sexta-feira, 23 de abril de 2010

O "tryversting" chega em peso a São Paulo

Reporta Paula Ganem, no Meio & Mensagem, que o conceito de "tryvertising", ou lojas de amostras grátis, está chegando com força ao Brasil, especificamente em São Paulo. Enquanto o Clube Amostra Grátis tem lançamento marcado para 11 de maio (em um espaço de 400 metros quadrados na Vila Madalena), a Sample Central deve abrir suas portas no fim de junho, na Rua Augusta, em um salão de 250 metros quadrados.
Possibilitar que a pessoa experimente o produto (daí o "try") e depois dê a sua opinião sobre ele é a engrenagem que move esse modelo. Como quem paga a conta são as empresas que expõem os artigos, o custo para o consumidor é quase nenhum. E não são só artigos simples que podem ser levados para casa, não. Em ambas as lojas há produtos de até R$ 100.
Franquia da Sample Lab, criada no Japão em 2007, a Sample Central tem investimentos de R$ 4 milhões e abrirá espaço para que qualquer pessoa acima de 16 anos torne-se sócia. Esse processo poderá ser feito através do site samplecentral.com.br - que a partir do fim do mês de abril aceitará os cadastros. O interessado paga R$ 15 por uma carteirinha, pode ir à loja uma vez por dia e escolher para chamar de seu até cinco produtos diferentes a cada visita. Artigos acima de R$ 100 só serão testados no próprio local, e os estoques, renovados de 15 em 15 dias.
Já o Clube Amostra Grátis é pilotado pelos empresários paulistanos Luiz Kajibata Gaeta e Denis Shimada. Embora não seja uma franquia, também se inspira em modelos internacionais, como a própria Sample Lab de Tóquio, Esloúltimo (da Espanha), SamplePlazza (da China) e o SampleU (dos Estados Unidos). Bebidas, energéticos, laticínios, sorvetes, vestuário e tecnologia - a loja contará com tudo isso. "Já estamos no projeto há nove meses e a maior dificuldade foi achar um local favorável para esse tipo de negócio. Escolhemos a Vila Madalena por ser um lugar onde tem muita gente antenada e ligada nas novidades", conta Gaeta.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

IPad deve revolucionar setor do varejo


Reporta Natalie Zmuda, no Advertising Age, que o impacto do iPad sobre o setor de varejo pode ser maior do que o inicialmente esperado. Desde catálogos de produtos a serviços complementares de compras, o novo aparelho da Apple pode causar uma grande influência no comércio nos próximos anos.
Neste primeiro momento, são poucos os varejistas dos EUA a abraçar o iPad -- mas muitos já criaram aplicativos específicos para o iPhone, que é o aparelho de maior sucesso da Apple. Gap, Gilt.com e eBay estão entre os pioneiros em criar aplicativos para o iPad, e a marca esportiva Puma deve usar iPads em suas lojas ainda este ano.
Para as empresas, as aplicações iniciais mais óbvias incluem comércio eletrônico e catálogos eletrônicos interativos. Mas o iPad também poderia ser usado como um assistente virtual de vendas pelos funcionários de lojas, permitindo o acesso rápido de outros acessórios e itens complementares à compra do cliente. Os vendedores de automóveis poderiam usar o aparelho para customizar um veículo, mostrando cores e opcionais para o cliente. O iPad pode significar também o fim de vários quiosques caros e displays que ocupam muito espaço.
Mesmo em grandes empresas dos EUA, o custo individual do iPad será um obstáculo inicial bastante considerável. É preciso ter uma estratégia muito bem definida para que o investimento em um equipamento que custa cerca US$ 800 por unidade valha a pena, e venha a representar ganho substancial em vendas e lucros.
Muitos executivos e analistas do setor acreditam que o uso "in-store" do iPad poderá levar aos melhores resultados. O aparelho da Apple é versátil e poderoso, e poderia substituir uma série de equipamentos separados que as redes de varejos usam atualmente. A plataforma é adaptável, e desenvolvedores não terão muita dificuldade em criar novos aplicativos específicos para o varejo. Kevin Ertell, vice-presidente de pesquisas de varfejo da Forsee Results, acredita que o iPad pode reunir várias necessidades do varejo de modo conveniente e relativamente mais barato (em comparação com vários aparelhos especializados em uma só função).
Em um primeiro momento, é possível destacar meia dúzia de usos importantes para o iPad no varejo:
1) Catálogos: versões online dos catálogos impressos nunca tiveram muito sucesso, mas catálogos criados para o iPad poderão ser um trunfo -- com vídeos, animações, botões interativos, mapas e outros elementos.
2) Customização de produtos: carros, móveis, roupas, calçados e outros produtos poderão ser customizados na própria loja com o auxílio do iPad, onde o consumidor poderá selecionar cores, tecidos, acabamentos e outros detalhes, e depois fazer seu pedido.
3) Assistente de vendas: o iPad será uma ótima ferramenta na mão dos vendedores, dando acesso instantâneo aos dados de produtos, dados sobre o cliente, avaliações de consumidores, além de permitir a transação financeira sem necessidade de passar pelo caixa.
4) Comprador pessoal: um cliente pode por exemplo comprar um casaco em um departamento da loja e receber recomendações instantâneas sobre outros itens em outros departamentos que combinam com o casaco.
5) Registros: o iPad pode permitir que os usuários criem registros completos dos estoques offline e online de um loja, facilitando a experiência de compras.
6) E-commerce: os consumidores já estão se acostumando a fazer compras com seus celulares 3G -- será apenas uma questão de tempo até que o iPad se tranforme em uma ferramenta de compras.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

