quinta-feira, 31 de março de 2011

Lojas no Facebook podem movimentar até US$ 30 bilhões em 2015

Segundo o site E-commerce Brasil, a empresa de consultoria Booz & Company divulgou um estudo que revelou que as transações feitas a partir de produtos e serviços comercializados em lojas dentro do Facebook podem crescer 600% nos próximos quatro anos. Isso resultaria em uma receita de US$ 30 bilhões na rede social, o que representaria 4% de todo o faturamento do e-commerce previsto para os Estados Unidos em 2015.

TV Gazeta anuncia reformulação dos seus programas de varejo

Segundo nota do Propmark, o mês de abril será de mudanças para os produtos de varejo da TV Gazeta. Os programas “Gazeta Shopping” e “Gazeta Imóveis”serão reformulados, com mudanças na linguagem de comunicação, avaliação dos anunciantes e inclusão de conteúdos informativos.
As mudanças são reflexo da contratação de Cláudio Cortona Ranieri que chegou à emissora em dezembro para comandar o núcleo de varejo.
O grupo de apresentadores: Bel Lourenço, Michelle Francine, Adilson Jr. e Marcelo Dias, também entraram na onde de reformulação e estão participando de workshops e conversas individuais com Ranieri.

Peixe Urbano comemora 1 ano com 100 Ofertas a 1 centavo

O  site de compras coletivas Peixe Urbano completa, neste dia 31 de março, um ano do seu lançamento. Estima-se que o recém-criado mercado de compras coletivas no Brasil já tenha atraído mais de 1.000 sites do gênero, que juntos devem gerar mais de R$1 bilhão em vendas em 2011.Quando a primeira oferta do Peixe Urbano entrou no ar (50% de desconto em Arvorismo na Lagoa Aventuras, no Rio de Janeiro), o site contava com uma equipe de apenas 5 pessoas e cerca de 6 mil usuários. A expectativa era fechar o ano com 300 mil usuários cadastrados.
"O crescimento tem sido incrível. Hoje contamos com uma equipe de mais de 450 funcionários em todo o Brasil e também na Argentina, e 8 milhões de usuários cadastrados que juntos puderam economizar R$270 milhões em mais de 5 mil ofertas", diz Julio Vasconcellos, CEO e sócio-fundador do Peixe Urbano.
O Peixe Urbano comemora o seu aniversário de maneira inusitada e coloca no ar hoje mais de 100 ofertas por apenas 1 centavo. Entre elas um Whopper Jr. do Burger King, 3 meses de DVDs em casa da Blockbuster Online, um Chopp Devassa Loura, qualquer Temaki do Koni Store, um Milk-Shake do Bob`s, um Frozen Yogurt com 3 toppings da Yoggi, revelação de Fotos Digitais no FotoRegistro, Motorola Motokey em plano da Vivo, e dezenas de outras ofertas espalhadas pelo Brasil.  

Mamães entram na era do varejo móvel

Reporta Mike Shields, na BrandWeek, que uma recente pesquisa mostra que as mães nos EUA estão usando cada vez mais os dispositivos móveis (smartphones e tablets) em suas atividades diárias. Segundo o estudo "2011 Mobile Mom Report" do site BabyCenter, mães que usam smartphones passam mais tempo conectadas à web móvel (6,1 horas por dia) do que em computadores de mesa (4,1 horas por dia).
O uso de internet em PCs de mesa ainda é dominante entre as mães, mas o acesso móvel está crescendo rapidamente -- motivado em boa parte pela queda no preço dos smartphones.
A pesquisa mostra que as mães são grandes usuárias de aplicativos móveis -- em áreas como compras, informações de saúde, alimentação, dietas e exercícios. E também são grandes usuárias de redes sociais, mais que a média geral da população.
Para a pesquisa, o BabyCenter entrevistou 5.000 mães via internet e entrevistou pessoalmente 32 mulheres, que também criaram diários detalhados em texto e vídeo sobre seus hábitos de consumo.
O estudo pode ter grande impacto sobre varejistas e anunciantes.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Nova Pontocom lança marca corporativa

Reporta Andréa Valerio, na Propmark, que foi lançada nesta quarta-feira (30) a marca corporativa da Nova Pontocom, unidade de comércio eletrônico que reúne as marcas Casas Bahia, Ponto Frio e Extra. Criada pela Icoé Design,  em parceria com a área de marketing e marcas do Grupo Pão de Açúcar, a marca tem como objetivo traduzir conceitos como fartura, força, expansão e conexão. A novidade será utilizada apenas na comunicação institucional da empresa. As campanhas e promoções continuarão a utilizar posicionamento de cada uma das marcas separadamente.
A Nova Pontocom, que atua no mercado desde 2008, inicialmente, apenas com o Ponto Frio, planeja crescer entre 30% e 50% acima do mercado em 2011. A previsão da empresa é que o mercado de e-commerce cresça 35% este ano, menos dos que os 40% de 2010.

