sexta-feira, 6 de julho de 2012

Pão de Açúcar lança "gôndolas virtuais"

Reporta Janaina Langsdorff, no Meio & Mensagem, que o Pão de Açúcar, o maior varejista do Brasil, testa a sua primeira vitrine virtual, no shopping Cidade Jardim, em São Paulo. A estratégia foi antecipada ao Meio & Mensagem em abril.
O projeto substitui as tradicionais gôndolas por painéis que reproduzem a imagem de 300 produtos, entre queijos, vinhos, frutas, legumes, café e pães que poderão ser adquiridos por meio de smartphones ou tablets. Para concretizar a compra, o consumidor deve baixar o aplicativo do Pão de Açúcar para o seu aparelho e escanear os códigos de barra bidimensionais (Qr Codes) presentes abaixo de cada produto exposto na prateleira virtual.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

E-commerce tem crescimento elevado nos primeiros meses do ano

Segundo uma pesquisa realizada pela Braspag, empresa do ramo de pagamentos em e-commerce, o número de compras em lojas que atuam apenas no mundo virtual (chamadas de pureplays) teve um aumento de 127% no primeiro quadrimestre, enquanto que Multicanais (lojas com operação de venda simultânea - canais físicos e online) cresceram apenas 76% no mesmo período. "O mercado está mais maduro, com os consumidores online crescendo, gerando uma forte migração para as compras pela Internet", afirma o CEO da Braspag e responsável pelo estudo, Gastão Mattos.
Mesmo com o crescimento elevado, o número de vendas não reflete no faturamento. O valor médio das vendas chegou a 196 reais nas pureplays, enquanto que no multicanal o valor chega a 411 reais.
O estudo apontou também que, há dez anos, quando as lojas virtuais começaram a conquistar terreno, elas eram predominantemente de Multicanais. Atualmente, as lojas online representam 20% das vendas totais no e-commerce e 2,3% do varejo total no País.
O Estudo Braspag Comparativo MultiCanal x Pureplayers foi apresentado pela primeira vez no fórum "Varejo Online no Brasil – Estudo comparativo na abordagem Multicanal x Pureplayers", que aconteceu na quinta-feira (14/6), na Feira e Congresso Internacional de E-commerce, Marketing Online, Hosting & Cloud, Social Media e Mobile eShow 2012, em São Paulo. 

Naouri, o novo dono do Pão de Açúcar

Reporta  Ralphe Manzoni Jr, na IstoÉ DINHEIRO, que a partir de sexta-feira, dia 22, o empresário Jean-Charles Naouri deve assumir o comando da rede Pão de Açúcar, em uma mudança histórica no varejo brasileiro.
Se tudo ocorrer conforme o enredo previsto – e nada indica, até agora, que isso deva ser alterado – Naouri, ou seu representante legal, chegará às 9 horas, à sede do Grupo Pão de Açúcar, na avenida Brigadeiro Luís Antônio, em São Paulo. Nessa ocasião, Naouri será eleito o presidente do conselho da Wilkes, a holding que controla o Pão de Açúcar, no lugar de Diniz. Duas horas mais tarde, os conselheiros da Wilkes terão uma reunião, a primeira desde que a holding foi criada, em 2006. Logo após o almoço, às 14 horas, é a vez do conselho do Pão de Açúcar se reunir. O encontro nomeará três novos conselheiros – Eleazar de Carvalho Filho (ex-Unibanco, UBS e BNDES), Luiz Augusto de Castro Neves (ex-embaixador) e Roberto Lima (ex-Vivo e Credicard).
Com essa nova composição, o Casino passará a contar com oito conselheiros no board da rede varejista. Diniz ficará com três e manterá o cargo de presidente. Outros quatro serão independentes. Esse é o rito que marcará a transição de controle do Grupo Pão de Açúcar, a maior rede varejista brasileira, que fatura R$ 52,6 bilhões e emprega 149 mil pessoas. Há ainda outras formalidades a ser cumpridas. A principal delas é a venda, por Diniz, de um lote de um milhão de ações ordinárias do GPA, o equivalente a 2,4% do capital da Wilkes. O empresário brasileiro tem dois meses para concluir essa operação, mas deverá finalizá-la logo na semana seguinte à reunião do conselho do Pão de Açúcar.
Veja a reportagem completa da DINHEIRO aqui.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Trendbriefing: "Retail Investment" - Investimento em varejo

A falta de esclarecimento sobre a produção e distribuição fez com que os clientes fossem frequentemente ofertados com produtos que alguém (ou seja, marcas distantes) pensavam que eles queriam.
Agora o maior nível de transparência e colaboração em redes sociais significa que os consumidores podem apoiar a produção de projetos ou itens específicos que chamem sua atenção. Plataformas como a Kickstarter permitem que empreendedores, designers e criadores exponham os produtos diretamente aos consumidores.
E a flexibilidade quase infinita do e-commerce tem permitido preços diferenciados para irmos muito além de boxes ou edições limitadas. Os consumidores que estão procurando STATUS STORIES (HISTÓRIAS DE STATUS) cada vez mais valiosas são frequentemente capazes de apoiar projetos favorecidos não somente com uma compra, mas também com um investimento significativo. Veja em:

TikTok: iPod Nano com pulseira

A empresa de design MINIMAL, de Chicago, criou a TikToc, uma pulseira de relógio com encaixe para o iPod Nano, que arrecadou mais de USD 900.000,00 de 13.500 pessoas no Kickstarter. Cerca de 1.500 pessoas prometeram USD 150,00 ou mais para as edições assinadas a laser pelo designer.

Coffee Joulies

Os inventores dos Coffee Joulies, que são "grãos de café” de metal contendo um material termodinâmico que resfria bebidas extremamente quentes e mantém o calor quando a bebida esfriar, colocaram o projeto no Kickstarter e esperam arrecadar USD 9.500,00. Cerca de 5.000 pessoas se comprometeram com mais de USD 300.000,00.

Benfeitoria: identificador de notas para os deficientes visuais Auire Prisma

A Benfeitoria é uma plataforma brasileira financiada externamente semelhante ao Kickstarter. Um projeto recente de sucesso financiado e produzido é o Auire Prisma, um scanner para pessoas com deficiência visual que consegue "ler" notas de dinheiro e dizer sua denominação.

(Fonte: Trendwatching)

Trendbriefing: Sell-your-own stores" -- Lojas de venda-suas-coisas

Os consumidores serão sempre atraídos por ambos ajuste perfeitamento e prestígio de produtos personalizados e ajustados e, ainda bem, pelo e-commerce, com sua separação entre pedido e realização, há muito prometido para entregar a personalização em massa. E, claro, a mega tendência dos consumidores se tornarem produtores continua em ritmo acelerado.
Ainda, enquanto algumas marcas empreendedoras e pioneiras foram deixando os consumidores criar, projetar, ajustar ou editar os seus produtos por anos, as redes sociais tornam mais fácil do que nunca para esses produtores-consumidores venderem (e, portanto, lucrar) com suas próprias criações também.

Aplicativo para “Faça seu Converse pelo Facebook”

Aberto para testadores selecionados a partir de dezembro de 2011, o Converse Made By é um aplicativo do Facebook que permite aos usuários criarem seus próprios tênis Converse e vendê-los aos seus amigos na rede social e através de sua própria loja virtual; os usuários que venderem pares suficientes são recompensados com pares de calçados Converse grátis.

uFlavor: faça-e-venda-seus-drinks

Lançado em dezembro de 2011, o uFlavor oferece aos consumidores a possibilidade de inventar seus próprios refrigerantes. Os clientes podem escolher a partir de uma lista de 100 sabores e fazer o upload de imagens para criar rótulos personalizados. As bebidas estão disponíveis para compra online através do uFlavor, e os inventores são recompensados por cada venda.