São Paulo terá loja de "tryvertising"


Uma das tendências mais interessantes do varejo atual é o "tryvertsing" -- amostras grátis de novos produtos, que funcionam como ação de marketing para as marcas. Essa tendência chega a São Paulo, com o lançamento do Clube Amostra Grátis, na Vila Madalena.
A inauguração da loja/clube está prevista para maio. Os consumidores interessados devem preencher um cadastro no site e pagar uma taxa anual de R$ 50. Depois, poderão escolher até cinco produtos por mês nas prateleiras do clube. Os membros do clube também poderão participar de atividades adicionais, como testes e pesquisas feitos na loja, que renderão pontos e outros benefícios.
Grandes cidades como Nova York, Tóquio, Xangai, San Diego, Barcelona e São Paulo são excelentes laboratórios para esse tipo de ação de marketing, por abrigarem consumidores sofisticados e exigentes. Para as empresas, é uma ótima oportunidade para avaliar o feedback em relação a novos produtos.

E-commerce deve disparar nos próximos anos em SP

Uma pesquisa inédita de mapeamento da Internet, realizada para a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e concluída em janeiro de 2010, mediante 500 entrevistas com gestores de empresas de todos os segmentos, em São Paulo, mostra que quase 30% das empresas já compram ou vendem pela Internet, principalmente as da Indústria e do Atacado. A pesquisa teve como foco as micro e pequenas empresas.
Entrevistamos Sandra Turchi, superintendente de Marketing da ACSP, a respeito de algumas conclusões do estudo.

Pergunta: Você é otimista quanto ao ritmo de evolução do e-commerce nas empresas de S. Paulo? Demoramos 15 anos para que 30% das empresas da capital tenham presença online. Quanto tempo até que pelo menos 50% das empresas estejam fazendo negócios online?
Sandra Turchi: Sim, sou otimista. No início das operações de e-commerce do país em meados da década de 90, poucas empresas varejistas, de maior porte, apostaram nesse "novo desafio". Era uma aposta mesmo, pois não havia massa crítica ainda de pessoas navegando, muito menos comprando. Depois, veio a bolha, o que fez com que muitos se desestimulassem e mesmo declinassem desses investimentos. Com a retomada, novamente as grandes redes varejistas do mundo físico e os grandes investidores on-line foram os responsáveis pelo crescimento do e-commerce, já com outra configuração, pois o crescimento do acesso vinha ocorrendo de forma consistente.
As MPEs na verdade, em sua grande maioria, tem se atentado para a importância do e-commerce nos últimos dois ou três anos. E dada sua dificuldade, por falta de verba, de estrutura e de equipes, a evolução não é tão rápida. Mas daqui pra frente o crescimento se acelerará, sem dúvida, mas não temos como prever ainda um percentual.

Pergunta: Desinteresse, falta de informação, custo de implementação e falta de segurança nas transações: qual desses fatores é o maior problema para a adoção da web como plataforma comercial pelas micro e pequenas empresas em SP?
Sandra Turchi: Principalmente a falta de informação, pois ao tomar mais conhecimento ele encontra, inclusive, solução para os problemas de custos e de falta de segurança, pois hoje os fornecedores estão mais adaptados para atender as MPEs, tanto em termos de estrutura como de valores cobrados.

