quarta-feira, 27 de julho de 2011

Redes de drogarias Raia e Drogasil negociam fusão

Informa o Propmark, que as redes de drogarias Raia e Drogasil anunciaram, nessa terça-feira (26), a negociação de uma associação entre as empresas em uma única companhia listada no Novo Mercado da Bovespa. Ambas  vêm estudando alternativas de estrutura para a operação, bem como tentando estabelecer um acordo de associação para regular seus termos e condições e um acordo entre os acionistas que exercem o controle sobre cada uma delas.
As ações das redes dispararam nessa terça-feira, com operadores de mercado citando rumores de que elas estariam planejando se unir. As ações da Drogasil avançaram de 10,23%, para R$ 11,85, enquanto as da Raia subiram de 4,17%, a R$ 27,71. Os papéis não integram a carteira teórica do Ibovespa, índice com os principais papéis brasileiros.
A Drogasil ocupa a vice-liderança entre as redes de drogarias nacionais, seguida pela Raia. Em junho do ano passado, a Drogaria São Paulo adquiriu a rede Drogão, dando origem à maior rede farmacêutica paulista e nacional.

A tendência do "cashless" -- serviços pagos sem dinheiro vivo

A economia que não usa dinheiro vivo, prevista há muito tempo, vai se tornando realidade lentamente, tanto em mercados maduros quanto em desenvolvimento. Nas economias mais maduras, o desejo dos consumidores por conveniência, combinado aos avanços tecnológicos, continua a conduzir a inovações em transações sem dinheiro vivo. Dê uma olhada nestes exemplos – apenas alguns do número crescente que não para de crescer lá fora:
*    Em março de 2011, o Correio da Dinamarca lançou selos digitais que podem ser comprados por meio de mensagem de texto. Um código é enviado ao usuário, que o anota no envelope em vez de usar um selo tradicional.
 *   Em janeiro de 2011 a Starbucks lançou seu programa de pagamento Mobile Card (Cartão Móvel) nos EUA. Os consumidores adquirem o aplicativo Starbucks Card Mobile, que então cria um código de barras 2-D personalizado, que pode ser escaneado no caixa.
*    Neste ano, o McDonald's pretende equipar 7 mil lojas na Europa com telas sensíveis ao toque e leitor de cartão nos pontos de venda, fazendo com que os caixas humanos sejam desnecessários e reduzindo o tempo das transações. A mesma maneira, o Burger King atualmente está testando o sistema de pagamento Visa payWave em vários de seus restaurantes.
 *   A tempo dos Jogos Olímpicos de 2012 em Londres, a Samsung (em aliança com o Lloyds TSB e o Visa) vai começar a vender smartphones capazes de administrar pagamentos sem contato em mais de 60 mil locais espalhados pela cidade.

(fonte: trendwatching.com)

Walmart lança serviço de vídeo Vudu em seu portal

Reporta Sergio Damasceno, no Meio & Mensagem, que o Walmart lançou nesta terça-feira, 26, nos Estados Unidos, o Vudu, serviço de streaming de vídeo. A rede varejista adquiriu o Vudu em fevereiro do ano passado e, lentamente, desenvolveu o negócio. Assim como o Netflix, o Vudu está disponível em vários set-top boxes (como smart TV, Blu-Rays conectados, computadores, videogames etc.). São mais de 20 mil títulos, inclusive filmes que estão disponíveis para comercialização em DVD. O serviço já está disponível no portal principal da rede, o Walmart.com.
O modelo de negócios do Vudu é baseado em vídeo on demand, e não em assinatura. Os alugueis variam entre US$ 1 a US$ 5,99 e os filmes também estão disponíveis para compra a partir de US$ 4,99. Que é o mesmo modelo adotado pelo Vudu antes da venda para o Walmart.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Supermercado virtual no metrô da Coreia