American Express lança serviço de pagamentos digitais

Segundo nota da Forbes, a operadora de cartões American Express lançou esta semana nos EUA um serviço que deve esquentar o mercado de pagamentos digitais. Chamado "Serve", o novo serviço permite que os consumidores escolham entre várias opções de pagamento, direcionadas a uma única conta. Os pagamentos podem ser feitos pela internet, através de smartphones ou em lojas que aceitam cartões da empresa.
O serviço também permite transações entre pessoas que também tenham contas do Serve, o que vai permitir que a American Express concorra com o serviço de pagamentos PayPal, que pertence ao site de leilões eBay.
O serviço estará disponível inicialmente nos Estados Unidos, mas a empresa planeja lançá-los em outros países ao longo deste ano. Nos primeiros seis meses, o Serve não terá tarifa de uso. Depois desse período, haverá uma tarifa de 2,9% sobre o valor da transação, mais US$ 0,30 por transferência. Mas não haverá cobrança por outros serviços de depósito e débito.

terça-feira, 29 de março de 2011

O comércio eletrônico a todo vapor no Brasil

Reporta, Clayton Melo, na IstoÉ Dinheiro, que impulsionado pelo mercado interno aquecido e pela Copa do Mundo da África, o comércio eletrônico faturou R$ 14,8 bilhões no Brasil, em 2010, um crescimento nominal de 40% ante os R$ 10,6 bilhões registrados em 2009.
Os dados constam na 23a edição do Web Shoppers, relatório anual divulgado na semana passada pela e-bit, empresa brasileira especializada em informações desse setor. A projeção para este ano, segundo a consultoria, é de que o faturamento chegue a R$ 20 bilhões. Veja mais detalhes sobre o desempenho do varejo na internet no ano passado e as perspectivas para 2011.
Veja o restante da reportagem aqui.

Os melhores aplicativos para o varejo em celulares

Joe Skorupa e Adam Blair, do site especializado Retail Information Systems, avaliaram os aplicativos para smartphones criados por grandes varejistas nos EUA, e selecionaram os apps de maior destaque:
BEST BUY
 O aplicativo da rede Best Buy para celulares do sistema Android funciona como um substituto dos folhetos impressos. A função Weekly Ad exibe mercadorias por categoria e permite ver quantos itens estão em promoção. Há ainda funções de busca, lista e carrinho de compras.
Prós: os produtos são marcados com "estrelas", com resenhas e críticas de usuários.
Contras: o aplicativo é muito comum, sem funções de destaque em relação aos concorrentes.
GAP StyleMixer
 criado para o Android, o aplicativo da GAP é voltado para os fãs de moda. Ele usa fotos grandes que permitem zoom detalhado. O app inclui um localizador de lojas e uma função que permite criar um "guarda-roupa" com itens selecionados, criar modelos personalizados e listas.
Prós: uma área de comunicado que permite compartilhar looks e modelos. Vídeos mostram modelos usando as roupas da marca.
Contras: as imagens demoram muito para carregar. Não há como ver os preços sem se cadastrar. Parece mais um caminho intermediário para levar o usuário ao website da marca.
 JCPennEy
 O app da loja de departamentos JCPenney chama a atenção por quatro funções importantes: Shop Now, Today’s Ad, Sale (promoções da semana) e Stay Connected (para receber alertas de promoções).
Prós: aplicativo tem um botão de "voltar", ago que falta na maioria dos apps. Localizador de lojas mostra mapas e indicações para chegar ao local. O cadastro dá descontos nas compras.
Contras: A loja de departamentos tem uma oferta muito grande de categorias e produtos, e ainda não resolveu bem como diferenciar essas categorias no aplicativo.
Meijer Find-It
 Como o nome indica, esse aplicativo criado para iPhone/iPad ajuda os clientes a encontrar produtos nas lojas da rede Meijer. Há um botão de "Sale" com as liquidações em cada departamento. A função "Map-it" permite localizar um produto dentro da loja, além de indicar os banheiros, caixas automáticos e saídas.
Prós: A função "Parking Reminder" permite que o cliente registre o local onde estacionou o carro, e facilita a localização depois das compras.
Contras: a função de busca não é refinada, o que leva o consumidor a perder tempo com resultados incorretos. A função "Find-it", maior atrativo do aplicativo, só funciona em 6 lojas da rede.
NIKEiD Mobile
 o aplicativo da Nike para iPhone e iPad foi criado para estimular a criatividade do usuário. Os consumidores podem criar milhares de combinações de cores para alguns modelos de tênis e roupas da marca, e podem gerar "cores aleatórias" chacoalhando o celular ou iPad. Milhões de designs diferentes foram criados pela comunidade de usuários, e os consumidores podem ver e comprar essas combinações.
Prós: Com a função "Photo iD", o consumidor cria uma paleta de cores personalizada, a partir de uma foto. A tela de entrada permite a busca por itens, baseado em tipo de produto, gênero, ou novidades. O botão de "voltar" é fácil de localizar.
Contras: pessoas com dedos grandes terão dificuldades em navegar nas telas para selecionar cores. Para ver designs de outros usuários, o cadastramento é obrigatório.
NM Gifts
O aplicativo da loja de roupas Neiman Marcus para iPhone/iPad oferece sugestões de presentes, com algumas categorias de preços e produtos. Há uma promoção chamada "Gift of the Day" para estimular o retorno à loja, e o aplicativo também permite selecionar embalagem grátis e frete grátis. Existe uma função para partilhar os achados de presentes com amigos, via e-mail. A loja tem um segundo aplicativo chamado NM Editions, que reúne os catálogos e revistas da rede.
Prós: A função "Shake for another surprise" gera novas sugestões de presentes quando o usuário chacoalha o smartphone. A Neiman Marcus faz uma doação de US$ 1 para uma organização de caridade a cada download feito pelos consumidores.
Contras: as letras roxas em um fundo vermelho dificultam a leitura. O aplicativo é muito simples, com um número limitado de produtos em oferta.
Sears2Go
O aplicativo da rede Sears para a plataforma Android tem funções de "Ofertas Atuais", "Browse" e localizador de loja logo na primeira tela. Dentro da função "Current Offers", há uma lista de produtos e preços, e quando o usuário clica para obter mais detalhes surge uma tela com informações detalhadas e avaliações de outros usuários. A seção Browse permite checar quase tudo que existe nas lojas da Sears, o que pode ser cansativo.
Prós: A Sears foi um dos primeiros grandes varejistas a lançar um aplicativo móvel em março de 2009. Agora lançou um novo app para iPhone, chamado Sears Auto, e a versão para iPad em janeiro deste ano.
Contras: Dois anos no universo dos aplicativos móveis equivalem a cinco anos no mundo real, e o Sears2Go precisa ser atualizado urgentemente. Os concorrentes correram com seus lançamentos, e a Sears precisa agora mostrar algo novo para manter a vantagem de pioneira.
Target
O aplicativo da rede Target para Android tem apenas três áreas na página inicial, com funções bem boladas: "Target Weekly Ad", que permite a escolha de ofertas divididas por categorias; "Great Save Event", com liquidações;  e "Clearance", que é a queima de estoques. O aplicativo permite checar se os produtos estão disponíveis nas lojas físicas, online ou ambos, e informa a disponibilidade. Há também um scanner de códigos de barra que pode ser usado nas lojas.
Prós: Quando um produto é vendido em uma loja, o app informa a loja mais próxima onde o item está disponível. O aplicativo inclui ainda horários de funcionamento, mapas e indicações para localização.
Contras: Mais produtos precisam de avaliações e críticas. Não há função de comunidade. O aplicativo é bem direto, mas muito simplificado e sem atrativos especiais.
Toys “R” Us Shopping
O aplicativo da loja de brinquedos para iPhone permite folhear o catálogo online da loja e fazer compras diretamente através do aplicativo. Os clientes podem checar detalhes dos produtos e críticas de outros compradores. As buscas podem ser feitas por preços, itens de destaque e produtos mais vendidos. A versão para iPad tem atrativos maiores para as crianças escolherem presentes, com uma área separada para os pais.
Prós: muitos itens tem resenhas feitas em vídeo. A leitura de código de barra leva o usuário direto à página do produto.
Contras: Funciona mais como um website móvel do que um aplicativo. Os apps de nova geração precisam aproveitar mais as funções e possibilidades dos smartphones.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Google faz parceria com Citigroup para pagamento no celular