Personalizador de Blends de Scotch Whiskies

Com sede em Glasgow, o Scottish Whisky Blender permite aos visitantes criarem seus próprios blends de whisky personalizados, escolhendo a partir de sete whiskies escolhidos especialmente. As criações dos clientes também são registradas no arquivo da marca e disponíveis para venda por qualquer pessoa, através de um código único.

Kaiser Chiefs: faça seu próprio álbum

Em junho de 2011, a banda britânica Kaiser Chiefs lançou o seu álbum "The Future is Medieval". A banda produziu vinte faixas, e os fãs podem escolher dez para criarem um álbum em suas próprias versões, os quais eles foram entusiasticamente encorajados a venderem. Os criadores receberam GBP 1,00 por cada álbum vendido por GBP 7,50.

(fonte: Trendwatching)

Trendbriefing: Cashing in on curation - "Lucrando com a formação de opinião"

O impulso de status que vem junto com o ato de descobrir, compilar, comentar, recomendar e compartilhar produtos e serviços desejáveis, inspiradores e úteis significa que a tendência dos consumidores se tornarem formadores de opinião irá continuar. E, embora muitos consumidores não irão precisar de qualquer incentivo para se tornarem SOCIAL-LITES, eles também acolherão marcas ou plataformas que os recompense por seu compartilhamento.
Mas esteja avisado, isso não é sobre subornar as pessoas para twitar sobre você ou "assim como" você. Marcas inteligentes serão aquelas que encorajam ou incentivam o comportamento do consumidor existente de uma forma genuína e natural.

RNKD: como ganhar roupeiros

Os usuários do RNKD ganham pontos por realizar uploads de fotos de roupas e acessórios em seu armário. Quanto mais pontos o usuário tem, maiores são suas chances de ganhar prêmios, que incluem cartões de presentes da Zappos.

VANCL Star: compartilhe seu estilo e ganhe

Os clientes de VANCL, um dos maiores e-tailers de moda da China, podem configurar suas próprias lojas personalizadas como parte da iniciativa da marca VANCL Star. Os clientes podem enviar fotos de si mesmos vestindo produtos Vancl, e enquanto destacam as potenciais combinações e estilos, eles recebem 10% das vendas geradas a partir de suas páginas.

Gente da Zara!

As marcas também podem facilmente explorar esta tendência. A iniciativa do Zara "People!" pede que os fãs da marca façam uploads de fotos de si mesmos vestindo pelo menos dois itens da coleção Primavera/Verão 2012. A cada semana, uma seleção de fotos são publicadas no website da marca, com destaque para os clientes vencedores do prêmio de EUR 300.

Fopping.com: descontos baseados em quantidade de amigos

O Fopping.com é uma iniciativa indiana, onde os consumidores recebem descontos por compartilhar potenciais compras em suas redes sociais. Quanto mais amigos um usuário tem, menor o preço que ele pagará.


(fonte: Trendwatching)

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Trendbriefing: A web toda é uma vitrine

ALL THE WEB'S A (SHOP) WINDOW

Não é apenas no mundo offline que os consumidores são capazes de facilmente comprar quase tudo o que encontram [veja o nosso Trend Briefing de fevereiro/março de 2012 sobre POINT-KNOW-BUY (APONTE-SAIBA-COMPRE). Online também, cada vez mais as pessoas podem clicar, encontrar e comprar itens que vêem nas imagens ou vídeos*.
* Tal como acontece com muitas tecnologias novas, algumas editoras não serão capazes de resistir à tentação de cobrir as suas fotografias e vídeos com anúncios invasivos. Você não precisa que lhe digamos para só inserir links de produtos sutis, úteis e, sobretudo, bem-vindos. E não, pop-ups agressivos nunca se tornarão “cool”.

IKEA & ThingLink: imagens compráveis

A IKEA têm utilizado a tecnologia ThingLink para incorporar links de produtos nas imagens em seu blog sueco, permitindo aos clientes comprarem diretamente a partir das fotos.

Stipple: loja por imagem

A Stipple oferece aos consumidores a capacidade de descobrir e então comprar objetos que estão em imagens.

Gucci: compre o vídeo da Primavera/Verão de 2012

Até que as tecnologias de POINT-KNOW-BUY possam ser implementadas com precisão por pessoas que estejam apenas assistindo a vídeos online, é de escolha das marcas criar vídeos “compráveis”. Que é exatamente o que a Gucci tem feito para promover a sua Coleção Primavera/Verão 2012.

ClickBerry: marque vídeos para torná-los interativos

A ClickBerry oferece uma série de soluções para fazer vídeos interativos, permitindo que os editores adicionem áreas clicáveis em seus vídeos.



(fonte: Trendwatching)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Trendbriefing: SCREEN CULTURE --"Cultura da Tela"

Nós olhamos para a penetrante SCREEN CULTURE em nossas 12 Tendências Cruciais do Consumidor para 2012. Agora, para os (r)etailers (e-varejistas), qualquer coisa, desde paradas de ônibus até programas de TV, podem ser um ponto de comércio, pois os consumidores estão armados com seus smartphones ou tablets para abraçar aplicações inovadoras e tecnologias para fazer compras onde e quando quiserem*.
*Observação: É isso neste Trend Briefing para o m-commerce. Sim, as linhas entre o móvel e online estão ficando mais desfocadas a cada dia, especialmente para os primeiros consumidores de dispositivos móveis em mercados emergentes, mas para manter isso gerenciável para você e para nós, vamos continuar atentos para todos os desenvolvimentos de m-commerce, para outro Trend Briefing!

Tesco Homeplus: lojas com Código QR em pontos de ônibus

As "Paredes de compras” de código QR apareceram em toda parte desde o projeto piloto da Tesco Homeplus na Coréia. Agora, a empresa expandiu a iniciativa para 20 pontos de ônibus em Seul, depois de se tornar o aplicativo comercial número um na Coréia, com quase um milhão de downloads.

Lojas virtuais de Código QR

Outras marcas online que estão implementando as lojas incluem o eBay, tanto em Londres e Nova Iorque, o PayPal em Cingapura, a varejista de moda de luxo Net-a-Porter e a loja on-line do supermercado Ocado. Os varejistas tradicionais, como a Toys"R"Us, Sears e Kmart, bem como fabricantes como a Procter & Gamble também têm implementado essas “lojas”. Com sua combinação vencedora de conveniência, novidade e os baixos custos de configuração, as “paredes de compras” podem ser uma inovação de varejo que irá durar.

Glamour & L’Oreal: táxis Fashion

Durante a New York Fashion Week, a revista Glamour realizou uma parceria com a L'Oreal para permitir que os passageiros que tomarem certos táxis selecionados possam comprar produtos Lancôme que eles viram em destaque em telas de TV dentro do táxi.

Aplicativo para iPad “Assista com eBay”

O novo aplicativo do eBay para iPad inclui o recurso "Assista Com eBay". Os usuários entram no canal que estão assistindo para ver os itens relevantes disponíveis para compra. Por exemplo, os fãs do esporte assistindo a um jogo podem comprar recordações relevantes das equipes na tela.


