terça-feira, 31 de agosto de 2010

Peixe Urbano atinge 1 milhão de usuários

O site de compras coletivas Peixe Urbano anunciou que ultrapassou a marca de 1 milhão de usuários cadastrados. Desde seu lançamento, há menos de 5 meses, foram mais de 400 promoções realizadas que geraram para os consumidores brasileiros uma economia de mais de R$ 20 milhões.
De acordo com dados da Nielsen/IBOPE, o site foi acessado por quase 2 milhões de pessoas apenas no mês de julho, o que aponta que mais pessoas entraram no Peixe Urbano do que a soma de todos os outros sites de compras coletivas contabilizados pela Nielsen/IBOPE. Dados do Google Trends também mostram que os internautas buscaram seis vezes mais o Peixe Urbano do que qualquer outro site de compras coletivas no Brasil.
Para comemorar a marca de um milhão de cadastrados, o Peixe Urbano vai dar R$ 25 milhões em crédito para seus usuários darem de presente. Cada um deles receberá 5 vale-presentes no valor de cinco reais cada para presentear amigos ou familiares que ainda não são cadastrados no site. Os cupons poderão ser usados para qualquer compra no site durante todo o mês de setembro.
Em cada cidade, o Peixe Urbano disponibiliza uma variedade de ofertas que ajudam seus assinantes a descobrir e a experimentar os melhores serviços e atividades locais. Em pouco tempo, o Peixe Urbano se expandiu para 11 cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Niterói, Campinas e Florianópolis e, em breve, será lançado em outras localidades.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Na era das redes digitais, varejistas precisam proteger melhor sua imagem

O caso é exemplar, e deve servir de alerta para o setor: a rede varejista norte-americana Target aproveitou uma resolução da Suprema Corte dos EUA que autorizou doações de corporações para causas políticas e doou US$ 150.000 para um grupo chamado Minnesota Forward, que tem uma agenda focada no desenvolvimento de negócios e redução de impostos sobre o comércio. Mas o Minnesota Forward apóia o candidato republicano ao governo do estado, Tom Emmer, que defende de forma veemente e agressiva a proibição da união entre pessoas do mesmo sexo.
Quando a notícia da doação da Target se tornou pública (por exigência da lei), a empresa se viu envolvida em uma grande encrenca. Ironicamente, a Target tem uma política interna liberal, estendendo muitos dos benefícios trabalhistas a funcionários com parceiros do mesmo sexo. Mas a doação causou uma imensa reação negativa, que se espalhou como fogo de pólvora pelos sites sociais.
A organização de direitos civis MoveOn.org lançou um boicote nacional à rede, e no início de agosto várias demonstrações e piquetes foram realizados em frente de diversas lojas da Target. Para piorar, o caso incomodou os acionistas e investidores institucionais da Target -- muitos deles ameaçaram vender suas ações da empresa, o que reduziria seu valor de mercado.
Nem mesmo o pedido de desculpas público do CEO e presidente da Target, Gregg Steinhafel, feito no dia 5 de agosto, conseguiu conter a fúria do público. Em 10 de agosto, a página "Boycott Target" no Facebook tinha 52.000 seguidores, e o número saltou para quase 64.000 nesta semana. Além disso, um abaixo-assinado com mais de 240.000 assinaturas foi enviado à empresa.
Em resumo, uma modesta doação de US$ 150.000 com o objetivo de apoiar a modernização de políticas comerciais terminou por causar um prejuízo imenso para a Target, em valores que não podem ser avaliados -- podem chegar a milhões ou até dezenas de milhões de dólares.
Mesmo quando os protestos se acalmarem, a controvérsia pode deixar sequelas de longo prazo. Em julho, a Target havia anunciado planos de abrir duas novas lojas em San Francisco, uma cidade famosa por sua postura a favor dos direitos dos homossexuais. Agora, segundo declarações do membro da San Francisco Board of Supervisors, Bevan Duffy (que também é candidato ao cargo de prefeito), a autorização para as novas lojas está em suspenso, sujeita à novas avaliações.
E a polêmica não para de crescer. A Target mantinha relações com a Human Rights Campaign, a maior organização LGBT dos Estados Unidos, mas o diálogo foi interrompido no dia 16. Segundo declaração oficial da HRC, a empresa "não tomou medidas corretivas para reparar o dano" causado pela doação ao candidato homofóbico. A organização anunciou que vai doar US$ 150.000 para o concorrente de Tom Emmer ao governo de Minnesota.
Mesmo em outros países, as empresas de varejo devem avaliar cuidadosamente suas ações na arena política. Aqui no Brasil, a legislação sobre doações de corporações para campanhas políticas é menos transparente que nos EUA, mas isso não quer dizer que uma empresa pode apoiar causas que desagradem os consumidores e sair impune. Na era da comunicações digitais, as informações fluem de modo muito veloz, e mesmo funcionários de uma empresa podem vazar as práticas "ocultas" da corporação para os sites sociais e blogs.
Como a rede Target descobriu de modo amargo, a velha ideia de que grandes corporações podem usar no seu poder econômico para manipular a política está em xeque.