Segundo nota da IstoÉ Dinheiro, o Google está se aliando à Mastercard e ao Citigroup para criar um sistema de pagamentos por meio de telefone celular. Segundo informações do Wall Street Journal, que citou fontes próximas do assunto, a tecnologia envolve o sistema operacional Android, criado pelo Google, e um pequeno leitor instalado nos caixas dos estabelecimentos comerciais.
Por meio de um aplicativo instalado nos aparelhos celulares, os consumidores poderão pagar suas contas simplesmente passando o celular em frente aos leitores. De acordo com o jornal, o Google não pretende cobrar pelas transações. O interesse da empresa é ampliar o seu negócio de anúncios.
Com os pagamentos móveis, o Google pretende oferecer mais informações aos varejistas sobre seus clientes. Dessa forma, lojas poderão, por exemplo, enviar anúncios e ofertas para clientes que estejam perto de suas lojas, o que envolve, ainda, o uso de softwares de localização.
O projeto inclui também a VeriFone, fabricante de leitores de cartões, que vai fornecer os equipamentos para os varejistas.

quinta-feira, 24 de março de 2011

30% dos consumidores nos EUA usam celulares para fazer compras

Segundo nota do RIS News, uma pesquisa recente mostra que quase 30% dos consumidores nos Estados Unidos já usam seus celulares para fazer compras -- em novembro de 2009, esse percentual era de apenas 13%.
O crescimento é motivado pelo uso cada vez mais frequente de aplicativos que permitem a pesquisa e seleção de produtos no celular -- daí para concluir a transação de compra é um passo. Quase a metade dos consumidores americanos (48%) já usam o celular para pesquisar produtos, em comparação com 37% em julho de 2010.
A pesquisa realizada pela empresa ATG, uma unidade da Oracle, diz ainda que o m-commerce atrai todas as faixas etárias. Os consumidores acima de 35 anos representam a categoria de crescimento mais rápido, e os acima de 55 anos também crescem velozmente. A pesquisa entrevistou 1.054 consumidores com idades acima de 18 anos, em dezembro de 2010.