(fonte: trendwatching)

Trendbriefing: (R)etail (R)evolution

Um novo informe de tendências do Trendwatching:

Exatamente como previsto por e-gurus há 15 anos, o e-commerce está mais em alta do que nunca. Tanto em mercados consolidados, onde os gastos do consumidor estão mudando online, ou em mercados em crescimento onde a urbanização rápida e a crescente penetração da Internet (em celulares) estão criando novos hábitos de compras, os consumidores estão "e-commercing".
Algumas estatísticas obrigatórias:
  • As vendas por e-commerce nos EUA irão crescer 62% até 2016, para USD 327 bilhões (Fonte: Forrester, fevereiro de 2012).
  • As vendas por e-commerce na Europa irão crescer 78% até 2016, para USD 230 bilhões (Fonte: Forrester, fevereiro de 2012).
  • As vendas por e-commerce no Brasil irão crescer 21,9% em 2012, para USD 18,7 bilhões (Fonte: eMarketer, janeiro de 2012).
  • As vendas por e-commerce na China foram CNY 780 bilhões (USD 124 bilhões) em 2011, um aumento de 66% desde 2010. O e-commerce deverá crescer de 3% do consumo total para 7%, até 2015 (Fonte: IDC, março de 2012).
  • O mercado de e-commerce da Índia deve crescer para USD 70 bilhões até 2020, a partir de apenas USD 600 milhões em 2011 (Fonte: Technopak Advisors, fevereiro de 2012).
  • As vendas por e-commerce na Indonésia deverão crescer de USD 120 milhões em 2010 para USD 650 milhões em 2015 (Fonte: Frost & Sullivan, fevereiro de 2012).
Agora, as experiências atuais dos consumidores on-line são, naturalmente, diferentes fundamentalmente daquelas durante o início do boom das empresas virtuais: o e-commerce não é mais apenas uma questão de escolha, preço, conveniência, opiniões e avaliações, mas também sobre tudo o que os consumidores procuram em qualquer compra: status, o produto certo e uma experiência convincente.
Assim, é o tempo para aprender e lucrar com as mais recentes inovações que estão transformando o e-commerce e, finalmente, remodelando o comportamento de compras. Tanto online quanto offline.

(fonte: trendwatching).


Varejo dá impulso à SAP no país

Segundo nota do Valor, a SAP teve um crescimento de 18% na receita no Brasil no primeiro trimestre de 2011 na comparação com o mesmo período de 2011. A companhia alemã não divulga o número absoluto de vendas no país. De acordo com Luís César Verdi, presidente da SAP no Brasil, a expansão ocorreu mesmo em um período tradicionalmente mais fraco em termos de vendas.
O segmento que teve maior expansão foi o de varejo, com alta de 181%. As áreas de saúde e finanças também se destacaram, com aumentos de 50% e 22%, respectivamente.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Reporta Keila Guimarães, no Propmark, que as marcas estão cada vez mais adotando o marketing de performance na internet, estratégia que lhes permite calcular com precisão o retorno sobre investimentos (ROI) das ações. A prática é bastante utilizada pelo varejo, que basicamente busca na estratégia aumentar sua rentabilidade com maior número de vendas.
No marketing de performance, o anunciante só paga quando alcança resultados efetivos. “É uma estratégia indispensável para qualquer empresa que busca baixos custos sem perder a agressividade necessária”, afirma Cantão. Ferramentas como links patrocinados e comparativos de preços são exemplos de como investir no online com baixo risco operacional. As compras coletivas também têm sido adotadas: só no ano passado, o comércio com essa modalidade movimentou R$ 1,6 bilhão, segundo o último levantamento do e-bit, divulgado em março. Os anunciantes que participam da promoção de vendas só compensam o clube de compras quando os cupons são pagos.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Comissão Europeia vai investigar Telefonica sobre m-payment

Segundo nota do TI Inside, a Comissão Europeia anunciou que vai investigar mais a fundo a parceria entre a Telefónica e duas operadoras na Europa, a Vodafone e a Everything Everywhere. Elas criaram uma joint venture para prestar serviços de pagamento por meio de dispositivos móveis (mobile payment) – a Everything Everywhere já é resultante da união das operadoras France Télécom e Deutsche Telekom no Reino Unido.
Segundo o órgão executivo da União Europeia, uma averiguação preliminar indicou "preocupação potencial" com o nascente mercado de mobile payment e as ofertas de serviços relacionados, nos quais a joint venture pode alcançar participação muito elevada e, possivelmente, criar um monopólio, informa o The Wall Street Journal.
"A comissão é a favor de qualquer iniciativa para desenvolvimento do promissor mercado de comércio móvel na Europa, que traga experiências inovadoras e interativas para usuários nos meios de pagamento”, afirmou o comissionário Joaquin Almunia, em nota. "Mas ,ao mesmo tempo, precisamos assegurar que os serviços concorrentes possam emergir nesse mercado, afim de incentivar inovação entre os remanescentes, e que os consumidores tenham os melhores serviços, a melhores custos", finalizou.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Brasil terá fórum focalizado na "Internet das Coisas" (IoT)

 No fim do mês de abril será formado o Fórum de Competitividade do IoT – Internet of Things (Internet das Coisas), com participação de relevantes profissionais, acadêmicos e entidades públicas e privadas. O principal objetivo do fórum é mobilizar o país para que ele participe como protagonista, contribua com pesquisa, desenvolvimento de produtos e soluções, além de incentivar a aplicação pelas empresas e a sociedade.
De acordo com um dos coordenadores do Fórum de Competitividade do IoT, Gabriel Marão, “é importante identificarmos padrões que sejam mundiais para que haja comunicação das coisas pela internet e o fórum será fundamental para mostrarmos à sociedade a influência da IoT”. O executivo revela que a fase atual é de definir o que é necessário para criação do fórum e sua pauta. Será concluída uma lista de ações que envolvem interoperabilidade de aparelhos, carros, geladeira, smart grid entre outras coisas.
 “Os padrões da GS1 são sempre desenvolvidos para atender aos requisitos das empresas usuárias de tecnologia. E vários dos padrões da GS1 foram criados com base no conceito do IoT; por isso, temos muito a contribuir”, afirma Roberto Matsubayashi, gerente de Inovação e Alianças Estratégicas da GS1 Brasil.
A GS1 Brasil é uma das apoiadoras para formação do Fórum de Competitividade IoT. Na última reunião, em sua sede, no dia 09 de abril, foram coletadas contribuições para definição de uma agenda de ações e projetos para estimular o desenvolvimento da indústria, do mercado e, principalmente, social. Participaram técnicos, profissionais de centros de pesquisa, acadêmicos, entidades públicas e representantes da iniciativa privada. Entre eles, Gabriel Marão e João Neves Fernandes, da Perception; Roberto Matsubayashi, gerente de Inovação e Alianças Estratégicas da GS1 Brasil; José Roberto Amazonas, da Escola Politécnica da USP e José Vidal Bellineti, do ITS Brasil; Ricardo Takahira, Sindipeças; Marcio Martins, Programa CI-Brasil, do Ministério da Ciência e Tecnologia; Wilson Cruz, assessor da GS1 Brasil; Luís Fernandez Lopez, Coordenador do programa Tecnologia da Informação no Desenvolvimento da Internet Avançada (Tidia) e da Rede ANSP – Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo; Regiane Relva, da VIP-Systems Informática; Victor Mammana, diretor do CTI-Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (unidade do Ministério da Ciência e Tecnologia); Gilson Schwartz, pesquisador da USP e da UFMG; Carla Guimarães, gerente de mercado indústria do CPqD; e capitão Robson Teles Peixoto, da Aeronáutica.
 Internet das Coisas – O conceito de internet das Coisas (Internet of Things) nasceu no MIT-Massachusetts Institute of Technology quando se desenhava o cenário futuro da logística com tecnologias como o RFID (Radio-Frequency IDentification) e a Internet em uma iniciativa na qual participavam a GS1 e outras empresas visionárias. Desde então, o conceito vem sendo pesquisado, desenvolvido e ampliado por muitos países no mundo.
 A GS1 Brasil, Associação Brasileira de Automação, é uma organização sem fins lucrativos que representa nacionalmente a GS1 Global. Em todo o mundo, a GS1 é responsável pelo padrão global de identificação (Código de Barras e EPC/RFID) e comunicação (EDI e GDSN) de produtos e serviços na cadeia de suprimentos. Além de estabelecer padrões de identificação de produtos para o varejo, a associação oferece serviços e soluções para as áreas de saúde, transporte e logística. A organização brasileira tem 55 mil associados.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Celular já pode ser usado como carteira virtual no Brasil

