domingo, 31 de maio de 2009

Classe C vira grande vedete do consumo no Brasil

Reportam Ocimara Balmant e Rafael Balsemão, na Revista da Folha, que os trabalhadores com renda individual de até R$ 1.500 se tornaram a classe consumidora de maior destaque nos últimos anos. Esses "consumidores emergentes" gastam boa parte do salário com roupas, aparelhos tecnológicos e educação. Eles correspondem a 52,7% da população da Grande São Paulo (eram 42,5% em 2003) e estão na mira de empresas de diferentes segmentos e da publicidade.
Principalmente em tempos de crise, quando mantiveram o seu poder de compra, ao contrário das classes A e B, as mais afetadas pelos abalos na economia mundial. "A classe C está um pouco mais comedida, mas não deixou de comprar", afirma Marco Quintarelli, consultor especializado em varejo.
Para ser eficaz, a propaganda dirigida à classe C não deve usar termos em inglês e precisa focar os detalhes técnicos do produto. É um erro não caprichar na apresentação visual, mas nada de exagerar na sofisticação.
"Vender para a classe C não é simplificar o discurso", explica Mari Zampol, da CO.R Inovação, agência de tendências que "mapeou" o comportamento de consumo de famílias paulistanas com renda entre R$ 1.115 e R$ 4.807, universo que compõe a classe C, segundo parâmetros definidos pela FGV. "É preciso descobrir e respeitar seus valores."
O primeiro mito a ser derrubado: não é o mais barato que importa. Trata-se de um comprador informado, que sabe detectar o que é bom e investe pesado se julgar que compensa. Pode gastar em um produto até mais do que ganha.

Maior prestadora de serviços de alimentação da Espanha prepara chegada ao Brasil


Reporta Adriana Mattos, na IstoÉ DINHEIRO que o grupo espanhol Áreas decidiu abrir os seus primeiros restaurantes, cafeterias e pequenos supermercados no Brasil até meados de 2010. Existe a possibilidade de a companhia instalar pontos próprios ou fechar parcerias com empresas brasileiras que já operam no segmento varejista, em postos e aeroportos. Os primeiros contatos começaram a ser feitos três anos atrás, mas o projeto não avançou. Na época, a expansão no mercado norte-americano acabou tornando-se prioridade para a companhia, com 1.165 estabelecimentos em nove países e receita em 720 milhões de euros.
Neste momento, há uma boa probabilidade de fechamento de acordos com grupos de distribuição de combustíveis, como Ipiranga e Petrobras, apurou a DINHEIRO. A empresa não comenta. Ainda há um segundo caminho possível. A espanhola pretende abrir lojas ou restaurantes nos aeroportos, mas para isso são necessárias licenças concedidas pela Infraero, órgão do governo que administra a atividade aeroportuária.
No ano passado, a receita bruta da Áreas cresceu menos de 2% (contra uma média anual entre 9% e 10% desde 2002). E o quadro de funcionários teve a mais discreta expansão dos últimos dez anos. O pífio desempenho em mercados fortemente afetados pela crise global travou a operação. Em 2009, o grupo espera elevação de 10% na receita global.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Tablóides de ofertas são arma para o varejo

Reporta Fernando Salles, no Supermercado Moderno, que os tablóides de oferta são comuns em super e hipermercados de todo o Brasil. Bem trabalhados, eles cumprem perfeitamente sua função principal, a de atrair clientes à loja. “Para muitos supermercados, os jornais de oferta são a única forma de comunicação com o público fora da loja. Por isso, além de bonitos e bem diagramados, devem ser cuidadosamente planejados”, afirma José Carmo de Oliveira, consultor do Sebrae/SP. Por planejamento cuidadoso, entenda-se pesquisar as preferências do público-alvo, negociar corretamente com as indústrias os produtos ofertados e definir a periodicidade da publicação.

Fusão no varejo de brinquedos nos EUA

Reporta Yinka Adegoke, na Reuters, que a gigante do varejo de brinquedos Toys R US anunciou a compra das tradicionais lojas FAO Schwarz. O valor da negociação não foi revelado. A Toy R Us disse que vai manter a independência das operações da FAO Schwarz, nas lojas em Nova York e Las Vegas.
A FAO Schwartz, fundada em 1862, é considerada a mais antiga loja de brinquedos nos EUA. A Toys R Us opera 1.500 lojas em 33 países, além dos sites eToys.com, babyuniverse.com, Toys.com e ePregnancy.com.

Anunciantes usam menos direct mail nos EUA

Reporta Diego Vasquez, no Media Life Magazine, que o setor de direct mail é mais uma mídia de publicidade a sofrer com o impacto da internet nos EUA. Segundo estudo da Borrell Associates, o uso de mala direta como publicidade deve cair 39% nos próximos cinco anos, caindo de US$ 49,7 bilhões em 2008 para US$ 29,8 bilhões em 2013. O investimento dos anunciantes nesse tipo de meio publicitário ficará atrás da internet, TV aberta e jornais impressos. Em contrapartida, a publicidade por email (em campanhas cuidadosamente desenvolvidas para não serem confundidas com spam) deve crescer de US$ 12,1 bilhões em 2008 para US$ 15,7 bilhões este ano. A publicidade local via email deve atingir US$ 2 bilhões este ano.

E-commerce movimenta US$ 190 milhões no Brasil em 2008

Reporta Victor Hugo Cardoso Alves, no TI Inside, que no ano passado, o comércio eletrônico brasileiro movimentou aproximadamente US$ 190 milhões em transações financeiras, segundo dados da 11ª edição da Pesquisa de Comércio Eletrônico no mercado brasileiro, realizada pelo Centro de Tecnologia e Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV). Deste total, US$ 140 milhões foram provenientes de negócios entre empresas (B2B), o que representou um crescimento de 18% na comparação com 2007. Já as transações entre empresas e consumidores (B2C), totalizaram US$ 50 milhões, o que significou alta de 31%.
De acordo com o estudo, o valor transacionado no comércio eletrônico entre empresas representa cerca de 58,32% do mercado total, enquanto que os negócios entre empresas e consumidores respondem por 25,12%. Os números representam um incremento no e-commerce em relação a 2007, já que eram de cerca de 50% e de 20%, respectivamente.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Consumidores prontos para o consumo via celular