Rede Walgreens compra drogaria online Drugstore.com por US$ 409 milhões

Reporta Robin Wauters, no TechCrunch, que a rede americana de drogarias Walgreens anunciou a compra do popular site Drugstore.com, em uma transação avaliada em US$ 409 milhões. Como resultado da fusão, a Walgreens também será dona dos sites Beauty.com e SkinStore.com.
A Walgreens opera 7.689 drogarias nos EUA, e teve faturamento de US$ 67 bilhões em 2010.  A empresa espera concluir a transação até junho deste ano.
O site Drugstore.com foi criado em 1998, e teve vendas de quase US$ 460 milhões em 2010.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Compra coletiva chega aos imóveis

Reporta Roseani Rocha, no Meio & Mensagem, que o empresário Renato Marcondes Orfaly criou um portal em que os donos de imóveis – daí o nome Imóvel do Proprietário – preenchem um cadastro para anunciar seus imóveis em vários portais ao mesmo tempo durante um mês, com um preço que fica 50% mais barato do que se fosse comprar os anúncios individualmente.
Hoje o Imóvel do Proprietário, que foi ao ar no início de fevereiro, tem contrato com sete portais, entre os quais VivaReal, OLX, Vericia, Imovelweb, Zap e TiqueImóveis. A empresa garante que somente com a base atual de parceiros já alcança seis milhões de visitantes por mês, mas a intenção é expandir esse número de veículos. "A gente está preparado para receber até um milhão de imóveis, sem que tenha nenhum interferência na performance do site", assegura Orfaly, que é formado em administração de empresas e marketing e acumula experiência no mercado imobiliário.
O software que recebe o cadastro das pessoas e redireciona o imóvel ofertado aos vários canais de mídia foi desenvolvido por equipe própria da Imóvel do Proprietário, durante 10 meses. A promessa é facilidade para quem deseja vender ou alugar um imóvel e também diminuir a dificuldade do trabalho dos corretores de imóveis. Além disso, a empresa oferece aos proprietários outros serviços, além dos anúncios, como assessoria jurídica, despachante e avaliação de imóveis.
Em pouco mais de um mês, o site conta com 160 imóveis cadastrados. A inserção do anúncio em todos os portais parceiros do Imóvel do Proprietário tem custo mensal de R$ 89,90. A partir desta semana, o portal coloca no ar uma ação promocional para todos os usuários: um "test drive" com 30 dias grátis em todos os portais.

terça-feira, 22 de março de 2011

E-commerce movimentou R$ 14,8 bilhões em 2010

Reporta Camila Fusco, na Folha de S. Paulo, o comércio eletrônico brasileiro atingiu R$ 14,8 bilhões no ano passado, crescimento de 40% sobre o ano anterior.
Segundo a consultoria eBit, a Copa do Mundo puxou a alta, principalmente de eletrônicos como as TVs de LCD.
No ano passado foram feitos 40 milhões de pedidos, feitos por cerca de 23 milhões de consumidores. A compra media foi de R$ 373.
Para 2011 a expectativa de faturamento é de R$ 20 bilhões.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Postos Ipiranga ampliam foco na conveniência

Informam Eliane Sobral e Sérgio Spagnuolo, na IstoÉ Dinheiro, que a rede de postos de gasolina Ipiranga fez uma mudança estratégica em seu marketing. Sai o slogan “brasileiro é apaixonado por carro” e entra o “Postos Ipiranga, um lugar feito para você”. Não por acaso, a denominação “posto de gasolina” foi substituída  na propaganda pelo genérico “um lugar”.
A tendência de transformar os postos numa central de serviços não é exatamente nova no Brasil. Começou com a instalação de caixas eletrônicos e evoluiu conforme foram aumentando as necessidades dos consumidores. 
Hoje, pode-se não apenas sacar dinheiro como comprar créditos para telefone celular, alugar DVDs, comprar bebidas e alimentos e – acredite – até abastecer o carro ou fazer a troca do óleo. No caso da rede Ipiranga, os exemplos acima não são licença poética.
 Em algumas lojas, é possível sim, consultar um extenso catálogo de produtos – que incluem geladeiras, aparelhos de som e outros eletrodomésticos – fazer a compra e esperar em casa pela entrega.
 A facilidade é possível por conta da parceria firmada entre a distribuidora de combustível e a Hermes S/A – maior empresa brasileira de vendas por catálogos.
 Um levantamento da rede Ipiranga mostra que, nas lojas em que há oferta de outros serviços, as vendas chegam a ser 50% maiores e a frequência nas lojas aumenta, em média, 20%.
Veja o restante da reportagem aqui.

