segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Varejo encerra 2010 com crescimento de 7,5%

Segundo dados do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo, o varejo brasileiro teve seu melhor ano em 2010. Os números levantados pelo IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), pesquisa realizada mensalmente com os associados ao IDV, revelam um crescimento de 7,5% nas vendas reais deste ano em comparação com 2009, que fechou com aumento de 3,6% em relação a 2008.
Ainda de acordo com o estudo, as vendas do comércio cresceram 9,5% em dezembro sobre mesmo mês do ano passado, e as perspectivas para 2011 começam bastante positivas, já que a projeção de crescimento real das vendas é de 9,2% em relação ao primeiro trimestre de 2010.
O segmento de bens não duráveis, como supermercados, hipermercados, farmácias, drogarias, perfumarias e alimentação fora do lar, novamente foi o que mais se destacou em dezembro, com crescimento de 13,2% em relação ao mesmo mês de 2009. É também o setor no qual se espera as maiores taxas de aumento em janeiro e fevereiro, 14,6% e 15% respectivamente.
O varejo de bens duráveis (móveis, eletrodomésticos, material de construção, entre outros) sinaliza que deve crescer em ritmo forte, a taxas de dois dígitos nos três primeiros meses de 2011. Em dezembro, este segmento fechou com crescimento de 9,2% nas vendas, e espera-se aumento de 10,2%, em janeiro, e 12,9%, em fevereiro.
O segmento de bens semi-duráveis, composto pelos setores de calçados, vestuário, livrarias e artigos esportivos, também prevê taxas de crescimento positivas no próximo trimestre. Em dezembro, as vendas foram 8,2% mais altas que no mesmo período do ano anterior.
Cenário econômico
O crescimento de todos os setores do varejo é resultado de uma conjuntura favorável para os principais fatores determinantes na decisão de consumo. Os últimos dados divulgados pelo Banco Central mostram taxa de juros a pessoas físicas em sua menor média mensal desde o Plano Real, 39,1% ao ano em novembro. Em dezembro, mais uma vez a confiança do consumidor alcançou seu maior patamar, desde que a Fundação Getúlio Vargas começou a realizar a medição no país. Já o mercado de trabalho segue aquecido, pois, em novembro, o IBGE registrou nova mínima histórica para a taxa mensal de desemprego, 5,7%.
A situação de “pleno emprego” vigente no país vem alavancando um ciclo virtuoso de consumo. Uma fatia maior da população encontra empregos, e os empregados recebem maiores salários, assim, o consumo aumenta. Como as famílias prevêem uma situação de estabilidade, ou melhoria de suas condições, sentem-se mais seguras para realizar compras de maior valor. Desta forma, a inadimplência diminui, reduzindo, consequentemente, as taxas de juros.
O ano de 2011 deverá ser de crescimento menos intenso, porém, a comparação será sobre uma forte base estabelecida em 2010, um dos melhores anos da economia em período recente.

O futuro das lojas de conveniência

Interessante vídeo sobre a rede Shop 24, de lojas de conveniência totalmente automatizadas. As lojas funcionam como quiosques eletrônicos com grande variedade de produtos, e funcionam sem qualquer presença de funcionários.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Apple planeja serviço de pagamentos via iPhone e iPad

Informa Olga Kharif, na Bloomberg, que a Apple está desenvolvendo um sistema que vai permitir que os usuários paguem pelas compras usando o iPhone ou iPad. Os serviços serão baseados na tecnologia chamada "near-field communication" (comunicação de curto alcance), que permite a troca de dados eletrônicos entre equipamentos distantes cerca de 10 centímetros. Essa tecnologia será incluída na próxima versão do iPhone nos EUA e no iPad 2, que devem chegar ao mercado ainda este ano.
O serviço permitirá transações rápidas, com acesso a dados de cartão de crédito, vales-presentes e outras informações financeiras.
Com essa ação, a Apple quer entrar no mercado de US$ 6,2 trilhões que os americanos gastam anualmente com bens e serviços do varejo. Atualmente, a Apple paga taxas de processamento para as operadoras de cartões em todas as compras feitas na loja online iTunes. Ao encorajar métodos mais baratos -- como o sistema de comunicação de curto alcance -- a Apple poderá reduzir custos, tanto para si mesma como para os varejistas.

Consumidor será mais consciente em 2020

Reporta Claudia Penteado, no Propaganda & Makreting, que m novo estudo da Deloitte apresentado este mês no evento de varejo NRF, em Nova York, trouxe as principais tendências de consumo para 2020. Em tempos caracterizados por volatilidade e convergência de forças e vetores econômicos, demográficos e tecnológicos, são esperadas profundas mudanças no comportamento dos consumidores. Uma das conclusões mais cristalinas é de que empresas terão de assumir um papel mais ativo na conversa com seus clientes.
A crise econômica de 2008-2009 mostrou enormes falhas no modelo de consumo e produção global. Com ela, o mercado de crédito/investimentos ruiu e foi dominado pela falta de confiança, consumidores se viram endividados e a consequência natural foi a queda do consumo e desaceleração da economia em diversos mercados. Tudo indica que os Estados Unidos e a Europa Ocidental terão seu poder de consumo restringido, com crescimento mais modesto. Os EUA reduzirão seu papel na economia chinesa, por exemplo. Mercados como a China terão de se voltar para o consumo interno e menos para as exportações. Empresas terão que obter crescimento através de ganho de share, no lugar de simplesmente se lançarem em mercados em crescimento.
Veja o restante da reportagem aqui.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Varejista dos EUA tem central de monitoração meteorológica

