terça-feira, 31 de março de 2009

Varejo entra na onda do Twitter

O microblog Twitter, onde os usuários podem postar mensagens de no máximo 140 caracteres, está se tornando a coqueluche das mídias sociais online. Seus milhões de usuários ao redor do mundo incluem celebridades, blogueiros de todos os matizes, jovens e nem tão jovens e muitos, muitos, muitos consumidores. Por sua rapidez e praticidade, o Twitter está redefinindo as comunicações entre as pessoas na web.
E são essas características que tornam o Twitter atraente para os varejistas. O comércio pode estabelecer laços mais fortes com seus clientes, através da imensa popularidade e visibilidade do site. O tráfego do Twitter cresceu 900% em 2008, segundo dados da Comscore. E além dos usuários anônimos, o site também é usado por políticos, executivos e celebridades como John Mayer, Jennifer Aniston e Lance Armstrong.
Algumas redes de varejo dos EUA já estão testando o Twitter como ferramenta de comunicação com os clientes:
Zappos: Tony Hsieh, CEO da marca de calçados, usa o Twitter para avisar os leitores sobre novas iniciativas e lançamentos de produtos.
Meijer: A rede de mercearias informa seus consumidores sobre descontos, promoções especiais, receitas e outros incentivos.
TJ Maxx: a rede usa o Twitter para avisar os consumidores sobre promoções e liquidações.
CompUSA: a rede de eletrônicos posta as melhores ofertas nas lojas, informa sobre concursos e promove seus últimos lançamentos.
O Twitter deve se tornar ainda mais eficiente para usuários comerciais. Há uma semana, o site fechou uma parceria com a Microsoft para lançar o ExecTweets, que reúne microblogs de executivos de empresas dos EUA (incluindo Best Buy, Coca-Cola e a Lance Armstrong Foundation) -- esses executivos podem falar diretamente para um público potencial de milhões.
E o Twitter está ampliando sua oferta de serviços: o Twitter Mail permite que os usuários recebam os "tweets" diretamente no email, o Twitpic pemite a inclusão de imagens. A empresa também criou aplicativos que rodam em "smartphones" como o iPhone da Apple, o Blackberry e os aparelhos do sistema Android, criado pelo Google.
E Biz Stone, co-fundador do Twitter, declarou recentemente que a empresa está planejando um serviço de contas pagas para empresas -- o que pode profissionalizar de fato as comunicações através do Twitter.

EUA: MasterCard investe em pagamentos via celular

Reporta Edward Baig, no USA Today, a adoção do celular como meio de pagamentos no varejo dos EUA deve ter um grande estímulo com a entrada da MasterCard nesse setor. A operadora de cartões fechou uma parceria com a Blaze Mobile para usar adesivos ("stickers") equipados com RFIDs para estabelecer uma comunicação com pontos de venda, em lojas da BP, Best Buy, CVS, McDonald's, entre outros. Os stickers serão distribuídos pelo MetaBanks e vão funcionar com a maioria dos modelos de celulares.
Essa tecnologia funcionará como ponte até que todos os celulares saiam de fábrica equipados com sistemas de pagamentos "contactless" -- bastará aproximar o telefone do caixa para efetuar a transação.
A MasterCard estima que mais de 141.000 varejistas nos EUA poderão participar desse programa. Mas os comerciantes terão de investir na infraestrutura para poder usar o sistema -- um fator complicante em tempos de crise financeira.

Indústria dos RFIDs deve superar US$ 5,6 bilhões este ano

Segundo nota do Retail Information Systems, a tecnologia dos chips com microtransmissores de rádio deve movimentar mais de US$ 5,6 bilhões em 2009 -- incluindo transponders, equipamentos de leitura, softwares e serviços relacionados. Os dados são de uma pesquisa recente da ABI Research.
Segundo Michaeel Liard, diretor da ABI, a crise financeira causou um impacto significativo em vários projetos, mas ainda assim o setor registrará crescimento este ano.
Segundo Liard, várias empresas que participaram da pesquisa disseram que o momento é complicado, mas que a crise não deve retardar muito os planos de implementação de RFIDs. Apesar disso, os primeiros dois trimestres do ano serão críticos para avaliar os planos para o segundo semestre e o próximo ano.

segunda-feira, 30 de março de 2009

RFIDs aposentam os velhos cartões de visitas


Na era digital, trocar informações pessoais em cartões e guardanapos de papel se tornou coisa do passado. Os RFIDs (chips com radiotransmissores de rádio) no padrão de curto alcance são a base para novos serviços de contatos, entre amigos e parceiros comerciais.
Para gente grande, o cartão profissional de visitas pode ser agora substituído pelo o MingleStick, um pequeno aparelho que pode ser preso ao chaveiro. Quando dois usuários do MingleStick se encontram, basta apontar os aparelhinhos para criar uma conexão -- indicada por um LED verde. O MingleStick tem um conector USB, e no final do dia o usuário pode conectar o aparelho ao computador e baixar todos os contatos feitos. O aplicativo MingleManager tem várias funções: caderno de endereços, agenda, calendário, programa de mensagens e troca de conteúdos. O público alvo atual do MingleStick são organizadores de feiras e eventos comerciais, onde muitos contatos são feitos. A empresa oferece pacotes baseados na quantidade de aparelhos distribuídos. Há também a possibilidade de criar patrocínios com marcas nos aparelhinhos.
Já os mais jovens podem se inreressar pelo Poken: um aparelho similar ao MingleStick, mas na forma de pandas, abelhas, alienígenas e esqueletos. Como o MingleStick, o Poken usa a tecnologia dos RFIDs de curto alcance para enviar e receber informações. Quando os usuários se encontram, podem trocar informações pessoais. Os dados são depois baixados no computador em um banco de dados pessoal. O Poken aproveita as redes sociais mais populares como Facebook e LinkedIn para circular informações, se o usuário assim desejar. Cada Poken pode arquivar até 64 contatos novos, e avisa o usuário quando estiver quase cheio. O Poken é produzido por uma empresa suíça, e custa cerca de 15 euros.
Veja abaixo um filme sobre o Poken, que tem um visual bastante atraente.

