domingo, 21 de junho de 2009

Varejistas apostam no formato "míni" no Brasil


Reporta José Sergio Osse, na IstoÉ Dinheiro, que um número cada vez maior de varejistas aposta em lojas lojas de conveniência e nos pequenos pontos de venda para sua expansão. A estratégia tem dado bons frutos em diversos ramos do comércio.
Há mais de 30 anos, o economista inglês E. F. Schumacher lançou o livro "Small is Beautiful". Na obra, um clássico da literatura econômica, o estudioso defendia que as grandes organizações, devido ao seu gigantismo, se tornavam "inadministráveis". Pois o varejo parece ter descoberto as lições de Schumacher. Por muito tempo, o "quente" foram as mega-stores e pontos de venda cada vez maiores. Agora a tendência parece ser justamente o oposto.
De supermercados a livrarias, o objetivo desse formato era oferecer em um único lugar tudo o que um consumidor precisava. Nos últimos tempos, porém, inverteu-se a direção: a onda agora são as minilojas. Empresas de todos os portes e atividades, da Livraria Cultura às redes de supermercados, como Pão de Açúcar e Carrefour, aderiram à moda. O trânsito caótico, a questão da segurança e a comodidade estimulam a proliferação das pequenas lojas - além do acirramento da concorrência exercida pelos pequenos armazéns.
Para essas empresas, não se trata apenas de modismo. "A tendência de lojas menores não tem volta", diz Sylvia Leão, diretora-executiva do Extra, a rede de hipermercados do Grupo Pão de Açúcar. É ela que mantém as bandeiras Extra Perto e Extra Fácil, sendo que essa última oferece cerca de 3,5 mil produtos diferentes, contra 10 mil a 17 mil das lojas convencionais. Para o grupo, trata-se de uma investida estratégica. No final de 2008, apenas quatro lojas ostentavam a placa Extra Fácil. Atualmente, são 65. Até o final do ano, esse número baterá em 100.

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