Reporta Mike Shields, no Mediaweek, que os consumidores dos EUA estão cada vez mais confortáveis com a idéia de comprar produtos através de aparelhos móveis como celulares e smartphones. Um estudo recente da Harris Interactive indica que os jovens e os homens são os consumidores mais inclinados a usar essa tecnologia para fazer compras.
A pesquisa foi encomeda pela empresa de segurança de cartões de crédito Billing Revolution. A Harris entrevistou 2.029 adultos no final de abril, dos quais 1.883 possuiam um telefone móvel (93%). Cerca de 45% dos consultados disseram que acham as compras via celular "relativamente seguras", enquanto 26% acham o meio "totalmente seguro".
Os jovens parecem mais dispostos a fazer compras pelo celular: 59% dos entrevistados na faixa entre 18 e 34 anos disseram achar seguras as compras por celular, comparado com apenas 34% da faixa acima de 55 anos. E 50% dos homens têm essa opinião, comparado com 39% das mulheres.
Os representantes da Billing Revolution acreditam que a pesquisa indica que o m-commerce deve crescer consideravelmente no futuro próximo, especialmente com a nova geração de smartphones (como o iPhone da Apple e outros).

terça-feira, 26 de maio de 2009

CircuitCity.com volta a funcionar

Segundo nota do Minneapolis/St. Paul Business Journal, a rede varejista Circuit City foi à falência no começo do ano, mas suas operações de comércio eletrônico vão voltar a existir. A Systemax Inc. anunciou a compra dos negócios de e-commerce da marca e planeja competir com outros varejistas online do setor de eletroeletrônicos. A Systemax também já havia comprado o TigerDirect.com e o CompUSA, o que torna a empresa uma das maiores do setor na internet.

Wal-Mart gera economia de R$ 22 milhões em genéricos

Segundo nota do portal APAS, o programa de medicamentos genéricos do Wal-Mart Brasil completa em junho dois anos de atuação, registrando economia de R$ 22 milhões aos consumidores, nas 183 farmácias da rede espalhadas pelo País. Mais de 500 medicamentos são oferecidos ao preço máximo de R$ 9,90. Segundo dados da Pró Genéricos - Associação das Indústrias de Medicamentos Genéricos, o mercado apresentou incremento nas vendas de 19% no primeiro trimestre deste ano, ante o mesmo período de 2008. Nas drogarias do Wal-Mart, a alta foi de 40% em todo o Brasil. A Região Sudeste foi a que registrou o melhor desempenho, com vendas 152% superiores às de 2008, seguido pela Região Sul, com 50%, e o Nordeste, com 37%.

Feira de setor de supermercados cresce, apesar da crise

Reporta Cristiane Marsola, no Propaganda & Marketing, que o 25º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados, a Apas 2009, recebeu um público de 70,5 mil pessoas, o que representa um aumento de 12,8% em relação à edição anterior, no ano passado. A feira aconteceu no Expo Center Norte, em São Paulo, entre os dias 18 e 21 de maio, em uma área de 68 mil metros quadrados, 6 mil metros quadrados a mais que a área usada em 2008. “Conseguimos superar todos os resultados do ano passado, apesar da crise. A Apas cresceu em qualidade, principalmente”, disse João Sanzovo Neto, presidente da Apas (Associação Paulista de Supermercados).
Entre os atributos procurados em uma loja pelos consumidores, segundo pesquisa da Latin Panel, estão a limpeza (100%), organização (98%), atendimento (98%), oferta de produtos (97%), sinalização de preço (98%) e rapidez no caixa (95%). No entanto, apenas 19% estão muito satisfeitos com a limpeza das lojas que frequentam, 13% com a organização, 16% com o atendimento e com a oferta de produtos, 11% com sinalização de preço e 12% com a rapidez no caixa.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sharp pode voltar a fabricar eletrônicos no Brasil


Informa Roberta Namour, na IstoÉ Dinheiro, que depois de muitos tropeços e nove anos ausente das prateleiras, a Sharp do Brasil quer (e precisa) voltar. Foram três diferentes tentativas de reiniciar a produção local e finalmente os primeiros equipamentos produzidos no Brasil começam a reaparecer no varejo. A princípio, empresas terceirizadas são responsáveis pela fabricação, mas a primeira unidade, possivelmente na Zona Franca de Manaus, pode ser inaugurada em breve. "De acordo com a demanda do mercado nacional, a companhia estudará a implantação de uma fábrica própria", disse Guilherme Coletti, diretor-executivo da Divisão de Produtos de Consumo da Sharp. A responsável pelo retorno da Sharp ao Brasil é a MPE, uma empresa criada pela japonesa Mitsui & Co Ltda. (80%) e pela Mitsui Brasileira Importação e Exportação S.A. (20%), que obtiveram da Sharp Corporation a representação da marca no País.

Grandes embalagens atraem o consumidor

Segundo nota publicado no Supermercado Moderno, está cada vez mais comum encontrar produtos em versões maiores que as usuais nos supermercados. Um estudo da Nielsen mostra que no primeiro trimestre deste ano, os pacotes de cerveja em lata com 18 unidades (seis a mais que o regular) tiveram 33% de aumento nas vendas. Os pacotes com 15 latas venderam 9% a mais e os com 24 unidades, 15%. Já os regulares, com 12 latas, permaneceram estáveis.
Acompanhando a nova tendência, a AmBev vem lançando uma série de embalagens econômicas, como a Skol e a Brahma de 1 litro. Nos refrigerantes, a companhia colocou no mercado as versões Guaraná Antarctica e Pepsi em garrafas de 3,3 litros. Já a Danone está ampliando a oferta de iogurtes em potes de 900 ml e também em bandejas com oito unidades. A Química Amparo, dona da marca Ypê, lançou recentemente seu detergente no garrafão de 5 litros, assim como o amaciante de roupas e o sabão em pó no pacote de 5 quilos. A Reckitt Benckiser também aderiu à onda da embalagem econômica. Há menos de um mês lançou o alvejante Vanish Líquido em frasco de 3 litros. Enquanto a embalagem tradicional, de 500 ml custa em média R$ 5, a nova sai por cerca de R$ 19. Para o consumidor, com o frasco maior, cada 500 ml do produto custaria R$ 3,16, com 36% de economia. (Fonte: Valor Econômico)