 países asiáticos (em particular o Japão e a Coreia do Sul) sempre estiveram na vanguarda das tecnologias aplicadas ao varejo. Em boa parte devido a uma variedade de características sociais, esses países sempre foram pioneiros na aplicação de novas tecnologias ao comércio.
Questões como horários rígidos para o funcionamento de lojas, leis trabalhistas, as longas horas de trabalho dos consumidores e outros fatores contribuíram para que esses países buscassem soluções inovadoras no varejo.
Um bom exemplo é a iniciativa da rede Home Plus, uma subsidiária coreana da rede britânica de supermercados Tesco. A Home Plus instalou uma loja virtual do tamanho de uma vitrine nas plataformas do metrô em Seul, na Coreia. O painel eletrônico exibe os produtos em tamanho real, para facilitar a visualização e atrair o olhar do consumidor que passa pelos corredores.
Cada produto na vitrine eletrônica tem um código QR (quick response code, um diagrama em 2D que funciona como um código de barras). O consumidor seleciona os produtos de interesse e fotografa cada QR com o celular usando um aplicativo específico da rede Home Plus. Os produtos são colocados em um carrinho de compras virtual. Quando a compra for concluída, os produtos são enviados para a casa do consumidor em um período de 24 horas.
A Home Plus informa que o novo sistema representou um aumento de 130% nas vendas, com mais de 10.000 usuários regulares da vitrine virtual.
A loja virtual da Home Plus indica acima de tudo que há considerável espaço para inovação no setor de varejo cibernético. Os Estados Unidos, por exemplo, possuem um imenso mercado que é bastante maduro, mas que aproveita poucas oportunidades nessa fronteira do comércio tecnológico. Segundo dados do Censo de 2008, apenas 0,2% das compras de bebidas e alimentos feitas nos EUA são realizadas online.
Segundo o pesquisador Abel Sanchez, do Engineering Systems Laboratory do M.I.T., a tecnologia aplicada aos supermercados está em pleno processo de revolução. Sanchez compara as atuais tecnologias de comércio com a própria Web. Nos anos 90, a Web era unidirecional em seu modo de acesso. Hoje, a internet é feita de interatividade e transações bidirecionais. O pesquisador diz que as tecnologias do varejo vão seguir o mesmo caminho.
A Tesco está conquistando um novo público na Coreia com uma experiência virtual de compras que atrai os consumidores em trânsito.
Como o vizinho Japão, a Coreia já está acostumada à outra metade da transação virtual: os consumidores podem realizar toda a compra através de um smartphone -- o padrão G3 foi adotado lá há anos, antes mesmo dos EUA e Europa.
Com isso, o consumidor coreano vive um momento avançado do varejo: em seu cotidiano urbano apressado, o cliente pode ver em uma vistosa vitrine digital os produtos que precisa, sacar o celular, escanear os códigos dos itens desejados, somar a compra, obter descontos e cupons quando estiverem disponíveis, pagar através de uma conexão do celular com a conta bancária, e esperar a entrega dos produtos em no máximo um dia.
A comodidade tecnológica se adapta ao consumidor, e não o contrário -- não força o cliente a desviar de seu caminho, nem causa o temor diante do novo. É útil, prático e bem-vindo. Um exemplo para todas as iniciativas que buscam sucesso nessa área.

Veja o vídeo:


Site de vendas coletivas oferece Mini Cooper por R$ 30 mil

Segundo nota da Folha.com, depois que a BMW e o Groupon anunciaram hoje (25) a venda de uma unidade do Mini One com 50% de desconto e finalização marcada para amanhã (26), outro site de vendas coletivas resolveu esquentar a briga.
O ClickOn acaba de anunciar que venderá ainda hoje o mesmo modelo com 57% de desconto. O carro, tabelado em R$ 69.950, sairá por R$ 29.999,99. As informações de compra estão na página da empresa no Facebook. A oferta será aberta a qualquer momento.
No Groupon o carro sai por R$ 34.975 e a venda termina amanhã (26).