Pergunta: Fale mais sobre a criação de um "selo oficial" de confiabilidade online. A ideia parece excelente e poderia funcionar como um estímulo para que as empresas entrem na Web - e atraiam os consumidores anunciando segurança nas transações online. A ACSP pretende criar um grupo de trabalho específico para isso, em parceria com as empresas?
Sandra Turchi: Estamos estudando junto à Camara-e.net a criação de um selo de confiança para as MPEs. Esse selo seria concedido após uma auditoria, baseada em um conjunto de critérios, cinco ou seis, que determinarão o quanto aquela loja está preparada para oferecer um processo de venda mais seguro ao cliente. Essa medida contribuirá para o crescimento das MPEs no universo do e-commerce, tendo em vista que facilitará a escolha do cliente por uma loja/marca que ele ainda não conhece.

Pergunta: Na pesquisa, a "falta de necessidade" é o maior motivo apontado para a não-adoção do e-commerce. Não seria o caso de criar um sistema de informações de fácil acesso para esclarecer as empresas? Existe algum projeto no sentido de oferecer cursos ou palestras gratuitas sobre e-commerce para micro e pequenas empresas? Qual seria a melhor maneira de resolver o problema da falta de conhecimentos nessa área?
Sandra Turchi: Sim, a ACSP já tem investido desde 2008 na disseminação de conhecimento através de seminários gratuitos ao público-alvo. Além disso estamos montando uma grade com diversos cursos de capacitação dos nossos associados, em várias áreas, além de um caderno a ser veiculado no Diário do Comércio, para o qual estamos tentando captar patrocínios.

Pergunta: Há na pesquisa da ACSP dados que mostrem os benefícios econômicos da adoção da Web como plataforma comercial?
Sandra Turchi: Nessa primeira pesquisa, que foi uma grande sondagem, obtivemos um dado interessante, que para aproximadamente 50% das empresas que estão fazendo vendas on-line, isso já representa 10% do seu faturamento.

sábado, 10 de abril de 2010

Apple vende 300.000 iPads no primeiro dia

Segundo informações da Apple Computer, mais de 300 mil unidades do aparelho iPad foram vendidas no sábado, primeiro dia oficial de vendas nos Estados Unidos. Segundo o comunicado da empresa, os usuários do iPad já baixaram mais de um milhão de aplicativos e mais de 250.000 livros eletrônicos a partir da loja online iBooks. Steve Jobs, CEO da Apple, declarou que o iPad vai mudar o cenário da mídia e do entretenimento.
Segundo uma reportagem do ‘Wall Street Journal’, o iPad teve um forte início de vendas no varejo dos EUA, e os consumidores que enfrentaram longas filas não ficaram decepcionados: na maioria das lojas os estoques eram suficientes para todos os interessados.
Nas maiores cidades dos EUA, longas filas de consumidores se formaram desde a madrugada de sábado. Segundo Gene Munster, analista da firma Piper Jaffray, a intensa promoção do aparelho na mídia ajudou nas vendas. Apesar disso, as previsões eram de que entre 600.000 e 700.000 iPads seriam vendidos no primeiro dia. Ainda assim, as filas foram mais longas do que se imaginava, segundo Munster.
A maioria das lojas da Apple fechou no domingo de Páscoa, mas as poucas que abriram informaram que os estoques do produto eram limitados. As lojas da Apple abertas em Nova York esgotaram a venda de alguns modelos, e em Los Angeles a maior loja ficou com apenas duas unidades disponíveis. Os modelos mais caros, com conexão 3G à internet chegarão às lojas dos EUA apenas no final do mês.
Gene Munster disse que a firma Piper Jaffray elevou a previsão de vendas em 2010 de 2,8 milhões de unidades para 5,5 milhões. Outros analistas foram ainda mais otimistas. Na sexta-feira, dia 2, a firma iSuppli Corp. previu que 7,1 milhões de iPads seriam vendidos este ano mundo todo, podendo superar 20 milhões de unidades em 2012. Outros foram pessimistas: a Forrester Research estimou que a Apple venderá apenas 3 milhões de iPads no primeiro ano.
Segundo a reportagem do WSJ, as diferenças nas previsões refletem o fato de que o iPad é um aparelho que muitas pessoas desejam, mas não necessitam de fato – em comparação com um celular de última linha, por exemplo. Munster prevê que o iPad responderá por apenas 7% das vendas da Apple em 2011, comparado com 44% do iPhone.
Na maioria das grandes lojas da Apple nos EUA, os estoques do aparelho não se esgotaram no sábado. Alguns consideram isso como um sinal de que o iPad não empolgou tanto os consumidores como lançamentos anteriores da Apple. Mas Gene Munster acredita que isso é um sinal positivo para a Apple, que parece ter resolvido o problema de adequar os estoques para o dia de lançamento do produto – a empresa enfrentou várias dificuldades com isso no passado.
Os primeiros modelos do iPad, com preços entre US$ 499 e US$ 699, oferecem apenas conexões Wi-Fi de curto alcance. Os aparelhos mais robustos, com estrutura de celular 3G, devem chegar às lojas no final do mês, com preço inicial de US$ 629, e pacotes de acesso à internet vendidos separadamente.
Com a abertura das vendas em lojas, também foram lançados mais de 3.000 novos aplicativos (“apps”) que aproveitam a tela de quase 10 polegadas do iPad. A maioria desses aplicativos é de mídia e entretenimento, incluindo jornais, revistas, quadrinhos e programas de TV. O iPad também roda programas que foram criados originalmente para o iPhone ou iPod Touch. Entre os destaques está um app da firma Netflix que permite assistir filmes em “streaming” e um aplicativo da rede de TV ABC que permite ver programas populares, como a série ‘Lost’.