domingo, 24 de maio de 2009

Um caso exemplar do e-commerce


Na semana passada, ocorreu um interessante fenômeno na Amazon.com. Uma camiseta aparentemente ordinária, com uma estampa de três lobos uivando para a lua, chegou ao topo da lista de roupas mais vendidas pelo site, vencendo os tradicionais jeans e calçados esportivos.
O ponto de partida foi um comentário engraçado a respeito da estampa no site humorístico CollegeHumor.com, que se espalhou rapidamente pela Internet e levou centenas de pessoas a deixarem comentários na página da camiseta na Amazon.com. Os usuários começaram a dizer que a camiseta tinha mudado suas vidas, atraído sorte e mulheres, curado doenças e outros exageros cômicos. Os usuários podem votar nos produtos da Amazon.com e, em poucos dias, a camiseta (que custa entre US$ 7,65 e US$ 17,93) se tornou um absoluto hit de vendas. Na página, os comentários engraçados já são mais de 600.
E não parou por aí. Como legítimo fenômeno de Internet, a piada se expandiu e sofreu mutações. Montagens em photoshop começaram a pipocar em vários sites, com inúmeras variações dos lobos uivando para a lua. Assim, uma simples camiseta com uma estampa de gosto duvidoso se tornou um "hit", um item de colecionador para um determinado grupo demográfico. E nesse meio tempo, a Amazon.com fatura com as vendas.
Varejistas, publicitários, empresas de mídia e até órgãos públicos quebram a cabeça para conseguir se conectar de modo efetivo com o público online. A lição aqui é clara: qualquer pessoa ou grupo, usando apenas um computador com acesso à Web, pode alterar o equilíbrio do jogo e manipular o mercado, em sites onde o feedback dos usuários é determinante. E isso pode ocorrer tanto por lucro, como por diversão -- como parece ser este caso.
Segundo Tim Hwang, que organiza o ROLFcon, um evento e site dedicado a "memes" e fenômenos da Internet, esse tipo de ação cômica está crescendo cada vez mais. E os sites onde os usuários são convidados a votar ou dar notas são os alvo mais frequentes dessas brincadeiras. Às vezes, com resultados positivos para o varejista ou dono da marca. Outras nem tanto.
Segundo Josh Abramson, co-fundador do CollegeHumor, o sucesso da camiseta dos lobos é que ela é tão cafona que passa a ser considerada "cool". Um grande número de "hard users" de Internet tem atração especial por esse tipo de itens. O próprio CollegeHumor mantém uma loja online onde vende centenas de camisetas com frases e desenhos irônicos, que pode ser visitado no BustedTees.com. Detalhe: nenhuma das camisetas à venda no site faz tanto sucesso quanto os lobos uivando para a lua.
A camiseta é feita por uma empresa de New Hampshire, que diz não se importar com o fato de seu produto ter se tornado uma piada na Internet. Michael McGloin, diretor da confecção, diz que é "importante saber rir de si mesmo". Ele certamente está rindo com a explosão de vendas do item. A "Three Wolf Moon" está esgotada, e empresa se apressa para produzir um novo lote, além de novos motivos com lobos. McGloin diz que os lobos já estavam fazendo sucesso antes do fenômeno em si. "Talvez seja o ano do lobo", arrisca ele.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Nos EUA, o novo mantra são os "produtos de um dólar"

Reporta Theresa Howard, no USA TODAY, que as empresas de alimentos e varejistas dos EUA estão copiando uma lição das redes de fast-food para oferecer o maior número possível de itens que custam no máximo um dólar. Em um momento de recessão e controle de gastos, o Wal-Mart, a Kraft, Unilever e a Campbell estão usando o valor simbólico de US$ 1,00 como meio de atrair os consumidores.
Segundo Tom Vierhile, diretor de pesquisas da firma Datamonitor, esse valor tem forte apelo entre os consumidores, e a empresas estão criando um setor inteiro de consumo ao redor dele. Já Phil Lempert, especialista no setor de supermercados, observa que com produtos que custam no máximo um dólar é possível encher um carrinho de compras com pouco dinheiro, e isso tem um enorme efeito psicológico.
Cada empresa tem sua estratégia. A Kraft criou uma linha para "solteiros", onde vários produtos e refeições custam US$ 1. A Unilever está distribuindo milhões de cupons de descontos para seus produtos, que reduzem o preço de alguns itens para 85 cents. O Wal-Mart promove dezenas de itens alimentícios que custam cerca de um dólar, e são apresentados como "alternativa saudável" aos lanches. A Campbell está testando uma linha de sopas condensadas que custam US$ 1, em vez dos tradicionais US$ 1,59.

McDonald's vai testar ovos de galinhas criadas sem gaiola


Reporta David Sterrett, no Chicago Business, que a rede americana de lanchonetes McDonald's vai testar o uso de ovos de galinhas criadas em condições mais abertas do que as tradicionais granjas. Seriam os nossos populares "ovos caipiras". A Humane Society, equivalente americana da Sociedade Protetora dos Animais, está fazendo campanha junto aos acionistas do McDonald's para que eles votem a favor de ovos que venham de criações onde as galinhas não fiquem confinadas em gaiolas minúsculas, como é o padrão industrial nos EUA. A organização ressalta que o concorrente Burger King já usa ovos caipiras há dois anos, e outras grandes redes de restaurantes também adotaram essa postura. A Humane Society defende que os ovos de galinhas criadas mais livremente são mais saudáveis para o consumo.
O McDonald's informou que vai realizar testes sobre o uso desses ovos em parceria com acadêmicos, com a corporação Cargill e com a Associação de Medicina Veterinária dos EUA.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Fecomercio-SP e ACSP discordam sobre cadastro positivo