A nova mordida da Pizza Hut no Brasil

Reporta Érica Polo, naa IstoÉ Dinheiro, que a rede americana Pizza Hut chegou ao Brasil no final da década de 80, pronta para arrebentar em um mercado que consome mais de meio bilhão de pizzas por ano, e fatura R$ 11 bilhões com isso. Mas a rede  quase desapareceu do Brasil na década seguinte. Com um cardápio moldado ao paladar americano – quem não se lembra das pizzas de carne moída com pimentão? –, a Pizza Hut não acertou o ponto da massa no mercado brasileiro.
Colaborou para isso, também, uma estratégia equivocada da PepsiCo, proprietária da marca à época, que firmou parcerias com empresas e empresários sem experiência no varejo alimentício.
Foram os casos do empresário Ricardo Mansur, dono do falido Mappin, e da atacadista gaúcha de alimentos Pena Branca. Passados mais de 20 anos da primeira incursão, o apetite da Pizza Hut pelo Brasil está renovado. 
A Yum! Brands, baseada em Louisville (Kentucky), dona da marca e com uma receita global de US$ 11 bilhões, vai abrir 20 novos restaurantes em 2011 no País. 
Parece pouco, mas se trata de uma expansão de quase 30% sobre as atuais 72 lojas, que são administradas por meio de franquias. “O Brasil é prioridade para a Pizza Hut, junto com China, Índia e Rússia”, disse à DINHEIRO Juan Chusan, gerente-geral da Yum! Brands para o País. 
Boa parte dessa expansão deverá acontecer na cidade de São Paulo, que responde por um terço do faturamento estimado de R$ 240 milhões da Pizza Hut no Brasil.
 Até dezembro, oito novos restaurantes, administrados pela BFFC, holding que também é dona da cadeia de fast-food Bob’s, serão abertos, quase 50% a mais do que o número atual, em um investimento de R$ 12 milhões.
 “O faturamento, em São Paulo, vai crescer 20% com a abertura dessas novas unidades”, afirma Jorge Aguirre, diretor da Pizza Hut São Paulo. 
Os locais das outras 12 lojas não foram revelados por Chusan. Nos últimos tempos, no entanto, a Yum! Brands buscou parceiros fora dos grandes centros do Sul e do Sudeste, como as cidades de Belém e Manaus. “Nossos parceiros, normalmente, não são pequenos empreendedores”, diz Chusan.
O motivo é simples: para abrir um restaurante da Pizza Hut, é necessário investir no mínimo US$ 300 mil. Apenas aumentar o número de unidades pelo Brasil, no entanto, não traz nenhuma garantia de sucesso. Essa nova expansão chega após um reposicionamento da marca, diz Marcelo Cherto, especialista em franquias.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Oferta Única investe na Globo

O site de compras coletivas Oferta Única, um dos cinco maiores em atuação em todo mercado brasileiro, acaba de lançar uma nova campanha publicitária para TV. A campanha será concentrada na TV Globo, em várias praças do País, incluindo os horários mais nobres como os intervalos das novelas. 
Oferta Única também terá uma campanha publicitária on line, que ainda está em desenvolvimento. “Nessa nova etapa publicitária da empresa, optamos por escolher a TV como mídia principal. Acreditamos que, por ser um veículo de massa, o retorno será mais rentável e interessante”, comenta Antonio Mouallem, CEO de Oferta Única.
A responsável pelo desenvolvimento da campanha publicitária é a agência Gotcha! que acaba de conquistar a conta de Oferta Única. São dois filmes de 30’’ e 15’’ em animação 2D apresentando as ofertas mais atrativas oferecidas pelo site de compras coletivas. “Para nossas promoções sempre procuramos parceiros conceituados no mercado. No caso da nova campanha, estamos apresentando as ofertas feitas em conjunto com Extra e Ponto Frio”, acrescenta Rodrigo Monzoni, chairman de Oferta Única.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Rede social não é e-commerce. Especialista alerta empresas

Reporta Anderson Scardoelli, no Comunique-se,  que o insucesso nas vendas de muitas marcas via Twitter, Facebook se deve ao fato de muitas empresas ainda persistirem em encarar a rede social como uma loja virtual, analisa o sócio-diretor da R18 Comunicação, Rodrigo Arrigoni. Para o manager da agência especializada em marketing de processos, as companhias precisam se relacionar com o público, para que ele possa se tornar cliente.
“Não adianta utilizar as redes sociais apenas para o e-commerce. Tem que saber interagir com as redes sociais, se não a venda cai drasticamente”, disse Arrigoni, em sua participação nesta quarta-feira (16/3), na seção Web Commerce, da Web Expo Forum 2011. O evento é realizado no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.
O diretor da agência de comunicação lembrou que as empresas não podem seguir utilizando as redes sociais como se fosse apenas mais uma ferramenta de comércio. Arrigoni afirmou que não se pode ver essas novas mídias como algo de “mão única”, o espaço para o usuário é primordial para o sucesso do e-commerce nas redes sociais.
“Para o e-commerce a pertinência não é a insistência, mas sim ter relevância dentro das redes sociais. Tem que fazer parte da vida do seu cliente, ser amigo dele no Facebook, por exemplo”, declara o executivo da R18.

quarta-feira, 16 de março de 2011

O que aconteceu com o RFID no varejo?

Uma das maiores promessas de transformação na logística de cadeia de suprimentos do varejo está custando muito tempo e muito dinheiro para se materializar. No começo da década passada, as etiquetas (ou ID) com microtransmissores de rádio (RFIDs) foram anunciadas como uma grande revolução no varejo. Todos os gurus de varejo e tecnologia previram um salto gigantesco na eficiência e velocidade de circulação das mercadorias, desde o fabricante até o consumidor final. Dez anos depois, essa visão ainda não se realizou.
O que aconteceu? Segundo Dan Gilmore, editor-chefe da publicação especializada Supply Chain Digest, a implementação dos RFIDs pelo varejo mundial está praticamente paralisada, especialmente no que se refere a produtos industrializados de consumo (que incluem alimentos, enlatados, e itens de higiene e limpeza). O setor de vestuário parece ser o único onde a aplicação dessa tecnologia continua avançando, com o uso de etiquetas individuais nas peças de roupas.
Gilmore aponta como muito significativo que o Walmart, um grande proponente da tecnologia, também não tenha avançado em seus programas de RFIDs. Há alguns anos, a maior rede de supermercados do mundo anunciou programas ambiciosos para obrigar seus fornecedores a incluir RFIDs em todos os paletes e caixas de mercadorias enviados aos centros de distribuição da rede. Segundo um porta-voz da Procter & Gamble, uma das maiores fabricantes de itens de consumo do mundo, o Walmart aos poucos desativou os programas de implementação de RFIDs em sua organização. A P&G, nesse meio tempo, desenvolveu padrões amplamente aceitos para equipar caminhões e caixas de mercadorias com RFIDs. As redes Tesco nos EUA e Metro na Alemanha, que continuaram a manter programas de RFIDs depois que o Walmart perdeu o ímpeto, também não apresentaram nenhuma novidade nos últimos três anos.
Segundo especialistas em cadeia de suprimentos, mesmo com o preço individual da etiqueta eletrônica chegando entre 5 e 7 centavos de dólar, esse custo ainda é muito alto -- seria equivalente ao custo de embalagem de muitos produtos. Esse custo somado ao encolhimento das margens de lucro causado pela crise financeira torna o RFID pouco atraente para a aplicação generalizada nas gôndolas de mercados e supermercados.

