há, inclusive, itens de marca própria com esse apelo. Exemplo disso é o sabão em barra Top Max, feito a partir do óleo de cozinha que os consumidores doaram após a utilização.

"Trunk Club" une web e compras personalizadas para homens

Enquanto a maioria das mulheres sente prazer ao comprar roupas em lojas, o mesmo não ocorre com os homens -- ao contrário, muitos homens consideram essa atividade uma tortura. E esse fato se tornou uma oportunidade de negócios para o Trunk Club, uma empresa que oferece serviços de "personal shoppers" para homens. O cliente entra no site e preenche um formulário, depois passa por uma rápida entrevista via webcam com um "personal shopper", que é um especialista que vai então localizar e enviar as roupas mais adequadas para o cliente experimentar. O cliente paga o preço de loja pelas roupas que escolher -- não há exigência de compra mínima e o frete é totalmente pago pelo Trunk Club, inclusive no caso de devoluções. Depois, o cliente pode fazer consultas com o personal shopper, tanto em pessoa como através do Skype com webcam. O cliente nunca precisará visitar alguma loja.
Os profissionais do Trunk Club ganham comissão das lojas, e o faturamento da empresa vem de descontos nos itens comprados por atacado.
O Trunk Club foi aberto há poucas semanas, mas já está procurando parceiros para oferecer esse serviço a clientes ao redor do mundo. O email para contato é info@trunkclub.com.
Veja abaixo um vídeo de apresentação do serviço:

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Microsoft é a marca mais citada no Twitter em maio

Reporta Jonas Furtado, no Meio & Mensagem, que a Microsoft foi a marca mais comentada pelos usuários brasileiros do Twitter em maio. Segundo estudo realizado pela E-Life, a empresa esteve em presente em 12,35% dos 36.777 tweets analisados entre 6 de maio e 2 de junho. Linux (10,64%) e Nokia (8,84%), completam a lista das mais citadas. A E.Life trabalha com monitoração e análise da comunicação boca a boca on-line sobre marcas, produtos e serviços.
Confira o ranking das dez marcas mais citadas:
1° Microsoft -12,35
2° Linux - 10,64%
3° Nokia - 8,84%
4° Dell - 4,35%
5° Fiat - 3,35%
6° Mac OS - 2,86%
7° Intel - 2,65%
8° LG Electronics - 2,65%
9° UOL - 2,22%
10° Samsung - 2,09%

Grupo Silvio Santos compra rede varejista

Segundo nota da Folha de S. Paulo, o Grupo Silvio Santos anunciou ontem a compra da rede de varejo Dudony, que tem 110 lojas no Paraná e no interior de São Paulo. A negociação foi finalizada em Maringá (428 km de Curitiba). Com o negócio, o Grupo Silvio Santos contará com 130 lojas.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Supermercado inglês usa energia cinética dos próprios clientes

Reporta James Murray, no BusinessGreen, que a rede inglesa de supermercados Sainsbury's inaugurou um sistema de energia "movido a clientes", em sua nova loja em Gloucester. O novo sistema foi desenvolvido pela empresa Highway Energy Systems, usa placas que se movem com a passagem de carros, criando energia cinética que é usada para alimentar um gerador. O sistema tem capacidade para gerar 30 kW por hora, e mal chega a ser percebido pelos clientes que passam por ele em seus carros.
Uma porta-voz da rede Sainsbury's disse que a empresa acredita que o sistema pode se pagar após dois anos de uso, gerando energia para ser consumida na loja. Se os testes forem bem sucedidos, a rede pretende instalar sistemas assim em outras lojas.
Além das placas cinéticas, a loja de Gloucester exibe outras tecnologias eco-amigáveis, como coleta de água de chuva, painéis solares para aquecer a água, sistemas de distribuição de luz natural pela loja e gerenciamento computadorizado do consumo de energia.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Serviços financeiros via celular para classe D devem disparar