Extra estreia t-commerce na TV digital

O Extra, do Grupo Pão de Açúcar, acaba de chegar à TV digital. Segundo informa Sérgio Damasceno, no Meio & Mensagem, a rede varejista oferecerá ofertas pela TV digital aos consumidores por meio do StickerCenter, portal gerenciador de aplicações baseado no padrão DTVi (que é o antigo Ginga, que permite a interatividade com a TV digital).
Essa tecnologia foi desenvolvida pela TOTVS e funciona como um módulo embarcado nos televisores ou nos set-top boxes. Os stickers podem ser acionados pelo controle remoto. Portanto, necessariamente, o usuário tem que ter conexão de banda larga na TV para ter canal de retorno e interagir via controle remoto. A compra será efetivada pelo televendas do Extra, com a informação do código do produto adquirido pelo cliente.
Os stickers da TOTVS, espécie de widgets, serão transmitidos e atualizados pelo sinal de TV de emissoras abertas parceiras ou também poderão ser obtidos pela internet no StickerShop e armazenados no set-top box. Depois de instalado o aplicativo, os acessos podem ser feitos pelo menu do StickerCenter. Tanto o sticker do Extra quanto da Climatempo são gratuitos. Outros stickers, disponíveis no StickerStore, podem ser pagos ou gratuitos, semelhante aos modelos de application store do iTunes, da Apple, ou da OVI, loja da Nokia.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

PayPal, gigante do comércio eletrônico, chega ao Brasil

Reporta Julio Wiziack, na Folha de S. Paulo, que o crescimento do comércio eletrônico trouxe o PayPal ao Brasil. O anúncio da instalação de uma das maiores empresas de pagamentos do mundo no país será feito na próxima semana. Atualmente, 15% das vendas eletrônicas mundiais ocorrem via PayPal. Muitos consumidores preferem usá-lo para evitar abrir dados financeiros em sites desconhecidos. Para a companhia, é isso o que impede 85% dos internautas brasileiros de fazer compras on-line.Em outubro, a Folha revelou que o PayPal usaria o Brasil como base para sua expansão pela América Latina, prevendo que as vendas on-line movimentarão US$ 13 bilhões (cerca de R$ 23 bilhões) somente no Brasil até 2012.
No país existem concorrentes como PagSeguro e MoIP, mas eles estão restritos às compras on-line. Mesmo sem atuar no Brasil, o PayPal é usado por 2 milhões de empresas nacionais para adquirir importados. Elas movimentaram US$ 220 milhões no ano passado.