Reporta Alexandre Orrico, na Folha Online, que a partir de hoje, portadores dos telefones celulares C7, N9 e 701, todos fabricados pela Nokia, podem usá-los como carteiras virtuais no Brasil.
É possível pagar contas em bares, restaurantes ou até mesmo transferir dinheiro entre duas pessoas. As transações financeiras, por enquanto, só funcionam entre os modelos citados.
Para isso, é preciso baixar o aplicativo do PagSeguro (serviço do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha), lançado hoje na loja virtual do sistema Symbian, que usa a tecnologia NFC, presente nos três modelos.
Veja o texto completo de Orrico aqui.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Casino tira Abilio Diniz de seu Conselho de Administração

Reporta Adriana Mattos, no Valor, que devido a “conflitos em curso”, o Conselho de Administração da varejista francesa Casino decidiu não reconduzir o empresário Abilio Diniz para a função de conselheiro. A medida foi tomada hoje em reunião entre membros do órgão na sede da rede francesa hoje e não tem efeitos no Grupo Pão de Açúcar ou na Wilkes Participações, holding controladora do GPA.
Dos 15 conselheiros que estiveram na reunião hoje, 13 votaram pela não condução de Diniz e de Philippe Houzé, presidente da Galeria Lafayette. Os dois empresários tiveram desentendimentos recentes com o Casino, grupo comandado por Jean-Charles Naouri.

Best Buy fechará 50 grandes lojas nos EUA

Reporta Felipe Machado, no Valor Econômico, que a varejista de eletrônicos Best Buy anunciou o fechamento de 50 grandes lojas após um prejuízo líquido de US$ 1,7 bilhão no trimestre terminado em 3 de março. A companhia, que tem cerca de 1.000 grandes lojas em território americano, divulgou seus resultados com base no padrão contábil GAAP dos Estados Unidos.
O déficit da Best Buy no período vem após um lucro de US$ 651 milhões no trimestre anterior. Durante o ano fiscal de 2011, a empresa registrou prejuízo de US$ 1,2 bilhão, revertendo o lucro alcançado em 2010, também de US$ 1,2 bilhão.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Walmart quer ser plataforma para marcas

O maior varejista do mundo tem tamanho e lastro sem comparação no mercado. Isso pode ser uma grande dor de cabeça para seus executivos, mas também permite que soluções inovadoras sejam testadas em uma escala inatingível para os concorrentes.
O executivo de marketing do Walmart divulgou um comunicado apresentando a empresa para a Association of National Advertisers dos EUA como uma "plataforma de experiências".
A denominação é associada ao lançamento do "Retail Development Kit" (kit de desenvolvimento de varejo) da empresa. Esse kit é similar aos kits de desenvolvimento de software que as empresas de internet apresentam aos desenvolvedores para a criação de aplicativos e marcas. O kit inclui uma grande variedade de itens, como parcerias para anúncios em TV, promoções nas lojas e anúncios no site Walmart.com, e até a oportunidade de "pegar carona" em vários programas do Walmart nas redes sociais, como a campanha "My Local Walmart" no Facebook.
Outras grandes redes de varejo criaram campanhas para se estabelecerem como os canais preferenciais de mídia para várias marcas vendidas em suas lojas. A rede Target criou vários programas de co-patrocínio, com alto grau de sucesso. Kmart e Kohl's usam estratégias consagradas de cooperação, como circulares patrocinadas anunciando itens com descontos, e liquidações com a assinatura de um determinado fornecedor.
Mas os especialistas em marketing de consumo dizem que nenhuma grande empresa ousou tanto como o Walmart na cooperação com as marcas e fabricantes para criar campanhas.
O Walmart está apostando no seu kit de desenvolvimento de varejo para ampliar a venda de produtos em todas as lojas da rede. A diferença crucial e estratégica é que o Walmart conta com 3.600 lojas e uma ampla variedade de mídias tradicionais e digitais para atingir cerca de 200 milhões de residências nos Estados Unidos. Esse volume gigantesco torna o varejista uma das maiores plataformas direcionadas de mídia nos EUA, em um cenário onde as comunicações estão cada vez mais fragmentadas.
Na maioria dos casos, as opções de comunicações do varejista, incluindo a mídia no espaço das próprias lojas, são gerenciadas por empresas terceirizadas. A rede PRN é responsável pelas redes internas de televisão, Walmart Television Network e Walmart Smart Network. A editora Time vende os anúncios da revista All You, que está disponível nos caixas das lojas. E a Shopper Events, uma parceria entre as corretoras  Crossmark e Advantage, é responsável pelas promoções com amostras de produtos nas lojas do Walmart.
Com ou sem a parceria com terceiros, um dos maiores atrativos do Walmart é a percepção de seu imenso tamanho em combinação com um público muito focalizado -- os compradores das lojas Walmart.
A TV Walmart é um dos maiores potenciais de anúncios para o setor publicitário nos EUA. Mas a rede interna dos supermercados ainda não pode ser avaliada pelos mesmos mecanismos de verificação de audiência dos canais de TV tradicional -- o que é uma barreira para muitos anunciantes mais tradicionais (e que têm os bolsos bem fundos, coincidentemente).
Apesar disso, o Walmart está em uma posição bem privilegiada para oferecer opções de mídia para anunciantes que buscam novos meios para atingir o consumidor -- na hora certa, no lugar certo, e com a disposição certa (e dinheiro na carteira).