Reporta Gladys Ferraz Magalhães, no InfoMoney, que as principais instituições de representatividade do comércio paulista não avaliam da mesma forma o texto sobre o Cadastro Positivo, aprovado na última terça-feira (19) pela Câmara dos Deputados. Para a ACSP (Associação Comercial de São Paulo), o projeto aprovado pela Câmara tem diversos pontos negativos."É lamentável que, depois de mais de um ano de discussões, seja aprovado um texto como este, cheio de absurdos. Caso eles sejam retirados pelo Senado, aí sim, será uma ferramenta importante", avalia o economista chefe e superintendente institucional da Associação, Marcel Solimeo.
Um dos pontos mais criticados pelo economista é a necessidade, quando da inclusão de dados sobre inadimplência, de comunicação prévia, por escrito e com aviso de recebimento, ao consumidor, se a transação for com o setor privado. Solimeo acredita que a medida estaria, na realidade, inviabilizando o cadastro negativo, em vez de criar um cadastro positivo.
Já o economista da Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado do São Paulo), Fábio Pina, acredita que é melhor ter um cadastro positivo nestas condições do que nenhum. Na visão dele, a não inclusão das contas públicas e dos débitos menores do que R$ 60 farão falta, mas não são imprescindíveis.
Para entrar em vigor, o Cadastro Positivo ainda precisa ser analisado pelo Senado e, se não houver mudanças, deve aguardar ser sancionado pelo Presidente da República.

Mercearia faz parte de shopping "verde" na Carolina do Sul

Reporta Warren Wise, no The Post and Courier de Charleston, que a mercearia da rede Harris Teeter em Mount Pleasant será um modelo de construção eco-amigável. A loja faz parte do primeiro shopping center no estado da Carolina do Sul a ser certificado pelo programa Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) do Green Building Council.
A loja da Harris Teeter foi construída com materiais reciclados, tem privadas de baixo consumo de água, iluminação econômica e novos métodos de refrigeração.
O shopping terá um amplo acompanhamento de itens de sustentabilidade, incluindo o paisagismo, prevenção à poluição, controle de qualidade do ar, eficiência energética, reciclagem e uso de materiais renováveis.

Pequeno varejo cresce na web brasileira, diz estudo

Segundo nota do Advillage, o último levantamento da e-bit aponta que o comércio eletrônico nacional faturou R$ 2,3 bilhões no 1° trimestre de 2009, um crescimento nominal de 25% em comparação ao mesmo período de 2008.
Levantamento comparativo sobre a participação no mercado do 1° trimestre de 2009 em relação ao 1° trimestre de 2008 aponta que os dez maiores varejistas perderam 6,45 pontos percentuais. Em contrapartida, o “long tail”, que engloba pequenas e médias varejistas, ganhou 1,62% de participação.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Compras virtuais, resultados reais

Reporta Todd Wasserman, no BrandWeek, que os varejistas e fornecedores estão usando cada vez mais aplicativos de realidade virtual para testar os ambientes de compras e o comportamento dos consumidores. Há anos, empresas como Procter & Gamble, Frito-Lay e ConAgra usam simulações de lojas para avaliar hábitos de compras.
Agora, com a queda no custo dessas tecnologias de realidade virtual, empresas menores também estão usando simulações de lojas e supermercados em seus estudos sobre consumo.
A firma de pesquisas IRI, sediada em Chicago, contratou a empresa de software Vision Critical para criar uma representação muito aproximada do interior de uma loja do Wal-Mart, com produtos específicos nos corredores e seções. A IRI usou um painel de cerca de 60.000 participantes para avaliar o que chama a atenção dos consumidores nas gôndolas e prateleiras. A simulação permite o registro de cliques, que podem contados depois, e a indicação de "áreas quentes" na loja. A simulação ajuda a melhorar a disposição de mercadorias e a planejar promoções. Fazer testes de produtos numa loja de verdade seria muito caro e consumiria muito tempo. Já o preço de uma simulação em realidade virtual pode variar entre US$ 30.000 a cerca de US$ 1 milhão. Mas os dados podem representar uma economia muito maior para os fornecedores e para os varejistas.

50% dos consumidores online cancelam compra se meio preferido de pagamento não estiver disponível

Segundo o Retail Technology Review, várias lojas online estão perdendo negócios por não oferece uma variedade suficientemente ampla de meios de de pagamentos aos clientes. A conclusão é de um novo estudo da ClickandBuy, uma empresa de pagamentos online.
A pesquisa foi conduzida pela firma YouGov, que entrevistou 2.000 consumidores adultos no Reino Unido. 50% dos entrevistados disseram que se o site de compras não oferecer seu sistema preferido de pagamento, eles abandonam as compras. 40% dos entrevistados disseram que se sentem mais confortáveis comprando em sites de e-commerce que ofereçam uma ampla variedade de meios de pagamento, em vez daqueles que ofereçam apenas um sistema.

Varejo eletrônico cresce 25% no País

Segundo informa o SM, o comércio eletrônico nacional faturou R$ 2,3 bilhões no 1° trimestre do ano. Isso corresponde a um crescimento nominal de 25% em comparação ao mesmo período de 2008, conforme o último levantamento da e-bit (empresa de pesquisas sobre vendas pela internet).
Levantamento comparativo sobre a participação no mercado do 1° trimestre de 2009 em relação a iguais meses de 2008 aponta que os dez maiores varejistas perderam 6,45 pontos percentuais de participação. Em contrapartida, o “long tail”, que engloba pequenas e médias varejistas, ganhou 1,62% em market share. Isso comparando o mesmo período analisado.

Estudo aponta aumento de consumo em 2008

Segundo o portal Supermercado Moderno, uma pesquisa realizada pela LatinPanel e GfK mostra que o consumo médio das famílias brasileiras nos supermercados aumentou em 13% em comparação com 2007. Em valor, gastaram em média de R$ 397,33 por mês no canal. Entre as categorias de produtos, o maior desembolso foi com alimentação – cerca de 74% das despesas. Higiene e beleza representaram 15%; as bebidas, 6%; e limpeza, 5%.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Wal-Mart reformula área de eletrônicos nos EUA

Reporta Miguel Bustillo, no Wall Street Journal, que a rede Wal-Mart está reformulando os departamentos de produtos eletrônicos em mais de 3.500 lojas nos EUA. A ação é para combater o crescimento de concorrentes como Best Buy e Amazon.com, que brigam por uma fatia maior desse mercado depois da falência da rede Circuit City Stores.
Os novos departamentos de eletrônicos do Wal-Mart serão mais espaçosos e atraentes, com grande destaque para os novos lançamentos de celulares e computadores portáteis, e com corredores dedicados a marcas mais populares, como Nintendo e Apple.