Segundo o AD News, o mercado de serviços financeiros em celular para as pessoas pobres de países emergentes subirá de zero para cinco bilhões de dólares em 2012, de acordo com o CGAP, um centro de pesquisa e planejamento sobre microcrédito sediado nos Estados Unidos.
Os serviços financeiros em celular são um dos temas mais quentes no mundo da comunicação sem fio, mas até o momento sua aceitação vem se limitando a alguns poucos mercados emergentes, já que nos países desenvolvidos a popularidade dos serviços bancários online limita a ascensão dos serviços bancários em celular.
Pickens disse que, além dos 5 bilhões de dólares, as operadoras de telefonia móvel poderiam economizar até 2 bilhões de dólares devido a um giro menor de clientes, e que a aceitação dos serviços financeiros poderia elevar sua receita média mensal de 1,10 dólar por usuário.

Varejo da América Latina é cada vez mais atrativo

Segundo o Supermercado Moderno, gigantes mundiais do setor de autosserviço reforçaram recentemente suas equipes de executivos na América Latina, o que demonstra o aumento da importância da região nos negócios globais das companhias.
Vicente Trius, ex-presidente do Wal-Mart no Brasil, volta de uma temporada na Ásia para comandar, a partir de Miami, os negócios latino-americanos da rede. A empresa americana comprou em janeiro por US$ 2,6 bilhões o maior grupo varejista do Chile, a D&S. No Carrefour, Eric Heiss está de volta para a operação brasileira, onde já atuou como diretor financeiro. Por aqui, ele passará a chefiar os hipermercados, cargo recém-criado.

Anúncios online podem esconder vírus

Reporta Emily Steel, no Wall Street Journal, que estão aumentando o número de ataques eletrônicos disfarçados de anúncios de e-commerce e leilões online. Os criminosos estão descobrindo meios de explorar a complexa estrutura de relacionamentos da publicidade online, que tem um grande número de intermediários e revendedores. Especialistas em segurança de internet estão detectando um aumento no número de anúncios que escondem programas nocivos ("malware"), que instalam vírus e outros sistemas de fraude. Um dos motivos apontados para esse crescimento de riscos é a crise econômica, que tem levado os publishers de sites a terceirizar as vendas de espaços publicitários para aumentar a renda.
Os vírus podem ser incorporados diretamente no anúncio, de modo que basta clicar no link ou entrar no site para que o computador seja infectado. Ou o anúncio pode redirecionar o browser para um site criminoso, onde dados pessoais do usuários podem ser furtados.
O que chama a atenção é que publishers respeitados e de grande porte (como a empresa inglesa Digital Spy, e as americanas Ziff Davis e News Corp, dona dos sites FoxNews.com e AmericanIdol.com) também estão exibindo anúncios com virus.
(ilustração de Rob Shepperson, Wall St. Journal)

Presidente do eBay diz que comércio eletrônico deve dobrar em 5 anos

Segundo nota do Portal Imprensa, John Donahoe, presidente-executivo do eBay, afirmou na última quinta-feira (11), que o comércio eletrônico deve dobrar nos próximos cinco anos, e que seu ritmo de crescimento será duas a três vezes superior que o do varejo comum.
Em entrevista ao Reuters Global Retail Summit, Donahoe declarou que está "cautelosamente otimista" sobre a economia e os gastos do consumidor, apesar do ambiente econômico incerto.
"O nosso foco, francamente, com uma empresa do nosso tamanho e escala, não pode estar em movimentos de mercado de curto prazo. O que precisamos é aproveitar bem a situação e garantir que ganhemos participação", disse ele sobre o eBay.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Pão de Açúcar quer criar mais 2 empresas