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Caixas de auto-pagamento perdem espaço no varejo

É uma tendência digna de nota: dez anos após o lançamento dos caixas de pagamento totalmente automatizados em muitos supermercados dos EUA, algumas grandes redes estão reavaliando o uso dessa tecnologia.
A partir deste mês, a rede Albertsons  vai começar a retirar as máquinas de auto-pagamento em todas as suas 217 lojas em sete estados. A Albertsons declarou que as máquinas de auto-pagamento não se encaixam mais na experiência de compras desejada pelos consumidores.
Quando a Albertsons instalou as máquinas de pagamento automatizado há quase uma década, a rede adotava uma tendência em alta no varejo, que apostava no autoatendimento como uma vantagem competitiva. Agora, a rede vai trocar as máquinas automáticas por equipamentos operados por funcionários, com mais pessoal nos horários de pico.
Já a rede Kroger, que está remodelando suas lojas, está considerando o estilo "europeu" de filas de caixas, com fila única para caixas expressos com vários funcionários. No mês passado, a Kroger retirou as filas de auto-pagamento na sua loja mais movimentada em Houston, em resposta ao desejo dos clientes que queriam pagar mais rapidamente com poucos itens no carrinho.
Segundo a empresa, a substituição não é um teste, mas parte do projeto de remodelação das lojas. Uma loja da Kroger em Dallas agora opera com filas do estilo europeu e caixas de autoatendimento. O porta-voz da empresa diz que lojas em construção vão combinar as opções que sejam mais práticas e rápidas para o consumidores.
A rede de mercearias Whole Foods Markets usa o sistema de fila única em vez de máquinas de auto-pagamento. Segundo a loja, esse sistema faz a fila andar mais rapidamente e os clientes não ficam esperando em filas lentas ou atrás de clientes que não saber usar as máquinas automáticas.
Segundo o porta-voz da Kroger, o sistema de fila única com vários caixas operados por funcionários é três vezes mais rápido que os caixas rápidos comuns. A empresa estima que o tempo de espera nas filas do sistema europeu é entre 5 e 20 segundos.
A hiper-competição no setor de mercearias e supermercados nos Estados Unidos está obrigando as redes a repensar cuidadosamente cada estratégia. Segundo Bob Young, diretor do grupo de administração de redes de varejo Weitzman Group, o foco principal é atendimento cortês e o toque pessoal nas compras.
Isso não quer dizer que as redes de varejos estejam abandonando modernas tecnologias de pagamento. A Kroger, que também é dona das redes QFC e Fred Meyer nos EUA, está testando máquinas de "escaneamento de túnel" em uma de suas lojas. Nesse sistema, o cliente coloca suas compras em uma esteira rolante e todos os itens são escaneados em movimento, em um túnel com sensores.
Já a rede Home Depot usa um sistema onde os funcionários usam 30.000 First Phones fechar as compras do cliente em qualquer ponto da loja. Esses aparelhos de mão não são vistos como um substituto para auto-pagamento. Mas a Home Depot investiu US$ 64 milhões para desenvolver essa alternativa para as compras rápidas dos clientes.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Wal-Mart descarta aquisições no Brasil em 2011

Segundo a Folha.com, o Wal-Mart, maior varejista do mundo, descarta realizar aquisições no Brasil em 2011, e irá se concentrar no crescimento orgânico neste ano, afirmou o presidente da subsidiária brasileira da companhia, Marcos Samaha.
Ao ser questionado sobre se o Wal-Mart teria interesse nos ativos do Carrefour no Brasil, após o colapso da negociação do grupo francês com o Pão de Açúcar, Samaha disse que não comentaria especulações.
O executivo lembrou que o Wal-Mart prevê abrir 80 novas lojas no Brasil em 2011. Em seguida, porém, afirmou que compras no país no futuro poderão ser estudadas.