Segundo Gilmore, o avanço dos RFIDs foi retardado por uma série de fatores:
1)    As empresas de produtos de consumo e o Walmart não fizeram as contas corretamente para avaliar o retorno depois do considerável investimento na tecnologia. As outras redes de varejo ficaram esperando os resultados do Walmart, e não se animaram a aderir.
2)    Uma certa "mentalidade de rebanho" contribuiu para essa situação, com um alto grau de "hype" alimentado pelos fabricantes de etiquetas e aparelhos, partes da mídia e consultorias especializadas.
3)    Muitas empresas de produtos industrializados de consumo continuam a acreditar que existe um grande potencial para retorno de investimentos (ROI) em categorias específicas de produtos (itens de valor adicionado mais alto, por exemplo). Mas o Walmart suspendeu esses programas sem dar explicações e outros varejistas não quiseram arriscar. Os fabricantes não podem prosseguir sem a parceria com os varejistas.
4)    O Walmart errou ao tentar impor normas generalizadas de adoção de RFIDs para centenas de fornecedores. A Procter & Gamble e outras empresas argumentam que seria melhor uma abordagem individual, baseada no valor dos produtos. O foco no uso de RFIDs em peças de vestuário é prova de que essa estratégica pode funcionar.
5)    As firmas de capital injetaram centenas de milhões de dólares em programas de RFID, esperando colher frutos com a adoção generalizada. Isso não ocorreu, mas o dinheiro serviu para fazer a tecnologia evoluir consideravelmente nos últimos anos.

Responder a uma crítica negativa é benéfico para varejista

Segundo o relatório Retail Consumer Report, da firma RightNow, os consumidores que têm uma experiência ruim no varejo não costumam voltar à loja ou site. A pesquisa, conduzida pela Harris Interactive, entrevistou 1605 consumidores adultos nos EUA em janeiro deste ano, perguntando sobre as compras do final de 2010. A conclusão mais destacada é que os consumidores usam cada vez mais as redes sociais para partilhar suas queixas e frustruções na experiência de compra.
Porém, o estudo indica que que os varejistas têm uma boa oportunidade de reverter a situação e transformar os consumidores descontentes em fãs das empresas, usando os mesmos canais na internet -- Facebook, Twitter e outros sites sociais.
O estudo mostra que 68% dos consumidores que postaram uma reclamação ou crítica negativa nas redes sociais depois de uma experiência ruim no varejo receberam uma resposta pessoal do varejista. Desse percentual, 18% se transformaram em clientes fiéis e voltaram a comprar na loja.
A pesquisa mostrou que, entre os consumidores que recebiam uma resposta do varejista em relação à reclamação, 33% mudavam de opinião e publicavam uma crítica positiva e 34% deletavam o comentário negativo original.
Mas os consumidores ainda tem baixa expectativa de que o varejista responda a uma reclamação feita nas redes sociais. Segundo a pesquisa, 61% dos consumidores ficariam surpresos se um varejista respondesse a um comentário ou crítica negativa nos sites sociais.
Quase um terço dos entrevistados disseram que pesquisam nas redes sociais em busca de opiniões e críticas sobre uma determinada loja, quando estão fazendo compras onine.
Se críticas negativas afastam os consumidores, as críticas positivas servem para aumentar as vendas. 21% dos consumidores recomendam lojas e sites para seus amigos, e 13% postaram comentários positivos sobre as compras de fim de ano.
A firma RightNow disponibilizou o estudo Customer Experience Impact Report 2010, que pode ser baixado de graça (em inglês) aqui.

terça-feira, 15 de março de 2011

Privalia adquire maior loja online da Alemanha

Segundo nota do Adnews, a Privalia, clube de compras online, anunciou a aquisição da Dress for Less, uma das maiores empresas de vendas online de artigos de moda e acessórios na Alemanha. Com presença no Brasil, Espanha, Itália e México, a Privalia pretende estrear no mercado alemão e ampliar os negócios da empresa.
A aquisição expande o alcance geográfico da companhia e possibilita novos negócios como a venda de produtos full price (sem descontos) e um outlet online permanente, modelos praticados pela Dress for Less.
A negociação foi concluída após um novo aporte de investimentos no valor de US$ 123 milhões, com a participação da General Atlantic, um fundo global de investidores especializado em setores em crescimento, além da Highland Capital Partners, Index Ventures e Insight Venture Partners. Em outubro de 2010, a Privalia já havia recebido um aporte de US$ 95 milhões, um dos maiores no setor de clubes de compras em todo o mundo.