Reporta Cristiane Barbieri, na Folha de S. Paulo, o grupo Pão de Açúcar vive uma série de mudanças estruturais, com o objetivo de dobrar de tamanho em quatro anos e atingir R$ 40 bilhões de receita bruta até 2012. Entre elas, está a criação de uma empresa que abrigará os ativos imobiliários do grupo e a possibilidade do surgimento de outra companhia para comércio eletrônico.
O GPA Malls & Properties, a área imobiliária, começa a funcionar no próximo mês como uma estrutura independente do varejo. A nova empresa terá patrimônio líquido superior a R$ 2 bilhões, mais de cem imóveis próprios e, apenas com aluguel de 3.500 lojas nos hipermercados, receita anual de R$ 70 milhões.Outra área que pode seguir o mesmo caminho é a de comércio eletrônico. Ponto Frio.com e Extra.com deverão, somados, faturar R$ 1 bilhão em 2009. Apesar de Claudio Galeazzi, presidente do grupo, ressaltar que uma nova empresa ainda está no âmbito das ideias, Mattar diz que está sendo feito um profundo estudo sobre a B2W.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Casas Bahia compra rede Romelsa e amplia atuação no Nordeste

Segundo o Propaganda & Marketing, a rede Casas Bahia divulgou a aquisição da rede Romelsa, de Salvador. A aquisição dá fôlego extra à Casas Bahia em sua estratégia de consolidar o crescimento no Nordeste, tendo Salvador como porta de entrada. A negociação, cujo valor não foi divulgado, implica na incorporação de 17 novas filiais em Salvador e em municípios vizinhos. A rede varejista garante que os cerca de 200 funcionários da Romelsa, que existe há 20 anos em Salvador, serão incorporados pela empresa.
Com quatro filiais em funcionamento em Salvador, abertas em abril de 2009, a Casas Bahia revê com o novo negócio, suas metas de investimento e de faturamento no estado baiano. Até o primeiro semestre de 2010, o número de lojas inicialmente previsto terá praticamente dobrado das 32 projetadas para 49. Esse crescimento se reflete, também, no incremento de 25% na geração de empregos e acelera as obras do novo depósito da rede, em construção, no município de Camaçari, em substituição ao que funciona atualmente no bairro de Pirajá, com investimentos previstos de R$ 40 milhões.

Vendas semanais de redes de lojas voltam a subir nos EUA

Segundo nota da Folha Online, as vendas de redes de lojas voltaram a subir na semana encerrada em 6 de junho nos Estados Unidos, ficando 0,2% acima da semana anterior, anunciou nesta terça-feira o ICSC (Conselho Internacional de Centros Comerciais, na sigla em inglês). O índice que mede as vendas subiu 488,6 pontos, contra 487,4 unidades. A alta, porém, não compensa a baixa da semana anterior (-0,6%).

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Pão de Açúcar é o novo dono do Ponto Frio

Segundo nota do Meio&Mensagem Online, o Grupo Pão de Açúcar é o novo dono da rede varejista Ponto Frio. A corporação de Abílio Diniz anunciou na manhã desta segunda-feira, 8 de junho, a aquisição da rede Globex Utilidades S/A e suas controladas (detentora do Ponto Frio). O contrato foi fechado nesse último domingo, 7, pela quantia de R$ 824,5 milhões, o correspondente a 70,24% do capital da controladora do Ponto Frio. O negócio faz com que Grupo Pão de Açúcar retome sua força no segmento de eletroeletrônicos e alcance a liderança do varejo brasileiro. Levando em consideração as operações do Ponto Frio, o Grupo passa a contar com um faturamento anual de cerca de R$ 26 bilhões, com mais de mil lojas espalhadas por 18 Estados e pelo Distrito Federal, das quais fazem parte um conjunto de 79 mil funcionários.

domingo, 7 de junho de 2009

Wal-Mart usa a crise para ampliar fatia de mercado nos EUA

Reporta Tatiana Resende, na Folha de S. Paulo, que o Wal-Mart tenta aproveitar a crise para conquistar ainda mais espaço no mercado varejista, no qual já é líder mundial. No encontro anual que aconteceu na semana passada na sede, no Arkansas (EUA), essa era a mensagem que a companhia queria incutir em acionistas e funcionários. No primeiro trimestre, o Wal-Mart repetiu o lucro obtido no mesmo período do ano passado (US$ 3 bilhões), e o desafio é manter a equipe motivada e convencer os clientes de que estão fazendo sempre o melhor negócio.
No Brasil, onde ocupa a terceira posição no ranking do varejo, a meta é investir R$ 1,6 bilhão neste ano, o que inclui a abertura de 90 lojas -para se somar às mais de 340 que já existem-, com expansão focada nas bandeiras Todo Dia e Maxxi, direcionadas ao público de baixa renda. No primeiro trimestre, ante igual período de 2008, a companhia teve expansão de 7,6% nas vendas -acima da média de 6,8% nas operações internacionais.
O presidente do Wal-Mart Brasil, Héctor Núñez, destacou o bom resultado do comércio eletrônico, iniciado em outubro. "Estamos mais de 18 meses à frente do plano", disse, referindo-se às metas de lucro do site, mas sem revelar números.