Ponto Frio volta a se colocar à venda

Reporta Guilherme Barros, na Folha Online, que a rede de varejo Ponto Frio informou a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) sobre a intenção de venda da rede de lojas. Lily Safra, viúva do bilionário banqueiro Edmond Safra e acionista majoritária da rede, já tentou negociar as lojas há cerca de dois anos. A iniciativa foi retomada, agora, diante das dificuldades de sucessão do negócio. O banco Goldman Sachs foi contratado para efetuar a venda. No comunicado ao mercado, a Globex Utilidades (companhia que opera a marca Ponto Frio) informou que, "segundo informação dos acionistas controladores, até a presente data não foi recebida qualquer proposta firme e vinculante para a aquisição do controle".
Em dezembro de 2007, a Ponto Frio também anunciou plano de venda, mas desistiu com o preço das ações em queda. Pouco antes, a empresa efetuou uma reestruturação organizacional, para reduzir diretorias e 250 funcionários da administração. A medida, segundo a empresa, teve por objetivo simplificar e acelerar os processos decisórios e a gestão da rede.
Com o anúncio da venda, as ações da empresa subiram mais de 20% na manhã desta segunda-feira (30/03), leia mais aqui.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Japão inaugura seu maior shopping center ecológico


Informa Rebecca Milner, no Trends in Japan, que o Aeon Group criou o maior espaço comercial sintonizado com a atual onda verde no Japão: o Aeon Lake Town Shopping Center.
O centro comercial é dividido em dois complexos separados: "Mori" (floresta), administrado pela Aeon Retail Co.; e "Kaze" (vento), gerenciado pela Aeon Mall Co. Entre as duas estruturas há um grande lago artificial, que também funciona como "piscinão" para controle de enchentes.
Com 220.000 metros quadrados, o centro comercial exibe várias iniciativas ecológicas que chamam a atenção dos consumidores. Além dos jardins externos e internos, o paisagismo inclui "paredes verdes" -- uma tendência cada vez mais forte nas cidades japonesas. O Lake Town usa painéis solares e um sistema híbrido de uso de gás, inédito no país. Os sistemas combinados permitem uma redução de 20% nas emissões de carbono.
O shopping tem ainda centrais para recarga de carros elétricos.
O site do shopping faz uma grande campanha por iniciativas ecológicas.

Amazon.com fecha 3 centros de distribuição nos EUA

Reporta Amy Martinez, no Seattle Times, que a megavarejista online Amazon.com vai fechar 3 centros de distribuição de mercadorias, nos estados de Indiana, Nevada e Pennsylvania.
Segundo a porta-voz da empresa, esses centros deverão ser fechados até o final de maio, afetando 210 funcionários. Esses trabalhadores vão receber oito semanas extras de pagamento, e poderão ser reabsorvidos por outros centros de distribuição da empresa.
Segundo a Amazon, o fechamento dos centros é parte de um plano de reestruturação das operações, organizando melhor as localizações dos centros de distribuição no território dos EUA.
No quarto trimestre de 2008, a empresa teve lucro de US$ 225 milhões, em comparação com US$ 207 milhões no mesmo período do ano anterior. As vendas cresceram 18%, atingindo US$ 6,7 bilhões.

quinta-feira, 26 de março de 2009

EUA: varejo teve alta de 6% no fim de 2008

Segundo nota da Brandweek, ao contrário das previsões anteriores, as vendas do varejo norte-americano para as festas de fim de ano tiveram resultado surpreendentemente positivo. Segundo pesquisa da Nielsen, as vendas do setor tiveram alta de 5,8% no final de 2008, atingindo US$ 99,5 bilhões -- a conta inclui supermercados, megastores, mercearias, lojas de conveniência e drug stores.
Entre as categorias com melhor desempenho estão instrumentos musicais e acessórios, com alta de mais de 50% em relação às vendas nos últimos 8 meses de 2008. Perfumes, produtos de cozinha e aparelhos eletrônicos também foram destaques.
Talvez por antecipar uma maior permanência dentro de casa em 2009, muitas famílias gastaram mais com equipamentos de entretenimento. 10% das famílias compraram home theaters, TVs e aparelhos de som, videogames e tocadores de DVD.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Medo de comprar online custou US$ 21 bilhões ao varejo dos EUA