F-commerce, o varejo via Facebook

Analistas do setor de varejo e publicações especializadas estão usando o termo "F-commerce" para qualificar um novo tipo de comércio eletrônico, realizado a partir (e dentro) das páginas e perfis da rede social Facebook. De sapatos a passagens aéreas, tudo pode ser comprado no site.
O Facebook agora oferece várias opções aos varejistas para criar páginas customizadas, que parecem mais um mini-site do que um perfil tradicional da rede social. A função simplificada de "clique-e-pague" parece ser um fator atrativo para os consumidores. E com o aumento do interesse dos consumidores, também aumenta o número de varejistas oferecendo seus produtos e serviços no site.
Um fator que agrada os comerciantes no F-commerce  é que a plataforma é totalmente gratuita. Ainda não são cobradas taxas de registro ou hospedagem, e o Facebook não fica com uma porcentagem dos lucros. Com o crescimento rápido do Facebook, o F-commerce deve crescer ainda mais e atrair mais varejistas.
Estima-se que o Facebook já tenha superado 700 milhões de membros, uma grande parte da população online no mundo. As pessoas buscam a socialização online, e as compras são uma atividade essencialmente social. Os varejistas mais antenados estão atentos às mudanças que ocorrem no mundo das compras virtuais.
Uma característica do Facebook que pode funcionar para as lojas é que as páginas permitem atualizações contínuas, e os usuários podem checar e "curtir" novos lançamentos e notícias. Essas ações se espalham pela rede de amigos do usuário. Em vez de compartilhar uma frase ou vídeo, os usuários do Facebook podem partilhar descontos ou dicas de novos produtos.
Grandes empresas como a Delta Airlines, Coca-Cola e Barneys New York estão criando campanhas cuidadosamente elaboradas para o Facebook, com uma página específica para compras. A rede de varejo Best Buy também está oferecendo mais opções aos clientes: a loja criou uma opção de "compre-e-comente", onde o usuário pode comentar suas compras com os amigos.
O F-commerce não substitui o e-commerce -- é mais uma ferramenta no arsenal de vendas eletrônicas dos varejistas. Os varejistas aprenderam que o consumidor não troca sistemas de compras eletrônicas; ele acrescenta e combina as opções, para obter os meios mais práticos e econômicos de comprar.
A loja especializada em decoração Kirkland's (www.kirklands.com/) descobriu que um dos grupos demográficos de maior crescimento no Facebook são mulheres acima dos 55 anos. A empresa detectou que esse grupo está aumentando na rede social justamente pelo interesse em compras, e decidiu atender preferencialmente essas consumidoras.
A Kirkland's era uma loja praticamente desconhecida nas redes sociais, e rapidamente se tornou a sexta maior página de fã no Facebook. A loja lançou um jogo interativo de promoções chamado Cha-Ching!, e em quatro dias o número de fãs da loja na rede social passou de 43.000 para 140.000, e chegou a 200.000 pouco tempo depois. E tudo isso sem vender mercadorias diretamente pela página no Facebook. A loja disse que está na fase inicial de seu projeto para a rede social, e procura estabelecer sua presença e conquistar a confiança dos consumidores.
A promoção incluiu um prêmio de US$ 25.000 e a possibilidade de ganhar produtos da Kirkland's  em uma gincana onde as pessoas trocam mercadorias virtuais com outros jogadores. E todos os participantes do jogo ganham um cupom de desconto para compras na loja.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Após rejeição, Abilio pedirá ao Casino novo encontro sobre fusão

Reporta Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, que o empresário Abilio Diniz vai pedir ao presidente do Casino, Jean-Charles Naouri, que divide com ele o controle do Pão de Açúcar, que convoque novamente o conselho de administração do grupo francês para analisar a possibilidade de fusão da rede varejista com o Carrefour no Brasil.
O conselho do Casino rejeitou a proposta de Abilio nesta manhã.
Ainda assim, o empresário acredita que, num novo encontro, o comitê pode mudar de opinião se analisar novos estudos que mostrariam as vantagens da operação.