Dona do Submarino e Americanas.com enfrenta novos desafios

Reporta Adriana Mattos, na IstoÉ Dinheiro, que a Holding B2W engloba negócios como Americanas.com, Submarino e Shop Time – e tem em sua linha de frente os inseparáveis Carlos Alberto Sicupira, Marcel Telles e Jorge Paulo Lemann. Pouco antes de a crise global congelar planos e travar investimentos, a imprensa divulgou o plano de internacionalização da marca. A primeira parada seria o México. Mas os latinos terão de esperar. A B2W enfrenta a sua hora da verdade. Pela primeira vez, a B2W perdeu mercado – quase cinco pontos de market share em 2008. Sua receita subiu 23,5%, mas o mercado se expandiu 30%. A participação caiu de 44,8% para 39,5% – o que significa que deixou de incorporar R$ 410 milhões à sua receita anual.
Em 2009, a B2W prevê crescimento de 8% a 18%. O problema é que analistas estimam que o mercado saltará 25%. Ou seja, a líder do comércio eletrônico pode perder mais participação de mercado. Para piorar, um novo (e preocupante) dado chegou aos ouvidos dos executivos da holding nas últimas semanas. Juntas, Wal-Mart e Casas Bahia, ao lado de Extra, Ponto Frio, Magazine Luiza e Saraiva, têm potencial para chegar a uma participação de mercado de 30% em 2009, conforme calculou o Bradesco.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Imagens projetadas em fumaça



A empresa FogScreen criou uma tecnologia que usa uma "tela" de fumaça e vapor para projetar imagens, criando uma inovadora plataforma para a publicidade e promoções. Veja mais no site da empresa.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Coca-Cola lidera ranking que calcula valor segundo emoções do consumidor

Segundo nota da Propaganda & Marketing, aA Sart Dreamaker divulgou a primeira edição do BrandTouch 09, um estudo que revela as 75 marcas mais valiosas do mercado brasileiro com base no Índice de Conexão Humana das Marcas (ICHM). O ranking traz marcas de diversos segmentos. A Coca-Cola, que está incluida em Alimentos & Bebidas, ficou em primeiro lugar, seguida por Nestlé, Sadia, Natura, Rede Globo e McDonalds. Depois de dois anos de estudos, planejamento e uma série de conversas com filósofos, antropólogos e empresários, a empresa lançou, em janeiro de 2009, o Índice de Conexão Humana da Marca (ICHM) como uma nova forma de medir o impacto desse ativo levando em consideração, entre outros critérios, as respostas emocionais relacionadas às marcas.
Os ICHMs apresentados pelas 10 marcas mais valiosas foram: Coca-Cola (82,05); Nestlé (77,53); Sadia (75,13); Natura (73,59); Globo (72,75), McDonald’s (68,64); Adidas (67,36); Danone (67,19); O Boticário (65,79) e Brastemp (65,21).

Vendas no varejo sobem 3,8% no trimestre, diz IBGE

Reporta Cirilo Junior, na Folha Online, que as vendas no comércio varejista em março cresceram 0,3%, na comparação com fevereiro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo o IBGE, o resultado de março indica desaceleração no ritmo de crescimento das vendas do setor, após aumentos a taxas acima de 1% nos dois primeiros meses de 2009.
A desaceleração das vendas no comércio varejista em março não aponta uma tendência de queda, segundo o coordenador da PMC (Pesquisa Mensal do Comércio), Reinaldo Pereira. Segundo ele, a alta de 1,8% em relação a igual período em 2008, a pior desde novembro de 2003, teve influência decisiva do calendário, já que no ano passado, a Páscoa foi celebrada em março, e este ano, em abril.
'Acredito que o resultado poderia ter sido um pouco melhor se não fosse o efeito calendário. As vendas de hiper e supermercados foram fracas, e puxaram o resultado para baixo', afirmou Pereira.
Segundo a PME, as vendas de hiper e supermercados cresceram apenas 0,7% em relação a março de 2008, desempenho bem inferior ao que fora constatado em janeiro (7%) e fevereiro (5,7%). Em relação a fevereiro, as vendas deste segmento ficaram estáveis, após elevação de 2,4% no mês anterior.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Loja automatizada da ZoomSystems



Um interessante conceito de atendimento automatizado, para lojas de conveniência e eventos. Veja mais no site da empresa.

Agência Barrows abre operação no Brasil

Informa o Meio & Mensagem que a agência sul-africana Barrows TradeShop escolheu o Brasil para ser a sede do seu primeiro escritório na América Latina. A nova unidade é a quarta operação da agência, que já está presente na Turquia, no Reino Unido e na própria África do Sul. A Barrows é especializada em ações em pontos de venda (POS).
Em 15 anos de existência, a agência já realizou ações para clientes como KFC, GM, Coca-Cola, Kellogg's, Puma, Phillips Morris, entre outras. Para estrear as operações nacionais, a Barrows TradeShop será a responsável pela ações de ponto-de-venda da Unilever, parceria global da agência.

Softwares pretendem "analisar sentimentos" dos consumidores

Segundo nota da Folha Online, um novo tipo de rastreamento ganha força internet --e promete compreender o conteúdo emocional daquilo que se escreve. Essas ferramentas de "análise de sentimentos", segundo o site da revista NewS cientist, são um ramo da ciência da computação, que está "ensinando" os computadores para compreensão, tão bem quanto os próprios humanos, de sentimentos expressos no texto. As aplicações desse tipo de tecnologia já estão sendo realizadas, afirmam as empresas.
Os primeiros a adotar essas ferramentas são os proprietários de grandes marcas -- "em um mundo no qual as reputações de empresas são afetadas por blogs de clientes tanto como pelas campanhas de publicidade", lembra o site. Um pequeno, mas crescente, grupo de empresas desenvolve ferramentas que possam rastrear blogs e comentários on-line, a partir da medição sobre a resposta emocional provocada pela empresa ou pelos seus produtos.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Brasil é um dos países mais abertos à chegada das redes globais, diz estudo