Peixe Urbano chega à Argentina

O Peixe Urbano , pioneiro e líder em compras coletivas no Brasil, anuncia sua chegada à Argentina, com a criação da marca Pez Urbano. Já com mais de 7 milhões de usuários cadastrados em 50 cidades brasileiras, o site inicia hoje, à meia-noite, suas operações em Buenos Aires, oferecendo descontos diários de 50% a 90% nos melhores serviços e atividades da cidade portenha, incluindo restaurantes, spas, teatros, hotéis, cursos, entre outros. 
"Assim como o consumidor brasileiro, que teve uma excelente receptividade ao Peixe Urbano desde o início, os argentinos utilizam muito a Internet e as redes sociais para compartilhar novidades com os amigos - um fator crítico para a rápida viralização do modelo de compras coletivas. A união entre essas características, fortes alianças locais e o know-how que adquirimos no Brasil durante este ano, nos deixam extremamente animados com o lançamento no país vizinho", diz Emerson Andrade, Sócio-Fundador e COO do Peixe Urbano.
Com capital próprio e o aporte financeiro de firmas de venture capital como a brasileira Monashees Capital e a americana Benchmark Capital (investidora também em empresas como Twitter e eBay, e agora pela primeira vez em uma empresa latino-americana), o Peixe Urbano planeja contratar mais de 30 profissionais locais para iniciar a sua atuação na Argentina já com força.
A expectativa do Peixe Urbano é já em 2011 figurar entre os principais players do mercado argentino. Em paralelo, o site continuará investindo no Brasil, tanto na expansão para novas cidades como também na melhoria contínua de suas ofertas e da experiência de seus usuários e estabelecimentos parceiros.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Automação no varejo: cortes de custos e demissões

Reporta Dana Hunsinger Benbow, no Indianapolis Star, que há no varejo dos EUA uma forte tendência para usar máquinas automáticas em vários pontos de lojas, mercearias e supermercados. Máquinas cada vez mais sofisticadas permitem a locação de DVDs, registram compras automaticamente e processam pedidos feitos por telefone.
A automação é um fato antigo em outras áreas da economia, como agricultura e manufatura, mas agora avança no setor de serviços, onde as empresas buscam vender mais produtos usando menos funcionários.
Os robôs assumiram o lugar de pessoas nos armazéns e centros de distribuição. Computadores de mão nas lojas realizam funções antes executadas por vendedores. Quiosques e máquinas de autoatendimento estão reduzindo a necessidade de pessoal nos caixas.
É uma má notícia em uma indústria tão importante -- o setor de varejo emprega um em cada 10 trabalhadores nos EUA, e sempre foi uma fonte confiável de empregos. Mas a recente crise financeira acentou a tendência de cortes de custos. Nos últimos 3 anos, o varejo dos EUA perdeu mais de 1 milhao de postos de trabalho -- e as empresas buscam substituir a mão-de-obra perdida com a automação.
Em 2010, as máquinas automáticas registraram transações de US$ 740 bilhões, uma alta de 9% em comparação a 2009. A consultoria de tecnologia IHL Group prevê que essa soma deve atingir US$ 1,1 trilhão anuais em 2014.
Essa tendência preocupa alguns economistas, que dizem que o varejo sempre foi a salvação de muitos trabalhadores não especializados nos EUA. Agora, até mesmo esses empregos podem sumir do mercado.
Os varejistas não gostam de admitir que as máquinas causam demissões. Para um porta-voz da rede de mercados Meijer, as máquinas de autoatendimento melhoram a experiência de compra para os consumidores, reduzindo o tempo de espera em filas. Segundo ele, os consumidores "adoram" as máquinas.
E há novidades nesse setor: a empresa de máquinas AVT anunciou o desenvolvimento de um posto de combustíveis que permitirá o abastecimento do carro e a compra de bebidas, lanches, café, miudezas, etc. Tudo com uma única passada de cartão de crédito, e sem um único funcionário humano. O sistema totalmente automatizado funciona 24 horas e fornece relatórios instantâneos de vendas e estoques.
Segundo Brentt Arcement, vice-presidente da AVT, esse é mais um passo lógico no "processo evolutivo" do varejo.

Jovens não querem ser "amigos" de marcas no Facebook

Segundo nota da Brandweek, um novo estudo joga água fria na pretensão das empresas de conquistar o público jovem através das mídias sociais. Uma pesquisa da Forrester Research mostra que apenas 6% dos jovens entre 12 e 17 anos mostram interesse em adicionar uma marca ou empresa como "amiga" no Facebook -- apesar dessa faixa etária representar metade dos usuários do site.
Na faixa entre 18 e 24 anos, o percentual dobra -- são 12% os interessados em ser amigos de marcas. Mas a vasta maioria dos jovens não mostra interesse em incluir as marcas entre seus amigos.
Para piorar, os jovens não apenas mostram pouco interesse em ser amigos das marcas nos sites sociais -- eles querem que as marcas sumam desses sites. Quase a metade dos usuários entre 12 e 17 anos acham que as marcas não deveriam ter presença alguma nesses sites. A pesquisa entrevistou 4.681 jovens americanos entre 12 e 17 anos.
Para ver a pesquisa completa (PDF em inglês) clique aqui.