Governo pode investigar cartel no setor de cartões

Reporta Marcio Aith, na Folha de S. Paulo, que o governo planeja mudar as leis e as portarias que regulam o mercado de cartões de pagamento no país. E poderá ser investigada a existência de cartel entre as duas empresas que dominam o setor -a VisaNet, que detém a exclusividade para credenciar a bandeira Visa, e a Redecard, que monopoliza a licença da bandeira MasterCard. A ações serão resultado de um amplo estudo sobre o setor, estudo foi feito pelo Banco Central, pela Secretaria de Direito Econômico (do Ministério da Justiça) e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (da Fazenda).
O levantamento concluiu que o mercado brasileiro de cartões é extremamente concentrado, impede a entrada de novos participantes e, por isso, precisa passar por profunda reformulação para repassar ganhos de escala e beneficiar a economia como um todo.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Varejo e fabricantes dos EUA respondem a blogs

Reporta Anne D'Innocenzio, no Kansas City Star, que os varejistas e grandes fabricantes dos EUA estão atentos aos blogs criados por consumidores desde o início da crise financeira como um meio de adaptar suas estratégias de venda a uma nova realidade no consumo. Melissa Garcia (foto ao lado), que mantém o blog ConsumerQueen, tem 30.000 leitores mensais -- seu estilo direto e irônico é um dos atrativos do site. Erin Chase é outra blogueira que escreve o site $5 Dinners, cujo foco são refeições que custam no máximo 5 dólares. Erin começou a escrever inspirada na necessidade de alimentar sua família em tempos de cinto apertado -- ela tem dois filhos, de 2 e 3 anos. Além de darem dicas sobre ofertas e descontos, "mães blogueiras" como Melissa e Erin usam seus blogs para reclamar de produtos caros, de promoções mal direcionadas, de ofertas enganosas ou frustrantes. E as empresas estão lendo essas mensagens com enorme atenção e até preocupação.
No atual período de recessão, esses blogs escritos por donas de casa e consumidores comuns são o termômetro mais sensível dos erros e acertos dos varejistas e marcas de consumo. Empresas como Wal-Mart, Procter & Gamble, Gap, Old Navy e várias outras estão dedicando tempo e pessoal para acompanhar essa explosão de blogs de consumidores, e tentar oferecer soluções e respostas para as reclamações mais frequentes.

Loja “verde” do Pão de Açúcar completa um ano

Segundo o Supermercado Moderno, o Pão de Açúcar Indaiatuba, concebido para ser o primeiro supermercado “verde” do Brasil, completa um ano neste domingo. No período, foram integradas à operação da loja mais de 60 iniciativas de responsabilidade sócioambiental. Alguns números divulgados pelo GPA (Grupo Pão de Açúcar) mostram que foram vendidas 2.580 sacolas retornáveis e recebidas mais de 20 mil embalagens para reciclagem. Houve também redução de 38% no consumo mensal de energia elétrica, e de 27% no de água.