Best Buy premia pelo celular cliente que entra na loja

Segundo nota do Meio&Mensagem, a rede varejista norte-americana Best Buy se aproveitou de ferramentas de mobile marketing, internet e de geolocalização para criar um sistema que transmite descontos e avisos sobre promoções direto para o celular do cliente, quando ele entra na loja.
Trata-se de mais uma iniciativa da rede para se relacionar com o público de maneira não convencional, dando sequência à ação Twelp Force, da Crispin, Porter + Boguksy, pela qual a empresa criou um canal de atendimento ao consumidor pelo Twitter.
Segundo comunicado da empresa, lojas de cidades como Los Angeles, Nova York e San Francisco já receberão o sistema, que consiste em um aplicativo mobile da empresa Shopkick, que deve ser instalado pelo próprio consumidor. Ao todo, mais de 250 estabelecimentos (dos cerca de mil) nos Estados Unidos terão a novidade até 1º de outubro.
Assim que o consumidor pisar no interior da loja, ele será localizado pelo sistema da Best Buy por meio de um sinal específico, que será emitido por um equipamento dentro da loja.  Instantaneamente, o consumidor receberá recompensas, chamadas de “kickbucks”, como descontos e promoções.
Veja o vídeo:

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Um aplicativo de barganhas para as lojas

O aplicativo Shopkick combina telas espalhadas em lojas com os celulares dos consumidores para criar o mais incansável vendedor "não-humano" do varejo. Segundo reporta Stephanie Clifford, no New York Times, a mais recente inovação no varejo dos EUA está sendo testada por grandes varejistas do país para oferecer promoções e descontos desde o momento em que o cliente entra na loja até a hora em que ele sai, com telas de acesso espalhadas estrategicamente. O Shopkick funciona inicialmente com o iPhone, mas vai incluir smartphones do sistema Android nos próximos meses.
Entre as redes de varejo participantes estão a Macy’s, Best Buy, Sports Authority e a American Eagle Outfitters, e também a rede de shopping centers Simon Property Group -- esse elenco garante uma introdução de peso para o sistema.
Os clientes que usam o app Shopkick recebem pontos chamados "kickbucks", cada vez que entram em uma loja cadastrada. A cada compra, mais pontos são adicionados, e podem ser convertidos em descontos, vale-presentes, downloads de músicas e créditos em jogos online. Ainda é preciso juntar muitos pontos para conseguir um vale-presente de US$ 5, mas as lojas disseram que vão ajustar o sistema para tornar os pontos mais valiosos.
Os varejistas veem grandes vantagens no sistema, mas as associações de proteção à privacidade já criticam a tecnologia como mais uma invasão na vida pessoal dos consumidores. Jeffrey Chester, diretor do Center for Digital Democracy, ressalta que o Shopkick é capaz de saber onde o consumidor está a qualquer momento, o que ele compra, seus hábitos de consumo, itens favoritos, excessos, etc.
Diferente do sistema Foursquare, o Shopkick informa ao varejista quando o consumidor está dentro da loja, e não apenas próximo.
O aspecto mais inovador do Shopkick é o uso de telas digitais espalhadas nas lojas, que interagem com o celular do consumidor. As telas possuem sensores que detectam o celular, e apresentam ofertas e descontos personalizados.
O sistema ainda tem muitas limitações e pontos mal resolvidos, mas os varejistas esperam aprimorar o Shopkick nos próximos meses, de olho na temporada de compras do final do ano.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Omo usa GPS em campanha

Na contramão das promoções tradicionais, onde o consumidor deve preencher cupons ou fazer ligações telefônicas para participar, o sabão em pó Omo está usando a tecnologia do GPS para atingir os consumidores e premiá-los em suas casas. A promoção, chamada "Experimente Algo Novo com Omo", escondeu equipamentos de GPS em 50 caixas de Omo espalhadas pelo Brasil. O GPS é ativado quando a caixa do sabão é removida da prateleira do mercado, enviando um sinal para a agência de publicidade (Bullet) que o produto foi comprado. Depois disso, equipes nas 35 cidades participantes usarão sensores para encontrar as caixas premiadas nas residências, e promoverão uma ação na casa do consumidor, com grande exposição de mídia. Os sorteados ganharão câmeras de vídeo digital e viagens pagas pela Unilever, fabricante do Omo. Se a caixa sorteada estiver em uma "área perigosa" (favela ou periferia de grande cidade), a caixa do produto poderá emitir um alerta sonoro, convidando o consumidor a seguir as instruções na embalagem. A Unilever pretende usar os vídeos com as premiações em suas campanhas de TV.
Veja abaixo um vídeo explicando a campanha:

Varejo é alvo prioritário de crimes digitais

Segundo um novo estudo realizado pela Verizon com dados do Serviço Secreto dos EUA, o varejo está entre os três maiores alvos dos crimes cibernéticos, ficando atrás apenas do setor financeiro e da área de hotelaria.
O estudo, chamado "2010 Verizon Data Breach Investigations Report" (o PDF gratuito pode ser baixado aqui), oferece um quadro bastante amplo da natureza e das causas do cibercrime em vários países do mundo. O estudo destaca a participação de funcionários das empresas, a chamada "engenharia social" e a participação cada vez maior do crime organizado nesse tipo de delito. Porém, em termos gerais, o número de crimes com dados eletrônicos caiu em 2009, em comparação com o ano anterior.
O varejo está entre os três setores mais afetados pelo furto e vazamento de dados sigilosos (informações privadas de consumidores, como documentos e números de cartões de crédito), representando 15% do total de crimes. O setor financeiro lidera com 33% dos casos, seguido pela área de hospitalidade e hotelaria (23%).
A inclusão de dados do Serviço Secreto do governo americano, que investiga crimes financeiros, permitiu que o estudo incluísse e comparasse dados sobre crimes eletrônicos ocorridos nos últimos seis anos. O estudo inclui mais de 900 ocorrências, que causaram quase 1 milhão de dados sigilosos furtados.

Entre as principais conclusões do estudo estão:
* A grande maioria dos vazamentos de dados (69%) foi comandada por fontes externas, enquanto apenas 11% incluem a participação de parceiros comerciais.
* Quase metade dos crimes (49%) foram causados por agentes internos, um crescimento significativo que o estudo atribui à inclusão de dados do Serviço Secreto.
* 48% dos vazamentos foram atribuídos a usuários que abusaram de seu acesso privilegiado aos dados empresariais, com intenções criminosas. Outros 40% dos casos tiveram a participação de hackers, enquanto 28% foram causados pela manipulação de contatos sociais e 14% resultaram de ataques físicos aos computadores de empresas.
* Como em anos anterior, quase todos os casos de 2009 indicam o furto através de servidores e aplicativos online, e 85% dos casos foram considerados "de baixa dificuldade" pela pesquisa.
* Um dado importante é que 79% das vítimas não adotavam o padrão de encriptação PCI-PSS, considerado o mais eficiente para a proteção de dados privados.
A queda do número total de casos em 2009 em comparação a 2008 é atribuída a uma série de fatores, incluindo a maior eficiência das políticas de segurança, tanto públicas como privadas. O estudo não detectou nenhuma correlação entre o tamanho de uma empresa e seu risco de sofrer um ataque cibernético. Segundo os pesquisadores da Verizon, os criminosos geralmente escolhem seus alvos em função do possível valor do furto e do custo do delito, sem dar grande importância para características como tamanho e localização da vítima.

Privalia usa Facebook para vender na internet

Segundo nota do Meio & Mensagem, a Privalia, clube de compras online, aproveita a crescente popularidade do Facebook no Brasil (quase 6 milhões de usuários) para lançar a Fan Shop, voltada exclusivamente para fãs (fan page, ferramenta de adesão no Facebook a alguma personalidade, marca ou iniciativa), que podem comprar antecipadamente produtos de marcas premium - como Adidas, Umbro, Puma, M.Officer, Iódice, Lewis, Polo Ralph Lauren, Valisère - com até 70% de desconto. "São ofertas relevantes para os sócios, em períodos curtos (duram quatro dias). Essas ofertas são feitas, no máximo, três vezes por ano com cada marca", explica o CEO da Privalia, André Shinohara. A loja virtual da Privalia inaugura o que a empresa chama de "social shopping", na qual o usuário tanto compra quanto interage com os demais fãs. A Privalia tem 1,5 milhão de sócios cadastrados e registrou expansão de 1.500% nos primeiros seis meses deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Com a criação da Fan Shop, a empresa pretende elevar as vendas em 30% até o final deste ano.
A empresa foi fundada há quatro anos na Espanha e vende diversas categorias de produtos - roupas, acessórios, utilidade domésticas , relógios, joias e objetos de decoração com até 90% de desconto para usuários cadastrados (agora, tanto no portal da loja virtual quanto na Fan Shop). A Privalia opera na Espanha, Brasil, Itália e México.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Fóton apresenta solução multicanal de atendimento bancário