Reporta Laura Baverman, no Cincinnati.com, que a rede de mercados Kroger mantém uma equipe especializada em vigiar o clima 24 horas por dia em todo o território dos EUA, procurando antecipar qualquer condição ou catástrofe natural que possa afetar a produção e a distribuição das mercadorias. Deslizamentos de terra, chuvas torrenciais, incêndios florestais, tornados, furacões e nevascas são acompanhados no centro meteorólogico da Kroger na cidade de Blue Ash, Ohio.
Ao primeiro sinal de um grande desastre natural, o centro dispara alertas para preparar as lojas, centros de distribuição, unidades de produção, frotas de caminhões e os funcionários das lojas. A intenção é que os clientes mal percebam os efeitos de uma nevasca ou furacão no funcionamento das lojas.
Além disso, é crucial agir rapidamente em situações de clima difícil. Tempestades podem provocar cortes de energia elétrica e a mercadoria pode estragar. Estradas podem ficar bloqueadas. A segurança das pessoas fica ameaçada. E tudo isso pode custar milhões de dólares em prejuízos.
No centro de vigilância do clima em Blue Ash, os funcionários ficam diante de várias telas com as informações climáticas mais atualizadas, imagens de radares Doppler e outros dados, que são combinados em um grande mapa do Estados Unidos. No mapa estão assinaladas as 2.461 lojas da rede Kroger, seus 40 centros de processamento de alimentos e 34 centros de distribuição.
Dias antes da chegada de uma grande tempestade de inverno, as lojas da Kroger informam os fornecedores sobre possíveis aumentos nos pedidos de leite, pão, carne, ovos, cereais, e até sal grosso e pás para remover neve.

Google se prepara para lançar concorrente do Groupon

Segundo nota do blog Mashable, o Google está se preparando para lançar o Google Offers, um site de compras coletivas que concorrerá com o Groupon. O Google ofereceu
US$ 6 bilhões pelo Groupon há alguns meses, mas a oferta foi rejeitada pela empresa de compras coletivas.
O site funcionará de modo tradicional: o usuário do Offers receberá um e-mail com uma oferta local. Então ele tem a oportunidade de comprar aquela oferta por um tempo limitado (24 horas, por exemplo). A oferta só funciona se um número específico de pessoas a comprarem também -- pode ser um almoço num restaurante com 50% de desconto, por exemplo. O mesmo método é usado pelo Groupon e diversos sites estrangeiros e brasileiros.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Temporada de volta às aulas ganha força com internet

Informa Bruno Borin, no Meio & Mensagem, que a internet ocupa um papel cada vez mais importante para as lojas de materiais escolares -- e para os consumidores.
O campo digital ganha peso principalmente porque a mídia social tem se tornado importante plataforma para as marcas. Prova disso são ações como a da Faber-Castell que, além de garantir presença na TV, aposta na mídia interativa para divulgar seus produtos. A empresa tem um canal próprio no YouTube (clique aqui para acessar) e perfil no Twitter. Além disso, criou um aplicativo para o Facebook, idealizado pela Repense.
Outra marca tradicional que neste ano invadiu as redes sociais é a Tilibra, que tem um novo site para a campanha de 2011 . Além de peças para mídia impressa, online e TV, a marca conta com um aplicativo, também para o Facebook, no qual os internautas podem customizar capas para seus cadernos. No novo site, um catálogo digital apresenta todos os modelos de capas. Com o conceito “Pro que você imaginar”, a ação leva a assinatura da Talent e tem veiculação programada para janeiro e fevereiro.
Veja o restante da reportagem aqui.

Emails enviados por varejistas atingem recorde em 2010

Reporta Steven E.F. Brown, no San Francisco Business Times, que o email marketing nunca foi tão usado pelo varejo nos EUA. Segundo um estudo da empresa Responsys, o usuário recebeu uma média de 150 emails de cada varejistas durante o ano -- uma alta de 16% em comparação com 2009. Segundo a pesquisa, em momento algum de 2010 o volume foi inferior aos números de 2009.
Pelo segundo ano seguido, a sexta-feira foi o dia preferido para enviar promoções por email. O fim de semana, quando as pessoas estão longe de seus computadores, são os dias menos usados para enviar emails. A Responsys prevê que este ano terá um volume ainda maior de emails promocionais enviados por lojas e mercados.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

''Se você evita riscos, ser empreendedor não é a escolha certa'', diz criador da Zappos.com

A repórter Aiana Freitas, do Estado de S.Paulo, entrevistou Tony Hsieh, CEO da Zappos.com, loja virtual de sapatos que inovou não só por vender um produto difícil de ser comprado pela internet, mas por oferecer diferenciais como o envio gratuito e a devolução facilitada.
Aqui no Brasil, empresas como a perfumaria virtual Sack's e, mais ainda, a Netshoes, que também vende calçados online, se inspiraram, de alguma forma, na loja americana, que em 2009 foi vendida para a Amazon por quase US$ 1 bilhão.
A Zappos não foi, no entanto, o primeiro negócio de sucesso de Hsieh. Em 1999, ele vendeu para a Microsoft, por US$ 265 milhões, a LinkExchange, empresa de serviços online que criou quando ainda estava na faculdade. Em entrevista ao Estado, Hsieh fala de sua estratégia de negócios e de seu livro, Satisfação Garantida, que acaba de ser lançado no País pela editora Thomas Nelson Brasil.
Com o sucesso das empresas que criou, o sr. se tornou uma espécie de guru para muitos empresários. Qual é o seu diferencial como administrador?
Ser um empreendedor com senso de aventura. Se você está mais preocupado com a segurança que o emprego vai lhe garantir e em não correr riscos, então ser um empreendedor não é a escolha certa.
O sr. diz que é preciso aplicar a filosofia da "felicidade" nos negócios. Como?
No meu livro, defendo que a satisfação dos funcionários está diretamente relacionada à satisfação do cliente. E a maioria das pessoas está interessada em ganhar mais dinheiro, porque acredita que ele faz com que elas sejam mais felizes de alguma forma, lhes dá mais liberdade, menos estresse, mais tempo livre, etc. Então, se a felicidade é nosso objetivo final, faz sentido dar esse incentivo financeiro aos funcionários. Além disso, muitos estudos mostram que funcionários engajados são mais produtivos, e um dos melhores motivadores para isso é ter uma equipe unida, com amigos no trabalho.
(veja o restante da entrevista aqui)