Número de clientes que usam internet banking sobe 9,1%

Segundo nota da Folha de São Paulo, o número de clientes dos bancos que fazem transações pela internet cresceu 9,1% no ano passado e atingiu 32,5 milhões, o equivalente a 75% dos 43 milhões de internautas no país, segundo o Ibope NetRatings.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Wal-Mart se livra do excesso de papelada com BPO

Segundo nota do TI Inside Outsourcing, a rede Wal-Mart transferiu a responsabilidade do gerenciamento da papelada gerada por documentos fiscais, trabalhistas, dentre outros, para a Keepers Brasil - empresa especializada em BPO. Hoje, a rede de supermercados ocupa cerca de 80 mil caixas para guardar sete milhões de bobinas.
Se tivesse que armazenar em arquivo próprio, precisaria investir R$ 1,5 milhão em infraestrutura, contratar ao menos 40 profissionais, manter uma área de cinco mil metros quadrados e gastar continuamente em tecnologia e logística. Por baixo, o gerenciamento apenas desta montanha de papéis custaria cerca de R$ 300 mil por mês. Com a ação adotada – também utilizada nos Estados Unidos e demais países onde atua – a rede conseguiu reduzir em 60% seu custo mensal na área.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Governo regulamenta produção de alimentos orgânicos

Segundo nota do site Supermercado Moderno, os produtores de alimentos orgânicos deverão se adaptar às deliberações conjuntas do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento e do Ministério da Saúde publicadas no Diário Oficial da União do último dia 29 de maio. O texto foi noticiado em Brasília num dos eventos ligado à Semana Nacional de Alimentos Orgânicos, encerrada no último dia 28. Os produtores terão até o final do ano para se ajustar às regras.
A procura por esses alimentos aumenta a cada ano. Nas unidades do Rio Grande do Sul do gigante Wal-Mart – bandeiras BIG e Nacional – as vendas de orgânicos na mercearia cresceram 22% em um ano. Para acompanhar a demanda, os supermercados ampliaram a oferta dos produtos sem agrotóxicos em 15%. Os produtos são de 20% a 40% mais caros que as versões normais.
(Fonte: Agência Brasil e Zero Hora)

Recessão pode ter efeito permanente nos hábitos de consumo

Reporta Nat Ives, no Advertising Age, que a recessão nos EUA causou a perda de emprego para 5,7 milhões de pessoas, enquanto 16% dos assalariados sofreram redução nos salários (de acordo com dados do Bureau of Labor Statistics). A situação financeira mais difícil está causando grandes mudanças nos hábitos de consumo: as pessoas gastam menos dinheiro com roupas novas, deixam de comer em restaurantes, cancelam assinaturas de TV a cabo e fazem por conta própria tarefas que antes eram serviços contratados. São atitudes esperadas e normais, diante de um orçamento mais apertado.
Porém, as empresas de varejo e os fabricantes estão preocupados que a crise cause um efeito psicológico de grande duração nos consumidores, que perdure mesmo depois do final da recessão. A frugalidade forçada pela falta de dinheiro pode se tornar uma atitude permanente.
Varejistas como Home Depot e Whole Foods e grandes fabricantes/anunciantes como a Procter & Gamble estão preocupados com o declínio nas vendas, especialmente de itens mais caros. A.G. Lafley, chairman da P&G, disse no final de maio que acredita que boa parte das vendas não deve se recuperar no futuro, porque o o consumidor mudou seu padrão de compras. O consumidor está usando mais a internet (blogs e sites sociais em particular) para se informar sobre ofertas e produtos mais baratos, e planeja melhor suas compras.
A percepção da indústria é que a recessão fará surgir um consumidor mais prudente e econômico, com menos inclinação para compras de impulso e mais cauteloso com o cartão de crédito. Os varejistas e fabricantes terão de se adaptar a esse novo consumidor -- reduzindo preços, oferecendo linhas mais econômicas de produtos e criando estratégias para atrair esse cliente mais relutante em separar-se de seu dinheiro.

Safeweb e SafeNet fecham parceria para oferta de gestão de NFe

A SafeNet anunciou um acordo de parceira tecnológica com a empresa gaúcha Safeweb, desenvolvedora da solução web service Safeweb eNota, para gestão de Notas Fiscais Eletrônicas (NFe) de produto. Com a parceria, o HSM (Hardware Security Module) Protect Server External passa a ser ofertado como parte integrante da solução garantindo a segurança do processo de emissão de NFe. O equipamento simplifica a integração e instalação em diferentes plataformas e aplicativos, salvaguardando as chaves criptográficas para assinaturas digitais.