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Reporta José Sergio Osse, na IstoÉ Dinheiro, que um número cada vez maior de varejistas aposta em lojas lojas de conveniência e nos pequenos pontos de venda para sua expansão. A estratégia tem dado bons frutos em diversos ramos do comércio.
Há mais de 30 anos, o economista inglês E. F. Schumacher lançou o livro "Small is Beautiful". Na obra, um clássico da literatura econômica, o estudioso defendia que as grandes organizações, devido ao seu gigantismo, se tornavam "inadministráveis". Pois o varejo parece ter descoberto as lições de Schumacher. Por muito tempo, o "quente" foram as mega-stores e pontos de venda cada vez maiores. Agora a tendência parece ser justamente o oposto.
De supermercados a livrarias, o objetivo desse formato era oferecer em um único lugar tudo o que um consumidor precisava. Nos últimos tempos, porém, inverteu-se a direção: a onda agora são as minilojas. Empresas de todos os portes e atividades, da Livraria Cultura às redes de supermercados, como Pão de Açúcar e Carrefour, aderiram à moda. O trânsito caótico, a questão da segurança e a comodidade estimulam a proliferação das pequenas lojas - além do acirramento da concorrência exercida pelos pequenos armazéns.
Para essas empresas, não se trata apenas de modismo. "A tendência de lojas menores não tem volta", diz Sylvia Leão, diretora-executiva do Extra, a rede de hipermercados do Grupo Pão de Açúcar. É ela que mantém as bandeiras Extra Perto e Extra Fácil, sendo que essa última oferece cerca de 3,5 mil produtos diferentes, contra 10 mil a 17 mil das lojas convencionais. Para o grupo, trata-se de uma investida estratégica. No final de 2008, apenas quatro lojas ostentavam a placa Extra Fácil. Atualmente, são 65. Até o final do ano, esse número baterá em 100.
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