Varejista cria scanner ultra-rápido para lojas

A rede de varejo norte-americana Kroger Co. criou em 2010 um novo sistema de check-out automático chamado Advantage Checkout, que usa uma tecnologia de "túnel de escaneamento" para registrar as compras com velocidade muito maior. Agora, a Kroger deve fechar um acordo com uma grande empresa de tecnologia para produzir em massa o sistema, que poderá ser usado por outros varejistas.
A Kroger começou a testar o Advantage Checkout em algumas lojas no primeiro semestre do ano passado. Usando uma tecnologia óptica e uma esteira rolante, a máquina pode registrar o dobro do número de itens no mesmo período de tempo. Isso dá uma grande vantagem para a loja e para os clientes.
A Advantage Checkout foi considerada uma das principais inovações apresentadas no evento da National Retail Federation, que ocorreu na semana passada. Segundo a firma de análise Planet Retail, o scanner de túnel é a tecnologia mais inovadora do varejo em 2010. A Kroger projetou e desenvolveu o sistema em seu próprio laboratório.
A Kroger anunciou uma parceria com a Fujitsu para demonstrar a tecnologia. Durante o evento da NRF, um grande número de executivos do setor de varejo assistiu as demonstrações da máquina. Segundo o porta-voz da Fujitsu, o interesse pelo sistema é muito grande, e está sendo apontado como um modelo para o futuro dos caixas no varejo.
A Kroger já é uma antiga parceira da Fujitsu. A varejista já é a maior compradora das máquinas de autoatendimento U-Scan da Fujitsu. Segundo o porta-voz da Fujitsu, as duas empresas estão agora negociando a produção do novo sistema.
Enquanto isso, a Kroger continua a testar e desenvolver a tecnologia. A equipe liderada por Brett Bonner, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Kroger, está buscando criar um aparelho menor e ainda mais eficiente.
Segundo a avaliação da Planet Retail, a esteira rápida do scanner reduz em até 50% o tempo de registro das mercadorias, consequentemente reduzindo filas nos caixas.
De acordo com Chris Hjelm, diretor de tecnologia da Kroger, os clientes das lojas que estão testando o Advanced Checkout preferem usar esses caixas, porque são mais rápidos e práticos. Segundo o executivo, os clientes reconhecem que o sistema melhora a experiência de compra. Tanto nas máquinas operadas por funcionários como nos equipamentos completamente automatizados, as filas são menores e o pagamento é mais rápido. Segundo Hjelm, o sistema tem o potencial de resolver um grande gargalo das grandes lojas, que são as filas na hora de registrar e pagar as compras.
Segundo um comunicado da Kroger, os testes com o Advanced Checkout ainda são restritos a poucas lojas da rede.  Além da Fujitsu, a varejista está trabalhando com a Adaptative Optics Associates para aperfeiçoar o sistema. Chris Hjelm diz que a Kroger pretende implementar a tecnologia em mais lojas da rede para determinar seu potencial.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Hortifruti lança segunda edição do Hortitube

Segundo nota do ADNews, o mercado online Hortifruti aposta na promoção através de um canal próprio de vídeos. Frutas, legumes e verduras nas telas de cinema e como estrelas da Música Popular Brasileira. Tudo isso já virou rotina para as “celebridades” campeãs de vendas da Hortifruti. Agora, laranjas, bananas e maçãs estarão de volta ao mundo virtual com vídeos na internet. Essa é a proposta da segunda edição da campanha  Hortitube, que tem como objetivo utilizar as novas mídias para aproximar os clientes da rede. A novidade é que desta vez, além dos três vídeos mais votados na internet, uma comissão julgadora vai premiar os três vídeos mais criativos, sempre utilizando como protagonistas as estrelas da Hortifruti.
 A ideia da campanha Hortitube é aproveitar o sucesso da campanha Ritmos - que apresenta mensalmente outdoors com paródias de grandes sucessos da MPB - e convidar os clientes a criar um vídeo caseiro de até três minutos tendo como grandes destaques os produtos comercializados pela Hortifruti. Na primeira edição, em 2008, a promoção recebeu mais de 180 vídeos. Para incentivar os clientes a participar, foram criados dois personagens, Pera e Banana, que vão circular por pontos turísticos mais badalados do Rio de Janeiro fazendo fotos e vídeos super divertidos.
 Para participar, basta usar a criatividade. Pode ser declaração de amor, história, piada, brincadeira, ou seja, tudo que o cliente da Hortifruti desejar. O vídeo deverá ser postado no YouTube e depois cadastrado no site. Os três vídeos mais votados e os três mais criativos serão premiados, respectivamente, com um iPad (1º lugar), uma câmera fotográfica com recurso de fato panorâmica (2º) e um iPod Touch (3º). Os clientes poderão postar seus vídeos até o dia 18 de fevereiro. No dia 1º de março serão divulgados os vencedores.
Segundo Fernanda Hertel, Gerente de Marketing da Hortifruti, o objetivo da promoção é explorar novas mídias para divulgar a empresa, ampliar o contato com os clientes e contribuir para o processo de rejuvenescimento da marca Hortifruti. Queremos atingir o público jovem, mais moderno e que valoriza qualidade, praticidade e conforto, explica.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