quarta-feira, 14 de março de 2012

Gadgets substituem vendedores nas lojas

Grandes varejistas dos EUA estão trocando o atendimento humano por aparelhos de mão. Segundo uma reportagem do NY Times, redes como Nordstrom, Macy's e C. Wonder perceberam que os clientes mais jovens são mais receptivos ao uso de tecnologias no espaço das lojas.
A geração atual de consumidores já cresceu com o e-commerce e sistemas de busca como o Google, e geralmente respondem "não" quando um atendente pergunta "posso ajudar com suas compras?". Mesmo redes que construíram sua reputação com o atendimento personalizado, como a loja de roupas Nordstrom, estão cedendo a essa tendência cada vez mais presente.
Os "consumidores turbinados" da nova geração compram de modo sistemático e pragmático: pesquisam detalhadamente os itens desejados, checam opiniões sobre os produtos nas redes sociais, comparam preços e checam promoções e descontos.
Em vez de adotar uma posição defensiva, algumas lojas e marcas estão abraçando a tendência, oferecendo gadgets para os clientes. A loja Bobbi Brown agora oferece TVs de alta resolução com tecnologia de toque, para demonstrações detalhadas de maquiagem -- algo que antes era feito por profissionais na loja. A loja de calçados do jogador de basquete LeBron James agora tem 50 iPads disponíveis para os clientes, com todas as informações sobre os produtos disponíveis. A Macy's está testando quiosques de cosméticos onde os clientes podem usar tablets para ver avaliações e dicas de uso. Na C. Wonder, os provadores de roupas têm um painel de toque onde a cliente pode personalizar a iluminação e a música.
Essa onda de aparelhos nas lojas é na verdade a ponta mais recente do conceito de self-service automatizado, que começou anos atrás em supermercados e mercearias. Agora, o cliente pode entrar na loja e realizar suas compras sem qualquer interferência -- o que é um ponto positivo para as lojas. Afinal, muitos consumidores simplesmente desistem de uma compra se forem abordados por um atendente.
O fator chave para a adoção cada vez maior dessas tecnologias é a aguda queda nos preços dos equipamentos, com uma intensa concorrência entre os fabricantes (isto é, entre a Apple e todos os outros).
E as lojas não querem perder clientes que se dão ao trabalho de ir pessoalmente a uma loja, mas preferem usar recomendações do Pinterest, resenhas da Zappos e do Fashism e comentários no Facebook, do que interagir com um vendedor.
Ricardo Quintero, diretor de desenvolvimento de mercado da Clinique, diz que há uma tendência entre os consumidores jovens que considera a interação com o vendedor uma perda de tempo, onde o profissional da loja vai tentar convencê-lo a comprar algo que você não quer ou não precisa. O uso dos gadgets alivia uma parte da pressão para esses consumidores.
Os clientes surpreendem os varejistas mais antenados. A Nordstrom lançou um app no ano passado, para facilitar compras a distância, quando o consumidor estivesse em casa ou em trânsito. Mas os clientes passaram a usar o aplicativo para comprar mercadorias na própria loja, evitando a ajuda dos vendedores.
Erik Nordstrom, presidente da rede de lojas, avalia que há uma grande mudança na definição de serviços ao consumidor no varejo, onde a tecnologia desempenha um papel cada vez mais importante. Em função dessa percepção, a Nordstrom instalou Wi-Fi em quase todas as lojas, para que as conexões com os celulares e tablets seja mais veloz, e também está testando áreas de recarregamento de baterias desses aparelhos.

Procon-SP determina suspensão de Americanas.com e Submarino

Segundo nota da Folha Online, a Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, determinou nesta quarta-feira a suspensão por 72 horas, a partir de amanhã (15), do comércio eletrônico nos sites Americanas.com, Submarino e Shoptime, da B2W Companhia Global do Varejo.
Além da paralisação das vendas em todo o Estado de São Paulo, a empresa deve pagar multa de R$ 1,744 milhão.

O varejo usa a web para contornar a mídia

Escreve Alan D. Mutter, no excelente blog Reflections of a Newsosaur, que os jornais dos EUA estão sofrendo mais um golpe pesado: alguns dos maiores varejistas do país estão usando seus próprios sites de e-commerce para publicar conteúdos editoriais e vender anúncios.
Ao se transformarem em publishers, essas empresas que antes dependiam dos jornais para atingir seus clientes estão criando conexões diretas e poderosas com os consumidores -- uma estratégia que pode reduzir ainda mais a demanda pela publicidade tradicional.
A não ser que os jornais americanos criem uma nova estratégia para esse problema, eles não vão conseguir deter a queda na publicidade, que fez o faturamento despencar de US$ 49,4 bilhões em 2005 para US$ 24 bilhões em 2011. Só para efeito de comparação, o faturamento dos jornais é menos de dois terços da publicidade vendida pelo Google -- US$ 37,9 bilhões.
Leia o texto completo de Mutter aqui.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Pesquisa mapeia a utilidade das marcas na Internet brasileira

Segundo nota do IDG Now, a RMA Comunicação, uma das maiores agências de comunicação corporativa do País, divulgou nesta terça-feira, durante o evento #MarcaUtil, o resultado de uma pesquisa de mesmo nome feita na Internet, em fevereiro, com o objetivo de entender o uso das redes sociais pelo internauta brasileiro e sua percepção de utilidade das marcas dentro desse meio.
A pesquisa ficou aberta na Internet ao público geral durante 15 dias e teve mais de 1200 respondentes. As perguntas (11 ao todo) visavam identificar a percepção de utilidade da marca (Brand Utility) online. Nesse sentido, 69% dos participantes declarou considerar apenas razoável a utilidade da presença online das marcas.  Ao responderem em que rede social seria mais importante uma marca participar para ser útil na Internet, 69% dos usuários apontaram o Facebook, seguido do Twitter, com 18% das respostas, Google+ com 6% e Linkedin com 3%.
Sobre o que faz a marca ser útil na Internet, o atendimento rápido ao cliente foi considerado imprescindível por 68% dos respondentes, seguido de compartilhamento de conteúdos relevantes (62%), prestação de serviços (59%) e educação sobre produtos e tendências (46%). No ranking de marcas úteis (respostas espontâneas) os cinco primeiros lugares ficaram com Ponto Frio, em primeiro lugar, seguido de Coca-Cola, Google, Itaú e Guaraná Antartica.
O resultado da pesquisa mostra a prevalência do Facebook como plataforma importante de relacionamento para os usuários: 84% dos respondentes declararam serem participantes ativos da rede social, seguida do Twitter, com 13% das respostas e Linkedin, com 3%. O declínio da preferência do brasileiro pelo Orkut fica evidente: apenas 1% dos entrevistados disse ser membro ativo da rede social da Google.
Para saber mais sobre o estudo, acesse o site.

terça-feira, 6 de março de 2012

O consumidor moderno é um rato de laboratório?