Segundo nota da Retail Information Systems, que o setor de varejo teve perdas estimadas em US$ 21 bilhões em 2008 devido ao medo dos consumidores em relação às compras pela internet. O risco de furto de identidade e fraudes com cartões de crédito inibiu o consumo eletrônico, segundo estudo da firma Javelin Strategy & Research.
De acordo com a pesquisa, 12% dos consumidores que já foram vítimas de fraudes na web não voltaram a fazer compras online, e 25% dos entrevistados disseram que reduziram a frequência das compras via internet por medo de golpes. Outros 19% disseram que reduziram o valor das compras.
A segurança não é a única reclamação dos consumidores do comércio online. Segundo a pesquisa, menos da metade dos clientes se mostram satisfeitos com a qualidade e o prazo de entrega das mercadorias compradas. 28% dos entrevistados disseram que suas compras não correspondiam às expectativas de qualidade, e 37% disseram que as encomendas chegaram depois do prazo esperado. A insatisfação é maior na faixa entre 18 e 34 anos.
Segundo a pesquisa da Javelin, os 5 principais fatores para atrair consumidores online são:
1. Assegurar que as informações pessoais são processadas de modo seguro (83%)
2. Não punir o consumidor em caso de furto de identidade (81%)
3. Segurança reforçada no site da loja (80%)
4. Garantir que a compra atenda as expectativas de qualidade (80%)
5. Garantir o melhor preço na compra online (79%)

73% da população mundial está equipada por aparelhos móveis

Informa Juliana Welling, no Propaganda & Marketing, que Michael Becker, vice-presidente executivo da iLoop Mobile, declarou em São Paulo que existem atualmente 4,1 bilhões de assinantes de telefonia móvel no mundo, sendo que o Brasil está em quinto lugar no ranking dos países que mais utilizam o serviço, com uma base de 152 milhões de assinantes. A iLoop Mobile é uma das agências responsáveis pelas ações de mobile marketing na campanha eleitoral de Barack Obama, presidente dos EUA.
Já nos EUA, o executivo diz que 86% dos americanos possuem a tecnologia mobile, e que 56% utilizam o serviço de mensagens de texto. "No Brasil, é preciso compreender o que são os aplicativos destinados aos mercados de massa (SMS) e aos de nicho (bluetooth, mobile web e vídeos). Em relação ao bluetooth, por exemplo, muitas pessoas ainda não sabem como reagir à tecnologia. O mercado precisa entender essa questão e começar a educar os consumidores", enfatizou Becker.

terça-feira, 24 de março de 2009

"Vending machines" no Japão

O Japão é possivelmente o líder mundial em máquinas automáticas. Nas grandes cidades japonesas, essas máquinas vendem praticamente tudo: bebidas quentes e geladas, lanches, macarrão quente, cigarros, ovos frescos, pequenos aparelhos eletrônicos, material pornográfico e muito mais.
Abaixo, uma seleção de vídeos (a maioria amadores, feitos por turistas estrangeiros no Japão), que dão uma idéia da variedade dessas máquinas:













a revista Ping Mag tem um excelente artigo sobre a extravagância das vending machines no Japão. Há até um blog sobre o tema, onde o autor tira uma foto por dia da mesma máquina, para acompanhar as mudanças de produtos, marketing e promoções.

Laboratório de "tryvertising" no Japão


Uma ideia interessante e moderna do marketing é "tryvertising" -- a publicidade feita pela distribuição de amostras grátis, de "samples" de produtos.
No Japão, essa ideia levou à criação do Sample Lab, aberto desde 2007 em Tóquio. O espaço funciona como um clube: os interessados pagam uma taxa de inscrição de 300 ienes e uma anuidade de 1.000 ienes para participar. O sócio recebe um código especial via celular, que funciona como acesso ao Sample Lab.
O espaço é cheio de prateleiras com amostras de produtos. As ofertas vão de cosméticos a molhos para churrasco, equipamentos de ginástica, meia-calça e hidratante facial. Além de poder experimentar todos os produtos disponíveis, os membros podem levar para casa até 5 unidades de cada produto.
É claro que uma equipe do Sample Lab convida cada visitante a responder uma pesquisa sobre os produtos testados. O conceito foi criado pela agência japonesa de publicidade Mel Posunetto, com o objetivo de coletar dados em primeira mão e avaliar o efeito do boca-a-boca sobre um novo produto.
O conceito tem muitos elementos culturais japoneses, mas com adaptações locais pode funcionar em qualquer lugar do mundo, de Miami a Mumbai.


No começo do mês, falamos aqui sobre uma empresa belga que criou uma máquina automática que fornece amostras grátis de produtos.

Fornecedor acompanha crescimento do Wal-Mart nos EUA

Reporta Elizabeth Campbell, na Bloomberg News, que a TreeHouse Foods Inc. tem muitos motivos para comemorar, apesar da crise financeira nos EUA. A TreeHouse é responsável pelos alimentos de "marca própria" vendidos pela rede Wal-Mart nos EUA. A empresa estima que faturou US$ 2 bilhões em vendas em um ano. A TreeHouse está planejando expandir-se fortemente nessa área, com várias aquisições.
A recessão fez os consumidores trocarem marcas famosas por produtos genéricos nos supermercados. Com isso, a TreeHouse teve crescimento de 26% nos últimos 12 meses, em comparação com uma queda de 36% estimada para esse setor.