NRF: o contexto do varejo no mundo

Relata Romano Pansera, no Meio & Mensagem, que a "Super Session" da National Retail Federation (NRF), o maior evento de varejo dos Estados Unidos e, atualmente, do mundo, foi sobre a economia global e seus reflexos no varejo. Ficou claro que a China continua sendo a locomotiva do mundo, com crescimento do PIB em torno de 10% ao ano. Já os Estados Unidos têm o desafio de manter a geração de emprego e o consumo do último semestre.
No Brasil, a economia interna é pujante, mas devemos observar o comportamento dos preços das commodities, que estão muito elevados por conta da demanda chinesa. Assim, se ocorrer algum tipo de restrição no mercado chinês, poderá haver redução do superávit da nossa balança comercial.
A boa notícia veio da Europa, onde Alemanha, França e Turquia começaram a dar sinais de que estão saindo da crise, com o crescimento das vendas do varejo no último trimestre. Por outro lado, continua a recomendação de prestarmos atenção à delicada situação de Portugal, Espanha e Grécia. Por isso, o primeiro semestre de 2011 será muito importante para vermos para onde caminharão o Euro e a Europa.
Ainda neste painel, ficou evidente que o consumidor tem muitos motivos para comprar em qualquer tipo de varejo, seja ele físico ou virtual. Com um leque maior de ofertas disponíveis, cabe ao varejo atender ao desejo do consumidor com uma comunicação mais direta, objetiva e, consequentemente, efetiva. Isso porque, quando o consumidor entra na loja física, o índice de conversão tem aumentado.
Na maioria dos varejos, independentemente do posicionamento, seja uma loja de luxo ou popular, o ticket médio aumentou. O consumidor quer uma relação emocional com o produto e o varejo. Quando ele vê um produto de que gosta, ele compra, independentemente do preço. Por outro lado, a sugestão de um dos painelistas é que os varejistas aproveitem as redes sociais com um conteúdo cada vez mais rico, porém não invasivo, para se relacionar com esse novo consumidor. Esta prática promove o conhecimento sobre a empresa e ajuda o consumidor a recomendar a marca para aos amigos.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Mercado Livre lança MercadoShops

Reporta Cristiane Marsola, no Propmark, que o MercadoLivre acaba de lançar o MercadoShops, uma solução de comércio eletrônico integrada com as outras plataformas da empresa, como o MercadoPago. "O MercadoShops consolida a visão de que os pequenos e médios estão crescendo na internet. A solução traz tudo o que é preciso para uma loja virtual em um pacote único", disse Helisson Lemos, diretor geral das operações do MercadoLivre no Brasil.
Com a ferramenta, o site amplia ainda mais seu leque, somando quatro unidades de negócio na companhia. Além do MercadoShops, existe o MercadoLivre, setor de compra e venda e classificados da companhia, que corresponde a cerca de 75% da receita do negócio; a solução de pagamentos MercadoPago, aproximadamente 20% do negócio; e o MercadoAds, que equivale a cerca de 5% da receita do site.

Vendas do varejo têm sétima alta consecutiva

Segundo nota do M&M Online, as vendas no varejo brasileiro tiveram a sétima alta consecutiva no mês de novembro. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o ritmo das vendas aumentaram 1,1% em novembro em relação ao mês de outubro de 2010.
O crescimento é ainda mais significativo quando comparado com novembro de 2009: 9,9%. De acordo com o IBGE os seguintes do varejo que puxaram esse incremento de vendas foram os de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, livros, jornais, revistas e papelaria e móveis e eletrodomésticos.
Considerando o período entre janeiro e novembro de 2010, as vendas do comércio no País tiveram um aumento de 11% e um incremento de 14,4% na receita nominal.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Compras coletivas podem faturar R$ 1 bilhão em 2011

Reporta  Karan Novas, no Propaganda & Marketing, que antes de completar um ano de Brasil, a prática das compras sociais online já virou febre entre consumidores, investidores e principalmente entre aqueles que passaram a oferecer a opção. Em dezembro, já eram encontrados mais de 400 sites oferecendo cupons de desconto por valores que variam normalmente entre 50% e 70% a menos que o valor original. Segundo métricas dos próprios players do mercado, em 10 meses de operação, o segmento chegou a um faturamento de aproximadamente R$ 170 milhões, tendo um verdadeiro boom nos três últimos meses de 2010.
“Em setembro foram cerca de R$ 7,5 milhões, número que pulou para R$ 40 milhões em outubro, R$ 58 milhões em novembro e ficou próximo a R$ 48 milhões em dezembro”, destaca Marcelo Macedo, cofundador e ceo do ClickOn. O site teve sua primeira oferta no ar em maio e hoje é uma das opções mais requisitadas entre anunciantes e consumidores. O pioneiro no mercado brasileiro foi o Peixe Urbano, que em março oferecia seu primeiro cupom de desconto. Começando no Rio de Janeiro com três sócios, hoje está presente em 33 cidades brasileiras e chegou à incrível marca de dois milhões de cupons vendidos em 2010. “Para nossa surpresa, o mercado aceitou o modelo muito rapidamente”, comemora Leticia Leite, diretora de comunicação do Peixe Urbano. “Brasileiro adora desconto. Foi um apelo que pegou na veia”, acrescenta Macedo.