A notícia caiu como uma bomba: a rede de supermercados Target criou secretamente um sistema que previa quando suas consumidoras estavam grávidas, baseado no padrão de compras dessas mulheres. A Target passava então a enviar cupons de descontos para produtos relacionados com o cuidado de bebês. O caso é revelado no livro "The Power of Habit: Why We do What We Do in Life and Business" ("O poder do hábito: porque fazemos o que fazemos, na vida e nos negócios", numa tradução livre), do autor e jornalista Charles Duhigg. O trecho foi publicado em fevereiro pelo New York Times, e causou uma onda de comentários indignados na mídia e na internet.
É claro que a maioria dos consumidores modernos imagina que os varejistas usam tecnologias e métodos científicos para avaliar hábitos de consumo para tornar as compras mais atraentes e personalizadas. Mas casos como o da Target mostram que esses métodos podem se tornar muito invasivos, e podem criar problemas para os consumidores. Duhigg relata que a Target começou a mandar promoções relacionadas com o cuidado de bebês para uma adolescente, antes mesmo que seu pai soubesse que ela estava grávida.
O risco é criar nos consumidores a percepção de que estão sendo tratados como ratos de laboratório. Em várias cidades dos EUA e Europa, assim que os clientes entram nas lojas eles são minuciosamente acompanhados. Seu caminho pelos corredores, o que olham nas prateleiras (mesmo que não peguem o produto), suas reações a promoções e descontos, etc.
Como em um laboratório, os varejistas testam novas estratégias de venda em lojas selecionadas, enquanto as outras lojas permanecem como "grupo de controle". As pressões para aumentar as margens de lucros têm levado os varejistas a ousar mais no uso dessas tecnologias. O consumidor não deve apenas ser levado a comprar um determinado produto -- ele deve gastar mais na loja.
Essa proliferação de técnicas behavioristas, usando um arsenal cada vez maior de câmeras, softwares e analistas humanos, pode criar no consumidor uma reação bastante negativa. Muitos já se perguntam qual é o volume de informações que o varejista capta  e arquiva sobre cada cliente.
Alguns analistas do setor argumentam que as intenções do comerciante não chegam a ser malignas, e são motivadas na maior parte por um mercado cada vez mais competitivo. Com a crise financeira de 2008, essas técnicas ganharam um apelo ainda maior para os varejistas dos EUA e Europa.
Por outro lado, os varejistas se defendem, dizendo que os programas de fidelidade são voluntários, e os consumidores têm sempre a opção de assinalar "opt-out" na maioria dos sites de varejo. Os órgãos públicos e associações de defesa dos consumidores também têm agido para tentar equilibrar o uso de tecnologias comportamentais no varejo.
As análises de comportamento variam de técnicas simples, como contar o número de adolescentes que entram em uma loja depois da escola, até métodos bastante sofisticados -- como câmeras digitais que detectam a direção do olhar de um comprador, fazendo aparecer uma promoção específica em uma tela próxima. Ao avaliar os dados demográficos dos clientes, as lojas podem criar promoções mais adequadas, com maior chance de gerarem vendas.
As lojas e seus fornecedores estão sempre analisando os dados de vendas, usando as informações das próprias lojas e de programas de fidelidade. Boa parte desse volume de dados é fornecido de forma voluntária pelos próprios consumidores, em troca de descontos, pontos, brindes ou vale-compras.
Serviço:
O livro de Charles Duhigg pode ser comprado na Amazon por US$ 16,46 (US$ 12,59 na versão eletrônica)

segunda-feira, 5 de março de 2012

Site reúne os piores anúncios de QR Code

O wtfqrcodes.com reúne os piores lugares e meios já escolhidos para a divulgação de um QR Code, como por exemplo, em um banner sendo puxado por um avião, no metrô onde o sinal do celular não pega, em uma banana, em uma tatuagem, em cima de um cupcake, através de um tradicional homem-placa, entre outros lugares inusitados.
Veja alguns dos exemplos na galeria.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Citi e América Móvil formam joint-venture para m-payment

Reporta Fernando Paiva, no Teletime, que depois da joint-venture entre Telefónica e Mastercard e do acordo entre Vodafone e Visa, agora é a vez da América Móvil e do Citibank darem as mãos. A operadora latino-americana e o banco dos EUA fundaram uma joint-venture chamada "Transfer". Seu objetivo é levar serviços financeiros para as dezenas de milhões de pessoas não bancarizadas da América Latina mas que possuem telefones celulares, disse o CTO do Citibank, Don Callahan, durante apresentação no Mobile World Congress, em Barcelona, nesta quarta-feira, 29. O serviço usará SMS e será lançado em março no México.
Análise
Se a Transfer for levada para o Brasil, o mercado nacional de m-payment deve se encaminhar para uma divisão tripartite: Oi, Paggo, Banco do Brasil e Cielo de um lado; Telefônica e Mastercard de outro; e Claro e Citibank formando o terceiro grupo. Cabe lembrar que cada uma dessas iniciativas tem características diferentes e objetivos distintos. Nada impede que outras associações sejam formadas, inclusive cruzando alguns desses players para o provimento de outros serviços, como, por exemplo, pagamentos via NFC para usuários de alta renda. E ainda falta o posicionamento de vários outros grandes grupos, tanto do setor de telecom quanto do bancário, com destaque para TIM e Bradesco.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Exemplos de "FLAWSOME" - 4) FRACASSOS

Alguns exemplos do que não deve fazer ;-)

O deboche da Chrysler sobre a Cidade do Automóvel

Em março de 2011, o autor da conta de Twitter de ChryslerAutos sem querer tuitou: "Acho irônico que Detroit seja conhecido como #motorcity (a cidade do automóvel) quando todos os motoristas aqui são ruins pra c*ralho". A reação da Chrysler foi deletar o tweet e alegar que sua conta fora hackeada. Mais tarde, a empresa admitiu em seu blog que o tweet de fato fora escrito por um colaborador da sua agência de media social, e que este "já tinha sido demitido”. A marca foi criticada por sua tentativa inicial de encobrir a verdade, sua inflexibilidade corporativa, sua falta de compreensão e sua inabilidade de encontrar uma forma de lidar com a situação de maneira mais leve.

Boners BBQ ataca o cliente

Claro, a transparência em mídias sociais pode ser uma via de mão dupla. Boners BBQ aprendeu isso depois que postou uma foto de um cliente que supostamente não deixou uma gorjeta em sua página do Facebook e conta de Twitter. Muitos atribuíram o ataque ao fato que "Stephanie S" escrevera uma avaliação negativa no Yelp no dia anterior. OBS.: isso definitivamente não é um exemplo de comportamento FLAWSOME ;-)

Gaopeng e o caso dos relógios falsos da Tissot

Em outubro de 2011, Gaopeng, o joint-venture chinesa entre Groupon e Tencent, lançou uma oferta de relógios Tissot. Porém, depois que a oferta terminou, muitos clientes reclamaram que os relógios eram falsos, e isso foi confirmado por Tissot posteriormente. Gaopeng só admitiu publicamente que os relógios eram falsos e pediu desculpas em novembro, depois de muitas criticas nas redes sociais.

Blogueiros gourmets processados por restaurantes

Best Burger, na Omã, ameaçou processar um blogueiro depois que este publicou uma avaliação levemente negativa. Isso aconteceu depois de um caso similar processado por Benihana, no Kuwait. Nos dois casos, a grande maioria da opinião pública ficou do lado dos blogueiros, e em pouco tempo, qualquer pesquisa sobre estas empresas só retornava material sobre estes casos. Com certeza, não é um exemplo de FLAWSOME ;-)

(fonte: Trendwatching)

Exemplos de "FLAWSOME" - 3) MELHORANDO

Não se trata de ser perfeito; quando pisar na bola, tem de ser FLAWSOME:

A Virada da Domino’s Pizza

Imagem cortesia de Russ Frushtick

Talvez o melhor exemplo de FLAWSOME é a campanha Domino’s Pizza Turnaround, que começou em 2009 depois que empregados postaram um vídeo negativo no YouTube. Em julho de 2011, a marca continuou sua abordagem transparente com uma campanha promocional de um mês em Times Square, Nova York, onde transmitiram opiniões (boas e ruins) de consumidores ao vivo pelo outdoor digital.


FedEx: absolutamente, positivamente, inadmissível

Em dezembro de 2011, um vídeo no YouTube mostrando um entregador da FedEx arremessando o monitor de computador de um cliente para cima de sua cerca teve mais de 3.000.000 views em 48 horas. Ao invés de ignorar o escândalo, FedEx respondeu imediatamente. Em um post de blog chamado Absolutely, Positively, Unacceptable, em conjunto com um vídeo feito pela marca, FedEx pediu desculpas e explicou que este vídeo famoso está sendo usado internamente para ensinar os colaboradores o que não devem fazer.
“Os consumidores estão cada vez mais cientes de que personalidade e lucro podem ser compatíveis

Johnson & Johnson: “power ballad” pessoal

Quando a Johnson & Johnson anunciou que iria deixar de fabricar seu popular absorvente íntimo o.b. Ultra no final de 2010, consumidoras zangadas começaram um "girlcott" (boicote de meninas) dos produtos J&J e montaram um site com um abaixo-assinado exigindo que a marca repensasse sua posição. Em dezembro de 2011, Johnson & Johnson reintegrou a marca o.b Ultra em sua gama de produtos e produziu um microsite onde usuárias podiam dar seus nomes e receber uma canção personalizada tipo "power ballad" em vídeo como um pedido de desculpas, e um vale-absorvente.