Mercado Livre inaugura seção sobre turismo

Segundo nota da Folha Onine, a área de Classificados do site de compras on-line Mercado Livre acaba de lançar uma página focada no turismo.
A nova seção traz ofertas e serviços direcionados à área, como malas, câmeras fotográficas e guias eletrônicos; pacotes turísticos nacionais e internacionais; guia de viagens; hospedagem; parques e passeios pelo mundo; e imóveis para locação no Brasil.
Além disso, uma parceria entre o Mercado Livre e o site Booking.com, de reservas on-line, possibilita ao usuário pesquisar e reservar hospedagem em todo o mundo dentro da categoria Pousadas e Hotéis, entre mais de 135 mil estabelecimentos cadastrados.
Um recente estudo divulgado pela empresa de pesquisas PhocusWright indicou que os consumidores latino-americanos de serviços para turismo deixarão no comércio on-line US$ 3,4 bilhões até o final deste ano. Hoje, o comércio pela internet responde por 18% do total das vendas nesse setor.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Pagamento via celular dispara no mundo

O Yankee Group acaba de publicar uma novo estudo sobre o mercado de transações comerciais através do celular, e prevê que o volume mundial vai crescer de US$ 241 bilhões em 2011 para mais de US$ 1 trilhão em 2015.
Esse crescimento, somado a uma base de 500 milhões de usuários de mobile banking ao redor do mundo no mesmo período, deve criar uma série de novas oportunidades para as empresas.
O estudo do Yankee Group, chamado Mobile Money Strategies, indica que os varejistas mais criativos e empreendedores poderão ampliar muito seu faturamento com essas novas tecnologias. Segundo Gigi Wang, diretora de pesquisas do Yankee Group, há um crescimento muito acentuado na adoção dos sistemas de pagamento via celular. A executiva diz que os aparelhos móveis da nova geração abrem caminho para uma imensa variedade de aplicativos de pagamento.
O estudo é voltado para varejistas, bancos, redes de pagamentos, operadores de telefonia móvel e outros participantes do mercado.  Entre as principais conclusões do estudo estão:
* O uso da tecnologia NFC (near field communications, ou comunicação de curto alcance) está deslanchando como meio seguro e prático de usar o celular para pagamentos no comércio. Basta aproximar o celular do caixa do estabelecimento comercial para autorizar a transação. O número de celulares equipados com NFC deve saltar de 7 milhões em 2011 para 203 milhões em 2015, uma taxa composta de crescimento anual de 208%.
* A região chamada de EMEA (Europa, Oriente Médio e África) é considerada o grande foco das transações via celular. A EMEA representa 41% do volume total das transações, a América do Norte atinge 35%, a Ásia-Pacífico chega a 22% e a América Latina tem apenas 1% do total.
* Os usuários estão adotando o mobile banking em ritmo acelerado. Atualmente, 27% dos entrevistados pela pesquisa já usam serviços bancários no celular -- muito mais que o m-commerce (13%), cupons digitais (11%) e pagamentos via celular (9%).
Uma demonstração de como esse mercado de pagamentos e serviços bancários móveis está aquecido é a notícia de que a Square anunciou a captação de US$ 100 milhões em investimentos, o que eleva o valor da empresa para US$ 1 bilhão.
A Square é uma empresa de transações monetárias via celular, e em 2009 lançou um aplicativo para o iPhone que rapidamente se tornou um grande sucesso. A Square está sendo saudada pela imprensa especializada como uma das melhores startups do setor móvel. O sistema desenvolvido pela Square permite que pequenas empresas e outros usuários aceitem pagamentos de débito e crédito usando um pequeno adaptador ligado na entrada de fone de ouvido do celular. A Square cobra uma tarifa de 2,75% em cada transação, e os usuários não precisam assinar contratos, pagar taxas mensais ou custos extras.
No final de junho, a Square lançou o Register, um aplicativo de ponto-de-venda que funciona no iPad da Apple, transformando o tablet numa alternativa para a caixa registradora e leitor de cartões. Com o aplicativo da Square, os varejistas têm novas ferramentas para gerenciar vendas, checar transações diárias, automatizar o fechamento de compras e gerar recibos digitais de compras. Keith Rabois, executivo operacional da Square, disse ao Wall Street Journal que a Square atingiu a marca de US$ 4 milhões em pagamentos processados por dia, e espera chegar a US$ 1 bilhão dentro de um ano.
O estudo completo pode ser encomendado no site do Yankee Group:
www.yankeegroup.com/research/mobileMoneyStrategies.html