segunda-feira, 23 de março de 2009

"Garden Office": trabalhando em casa com estilo


Uma interessante tendência para o trabalho em casa. Além do "home office" tradicional, algumas empresas estão testando o conceito de "garden office" -- estruturas pré-fabricadas que podem ser instaladas no jardim ou quintal, funcionando como um local de trabalho totalmente equipado, em um espaço separado da casa (e em meio ao verde do jardim, o que bem mais agradável).
Em 2006, a empresa inglesa iscape lançou alguns modelos, que se tornaram um rápido sucesso. A empresa fundiu-se então com a rival Garden Lodges e expandiu sua linha de garden offices. Agora, surgiu um novo concorrente, o OfficePOD.
Mas enquanto a Garden Lodges cria escritórios e outras estruturas para o consumidor final, o OfficePOD aposta nos empregadores que querem oferecer uma opção de local de trabalho padronizada para seus funcionários. O OfficePOD tem 2,1 x 2,1 metros, e pode ser instalado em menos de um dia. O design inclui todas as funções de uma área de trabalho, embutidas na estrutura. Vários de seus componentes usam materiais reciclados e recicláveis. Cabos com bom isolamento levam energia e internet para o escritório no jardim. O POD foi criado para seguir as rígidas normas europeias de economia de energia e isolamento térmico. A empresa planeja lançar as unidades em 2010, com aluguel anual na casa de 5.000 libras. Um preço um tanto salgado, mas que pode ser atraente diante da economia que uma empresa pode ter por funcionário, que não precisará perder horas no trânsito para trabalhar, entre outros aspectos de economia.

EUA: mercado de sinalização digital deve crescer 33% em 2009

Segundo informa o Retail Information Systems, o mercado de sinalização digital do varejo nos Estados Unidos pode crescer 33% este ano, apesar da crise. O mercado de sinalização envolve hardware, software, instalação e manutenção de equipamentos eletrônicos que cada vez mais substituem os velhos cartazes e banners estáticos. Está se tornando norma no varejo o uso de painéis eletrônicos e telas de plasma e LCD em estratégias de promoção e marketing dentro das lojas e nos espaços ao redor.
A adoção desses sistemas é encorajada pela queda no preço dos equipamentos e pela crescente qualidade.

Brasil será um dos pólos criativos do Carrefour

Reporta Alexandre Zaghi Lemos, no Meio & Mensagem, que a rede Carrefour traçou uma estratégia de marketing e promoção que terá seis pólos no mundo, e o Brasil será um deles. Segundo Rodrigo Lacerda, diretor de marketing da rede no Brasil, com estratégias diferentes de marketing em cada país, o Carrefour perdia sinergia. A nova estratégia aposta em benefícios na unidade de um posicionamento global, sem, contudo, perder a liberdade de adaptá-lo às características culturais e aos cenários econômicos peculiares de cada lugar. O Brasil integra o chamado G6, comitê recentemente instituído para definir a nova plataforma global de comunicação da marca. Também estão no grupo a França, Espanha e a Bélgica, mercados que serão atendidos pela rede Publicis; a Itália, onde a verba foi para a Saatchi & Saatchi; e, representando a Ásia, Taiwan, onde a conta foi para a Leo Burnett.
Além da F/Nazca, estavam na disputa pela verba brasileira do varejista a Leo Burnett, que já trabalhou com o concorrente Wal-Mart, e a Publicis, que atendeu o Carrefour no Brasil por 19 anos, até 2004. Não houve uma concorrência convencional, com apresentação de campanhas, apenas a exibição de credenciais, incluindo portfólio de trabalhos já realizados e relatos sobre a filosofia das agências, a experiência de cada uma delas com o varejo e, principalmente, a visão de negócios que têm a respeito desse segmento da economia.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Crise estimula o marketing em pontos de venda

Segundo nota do Advillage, a turbulência na economia global está impulsionando o marketing nos pontos-de-venda. Segundo Rafael D’Andrea, da ToolBox Métricas de Ponto de Venda, as empresas buscam aumentar as vendas e apostam em ações de comunicação de curto prazo.Ele se revela otimista em relação ao desempenho do segmento em 2009.
“Há pesquisas e artigos nos Estados Unidos e no Brasil que mostram que haverá neste ano um corte de peso nas verbas de marketing de forma geral, mas boa parte deverá migrar para pontos de venda e promoções. As empresas tendem a direcionar os recursos para as ações que dão impacto no curto prazo. Pode haver até crescimento dessas iniciativas”, disse D’Andrea, que participou do comitê de Marketing da Amcham-São Paulo.
No caso do marketing dos pontos-de-venda, o Retorno sobre Investimento (ROI) pode ser calculado de maneira ágil. “A vantagem do ponto-de-venda é a possibilidade de medir o retorno imediatamente. Por exemplo, no caso de uma campanha para mídia digital em um supermercado, é possível analisar qual é o incremental das vendas do produto em questão motivada pelo anúncio em determinado período.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Kirin promove chá com "personagem engarrafado" no Japão

