Reporta Todd Wasserman, no BrandWeek, que os varejistas e fornecedores estão usando cada vez mais aplicativos de realidade virtual para testar os ambientes de compras e o comportamento dos consumidores. Há anos, empresas como Procter & Gamble, Frito-Lay e ConAgra usam simulações de lojas para avaliar hábitos de compras.
Agora, com a queda no custo dessas tecnologias de realidade virtual, empresas menores também estão usando simulações de lojas e supermercados em seus estudos sobre consumo.
A firma de pesquisas IRI, sediada em Chicago, contratou a empresa de software Vision Critical para criar uma representação muito aproximada do interior de uma loja do Wal-Mart, com produtos específicos nos corredores e seções. A IRI usou um painel de cerca de 60.000 participantes para avaliar o que chama a atenção dos consumidores nas gôndolas e prateleiras. A simulação permite o registro de cliques, que podem contados depois, e a indicação de "áreas quentes" na loja. A simulação ajuda a melhorar a disposição de mercadorias e a planejar promoções. Fazer testes de produtos numa loja de verdade seria muito caro e consumiria muito tempo. Já o preço de uma simulação em realidade virtual pode variar entre US$ 30.000 a cerca de US$ 1 milhão. Mas os dados podem representar uma economia muito maior para os fornecedores e para os varejistas.
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