Reporta Adriana Mattos, na IstoÉ Dinheiro, o Brasil é um imã para as grandes redes varejistas mundiais. Um levantamento apresentado na sexta-feira 8, em Barcelona, na World Retail Congress mostra que o Brasil tem baixíssimo índice de rejeição ao modelo global. O levantamento, já nas mãos de mais dois mil diretores de varejistas, revela que o nível de confiança e de apego às marcas por aqui supera a taxa média do resto do mundo. Enquanto 40% dos brasileiros têm uma verdadeira relação emocional com as grandes cadeias, nos outros países a média está em 28%. Nesse bolo, passaram pelo crivo Wal-Mart, Leroy Merlin e C&A, e as brasileiras Casas Bahia, Ponto Frio e Riachuelo.
Tamanha aceitação pode ser explicada pelo fato de o Brasil, com um varejo que movimenta R$ 200 bilhões ao ano, ter aberto a sua economia recentemente. Ainda há uma demanda reprimida considerável por diversos bens e serviços. Existe também uma nova classe média que descobriu o crédito cinco anos atrás e que tem abusado dos prazeres do consumo. Além disso, há uma quarta explicação: os consumidores brasileiros tendem a ser mais tolerantes e menos exigentes. "Até pouco tempo atrás, uma minoria viajava e não havia base de comparação", diz o economista Nelson Barrizzelli. "Estamos mais críticos em relação ao que compramos. Mas ainda caminhamos nesse processo." É a primeira vez que essa ligação entre lojas e clientes é avaliada numa pesquisa mundial, realizada em 2008 em 11 países pela Ebeltoft Retail Experts, com apoio da GS&MD. Segundo o trabalho, 80% dos brasileiros confiam completamente na loja onde compram - contra 75% no mundo. A análise é crucial porque esse alto grau de identificação cria clientes fiéis. E são esses os menos seduzidos por descontos, algo comum em tempos de crise.

Hypermarcas reverte prejuízo e lucra R$ 76,3 milhões

Segundo Stella Fontes, da AE, a Hypermarcas, companhia brasileira de consumo de massa, reverteu o prejuízo apurado no primeiro trimestre de 2008 e registrou lucro líquido de R$ 76,3 milhões nos três primeiros meses de 2009, segundo balanço divulgado. A Hypermarcas tem hoje um portfólio com mais de 160 marcas e 1 500 produtos, que vão de desodorantes a molho de tomate, e abrangem as áreas de medicamentos, beleza e higiene pessoal, alimentos e higiene e limpeza.

Lucro do Pão de Açúcar sobe 185,5%

Reporta Stella Fontes, na Agência Estado, que o lucro do Grupo Pão de Açúcar saltou 185,5% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com igual período do ano passado, e totalizou R$ 94,859 milhões. No período entre janeiro e março de 2009, a receita líquida da companhia ficou em R$ 4,641 bilhões, com avanço de 9,4% na mesma base de comparação, e o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) cresceu 14,1%, para R$ 312,3 milhões. Os dados são consolidados.

Vendas de orgânicos aumentam até 40% no varejo

Reporta Gitânio Fortes, na Folha Online, que a venda de alimentos orgânicos ocupa mais espaço nas prateleiras dos supermercados do país. O Pão de Açúcar e o Wal-Mart relatam crescimento, respectivamente, da ordem de 40% e 20% no primeiro trimestre deste ano ante igual período de 2008.
Isso para produtos que, com oferta ainda restrita, custam de 15% a até 100% mais que os considerados convencionais. Como a demanda dos alimentos orgânicos se concentra no público de maior poder aquisitivo, o preço mais alto não representa obstáculo.
A tendência, mesmo assim, é de queda, diz Sandra Caires Sabóia, gerente de Desenvolvimento do Grupo Pão de Açúcar. Para ela, o diferencial no país pelos alimentos orgânicos vai repetir o exemplo de EUA e Europa --na faixa de 25% a 40%.
Caires avalia que a entrada de uma grande processadora de alimentos no segmento pode levar a um aumento de escala capaz de contribuir para preços mais baixos. Mas as indústrias maiores ainda não se animam a mergulhar no segmento.
O ministério avalia em ao menos 800 mil hectares o espaço ocupado pela produção agropecuária orgânica no país. As explorações extrativistas somam 2 milhões de hectares. Para comparar: o cultivo total de grãos no país se estende por 47,6 milhões de hectares.

Grupo GBarbosa investe R$ 2 milhões em tecnologia

Segundo nota do Supermercado Moderno, o GBarbosa acaba de integrar todos os seus processos de negócio ao software de gestão empresarial da SAP. A quarta maior rede de supermercados do Brasil, segundo o Relatório Anual de SM, investiu R$ 2 milhões em todas as fases do projeto, com o intuito de aumentar a visibilidade e a confiabilidade dos processos e operações da companhia. A ferramenta escolhida foi a plataforma de integração Ensemble, da empresa InterSystems.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Seminário da ACSP apresenta indicadores de inadimplência

A Associação Comercial de São Paulo realiza, na terça-feira (19/05), das 8h30 às 13h, o “Seminário de Inadimplência” com o propósito de discutir os impactos reais da crise no comércio e varejo. Através de estudos e índices aferidos pela entidade, especialistas discutirão quais serão os rumos do setor. Confira a programação:
8h30 – Welcome coffee
9h – Abertura
Alencar Burti - Presidente da ACSP, FACESP e CACB
9h10 – A evolucao da inadimplência em 2009
Marcel Solimeo - Economista da ACSP
10h – Como implantar indicadores para medir a performance das carteiras na empresa, Osvaldo Luis - Superintendente de Recuperação de Crédito do Banco Sofisa
10h45 – Coffee break
11h – A segmentação no varejo, Paulo Santos - Diretor de Crédito e Cobrança das Casas Bahia
11h45 – As soluções oferecidas pelo SCPC para alavancar seus negócios, Roseli Garcia - Superintendente de Produtos e Serviços da ACSP
11h55 – Painel e sessão de perguntas, Fernando Manfio - Sócio Consultor da Witrisk e José Antonio Rodrigues - Diretor de Crédito e Cobrança das Lojas Riachuelo, José Reinaldo Tosi - Presidente da WitBusiness
Mediadora: Roseli Garcia - ACSP
13h – Encerramento
Dia 19 de maio de 2009 - 3ª feira
Rua Boa Vista, 51 - 11º andar - Centro - São Paulo
Para mais informações, visite o site www.acsp.com.br ou ligue para (11) 3244-3030.