Celular muda a face do consumo em 2011

A firma de pesquisas IDC acaba de publicar seu estudo Retail Insights, que entrevistou 1.000 consumidores nos EUA com idade acima de 19 anos para avaliar o comportamento dos compradores com o comércio móvel, hoje e no futuro próximo. Segundo Greg Girard, diretor de estratégias de varejo da IDC, os resultados devem ser um alerta para os varejistas adotarem ações imediatas.
Segundo o estudo, o m-commerce está atingindo um patamar de comércio regular nos EUA: 10% dos entrevistados se classificam como "warriors" ("guerreiros") das compras via celular: pessoas hiper-conectadas que fazem uso intensivo das funções de internet de seus smartphones, tablets e outros aparelhos móveis, e que baixam e usam aplicativos especialmente criados para o varejo -- antes, durante e depois da compra. E usam os aparelhos na rua, no automóvel e dentro das lojas.
A segunda categoria é classificada pelo estudo como "mobile shopping wannabes" -- aqueles que ainda não são "warriors", mas pretendem ser no futuro próximo. Esse grupo representa 14% dos consumidores. Eles já usam confortavelmente seus smartphones para pesquisar produtos quando estão fora de casa, e algumas vezes até dentro de lojas. Combinado com os "guerreiros", esses dois grupos representam quase um terço dos consumidores na temporada de fim de ano de 2010.
As outras duas categorias de consumidores apontadas na pesquisa são "mobile if I must" (uso mínimo do celular) e "what's mobile?" (pessoas que praticamente não usam o celular nas compras).
A pesquisa da IDC detectou que adultos jovens, entre 19 e 25 anos, não são líderes isolados nas categorias "warriors" e "wannabes".  Na verdade, esses jovens representam 13% dos warriors e 15% dos wannabes. Quase um terço dos "warriors" têm entre 35 e 44 anos, e essa faixa etária representa 25% dos "wannabes". A faixa entre 25 a 34 anos têm a maior representação nessas duas categorias de consumidores móveis.
Um dado surpreendente do estudo é que os warriors e wannabes mais jovens não são tão autoconfiantes  quanto os mais velhos em relação ao uso de informações via celular nas compras. Quanto mais velho o usuário entrevistado na pesquisa, maior a chance desse consumidor pedir descontos ao vendedor da loja, baseado em ofertas que ele localizou pelo celular.
A pesquisa da IDC também investigou o impacto dos principais aplicativos no consumo -- incluindo o Red Laser e o ShopSavvy, o novo aplicativo da Amazon.com para iPhone e iPod Touch. Segundo a avaliação, os consumidores com esse tipo de aplicativo no smartphone atingem 3,7 pontos de possibilidade (numa escala de 1 a 5) de adiar a compra ou fazer a compra em outra loja, após consultar os dados no celular.  Os "warriors" e "wannabes" são os mais inclinados a mudar planos de compras quando detectam uma alternativa mais atraente em seus celulares.
Esses "guerreiros" e "quase-guerreiros" vão mudar a relação entre lojas e consumidores nos próximos anos. Uma transformação radical causada pela tecnologia: as lojas se transformaram em "caixas de vidro", com o fluxo transparente de informações sobre preços, estoques, promoções e ofertas. Os consumidores mesmo fora do espaço da loja podem visitá-la virtualmente, checando todos os dados importantes através de seus celulares. Dentro da loja, a decisão de compra pode ser influenciada por uma grande variedade de aplicativos ("apps"), criados especialmente para auxiliar nas compras.  As lojas tradicionais precisam ficar atentas a essa grande transformação no "arsenal" de seus clientes, e se adaptar para melhor aproveitar essa nova realidade.

Saldão na internet movimenta mais de R$ 13 milhões

Segundo nota do ProXXIma, os internautas interessados em descontos encontraram no www.saldaonainternet.com.br produtos dos mais variados segmentos. O espaço online, iniciativa da Braspag, reúne diversas lojas virtuais até o dia 15 de janeiro. Até o momento, o movimentou registrou mais de R$ 13 milhões em vendas, sendo que a expectativa é gerar R$ 20 milhões até o final do Saldão. O número de acessos bateram 2,5 milhões, com mais de oito milhões de page views.
Segundo Renann Fortes, Gerente de marketing da Braspag, os eletrônicos costumam ser os campeões de venda. "Os consumidores do Saldão buscam boas oportunidades e os produtos com ofertas mais agressivas são os que mais vendem, sempre".

Evento da National Retail Federation é focado em sustentabilidade e comércio móvel

Informa Romano Pansera, no Meio & Mensagem, que neste domingo, 09, teve início em Nova York a NRF 2011, o maior evento de varejo dos Estados Unidos e, atualmente, do mundo. Ao todo, são mais de cinco mil varejistas inscritos e o Brasil figura como a maior delegação internacional, com 32% do total de participantes, superando Canadá, México e Japão que, tradicionalmente, participam em grande número. O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, declarou esta semana como a Semana Nacional do Varejo na cidade. O tema central deste ano está ancorado em duas grandes trilhas: uma sobre sustentabilidade e outra sobre mobile e a sua integração com o mundo concreto do varejo.
Sobre o primeiro tema, tivemos uma apresentação de Hugo Bethlem, VP do Grupo Pão de Açúcar, que apresentou a forma com a qual o grupo trabalha a sustentabilidade, inclusive envolvendo seus funcionários na conscientização da cadeia de valor.
Por outro lado, em mobile, uma pesquisa foi apresentada e revelou que, em 2010, 65% dos consumidores americanos fizeram compras utilizando o celular. Para 2011, há a expectativa de que este número alcance 90%. A pesquisa sugere também que, a partir de agora, todo varejista deve anotar, registrar e controlar o telefone celular de seus clientes, pois estas informações irão compor o banco de dados do varejista.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Julio Vasconcellos, do Peixe Urbano: negócio pioneiro