O épico fracasso do Cyber Monday da Bonobos

Bonobos, um varejista virtual de moda masculina, teve dificuldades significativas em processar vendas durante suas promoções chamadas Cyber Monday (Segunda-Feira Ciber), onde alguns clientes foram cobrados sem que seus pedidos fossem completados. Como resultado, o varejista fechou o site (durante a semana mais importante do ano para compras) e prometeu aos seus clientes que repetiriam as mesmas promoções quando os problemas fossem resolvidos. Depois disso, um membro da equipe postou um relatório detalhado da experiência no Quora, um site de Q&A (Perguntas e Respostas).

Virgin America: tweet por tweet

Quando Virgin America atualizou seu sistema de reservas em novembro de 2011, vários passageiros tiveram dificuldades e reclamaram via Twitter e Facebook. Ao invés de deletar os comentários negativos, ou responder com um pedido de desculpas genérico, Virgin America respondeu a cada um dos clientes envolvidos sobre o problema específico que tiveram. Nisso, mandaram mais de 12.000 mensagens diretas nas semanas depois da atualização.

Cruz Vermelha – tweet sobre bebedeira inspira doações de sangue e dinheiro

Um funcionário da Cruz Vermelha acidentalmente mandou um tweet dizendo que ia se embebedar (com o hashtag #gettngslizzerd) usando a conta de Twitter da Cruz Vermelha em vez de sua conta pessoal. Ao invés de tentar esconder, a Cruz Vermelha tuitou “Já deletamos o tweet insidioso, mas pode ter certeza que a Cruz Vermelha está totalmente sóbria”, e depois admitiu em seu blog que "somos uma organização humanitária com 130 anos de existência, mas também somos compostos de seres humanos.” Na verdade, os seus seguidores no Twitter tiveram, na maioria, reações muito positivas e alguns até prometeram doações enquanto usavam o mesmo hastag, #gettngslizzerd, para demonstrar seu apoio.

Cervejaria Lagunitas: somos ruins

Em novembro de 2011, Lagunitas, uma cervejaria artesanal na região norte da Califórnia, não conseguiu produzir seu ale sazonal famoso chamado Brown Shugga. No lugar, lançou um substituto chamado Lagunitas Sucks Holiday Ale (Lagunitas Ale Ruim para as Festas do Final do Ano), com o seguinte pedido de desculpas: "Não há alegria em nossos corações e o melhor que podemos esperar é misericórdia e que o fim seja rápido. F*@& -se. Esse é muito ruim. Não importa. Nós somos muito ruins e queremos esquecer tudo isso."

Um pedido de desculpas em formato de vídeo depois que um anúncio sensual da Lynx foi banido

Lynx, a marca de desodorante da Unilever no Reino Unido (chamada Axe no resto do mundo), foi obrigada a retirar uma série de anúncios sensuais da internet depois de várias reclamações. Como resposta, a marca lançou um vídeo de continuação com Lucy Pinder, o modelo da série original, agora com cara fechada, devolvendo o material que tinha usado no vídeo original.

Chipotle: sem toucinho, por favor

Em julho de 2011, quando um cliente descobriu que os feijões Chipotle Pinto, que ele consumira durante anos, eram cozidos com carne de porco, ele usou Twitter para reclamar. Naquele mesmo dia, recebeu uma telefonema do presidente da rede com um pedido de desculpas. O presidente prometeu que, dali em diante, esta informação estaria inclusa nos cardápios em todos os restaurantes da cadeia Chipotle. A resposta rápida, o pedido de desculpas (do próprio presidente!) e a solução proativa transformou uma situação potencialmente ruim em uma solução positiva.

O Presidente da Vodacom faz sua parte pelo Twitter

Em julho de 2011, quando a rede da empresa de telecomunicações sul-africana Vodacom caiu, o Presidente, Pieter Uys, usou Twitter para tratar das críticas pessoalmente, e continuou mandando tweets até depois das 23:00, quando o problema foi resolvido.

Innocent Drinks: o vale errado

Imagem cortesia de CopyBot

Em abril de 2011, a Innocent Drinks, fabricante de batidas de leite baseada no Reino Unido, mandou um cartão de Pascoa com um cupom anexo para clientes cadastrados. Porém, o código de barras estava errado, e o cupom não podia ser redimido. Como resposta, a marca disparou um email pedindo desculpas para todos os clientes que o receberam, e informando que trocaria o cupom por um que funcionava. No final do e-mail, sugeriu que os clientes ficassem com o cupom como "uma recordação da nossa burrice."

Mailchimp: nós nos redimimos

Imagem cortesia de Pixsym

Em julho de 2011, MailChimp, um provedor de marketing por email, teve problemas com os formulários de assinatura de alguns clientes. Como não conseguiam descobrir exatamente quais clientes foram afetados (nem quais notaram o erro), MailChimp disparou um email para todos que achava que poderiam ter sido afetados e os convidou a contatar o atendimento, prometendo que iria "trabalhar com você para encontrar alguma forma de nos redimir". No e-mail, a marca colocou um link para sua página no Facebook para os clientes comentarem publicamente. O resultado? Retornos absolutamente positivos. 

(fonte: Trendwatching)

Exemplos de "FLAWSOME" - 2) AME-O OU DEIXE-O

Para muitas marcas, o fato de que algumas pessoas não gostaram de alguma coisa é algo a ser comemorado:

Miracle Whip: não somos para todo mundo

A marca Miracle Whip, da Kraft Foods, lançou uma campanha em fevereiro de 2011, com a assinatura: "We’re not for everyone. Are you Miracle Whip?" ("Não somos para todo mundo. Você é Miracle Whip?"). O canal da marca no YouTube mostrou celebridades expondo seu amor (e ódio) pelo condimento parecido com maionese, e usuários podiam dizer se gostavam ou odiavam o molho. Até fevereiro de 2012, 60.000 pessoas declararam "amor" pela marca, enquanto somente 4.000 a odiaram.

Marmite: ame-o ou deixe-o

Marmite, uma pasta salgada a base de levedura, muito popular no Reino Unido, criou uma campanha semelhante que esteve no ar durante vários anos, com a assinatura: "Love it or Hate it" ("Ame-o ou Deixe-o"). O site da marca pergunta para os consumidores se amam ou detestam o produto, e dependendo da escolha, os consumidores recebem receitas para "estragar" um sanduíche (para aqueles que o detestam) ou para um "paraíso" de sanduíche (para aqueles que o amam). O site também tem links para páginas específicas da marca no Facebook onde usuários pode prestar tanto elogios quanto declarações de ódio para a pasta.

O Cinema Alamo Drafthouse: o uso de SMS não será tolerado

O cinema Alamo Drafthouse, em Austin, Texas, tem a política de despejar clientes que trocam mensagens de texto ou fazem ligações telefônicas durante as sessões. Depois de um acontecimento desse tipo, um cliente zangado deixou uma mensagem de voz, que a empresa postou no YouTube, onde teve 2,5 milhões de views (Aviso: contém linguagem imprópria).