terça-feira, 6 de abril de 2010

82% dos brasileiros não compram via web

Reporta Juliana Welling, no Propaganda & Marketing, que o dado é parte da pesquisa Observador Brasil 2010, realizada pela Cetelem. A Cetelem é a firma financeira do grupo francês BNP Paribas e realizou o estudo em conjunto com a Ipsos. Apesar dessa grande maioria que usa o e-commerce, o estudo indica que o nosso País está mais propenso às aquisições de produtos via web, principalmente devido ao aumento do acesso em casa e crescimento da renda familiar média dos usuários.
Segundo o levantamento, 37% dos entrevistados têm acesso à internet, independentemente do local de uso. Já 63% dos bresileiros contemplados pela pesquisa ainda não possuem acesso à web. Em 2008, esse índice era de 71%. “Mesmo que haja um consistente aumento de usuários no Brasil, o segmento ainda oferece grande potencial de crescimento” destacou Marcos Etchegoyen, diretor-geral da Cetelem Brasil.
Em relação ao uso da internet como fonte de informação para compra, 22% dos entrevistados utilizam a web para pesquisar produtos e serviços relacionados ao segmentos de eletrodomésticos e viagens. Em seguida estão os produtos culturais (10%), móveis (7%), e carros novos (6%). Sobre o que os brasileiros valorizam quando decidem escolher entre a loja de rua e virtual, o fator preço aparece em destaque com 66%. Já a comodidade de comprar sem sair de casa vem em seguida. (62%)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Sistema distribui luz do Sol pelo interior de edifícios

A Sunlight Direct é uma empresa da Califórnia (EUA) especializada em sistemas de iluminação com luz solar. A Sunlight criou o Hybrid Solar Lighting (HSL), um sistema que usa espelhos côncavos que captam e concentram a luz do Sol no telhado de prédios, e distribui essa luz natural por fibra óptica por toda a área interna, usando spots de diversos tipos. Os espelhos acompanham o movimento do sol pelo céu. Em complemento aos sistemas convencionais de iluminação, o HSL permite uma grande economia de energia durante o dia. Mais informações e contato podem ser obtidos no site da empresa.
Veja abaixo um vídeo sobre o funcionamento do HSL:

Serviço ajuda empreendedor a licenciar empresa pela web em SP

Segundo nota do Computerworld, um portal apresentado na última terça-feira (30/3) pelo governo do Estado de São Paulo promete dar rapidez ao trâmite de abertura de empresas. Com o Sistema Integrado de Licenciamento associado ao Portal Poupatempo do Empreendedor, o empresário poderá solicitar as principais licenças de forma imediata.O serviço beneficia empreendedores em atividades de baixo risco - que, segundo o governo, responde por 75% dos casos. Os órgãos públicos participantes do Sistema Integrado de Licenciamento incluem Centro de Vigilância Sanitária, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Corpo de Bombeiros da Policia Militar e Prefeitura.