O criador do Peixe Urbano conta à repórter Yolanda Fordelone, na TV Estadão,  como surgiu a ideia de lançar um site de compras coletivas no País, negócio até então inexistente:

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Amazon compra livros usados dos usuários

A loja online Amazon.com costuma ser inovadora na relação com os consumidores. Em 2009, o site lançou um serviço de troca de videogames e depois anunciou a recompra de DVDs usados. O passo seguinte foi a recompra de livros escolares usados -- e através desse sistema, o site anuncia agora a compra de livros usados em várias categorias.
A Amazon convida os usuários mais frequentes a vender de volta livros comprados recentemente, dando até uma lista dos itens mais desejados e o valor do vale-presente que o site oferece pelo livro. Depois, o usuário só precisa despachar o livro (gratuitamente, a Amazon paga pelo serviço). Quando o livro é recebido, a Amazon deposita o valor do vale-presente na conta do cliente.
Esses serviços são exemplos do crescente desapego a objetos usados uma só vez -- e várias empresas estão estimulando a recompra. Faz parte de uma tendência apelidada de "transumismo": a transformação do consumismo, com menos ênfase na acumulação de bens.

Varejistas investem em megaliquidações

Reporta Nathalie Ursini, no Meio & Mensagem, que as redes varejistas estenderam a famosa liquidação pós-natal para o início do ano - normalmente, essas liquidações são realizadas apenas nos dias que antecedem o fim do ano. As empresas estão utilizando diversas estratégias para vender até a última peça do estoque. Cada rede trabalhou de uma maneira diferente, com ofertas variando dia a dia, os descontos mudam de acordo com os produtos e as quedas de preço chegam até a 70%.
Há 18 anos realizando a Liquidação Fantástica, o Magazine Luza inaugurou nesta sexta-feira, 7, a edição de 2011. Foram mais de 3 milhões de produtos com até 70% de desconto nas 496 lojas espalhadas por sete estados brasileiros. As lojas da rede funcionaram em horário especial, das 6h às 14h, com exceção das franquias de São Paulo e da Grande São Paulo que abriram suas portas uma hora mais cedo.
A Casas Bahia inaugurou sua liquidação já no segundo dia do ano e só vai terminar com o fim dos estoques. Os comerciais de ofertas divulgam a promoção que tem tempo indeterminado. Já o Saldão Ponto Frio acontece entre 6 e 8 de janeiro, também com descontos de 70% em todas as lojas do Brasil. Outra rede que apostou na  liquidação para poder renovar seu estoque foi a Tok&Stok, que fez uma oferta, em dezembro, para clientes preferenciais. Como o natal registrou um crescimento de 20% em relação ao mesmo período de 2009, a rede especializada em imóveis estendeu sua campanha de 31 de dezembro até 23 de janeiro, com descontos entre 20% e 70%.
A rede francesa Leroy Merlin adotou uma estratégia um pouco diferente, agregando valor ao seu 5º Saldão Solidário Leroy Merlin. As ofertas de até 70% acontecem em todas as lojas da rede, entre 7 e 9 de janeiro. O grande diferencial é que, parte do lucro obtido com as vendas da liquidação será revertida para instituições de caridade. Para divulgar a primeira liquidação do ano, a empresa investiu em campanha para TV, material para internet e ponto de venda.
Nesta mesma semana, o WalMart apresentou a nova filosofia mundial de “preço baixo todo dia”. Apesar de não se tratar da avalanche de liquidações que acontecem no começo do ano, a rede aproveitou o momento para estrear sua campanha com a jornalista Marília Gabriela, criada pela Africa. As lojas da rede abriram as portas com alguns produtos constando preços 20% mais baixos.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Impostos e varejo pulverizado barram megaliquidações

Reporta Carolina Matos, na Folha de S. Paulo, que as condições brasileiras dificultam grandes liquidações como as que ocorrem nos EUA, como a famosa "Black Friday" em novembro e outras no ínício do ano. "No Brasil, o perfil do varejo dificulta iniciativas assim", diz Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). Pellizzaro ressalta que as grandes redes têm pouca capilaridade no mercado brasileiro, o que é uma barreira a ações amplas e coordenadas.
"São os pequenos varejistas, que não costumam ter excedente de estoque que compense grandes promoções, os responsáveis por 70% do mercado", completa.
Já nos EUA, lojas como Walmart, Target, Macy's e Best Buy dominam o varejo. A receita total de vendas na "Black Friday" 2010 chegou a US$ 10,7 bilhões: 0,3% maior que no evento de 2009.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Varejo e e-commerce serão maiores alvos de hackers em 2011

Segundo nota da RIS News, os ataques de criminosos cibernéticos a sites de lojas e comércio online vão superar os ataques a bancos e financeiras em 2011, de acordo com um recente estudo da firma de tecnologia NetClarity e da revista especializada Hakin9. Segundo Gary S. Miliefsky, fundador da NetClarity, 2011 promete ser um ano muito turbulento em atividades criminosas na internet.
Algumas previsões do estudo:
* "Cloud computing" e máquinas virtuais (VM) serão alvos prioritários dos criminosos e cyberterroristas, o que aumentará a demanda por profissionais de segurança cibernética.
* Devem aumentar os ataques de hackers a celulares e outros aparelhos móveis, muitas vezes disfarçados em downloads de fontes confiáveis.
* Estão surgindo novos tipos de ataques baseados em VoiP (o sistema de voz pela internet usado pelo Skype)
* Meios mais engenhosos de engenharia social serão usados em crimes cibernéticos.