OfertaDia atinge a marca de 750 mil usuários

Com presença consolidada em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, o OfertaDia comemora o momento positivo vivenciado pelo setor de compras coletivas no país e concentra esforços para chegar ao volume de 2 milhões de usuários em 2011, número que corresponde a 300% de avanço. A expectativa é sustentada pelo crescimento intenso dos sites de descontos no Brasil, fenômeno da internet brasileira dos últimos anos. De acordo com números do mercado, a previsão é que o setor fature no país R$ 1,2 bilhão neste ano.
Para acompanhar a movimentação do segmento, o OfertaDia, que possui apenas seis meses de atuação, define aportes já para o primeiro semestre. Entre os investimentos previstos pela empresa está o montante de R$ 1 milhão a ser aplicado na implementação de novas tecnologias, além da intensificação do relacionamento com os públicos-alvo por meio de novas estratégias nas redes sociais, entre outras ferramentas em busca de novas parcerias.
“É preciso esclarecer que o site de compras coletivas não é um canal de vendas, mas sim um investimento em marketing e relacionamento entre empresas e clientes. Trata-se de um nicho que modificou a maneira do brasileiro se comportar em relação às compras pela internet no qual empresas de segmentos distintos estão apostando”, pontua Helder Santos, CEO do OfertaDia.
O OfertaDia registra hoje a média de 15 mil cupons ofertados por mês e a partir de março passará a atuar em Porto Alegre, Campinas, Santos e ABC Paulista.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Painéis inteligentes reconhecem expressões faciais e gestos de clientes

Grandes redes de varejo e agências de publicidade dos EUA estão testando painéis publicitários capazes de reconhecer gestos e expressões faciais dos consumidores. As empresas buscam aperfeiçoar painéis capazes de identificar se a pessoa está prestando atenção e se a pessoa é homem ou mulher, para exibir mensagens personalizadas.
Segundo Jonathan Nelson, executivo-chefe da agência Omnicom Digital de Nova York, a tecnologia já é capaz de reconhecer expressões faciais com grande precisão. Se a pessoa levantar uma sobrancelha, o software identifica essa mudança no rosto. O executivo disse que as possibilidades de aplicações para essas tecnologias em publicidade indoor são praticamente infinitas.
As tecnologias de reconhecimento de gestos e expressões estão sendo desenvolvidas há muito tempo, inicialmente como parte de sistemas de segurança. Mais recentemente, os videogames passaram a usar sistemas assim, como o Wii da Nintendo e o Kinetic da Microsoft. Nos últimos anos, os preços dos componentes caíram drasticamente, e isso está levando os varejistas e agências de publicidade a realizar experimentos cada vez mais amplos. Os softwares mais recentes são capazes de identificar e interpretar expressões sutis, como uma testa franzida ou uma expressão de interesse. Algumas tecnologias são até capazes de identificar indivíduos  e chamá-los pelo nome (como os cartazes digitais que aparecem no filme de ficção-científica "Minority Report - A Nova Lei").
A maior parte das pesquisas ainda não saiu dos laboratórios das agências, mas alguns desses painéis já estão sendo testados em ambientes reais, em lojas e shopping centers. A agência Barbarian Group pretende lançar no meio do ano um painel que é capaz de perceber quando as pessoas prestam atenção em suas imagens e textos. Uma versão mais sofisticada do sistema mostraria mais imagens e mensagens relacionadas com os itens que chamaram a atenção da pessoa.
Aplicações mais básicas dessas tecnologias já estão em teste em várias lojas, como espelhos digitais em provadores que escaneiam o corpo da pessoa e sugerem modelos de roupas.
Mas essas tecnologias também despertam preocupação das organizações de defesa da vida privada, por serem potencialmente invasivas. Esses aparelhos poderiam escanear o rosto de uma pessoa que entra na loja e criar um perfil em um banco de dados, com informações como o tipo de casa que a pessoa mora, o modelo de carro, perfis em redes sociais e outros dados relevantes.
O grande sucesso do Kinetic, acessório que reconhece gestos e movimentos criado pela Microsoft, está ajudando a familiarizar as pessoas com esse tipo de tecnologia. O acessório, que funciona com o console Xbox 360, já teve 8 milhões de unidades vendidas.
Algumas agências estão testando o Kinetic em outras aplicações. A agência Razorfish usou o acessório para criar o "Da Vinci Experience", onde as pessoas pegam e movem objetos virtuais em uma tela. A agência Big Spaceship de Nova York está testando o Kinetic como um scanner em 3 dimensões que é ligado a uma impressora 3D -- a pessoa poderia entrar em uma loja e criar uma produto personalizado, como um brinquedo ou joia.  A agência R/GA fez uma parceria com a loja de moda infantil 77kids e testou um painel que funcionava como um "espelho mágico": reconhecia a imagem da criança e mostrava roupas sobre o modelo refletido.
Lojas de departamento querem testar sistemas que calculem as medidas de homens e mulheres, e façam sugestões de roupas disponíveis no estoque da loja.  Se aprovada pelo cliente, a roupa poderia ser comprada diretamente através da tela, por comandos de voz e gestos.

Veja o vídeo do "Da Vinci Experience":


DaVinci prototype on Xbox Kinect from Razorfish - Emerging Experiences on Vimeo.