A Fóton Informática apresentou ao mercado uma solução que possibilita o banco a se relacionar com o cliente, onde ele estiver, através de variados tipos de equipamentos eletrônicos fixos ou móveis, tais como celulares, computadores portáteis, e-mail, telefone fixo e fax.
A solução utiliza a transmissão de dados via rede wireless, de telefonia fixa ou móvel, o que viabiliza o acesso aos serviços do banco com mobilidade e segurança. O sigilo das informações é rigorosamente garantido por meio da criptografia dos documentos eletrônicos e informações trafegadas no sistema.
A ferramenta está disponível em cinco módulos: SMS, Email, WAP, PDA e Fax. Cada um destes recursos permite diferentes consultas. O módulo de mensagens curtas (SMS ou “torpedo”) provê o envio de informações como saldo, ocorrência de débito ou crédito acima do valor selecionado pelo cliente ou a ocorrência de certos tipos de transações na conta.
De acordo com o diretor de Produtos e Serviços da Fóton, Marcelo Malagutti, “O objetivo do My Bank é universalizar os meios de acesso a serviços e informações para os clientes bancários tornando cada vez mais rápido e automático o acesso a informações e a habilitação de algumas transações básicas.”
“Os bancos querem oferecer comodidade e mobilidade aos seus clientes, evitando que vão até ATM ou enfrentem filas nas agências. A proposta do My Bank é explorar qualquer dispositivo de comunicação como um canal de atendimento de fato”, disse o diretor.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Varejo mais tecnológico na volta às aulas nos EUA

Segundo um novo estudo da firma Deloitte sobre a volta às aulas nos Estados Unidos, os pais e estudantes não apenas vão gastar mais este ano, mas usarão novas mídias e tecnologias nas compras. Segundo a pesquisa, 28% dos consumidores planejam gastar mais este ano do que em 2009, e apenas 17% planejam gastar mais menos.
Allison Paul, diretora da Deloitte para o setor de varejo no país, observa que 8 em cada 10 entrevistados disseram que vão gastar o mesmo ou mais que no ano passado. Os consumidores disseram também que vão comprar alguns itens mais caros, incluindo PCs e celulares -- compras que foram adiadas nos anos anteriores. O estudo revela que as famílias americanas estão começando a relaxar a estrita vigilância financeira que foi imposta pela crise dos últimos anos: 58% disseram que vão comprar itens em promoção este ano, comparado com 70% em 2009, e 90% em 2008. Mas, segundo Allison, mais de dois terços dos consultados disseram que farão as compras com dinheiro vivo ou cartões de débito, mostrando a preocupação com o endividamento.
O estudo indica que as famílias estão fazendo compras de modo diferente: 29% dos entrevistados disseram que vão usar celulares e outros aparelhos móveis para tornar suas compras mais eficientes. É um salto significativo em comparação com os 6% que disseram o mesmo em 2009. Além disso, 30% disseram que vão usar dicas e informações de redes sociais nas compras, comparado com 10% no ano passado.
A pesquisa da Delloite também mostra que os consumidores estão voltando a comprar em lojas de departamentos -- 31% planejam comprar nessas lojas, comparado com 26% em 2009. As lojas de descontos e de promoções continuam sendo os locais preferidos para as compras de material escolar para 89% dos entrevistados, e as lojas de artigos para escritório aparecem em segundo. As lojas de um dólar, que foram as campeãs de preferência durante a recessão, perderam o destaque: apenas 33% disseram que vão fazer as compras de volta às aulas nessas lojas, comparado com 40% no ano passado.
O período de volta às aulas é crítico no calendário do varejo dos EUA, e serve como um termômetro de tendências, que repercutem em praticamente todos os países. Os varejistas estão cada vez mais atentos ao impacto dos sites sociais como Facebook, Twitter ou YouTube sobre suas marcas e vendas. Aumentar a confiança e fidelidade dos consumidores em um mercado cada vez mais tecnológico, diversificado e globalizado exige mais que a mera presença do varejista na internet. Requer atenção e inteligência para criar promoções focalizadas e relevantes.
No auge dessa temporada de volta às aulas, a rede J.C. Penney captou a tendência dos vídeos amadores chamados "hauls": adolescentes que registram as roupas interessantes que encontraram por um bom preço em lojas populares. Um "haul" postado no YouTube serve para mostrar que a adolescente é descolada e sabe garimpar itens chamativos. A rede de varejo adotou o conceito de forma ampla, e vídeos criados segundo essa tendência podem ser vistos no site www.jcp.com.
Segundo Kate Coutlas, gerente de relações públicas da marca, a J.C. Penney associou sua fama de ter bons produtos por preços acessíveis com uma nova geração de consumidores, na sua maioria mulheres jovens, que usam os vídeos online para mostrar e comentar seus achados e novas aquisições para o guarda-roupa. Kate diz que a promoção eleva a percepção da Penney como uma marca "cool", com estilo -- o que atrai novos compradores. Os criadores dos "hauls" da J.C. Penney são bem diversificados em termos de idade, localização geográfica e experiência com vídeos. Os participantes ganharam US$ 500 para criar os vídeos ou para usar em compras nas lojas -- e essa informação está presente em todos os vídeos. Para completar, os vídeos são postados nas páginas online da marca no Facebook, Twitter e YouTube.