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Casino acusa Abilio Diniz e se opõe à fusão

Reporta Keila Guimarães, no Propmark, que é com hostilidade e acusações mútuas, trocadas publicamente, que as difíceis tratativas entre os sócios Grupo Pão de Açúcar (GPA) e Casino têm se desenrolado desde o dia 30 maio. Após tomar conhecimento de uma possível proposta de fusão entre a rede brasileira e o Carrefour do Brasil, seu principal concorrente no País, na França e nos outros oito países onde atua, o Casino acionou o Pão de Açúcar na Câmara Internacional do Comércio (ICC), numa clara demonstração de que a operação não está, definitivamente, nos seus planos.
O problema parece extrapolar o âmbito financeiro. O Casino tem visto a proposta de fusão como uma afronta ao contrato que firmou com o Pão de Açúcar, há seis anos. A rede francesa é sócia majoritária do Pão de Açúcar desde 2005, quando, afirma, pagou para assumir o controle acionário da companhia brasileira, previsto para ocorrer no ano que vem. Com a fusão apresentada, o acordo firmado não se concretizaria, possibilidade que parece ter enfurecido o Casino. Na última quinta- feira (28), a companhia solicitou com urgência que Abilio Diniz, presidente do Conselho de Administração da Wilkes, holding que controla o GPA, convocasse imediatamente os membros do Conselho de Administração para discutir a proposta de fusão com o Carrefour.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

BNDES investe em varejista 61% francês

Segundo nota da Folha Online, o BNDES autorizou a injeção de R$ 3,9 bilhões numa operação de fusão que, se der certo, será majoritariamente francesa --do Carrefour e do Casino.
Os franceses terão, direta e indiretamente, 61% da empresa resultante da fusão entre o Pão de Açúcar e a unidade brasileira do Carrefour, se o projeto for aprovado pelo Casino, que resiste à oferta sob alegação de que não foi consultado.
Uma das justificativas do BNDESPar, braço de investimentos em empresas do banco estatal, para entrar no negócio é que o aporte ajudaria a fortalecer a presença internacional de um grupo brasileiro, o Pão de Açúcar.
No caso, a operação brasileira, chamada de NPA (Novo Pão de Açúcar), terá 11,7% do Carrefour mundial.
A proposta, feita pelo banco BTG Pactual, prevê a fusão do Pão de Açúcar/Casino com o Carrefour no Brasil.
O Casino é sócio do Pão de Açúcar desde 1999, quando entrou no capital da varejista brasileira para salvá-la da bancarrota. Em 2005, comprou o controle, que deveria assumir no próximo ano.
A Folha apurou que o BNDES exigiu que o poder de cada um dos sócios seja limitado a 15%, independente da quantidade de ações que ele possuir.
(gráfico: Editoria de Arte/Folhapress)


Justiça concede liminar contra lei de sacolas plásticas

Segundo nota do Folha.com, o Tribunal de Justiça derrubou, em caráter liminar, a lei que proíbe a distribuição de sacolinhas plásticas em supermercados na cidade de São Paulo.
A decisão foi tomada na quarta-feira e publicada ontem no "Diário da Justiça".
A lei havia entrado em vigor em maio, mas garantia um período de adaptação aos estabelecimentos comerciais até 31 de dezembro.
O Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo foi quem entrou com a ação.