Reporta Michael Keferl, no Trends in Japan, que a gigante japonesa de bebidas Kirin lançou uma campanha de marketing no metrô de Tóquio combinando três paixões japonesas: chá verde, personagens fofos e máquinas automáticas. A estação Shibuya é a mais movimentada da capital japonesa, e um local ideal para novas campanhas.
A Kirin montou máquinas que vendem a bebida e o ursinho Namacha Panda Sensei, o mascote oficial do chá verde da empresa. O bichinho de pelúcia vem "engarrafado", como a própria bebida. Quando os comerciais de TV anunciaram que o mascote viria como brinde na compra da bebida, se formaram filas enormes na estação de metrô de pessoas interessadas na edição limitada do ursinho.
Além do metrô de Tóquio, a campanha terá alguns pontos selecionados de vendas no restante do país. O Namacha Panda Sensei é tão popular que tem seu próprio blog.
Veja o vídeo da campanha:

Bancos querem plataforma única de pagamentos via celular


Informam Claudiney Santos e Samuel Possebon, no TELETIME News, que 130 bancos brasileiros associados à Febraban decidiram formar um consórcio para explorar o setor de pagamentos e transferências financeiras por celular. A idéia é lançar a plataforma unificada até o final de 2010, com as bases de dados de todos os bancos integradas em uma clearing house, como é hoje o mercado de transferência eletrônicas interbancárias (TED), ou da portabilidade, no caso do celular.
Depois de seguir uma série de etapas técnicas, os bancos pretendem abordar as operadoras de telefonia com um modelo bastante formatado e tecnicamente resolvido. Há a consciência de que, sem uma participação efetiva dos operadores de celular estimulando o uso do celular para transações financeiras, o projeto tem grande risco de empacar, como aconteceu com o projeto Mobipay, executado pelos bancos da Espanha.
Para dar certo, o ideal será uma modelo que integre bancos, operadores de telefonia e varejistas, de modo que todos ganhem ao prestar um bom serviço aos clientes.

quarta-feira, 18 de março de 2009

"Smartphones" se integram ao varejo

Em artigo para a Retail Information Systems, Scott Todaro (diretor de estratégia de produtos da Demandware) diz que o número de celulares chegou a 1,1 bilhão em 2008, e os varejistas estão procurando oportunidades para integrar essa onda crescente aos seus negócios.
Os modelos mais sofisticados de celulares, conhecidos como "smartphones", oferecem uma grande variedade de funções e conexão em alta velocidade. O iPhone da Apple foi o primeiro a investir em uma tela maior, sensível ao toque e com recursos interativos -- mas a nova geração de aparelhos promete recursos similares, com preços competitivos.
Esses recursos interativos são a chave para a integração da tecnologia com as compras. A curva de adoção desses aparelhos (especialmente os modelos mais baratos que o iPhone) pode ser um grande estímulo para o comércio móvel entre os mais jovens.
Mas 2009 ainda será um ano de testes e observações para o varejo. De acordo com a Forrester Research, apenas 14% dos consumidores que possuem um smartphone nos EUA já usaram o aparelho para compras. Em tempos de crise, as empresas que terão maiores chances de sucesso com o m-commerce são aquelas que vendem itens perfeitamente adequados para esse público e tecnologia: músicas, ringtones, ingressos para eventos, softwares e aplicativos para o próprio aparelho.
Scott Todaro estima que só no segundo semestre de 2009 os varejistas poderão começar a implementar planos mais amplos de comércio móvel. Para isso, o varejista deve pesquisar seu público para determinar fatores importantes, como renda, idade e outros dados demográficos. Se esses dados não se encaixarem no perfil do m-commerce, será prudente esperar mais, antes de investir.
Todaro recomenda que a estratégia de varejo móvel seja um elemento de um plano mais amplo de comércio multicanal. O consumidor ainda precisa ser seduzido para confiar nas compras por celular, portanto a estratégia deve ser cuidadosamente planejada.

terça-feira, 17 de março de 2009

Crise faz Wal-Mart expandir linha de produtos próprios nos EUA

Reporta Ann Zimmerman, no Wall Street Journal, que a rede Wal-Mart está expandindo sua linha própria de produtos alimentícios e de limpeza. A ação pretende faturar com o desejo dos consumidores de economizar ao máximo em tempos de crise. Os clientes estão trocando marcas famosas (e mais caras) pelos similares que estampam a marca do varejista.
O Wal-Mart lançou uma nova versão da marca Great Value, criada originalmente em 1993. A marca terá mais de 5.200 itens, incluindo 80 itens novos -- como "teriyaki beef jerky" e sorvetes diet.
Os varejistas com marcas próprias estão no caminho certo, indicam os números. No ano passado, as vendas de mercadorias com marcas dos próprios varejistas cresceram 10%, atingindo US$ 82,9 bilhões, segundo dados da Private Label Manufacturers Association. Já as vendas de marcas tradicionais cresceram 2,8% no mesmo período.
O Wal-Mart também voltou a investir no Great Value porque seus concorrentes estão ganhando mais em termos percentuais com as marcas próprias. A rede Kroger Co. disse que 27% do faturamento do quarto trimestre veio de suas marcas -- enquanto o Wal-Mart ganha apenas 16% com esse tipo de vendas. Para reverter esse quadro, o Wal-Mart "turbinou" cerca de 750 itens de sua linha, de bolachas a detergentes para lavar roupa.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Rede Meijer investe em turbinas de vento

Reporta Jennifer Youssef, no The Detroit News, que a rede varejista Meijer deve instalar em breve turbinas de vento no telhado de sua sede para gerar energia. A iniciativa pode ser o primeiro passo para expandir o uso de fontes alternativas de energia nas 185 superlojas da rede, que é uma gigante do setor de mercearias no Meio-Oeste dos EUA.
As turbinas com 3 metros de diâmetro deverão gerar parte da energia usada no quartel-general da empresa em Grand Rapids. Seis turbinas serão instaladas nesse prédio nas próximas semanas, e a empresa deverá testar a economia gerada no consumo de energia.
A Meijer planeja ainda instalar turbinas de vento em suas superlojas em Grand Haven e Norton Shores. Ambas as lojas ficam às margens do lago Michigan, onde há ventos constantes.