Resultados do McDonald's superam recessão nos EUA

Reporta Tess Stynes, no Dow Jones, que a rede de lanchonetes McDonald's teve resultados bastante positivos nos EUA em abril, apesar da recessão no país -- o crescimento das vendas chegou a quase 7%. Além disso, a rede também teve bons números na Europa, onde as lojas com pelo menos um ano registraram alta de 8,4% nas vendas. A empresa teve ainda ainda alta média de 6,5% nas regiões da Ásia/Pacífico, Oriente Médio e África, apesar de uma queda na China.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Varejo dos EUA registra queda menor em abril; Wal-Mart puxa ganhos

Segundo nota da Folha Online, as principais redes de varejo dos Estados Unidos registraram quedas menores nas vendas em abril, apontando para uma retomada no consumo. Dados das 31 maiores varejistas mostram uma alta de 1,2% no volume de comércio, que foi impulsionado pelas vendas do feriado da Páscoa na rede Wal-Mart. O resultado contrariou a expectativa dos analistas, que estimavam uma queda de 0,2% no mês. Excluídos os dados do Wal-Mart, as vendas no varejo recuaram 2,7% --ante uma previsão de queda de 3,4%. O desempenho da maior rede varejista dos EUA foi o principal fator para o reaquecimento do setor. A companhia registrou, em abril, uma alta de 5% nas vendas da lojas abertas há pelo menos um ano.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Pão de Açúcar e Carrefour aparecem em ranking das marcas mais lembradas

Segundo nota do Supermercado Moderno, o ranking da BrandAnalytics aponta as duas redes de supermercados entre os 20 primeiros lugares das marcas mais lembradas pelos consumidores brasileiros. O Pão de Açúcar ficou em 8º lugar, obtendo a pontuação de 6,8 na escala utilizada pelo instituto, e o Carrefour, em 13º, com 4,9. O levantamento leva em conta o nível de conhecimento da marca e a lealdade dos consumidores em relação a ela, em detrimento dos concorrentes. Entre as marcas com maior valor em milhões de reais, o Pão de Açúcar aparece em 27º lugar, com R$ 397 milhões.

Wal-Mart lança lojas de conveniência na China


Reportam Michael Wei e Donny Kwok, na Reuters, que a rede Wal-Mart lançou um programa piloto de lojas de conveniência na China. O objetivo é aumentar a presença da marca em um dos mercados varejistas de maior crescimento no mundo. O Wal-Mart abriu 3 lojas de conveniência na cidade de Shenzhen, no sul do país. Cada loja tem cerca de 300 metros quadrados, e elas são voltadas para atender as necessidades rápidas das comunidades locais.
A rede vai usar as lojas como laboratório para avaliar as preferências locais. As novas lojas são chamadas de "Hui Xuan" ("escolha inteligente", em chinês). Os dados obtidos com as lojas piloto serão utilizados pelo Wal-Mart no planejamento estratégico.

Clientes da Giant Food usam scanners de mão nas compras














Reporta Ylan Q. Mui, no Washington Post, que a rede de supermercados Giant Food está oferecendo scanners de mão para os consumidores em 60 de suas 182 lojas na região de Washington. Com os aparelhos, os clientes podem registrar e somar suas compras. Além disso, os scanners oferecem cupons de descontos que são personalizados para cada usuário, baseado no histórico de compras. Cada loja da rede tem em média 48 scanners, que ficam à disposição na entrada do supermercado. A rede acredita que os scanners são o passo seguinte nos sistemas de auto-atendimento e auto-checkout, e podem facilitar compras com grande número de itens. Os aparelhos usados na Giant Food são fabricados pela Motorola, que também está atendendo pedidos de outras redes de varejo nos EUA.

terça-feira, 5 de maio de 2009

52% se preocupam com transações comerciais online, diz estudo da Unisys

Segundo um informe da Unisys, o "Índice de Segurança Unisys para o Brasil", elaborado para medir o nível de preocupação dos brasileiros em relação ao assunto, aponta, em sua quarta edição, que 52% das pessoas estão "seriamente preocupadas" com a segurança das transações na Internet, notadamente no que tange às compras ou operações bancárias. Apenas 24% estão "despreocupadas" e 20% estão "um pouco preocupadas". Em relação à segurança de computadores, especificamente recebimento de vírus e e-mails não solicitados, a preocupação atinge 56% dos brasileiros. Este resultado ficou praticamente estável em comparação a terceira edição do estudo. A União Internacional de Telecomunicações calcula que aproximadamente 32,5% dos brasileiros utilizam a Internet. É previsível que a preocupação maior seja da população de maior renda.
O "Índice de Segurança Unisys para o Brasil" é feito com base em uma pesquisa, por telefone, com 1.500 pessoas, entre 18 e 65 anos de idade (metade homens, metade mulheres). Os entrevistados são selecionados aleatoriamente em famílias das principais regiões metropolitanas do Brasil, das classes A, B e C. As entrevistas são realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Curitiba, Porto Alegre e Salvador. O levantamento da Unisys é conduzido pelo Lieberman Research Group e acontece simultaneamente em vários países. Desta edição participaram 8.500 pessoas de nove países: Alemanha, Austrália, Bélgica, Brasil, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Nova Zelândia e Reino Unido. O estudo mede as percepções do consumidor numa escala de 0 a 300, sendo que 300 compreende o mais elevado índice de preocupação. O estudo completo pode ser visto aqui.

Vendas de produtos orgânicos disparam 17% nos EUA

Segundo informe da Organic Trade Association (OTA), as vendas de produtos orgânicos (alimentos e não-alimentos) atingiram US$ 24,6 bilhões no final de 2008, um crescimento de 17,1% em relação a 2007. O crescimento é ainda mais notável dado o clima de depressão econômica que afeta o país.
Segundo a diretora executiva da OTA, Christine Bushway, os produtos orgânicos são vistos como itens de alto valor pelos consumidores, que continuam adquirindo esses produtos mesmo durante uma crise.
Os alimentos orgânicos tiveram alta de 15,8% nas vendas em 2008, atingindo US$ 22,9 bilhões. Já o setor de não-alimentos cresceu 39,4%, chegando a a US$ 1,64 bilhão. Com esse resultado, os produtos orgânicos atingiram 3,5% de todos os alimentos vendidos nos EUA.