Macy's planeja grande expansão de seu site de e-commerce

Reporta Lauren Pollock, no Wall Street Journal, que a famosa loja Macy's de Nova York anunciou que vai contratar 725 pessoas nos próximos dois anos para expandir a atuação de seu site de compras. A loja constatou que os consumidores estão comprando cada vez mais pela internet, e informa um crescimento nas vendas de dois dígitos nos últimos anos. Em 2010, as vendas da loja pela internet cresceram 29%.
Em dezembro, a Macy's elevou as previsões de lucros da empresa, devido aos resultados acima do esperado em novembro. A varejista se beneficiou com a consolidação de suas divisões e com o lançamento de novas marcas.

Vendas online de fim de anos nos EUA crescem 13%

Reporta Adam Blair, no Retail Information Systems, que a ideia de que o e-commerce é o "júnior" do comércio está definitivamente ultrapassada. As vendas pela internet nos EUA nos 56 dias de 1 de novembro a 26 de dezembro atingiram US$ 30,81 bilhões, um crescimento de 13% em comparação com o mesmo período de 2009, segundo dados da comScore. Na semana anterior ao Natal, as vendas tiveram crescimento de 17% em comparação com 2009, atingindo US$ 2,45 bilhões.
As nevascas que atingiram a costa leste dos EUA foram certamente um fator que contribuiu para o aumento das compras via internet.
Na avaliação da comScore, o e-commerce se tornou um robusto canal de compras que foi usado durante toda a temporada de final de ano, e não apenas em ocasiões especiais, ou como alternativa para presentes de última hora.

Comércio no Brasil cresceu 10,3% em 2010

Números do Serasa Experian apontam que o comércio brasileiro cresceu 10,3% em 2010. O resultado é quase o dobro do registrado em 2009, quando o varejo nacional cresceu 5,8%. A oferta de crédito em condições favoráveis, o elevado grau de confiança dos consumidores e o bom momento vivido pelo mercado de trabalho foram as principais causas pela companhia para o desempenho exibido pela atividade varejista no ano de 2010.
O setor de material de construção foi o destaque em 2010, expandindo-se 17% em relação ao ano anterior. O ramo de móveis, eletroeletrônicos e informática também exibiu um excelente desempenho em 2010, crescendo 14,9% em relação ao ano de 2009. O segmento de veículos, motos e peças foi outro que registrou uma expansão de dois dígitos em 2010, com alta de 10,9% na comparação com todo o ano de 2009.
Para 2011, as expectativas são de um crescimento de 8%. Ainda segundo os ecnomistas do Serasa, as medidas de aperto no crédito baixadas pelo Banco Central no início de dezembro, os prognósticos de aumentos nas taxas de juros e as promessas do novo governo de uma política fiscal mais austera em 2011 tenderão a proporcionar um avanço menos acelerado do consumo e, por tabela, da atividade varejista como um todo neste ano.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Comprafacil.com cria portal de e-commerce para segmento de refrigeração

O Comprafacil.com investe em sites segmentados com o objetivo de vender produtos voltados para nichos específicos de mercado. O portal lança o www.gelafacil.com após lançar o www.prabebe.com.br, com produtos para crianças de até 4 anos e o Cama & Banho.
O Gelafacil.com, especializado em produtos para climatização e refrigeração, tais como ar condicionados, splits, ventiladores, climatizadores, entre outros, é voltado tanto para os consumidores finais como para micro e pequenos revendedores e empresas ligadas às atividades de instalação e manutenção de ar condicionado, que podem adquirir grandes vantagens ao se cadastrarem, recebendo um código a ser utilizado no momento da compra dos produtos.
“Havia uma grande demanda de consumidores e empresas que trabalham com produtos para refrigeração de um local que reunisse todo o mix de produtos a melhores preços e condições de pagamento, explica Gustavo Bach, diretor de Marketing do grupo Hermes.