TAM vende passagem nas Casas Bahia

Segundo informa o Propaganda & Marketing, a TAM Linhas Aéreas busca atrair as classes emergentes com o novo conceito “Você vai e vai de TAM”, criado pela Y&R, que reforça que a companhia é acessível para diferentes públicos.  A cantora Ivete Sangalo é a estrela da campanha, que estreia a partir desse domingo (8), no programa Fantástico, da Rede Globo.
Em paralelo à flexibilização da comunicação, a TAM ampliou os canais de distribuição e meios de pagamento, montando estandes de venda em locais de grande concentração do público que pretende atingir – como nas lojas da Casas Bahia.  De acordo com Manoela Amaro, diretora de marketing da TAM, o conceito “Você vai e vai de TAM” traduz com muita eficiência esse novo momento da companhia aérea. “Em pesquisas, constatamos que a classe emergente acredita que viajar de TAM não é para ela. Por isso, não olha nossos preços para, pelo menos, tentar comprar uma passagem. Uma das missões da agência era justamente desmitificar essa imagem e a Ivete, com certeza, nos ajudará a mostrar que a TAM é para todos”, explica.
A nova campanha contempla 12 filmes com veiculação em emissoras de TV aberta e fechada, merchandising, anúncios impressos - jornais e revistas-, publieditoriais, mídia online e material de ponto-de-venda.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Consumidores mais cautelosos nos EUA

Um estudo feito em parceria pela agência Deloitte e o Harrison Group indica que a recessão forçou o consumidor americano a adaptar seus padrões de compras, fazendo surgir um comprador mais informado, cauteloso e estratégico, que cede menos a compras de impulso e aos apelos da publicidade e das marcas. O estudo, chamado "The 2010 American Pantry Study: The New Rules of the Shopping Game" ("A Despensa dos EUA em 2010: As Novas Regras do Jogo nas Compras", numa tradução livre) revela que 92% dos entrevistados mudaram seus hábitos de consumo de gêneros alimentícios -- 89% disseram que se informam melhor antes das compras, e 84% disseram que passaram a fazer compras mais focalizadas.
Entre as principais constatações do estudo estão:
* 93% esperam continuar gastando com cautela, mesmo com a recuperação econômica
* 92% fizeram adaptações em seus hábitos de compras de alimentos
* 89% se consideram consumidores mais bem informados por causa da recessão
* 84% disseram fazer compras mais focalizadas
* 81% estão mais atentos com a economia gerada com cupons e cartões de fidelidade
* 55% dos que estão gastando menos não tiveram queda de renda, mas agem como se fosse o caso.
Além disso, a pesquisa mostrou que mesmo que os consumidores gastem menos, 65% disseram que não sentem a atitude como um grande sacrifício. 79% dos consultados disseram que estão comprando de modo mais inteligente em comparação com dois anos atrás. O impacto da recessão na mentalidade do consumidor deve ser prolongado, já que 93% disseram que vão permanecer cautelosos com as compras, e manter os níveis atuais de consumo mesmo com uma recuperação financeira.
O estudo mostrou ainda que os cartões de fidelidade das lojas ganharam maior relevância, com 65% dos entrevistados declarando que esses cartões são um método muito importante para economizar dinheiro. Os cupons de desconto também ganharam destaque: 45% estão usando cupons recebidos por email, 43% recortam e usam cupons de jornais e outras publicações impressas e 43% usam os cupons oferecidos no próprio espaço das lojas.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Aplicativo para celular permite abrir e pagar contas em bares