Mercado de produtos sem glúten cresce rapidamente

Reporta Karlene Lukovitz, no Marketing Daily, que a preocupação cada vez maior com os problemas de saúde relacionados com o consumo de glúten está estimulando um grande crescimento no mercado de produtos "gluten-free" nos EUA. Esses produtos cresceram 28% entre 2004 e 2008, atingindo US$ 1,56 bilhão. A estimativa é que em 2009 e 2010 ocorra uma desaceleração nesse setor, mas em 2012 deve voltar a crescer na casa dos 20%, com valores previstos em US$ 2,63 bilhões.
Além de inúmeros novos produtos sem glúten nas prateleiras, a preocupação com os efeitos do glúten nas pessoas com propensão à doença cilíaca fez surgir uma indústria paralela de informações, que inclui websites, livros e DVDs sobre as doenças relacionadas ao glúten.
Os supermercados dos EUA distribuem 30% dos produtos gluten-free, a mesma fatia ocupada por lojas de produtos naturais. Vendas via internet e por catálogo respondem por 20% das vendas, e os 20% restantes advém de vários canais menores, como lojas especializadas, farmácias, lojas de conveniência e outros.

domingo, 15 de março de 2009

Empresa alemã cria "quiosque instantâneo" para comércio


Os consumidores são cada vez mais móveis, em boa parte graças à tecnologia. O conceito do "pop-up retail", (lojas instantâneas e temporárias), ganha mais aceitação para uma multidão portadora de laptops, celulares, iPhones e outros gadgets móveis. Não há mais uma definição rígida de locais de trabalho ou de lazer nas grandes cidades.


Pensando nisso, a empresa alemã bboxx criou um quiosque pré-fabricado (chamado bboxx), que pode ser facilmente transportado, montado e desmontado.
O design do bboxx é baseado em um cilindro, que o comerciante pode customizar de acordo com suas necessidades. Ele pode acrescentar um terraço, um mezzanino, escadas, decoração personalizada, ar-condicionado, etc. Esses acréscimos podem ser alugados ou comprados por prazos que variam de um dia até 12 meses. A empresa começou seus negócios há dois anos em Berlim, e agora existem "bboxxes" em Frankfurt, Munique, Londres e locais na Suíça.
O bboxx mais básico custa 14.000 para comprar, ou 116 euros por dia num aluguel mínimo de duas semanas. As opções mais glamurosas, com todos os acessórios, podem chegar a 34.000 euros na compra, ou até 6.000 euros pelo aluguel de duas semanas.





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sexta-feira, 13 de março de 2009

Bar em Washington combina passado e futuro no atendimento ao cliente

O Gibson é um novo conceito de atendimento que pode se repetir como tendência em vários lugares do mundo. Neste bar não há filas na porta nem espera por uma mesa. O bar é propriedade de Eric Hilton (da Thievery Corporation) e criou uma política de "sem fila e sem espera".
O endereço e o telefone do Gibson não estão listados em lugar algum (nem na internet). Os interessados entram por uma porta sem qualquer placa ou outra indicação, e só podem se acomodar se houver uma mesa livre. Caso contrário, o porteiro anota o telefone do cliente e envia uma mensagem de texto assim que aparecer uma vaga. Enquanto isso, o cliente pode passear por outros lugares.
O Gibson combina o charme de um falso bar ilegal dos anos 30 (a decoração lembra os famosos "speak-easies" dos tempos da Lei Seca nos EUA) com a modernidade tecnológica.
O conceito de bar ou restaurante "oculto", "marginal", não é nenhuma novidade. Mas as tecnologias atuais de comunicação permitem um passo além nessa idéia -- novos "clubes virtuais" com locais de encontros físicos (tijolo-e-cimento). Há pouco tempo, "exclusividade" era sinônimo de "dinheiro". Hoje, esse conceito está em revisão. A exclusividade é um valor a ser explorado por empresas inteligentes, focalizadas em um público inteligente -- onde o foco é o discrição e o conforto dos clientes.
A propósito, o The Gibson fica no endereço 2009 14th St NW, Washington, DC 20009, e o telefone é 202-232-2156.

Vendas do comércio crescem 1,4% em janeiro

Segundo Juliana Ennes, na Folha Online, as vendas no comércio no País cresceram 1,4% em janeiro, na comparação com dezembro do ano passado, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE. Trata-se do primeiro mês de incremento nas vendas após três meses de retração para o setor.O destaque no mês de janeiro ficou com o segmento de veículos e motos, partes e peças, com alta de 11,1% em relação a dezembro. Em seguida tiveram alta os segmentos de livros, jornais, revistas e papelaria (7,6%), móveis e eletrodomésticos (7,1%), artigos de uso pessoal e domésticos (5,8%) e tecidos, vestuário e calçados (2,2%). O setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo teve um ligeiro avanço de 0,3%, menor que o de dezembro, quando a alta foi de 0,6%. Em relação a janeiro de 2008, no entanto, o setor teve alta de 7%.