Lululemon: as bobagens que os praticantes de ioga dizem

O fabricante de equipamentos para ioga Lululemon, do Canadá, lançou um vídeo em dezembro de 2011 chamado Sh*t Yogis Say. Inspirado na serie humorística da internet, Sh*t Girls Say, o vídeo faz uma brincadeira com os amantes de ioga da classe média, que são os principais clientes da marca. Com somente 250 "dislikes" (não curtiram) em 1,5 milhões de views, parece que a marca acertou na mosca.

O infográfico Ruffles’ AirBag

No Brasil, clientes da Frito-Lay’s Ruffles Chips reclamaram na página do Facebook da marca sobre a proporção de ar em cada saquinho do produto. A Ruffles criou um infográfico mostrando como as batatinhas são transportadas da fábrica até as lojas, e explicou que o ar funciona como o airbag em carros para proteger o produto.

Ritte Racing: feito na China

Pessoas que compram bicicletas de corrida normalmente preferem as bikes feitas na França, América ou Itália, devido à percepção de qualidade superior. Porém, o Ritte Racing, fabricante de bicicletas da Califórnia, tentou desmontar esse preconceito ao escrever um blog detalhado que explicou os benefícios de custo de fabricar os produtos na China.



(fonte: Trendwatching)

Exemplos de "FLAWSOME" - 1) FEEDBACK

As marcas não devem ter medo do feedback dos seus clientes; elas devem comemorá-lo:

O website dos hotéis Four Seasons inclui comentários dos seus clientes publicados em outros sites

A cadeia de hotéis de luxo Four Seasons renovou seu site em janeiro de 2012 e incluiu avaliações de clientes que aparecem no TripAdvisor, além de comentários no Facebook e Twitter. Os comentários estão em lugar visível, e os usuários podem acessar esse conteúdo externo a partir do site, algo que ainda é raro em sites de marcas de luxo.

Avaliações de clientes dos hotéis Starwood

Starwood Hotels também começou a publicar avaliações de clientes em seu site em outubro de 2011, embora as avaliações são coletadas internamente, ao invés de publicadas em sites externos.

A “Loja Social” da Smashbox

A iniciativa chamada Social Shop, da marca de produtos de beleza Smashbox, mostra os "Curtir" que recebe no Facebook ao lado de produtos específicos. Usuários também podem ver produtos que seus amigos comentaram ou curtiram.

Teatros experimentam com “Tweet Seats”

Vários teatros, inclusive o Norma Terris Theater em Connecticut, estão experimentando com assentos especiais onde pessoas na plateia podem discutir a peça em tempo real nas redes sociais, através dos seus aparelhos móveis. Normalmente, estes assentos estão no fundo do teatro para não perturbar as outras pessoas na plateia (via USA Today).

Chevrolet Car Hunters

Inspirado no programa House Hunters, na HGTV, Chevrolet patrocinou uma série de TV em setembro de 2010, onde consumidores em busca de um carro novo dirigiram veículos feitos pela própria Chevrolet, além de Honda e Toyota, para depois darem suas opiniões. Para garantir imparcialidade, a marca contratou a empresa de pesquisas GfK para realizar o testdrive. Chevrolet venceu em 43 dos 70 testes.

Esurance: o seguro para o mundo moderno

Esurance, que pertence a Allstate, lançou uma campanha nova em dezembro de 2011, onde perguntou como se pode julgar se uma empresa é confiável. O comercial sugere que a melhor resposta é escutar o que os clientes da empresa têm a dizer. Ele também estimula clientes potenciais a darem uma olhada na página do Facebook da marca para ver o que os seus atuais clientes realmente pensam sobre seus serviços.

O Banco de Ideias do BZ WBK

Na Polônia, o BZ WBK, um dos maiores bancos do país, promove o Bank Pomysłów ("Banco de Ideias"), onde clientes podem sugerir publicamente como o banco poderia melhorar seus serviços ou introduzir novas facilidades. As ideias podem receber votos positivos ou negativos de outros clientes, e o banco já implantou mais de 300 destas sugestões.
A cultura online é a cultura verdadeira, e as fachadas "corporativas" inflexíveis e insossas estão na contramão dos consumidores que vivem conectados e que têm o hábito de comunicar imediata, aberta e cruamente”


AME-O OU DEIXE-O

Para muitas marcas, o fato de que algumas pessoas não gostaram de alguma coisa é algo a ser comemorado:

Miracle Whip: não somos para todo mundo

A marca Miracle Whip, da Kraft Foods, lançou uma campanha em fevereiro de 2011, com a assinatura: "We’re not for everyone. Are you Miracle Whip?" ("Não somos para todo mundo. Você é Miracle Whip?"). O canal da marca no YouTube mostrou celebridades expondo seu amor (e ódio) pelo condimento parecido com maionese, e usuários podiam dizer se gostavam ou odiavam o molho. Até fevereiro de 2012, 60.000 pessoas declararam "amor" pela marca, enquanto somente 4.000 a odiaram.

Marmite: ame-o ou deixe-o

Marmite, uma pasta salgada a base de levedura, muito popular no Reino Unido, criou uma campanha semelhante que esteve no ar durante vários anos, com a assinatura: "Love it or Hate it" ("Ame-o ou Deixe-o"). O site da marca pergunta para os consumidores se amam ou detestam o produto, e dependendo da escolha, os consumidores recebem receitas para "estragar" um sanduíche (para aqueles que o detestam) ou para um "paraíso" de sanduíche (para aqueles que o amam). O site também tem links para páginas específicas da marca no Facebook onde usuários pode prestar tanto elogios quanto declarações de ódio para a pasta.

O Cinema Alamo Drafthouse: o uso de SMS não será tolerado

O cinema Alamo Drafthouse, em Austin, Texas, tem a política de despejar clientes que trocam mensagens de texto ou fazem ligações telefônicas durante as sessões. Depois de um acontecimento desse tipo, um cliente zangado deixou uma mensagem de voz, que a empresa postou no YouTube, onde teve 2,5 milhões de views (Aviso: contém linguagem imprópria).

Lululemon: as bobagens que os praticantes de ioga dizem

O fabricante de equipamentos para ioga Lululemon, do Canadá, lançou um vídeo em dezembro de 2011 chamado Sh*t Yogis Say. Inspirado na serie humorística da internet, Sh*t Girls Say, o vídeo faz uma brincadeira com os amantes de ioga da classe média, que são os principais clientes da marca. Com somente 250 "dislikes" (não curtiram) em 1,5 milhões de views, parece que a marca acertou na mosca.

O infográfico Ruffles’ AirBag

No Brasil, clientes da Frito-Lay’s Ruffles Chips reclamaram na página do Facebook da marca sobre a proporção de ar em cada saquinho do produto. A Ruffles criou um infográfico mostrando como as batatinhas são transportadas da fábrica até as lojas, e explicou que o ar funciona como o airbag em carros para proteger o produto.

Ritte Racing: feito na China

Pessoas que compram bicicletas de corrida normalmente preferem as bikes feitas na França, América ou Itália, devido à percepção de qualidade superior. Porém, o Ritte Racing, fabricante de bicicletas da Califórnia, tentou desmontar esse preconceito ao escrever um blog detalhado que explicou os benefícios de custo de fabricar os produtos na China.

(fonte: Trendwatching)