O aplicativo TabbedOut para iPhone e celulares do sistema Android é uma boa demonstração de como a tecnologia facilitará o pagamento de contas no futuro. Criado pela empresa texana ATX Innovation, o aplicativo gratuito permite que consumidores nas cidades de Austin e Dallas e também em Chico (Califórnia) possam pagar suas contas eletronicamente em bares e restaurantes. O usuário baixa o aplicativo e insere as informações de um cartão de crédito ou débito para cobrança. O TabbedOut então exibe uma lista de bares e restaurantes cadastrados no sistema. Na próxima visita a um bar, o usuário abre automaticamente uma conta do consumo da noite, onde cada item consumido é registrado com um código. Quando o cliente quiser ir embora, basta abrir o aplicativo, checar os itens consumidos, incluir uma gorgeta e clicar em "pagar". O aplicativo pode enviar uma cópia da fatura para o email, e também arquiva as faturas para quem precisa prestar contas de consumo.
A ATX agora está procurando uma expansão nacional de seu programa.

Veja abaixo um vídeo mostrando o funcionamento do sistema do TabbedOut:

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Portal reúne barganhas de mais de 80 sites em vários países

Com a explosão dos sites que oferecem "pechinchas do dia", a única dificuldade para o consumidor é localizar a melhor oferta em sua cidade ou região. O portal de ofertas Dealradar foi criado em Chicago para atender essa necessidade. O serviço gratuito localiza e indexa ofertas de sites como Groupon e LivingSocial em mais de 60 cidades nos EUA, Reino Unido, Austrália e Canadá. São mais de 80 sites pesquisados para reunir ofertas, organizadas por tipos de produtos ou serviços. Os consumidores podem assinar o Dealradar por email, Twitter, Facebook ou RSS, e há também um aplicativo para celulares. Quando o usuário encontra uma oferta de seu interesse, basta clicar no link para ser direcionado para o site original. Se o consumidor fizer uma compra, o site parceiro dá uma percentagem para o Dealradar.
Uma boa ideia é geralmente simples, e neste caso parece que todos ganham: o consumidor, os sites parceiros e o portal agregador.

E-commerce movimentará R$ 590 milhões no Dia dos Pais

Segundo nota do Meio&Mensagem, dados da consultoria e-bit, o Dia dos Pais deverá ser responsável por uma grande movimentação do comércio online o faturamento obtido com as vendas digitais deverá ser 35% superior ao do ano passado. Segundo a empresa especializada, o Dia dos Pais deste ano deverá movimentar R$ 590 milhões, um montante bem superior aos R$ 437 milhões gerados em 2009. O valor deverá provir, sobretudo, de compras de itens eletrônicos (como televisores, MP3 players, DVD's, etc) e de artigos de informática e acessórios automotivos.O e-bit acredita que o incremento do comércio online para a compra de produtos de valor mais elevado está ligado também à facilidade de pagamento concedida pelos varejistas online, que costumam oferecer um longo prazo para a quitação dos produtos.O faturamento do e-commerce no Dia dos Pais vem crescendo anualmente desde 2007, quando o setor passou a ser avaliado pelo e-bit. No primeiro ano da análise, o Dia dos Pais conseguiu movimentar um total de R$ 231 milhões em comércio eletrônico; em 2008, o número ficou em R$ 338 milhões, saltando para R$ 437 milhões em 2009.