Varejistas dos EUA fecham lojas "conceito" e focalizam-se nas marcas básicas

Informa Nicholas Casey, no Wall Street Journal, que o varejo de roupas para adolescentes apostou muito nas chamadas "lojas conceito" nos últimos anos. Espaços exclusivos, criados por designers e artistas, e mercadorias com preço de boutique de adultos. As lojas conceituais surgiram para aproveitar uma grande variedade de nichos e "tribos" entre os adolescentes.
Agora, com a recessão nos EUA, muitas dessas iniciativas estão sendo reavaliadas pelos varejistas. Analistas do mercado dizem que há muitos conceitos similares brigando por poucos consumidores.
A rede Pacific Sunwear of California Inc. fechou duas iniciativas conceituais nos últimos 18 meses. A Abercrombie & Fitch e a American Eagle Outfitters investiram fortemente em lojas voltadas para camadas diferenciadas do mercado jovem adulto. Nenhuma das iniciativas funcionou muito bem.
Criar um conceito "quente" tem sido uma estratégia fundamental para as lojas de vestuário. As grandes redes usam a loja conceito como laboratório para testar novos produtos e tendências. Mas a desaceleração no consumo está forçando os varejistas a reduzir a experimentação para não perder dinheiro. Várias redes dos EUA informaram prejuízos no primeiro trimestre fiscal. A ordem agora é se concentrar nas linhas de maior venda e marcas mais conhecidas.

quinta-feira, 12 de março de 2009

EUA: Wal-Mart investe fortemente em relações públicas

Informa Ann Zimmerman, no Wall Street Journal, que a rede Wal-Mart é uma das empresas que mais tem ganhado com a recessão nos Estados Unidos -- seus preços baixos e promoções estão atraindo os consumidores em tempo de crise.
O Wal-Mart anunciou que vai contratar cinco empresas de relações públicas para promover seus produtos. Essa estratégia está se tornando uma norma dentro do mercado publicitário, fazendo com que as empresas de marketing briguem pelos maiores contratos do setor -- uma estratégia de guerra que beneficia os varejistas.

eBay quer voltar às raízes de "mercado de pulgas online"


Reporta Geoffrey A. Fowler, no Wall Street Journal, que o site de leilões online eBay está repensando sua estratégia de varejo. O site se tornou um sucesso meteórico nos últimos anos, agindo em várias frentes de vendas.. Mas também enfrentou vários processos escandalosos e teve dificuldades para se adaptar à volatilidade do gosto dos consumidores.
O executivo-chefe do eBay, John Donahoe, declarou que a empresa pretende se focalizar em itens de segunda mão e pontas de estoque, saindo do mercado de itens novos que é dominado por empresas como a Amazon.com.
A mudança de estratégia é uma reação à queda no tráfego do site. No final de 2008, as visitas ao eBay caíram 16%. O mercado online representa quase a metade do faturamento anual do eBay, estimado em US$ 8,5 bilhões.
O foco no "mercado secundário" inclui mercadorias usadas ou "vintage", que fizeram a fama original do site.

quarta-feira, 11 de março de 2009

EUA: consumidores usam cada vez menos cheques

Segundo informa o MSNBC, o uso de cheques como forma de pagamento no varejo dos EUA está em franco declínio. A aceleração de tecnologias de pagamento como cartões de débito e crédito e formas de reconhecimento biométrico estão levando o talão de cheques à extinção.
Além da praticidade do pagamento com os cartões, os consumidores se preocupam com a privacidade. Ao receber pagamentos com cheques, muitos estabelecimentos comerciais pedem informações adicionais -- como endereço e telefone do consumidor. O consumidor moderno está cada vez mais cauteloso com a veiculação de suas informações mais pessoais.

terça-feira, 10 de março de 2009

IKEA lança grande linha de luminárias solares

A rede sueca de móveis e artigos de decoração IKEA lançou uma série de novas luminárias que usam carregadores de energia solar para emitir luz durante a noite. Os modelos são bonitos e elegantes, e os preços variam entre US$ 10 e US$ 20.





Whole Foods Market implementa tecnologia de "fuel cell"

Segundo nota do Contracting Business, que a nova loja da rede Whole Foods Market nos EUA será o primeiro supermercado a gerar a maior parte de sua energia a partir de um sistema de "célula de combustível", criado pela empresa UTC Power. O sistema vai gerar 50% da eletricidade e aquecimento usados na loja, e quase 100% da água quente usada nas operações comerciais. Segundo a Whole Foods, o sistema de "fuel cell" permitirá uma grande economia de energia e uma redução no impacto ambiental do supermercado.
Mais da metade da energia de geradores convencionais se perde na atmosfera na forma de calor. Já o sistema da UTC Power permite a captura desse calor excedente em ciclos de aquecimento e resfriamento.
Uma célula de combustível é um equipamento que combina hidrogênio combustível com oxigênio do ar para gerar eletricidade, calor e água. As células não usam combustíveis fósseis, portanto praticamente não geram poluição.
A célula de combustível do supermercado da Whole Foods será capaz de gerar 200 Kw de força, suficiente para manter a loja em funcionamento total mesmo durante um blackout.
Vídeos sobre o funcionamento das "fuel cells" da UTC Power podem ser vistos aqui.