Shoppings esperam alta de 6% nas vendas com Dia das Mães

Segundo nota do Propaganda & Marketing, as vendas em função do Dia dos Mães devem crescer 6% em comparação ao mesmo período de 2008, com um fluxo de pessoas 12% maior circulando nos shoppings. Segundo pesquisa da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings), esse crescimento será possível graças ao investimento dos shoppings e redes de lojas em ações de marketing e mídia. O estudo detectou ainda que 58% dos lojistas usaram de estratégias como descontos, divulgações e lançamento de novos produtos. O Dia dos Mães é a segunda melhor data para o comércio, ficando atrás apenas do Natal. Pouco mais da metade dos empresários, 53%, acreditam que o desempenho poderia ser melhor se não fosse a crise financeira.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Empresa testa loja de conveniência com RFIDs nos EUA

A Sterling Services está testando um sistema de pagamento expresso em lojas de conveniência que usa RFIDs para acelerar o check-out, sem filas de caixa. O teste está sendo realizado em um escola de segundo grau nos EUA:

Marca própria deve alcançar 9% este ano

Segundo nota do Supermercado Moderno, essa é a expectativa da Associação Brasileira de Marca Própria, indicando crescimento de 2 ponto percentual nas vendas em relação ao ano passado. Os dados são produto principalmente da ação dos gigantes, que investem cada vez mais no segmento. O Pão de Açúcar aposta na chamada 4ª geração, com produtos que trazem inovação, sob a marca Taeq. O Grupo pretende elevar a participação das marcas próprias de 3% para 6% do faturamento.
O Carrefour também amplia a ação nesse segmento. A rede Dia%, com 330 lojas no Estado de São Paulo, passará a oferecer 800 produtos com o logo da bandeira até o final do ano. (Fonte: Valor Econômico

Quartos minúsculos e pagamento sem dinheiro: o futuro da hotelaria?


A tendência vem do Japão, de onde mais? Segundo reporta Michael Kefer, no Trends in Japan, o conceito de "hotel-cápsula" já tem mais de 30 anos por lá -- hotéis onde a acomodação é pouco maior que uma urna funerária. Esses "hotéis de vampiro" se tornaram muito populares devido aos preços: cerca de US$ 10 por noite. Em modelos "de luxo" (US$ 30 a 40) havia amenidades como sauna e mais privacidade.
Zoom para 2009. Agora, uma empresa chamada First Cabin está revolucionando essa, digamos, "hotelaria alternativa". A empresa criou um mini-hotel em Namba, ao lado de Osaka. O hotel tem 111 quartos (dos quais apenas 12 são reservados para mulheres), disponíveis em duas categorias: First Class (4,2 metros quadrados por US$ 50) e Business Class (2,5 metros quadrados por US$ 40) -- todas equipadas com TVs, tomadas, conexão de internet, pijamas e outras amenidades. O hotel inclui um lounge e áreas para massagens e relaxamento, além de banheiros coletivos comuns nos hotéis-cápsula.
O mais interessante do First Cabin é que se trata de um hotel "cashless", onde não usa dinheiro como pagamento. O hotel aproveita as avançadas tecnologias celulares no Japão, que estão disponíveis para a maioria da população. As reservas podem ser feitas por um aplicativo móvel que depois transforma o aparelho celular em uma chave para o quarto e outras áreas do hotel. O mesmo telefone pode ser usado para pagar qualquer compra no hotel, como serviço de quarto e bebidas. Assim é possível se hospedar em um hotel com razoável conforto, sem sequer precisar da carteira.

Bombril realiza campanha com torpedos de voz

Segundo nota do Teletime News, a Bombril também aderiu ao marketing móvel. Em sua nova campanha, intitulada "Ô, lá em casa", a empresa está investindo R$ 35 milhões, dos quais R$ 700 mil serão destinados a ações na internet e no celular. A parte móvel está a cargo da SupportComm.

'Mobile advertising' ganha força no Brasil

Segundo informa o Tela Viva News, a publicidade no celular ainda está engatinhando no Brasil, mas vários "cases" demonstram que ela pode dar certo e gerar retorno para os anunciantes.Um canal de vídeo no celular patrocinado por uma grande marca de automóveis; um modelo de negócios para patrocínio de sites móveis de notícias para celulares touch screen; e a campanha de lançamento de um shampoo que envolveu diversas ações de publicidade e marketing no celular, inclusive a fabricação de um telefone exclusivo: esses são os cases finalistas na categoria Mobile Marketing - Mobile Advertising, no Prêmio Tela Viva Móvel.
Um dos finalistas é o "Planet Green Móvel", primeiro canal de TV móvel gratuito sustentado por publicidade na América Latina, com conteúdo destinado a sustentabilidade e ecologia. Trata-se de um canal da Discovery distribuído para assinantes da Oi. A programação é um loop de uma hora, com segmentos de 5 a 10 minutos.
Outro concorrente nessa categoria é um case realizado pela Hands. A empresa uniu provedores de conteúdo numa advertising network com o objetivo de utilizar os celulares touch screen como uma mídia diferenciada. Foram criados dez pacotes de patrocínio: News Touch (O Globo, Estadão), Business Touch (Valor, Gazeta Mercantil), Sports Touch (WebVenture, iG Esportes), Local Touch (Telelistas, Apontador/Maplink), Tech Touch (IDGNow!, IT web, etc), Reuters Touch, Fun Touch (Guia da Semana, ObaOba!), Style Touch (Netmovies, Glamurama), Blogs Touch (ADivertido, Update or Die) e Games Touch (GamesStart, Heroi). A Hands obteve um aumento de três vezes nas vendas para os portais móveis e veiculou anúncios de grandes empresas como Banco do Brasil, Real, Itaú, Gafisa, Volkswagen, Renault e loterias.