Tendências e tecnologias no varejo em 2011

Para a maioria das agências de pesquisas e analistas das principais publicações especializadas, 2010 marcou a consolidação das tecnologias digitais no varejo. Em vários aspectos, o ano foi um divisor de águas no uso de tecnologias pelo comércio. Dentro desse cenário muito vigoroso, podemos destacar algumas tendências importantes para 2011:
A explosão do comércio por celular. O m-commerce, o comércio móvel, ganhou imenso destaque em 2010. Os usuários estão trocando seus celulares antigos por smartphones em ritmo acelerado, e os novos aparelhos permitem uma grande variedade de funções voltadas para as compras. Localização de lojas, comparação de preços, catálogos virtuais, promoções personalizadas e cupons de descontos são alguns dos atrativos para o comércio via celular. Aparelhos cada vez mais sofisticados e potentes estimulam a criação de aplicativos ("apps") específicos para o varejo, cada vez mais criativos e úteis. Centenas de empresas e desenvolvedores independentes apostam nesse filão, lançando programas novos a cada semana.
O comércio eletrônico se tornou parte essencial do varejo. O e-commerce existe desde o começo da internet comercial, em meados dos anos 1990. Passou por muitos percalços, crises, bolhas financeiras, equívocos. Mas o processo evolutivo avançou, e ao longo da primeira década do século XXI o varejo online colecionou mais sucessos do que fracassos. O e-commerce começou a ter vida própria, com soluções próprias para lucrar independentemente das crises e problemas das lojas físicas. Se na virada do século as vendas online representavam uma fração mínima do varejo, em 2010 o e-commerce exibe resultados respeitáveis, chegando a 15% das vendas mundiais do setor. Em 2011, essa tendência deve se fortalecer, com previsões generosas de crescimento, bem acima do varejo tradicional.
Sustentabilidade como norma. As grandes redes de varejo expandiram seus programas de sustentabilidade e responsabilidade sócio-ambiental, conscientes da percepção dos consumidores  sobre essas questões. Pão de Açúcar, Wal-Mart, Carrefour e outras redes lançaram grandes campanhas de sustentabilidade, destacando a reciclagem, a redução das emissões de carbono, o uso racional de recursos, a preferência por fornecedores social e ambientalmente responsáveis. Essa linha de ação deverá ser intensificada em 2011, como um diferencial essencial da imagem das empresas, em um ambiente econômico onde as margens de lucro estão muito estreitas. Podemos esperar mais campanhas destacando produtores locais, cultivo orgânico e carne produzida sem aditivos.
Automatização das compras. Apesar de alguns tropeços, as tecnologias desenvolvidas para facilitar as compras em lojas devem avançar em 2011. Carrinhos de supermercado com computadores embutidos, caixas que registram as mercadorias automaticamente, telas nos corredores e gôndolas para auxiliar as decisões dos consumidores são algumas das tecnologias com maior chance de crescimento este ano e no futuro próximo. Os sistemas de pagamento biométrico (baseados na leitura de impressão digital, palma da mão ou íris) ainda sofrem com alguma resistência dos compradores, mas também devem ter avanços este ano. Sistemas que não sejam percebidos como invasivos pelo consumidor terão mais chances de serem adotados em larga escala.
Etiquetas inteligentes. Tanto nos estoques como nos corredores das lojas, as tecnologias pós-códigos de barra estão avançando. As etiquetas com microtransmissores de rádio (RFIDs) são as mais promissoras, mas seu crescimento ainda é bem aquém do previsto no começo da década passada -- apesar de grandes apoiadores, como a rede Wal-Mart. Entre as queixas apontadas pelos usuários estão a grande variedade de padrões proprietários que não conversam entre si e problemas de conexão entre as etiquetas e os equipamentos de leitura. Acima de tudo, o preço por etiqueta continua alto. Se o preço individual das etiquetas cair dramaticamente nos próximos meses, isso poderá causar uma grande transformação nas operações do varejo.

Cibercriminosos aumentam ataques a dispositivos móveis, diz McAfee

A McAfee apresenta relatório sobre as previsões de ameaças para este ano:  Threat Predictions 2011. A lista abrangente aponta as plataformas Google Android, Apple iPhone, foursquare, Google TV e Mac como os principais alvos dos criminosos virtuais.  A análise realizada pelo McAfee Labs indica ainda aumento dos ataques com motivação política – um exemplo disso é o site WikiLeaks, conhecido mundialmente por divulgar documentos sigilosos.
De acordo com Vincent Weafer, vice-presidente sênior do McAfee Labs, a pesquisa registra crescimento considerável na adoção de dispositivos e redes sociais. Com esse crescimento, essas plataformas tornam-se mais atrativas aos cibercriminosos. "Esses serviços se tornaram bastante populares em um curto período de tempo, e já pudemos ver um aumento considerável em vulnerabilidades, ataques e perda de dados”, declara o executivo.
Segundo o estudo, os sites de relacionamento, como Twitter e Facebook, devem ser os mais afetados, devido à rapidez na troca de informações. O uso de URLs reduzidas em sites como o Twitter faz com que seja mais fácil para os cibercriminosos mascarar sites mal-intencionados e direcionar usuários para eles. São geradas mais de 3 mil URLs reduzidas por minuto, por isso o McAfee Labs prevê um número crescente de uso dessas URLs para spam, aplicação de golpes e outras finalidades mal-intencionadas.
Os serviços de localização, como foursquare, Gowalla e Facebook Places, também atraem os cibercriminosos, pois permitem pesquisar e rastrear a localização dos usuários de forma rápida e imediata. Esse excesso de informações pessoais permite aos golpistas desenvolvam novos ataques. O McAfee Labs prevê que, em 2011, os cibercriminosos utilizarão cada vez mais essas táticas nas redes sociais mais populares.
Em 2011, haverá um aumento no nível de sofisticação do conteúdo mal-intencionado disfarçado de e-mails e arquivos pessoais ou legítimos, desenvolvidos para enganar as vítimas. O malware "assinado", que imita arquivos legítimos, será algo cada vez mais comum. Além disso, o "friendly fire" ("fogo amigo", uma referência ao contexto de guerra, quando há troca de tiros entre unidades aliadas), no qual as ameaças parecem vir de amigos mas, na realidade, são vírus (como Koobface ou VMMania), será cada vez mais utilizado pelos cibercriminosos. O McAfee Labs prevê que esses ataques passarão de uma pessoa para outra com o uso cada vez maior de redes sociais, com a consequente predominância do e-mail como principal vetor dos ataques.
Para obter uma cópia completa do relatório de ameaças para 2011 do McAfee Labs, em português, acesse: http://www.mcafee.com/apps/view-all/publications.aspx?tf=mcafee_labs&sz=10&region=br

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Groupon fará oferta de ações para levantar até US$950 milhões

Segundo nota da Reuters, o Groupon, site de compras coletivas que vem crescendo rapidamente, recebeu autorização para realizar uma oferta de ações que pode levantar até 950 milhões de dólares, o que representaria a maior capitalização obtida por uma empresa desde a Pixar, em 1995.
No pedido de oferta, a companhia afirma que pretende alcançar o preço de 31,59 dólares por ação.
Com isso, o valor de mercado do Groupon ficaria entre 6,4 bilhões e 7,8 bilhões de dólares, dependendo do número de ações emitidas, segundo a empresa de pesquisas VC Experts.
Os usuários do Groupon, cuja receita anual deve ficar entre 500 milhões e 2 bilhões de dólares, recebem emails diários com anúncios de descontos para diversos produtos e serviços, que podem ser adquiridos via cupons.