segunda-feira, 9 de março de 2009

EUA: mercearias buscam eliminar desperdícios

Reporta Laura Hancock, no Deseret News, que grandes redes de mercearias nos EUA estão buscando reduzir o nível de desperdício de mercadorias. As lojas querem minimizar as perdas de estoque e ao mesmo tempo se mostrarem mais ambientalmente responsáveis.
Nos últimos anos, os consumidores se tornaram cada vez mais atentos ao impacto ambiental causado pelo varejo. Foi uma evolução dramaticamente rápida: há cinco anos atrás, uma parcela mínima dos consumidores estava consciente dessas questões -- atualmente, já formam a maioria dos clientes do varejo.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Rede Circuit City encerra operações no domingo

Segundo o TI Inside, no domingo a Circuit City, que já foi a segunda maior rede de varejo de eletrônicos dos Estados Unidos, encerrará as suas operações neste domingo, 8, fechando todas as lojas que ainda se encontram abertas.
A empresa pediu concordata em novembro do ano passado e no mês de janeiro anunciou a falência, já que não conseguiu superar as dificuldades financeiras e não encontrou um comprador para assumir suas operações. Com isso, a varejista começou a realizar uma liquidação em suas lojas, para a queima de estoques.

Depois das gorduras trans, agora é a vez do sal

Reporta Louisa Kasdon, no Boston Globe, que depois da campanha global contra o uso das chamadas "gorduras trans" em produtos alimentícios, agora as atenções se voltam para o excesso de sal em produtos industrializados, e também nas refeições servidas em restaurantes e lanchonetes.
Walter Willett, professor da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, deu uma palestra recente para mais de uma centena de executivos de empresas do setor de alimentos nos EUA. Willett ganhou notoriedade ao assinar um importante relatório estratégico sobre o atual estado da nutrição nos Estados Unidos para o presidente Obama.
Segundo o cientista, a sociedade precisa de controles públicos para impedir que as pessoas comam mal. Willett diz que a falta de regulamentação do mercado alimentar está fazendo com a saúde humana o mesmo que a falta de controle financeiro fez com a economia dos EUA.
Willett diz que as gorduras trans foram praticamente banidas devido a uma intensa campanha mundial, mas a comida industrializada ainda esconde outros vilões. Entre eles, o excesso de cloreto de sódio em uma grande variedade de produtos. Até itens vendidos como sobremesas contém uma percentagem de sal bem acima do recomendado pelos órgãos de saúde. O consumo excessivo de sal pode causar doenças graves ou piorar condições já existentes.
Essa debate sobre o consumo de sal pode levar a uma política de informação sobre o uso racional do produto, e um alerta sobre os riscos relacionados a ele.

Máquinas automáticas distribuem amostras grátis de produtos


Segundo nota do site Springwise, a empresa belga de marketing Fosfor criou uma tecnologia de "vending machine" chamada Boobox, que distribui amostras gratuitas de produtos. Os consumidores interessados em experimentar um novo produto enviam um torpedo por celular (SMS) e recebem um código de ativação. Com o código, a pessoa pode pegar uma amostra nas máquinas espalhadas em vários locais de grande circulação, como terminais de transporte, shopping centers e avenidas.
Cada Boobox pode ser adaptada para cada cliente, com instalações para cada tipo de produto. As máquinas podem incluir sistemas de refrigeração no caso de amostras de refrigerantes ou outros produtos frios. As dimensões gerais (altura, largura, etc.) da máquina também podem ser ajustadas para atender as exigências da campanha de marketing do produto.
A Fosfor está refinando o conceito, e as primeiras máquinas estão em teste em estações de trem na Bélgica.

Varejo dos EUA teve resultado positivo em fevereiro

Segundo informa o Baltimore Sun, as vendas do varejo nos Estados Unidos tiveram em fevereiro o melhor resultado em cinco meses. As coleções de primavera e os feriados locais ajudaram as lojas a atingir esse resultado positivo.
As grandes redes tiveram o melhor resultado no período. No Wal-Mart, as vendas totais tiveram crescimento de 5,1% em fevereiro -- mais do que o dobro das previsões dos analistas. Mas sem o peso do Wal-Mart no cálculo, as vendas teriam uma queda de 4,1% no mês -- os maiores perdedores sendo as lojas de departamentos e de vestuário.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Casa do Futuro (como se pensava em 1988)



Este vídeo interessante mostra como se imaginava a "casa do futuro" no final dos anos 80. O vídeo é uma peça promocional da companhia telefônica Ameritech. Por um lado, a visão acerta ao prever casas com TVs de alta definição e videofones, e um comércio eletrônico bastante similar ao de hoje em dia. Por outro lado, a empresa imaginou uma "internet privada", um sistema fechado e não aberto e universal como o que existe atualmente.

eBay cria guia para compras sustentáveis


O site de leilões online eBay criou um guia para comprar (e vender) produtos de modo ecológico e sustentável. Segundo o guia, o comprador deve seguir algumas diretrizes simples na hora de comprar produtos pela internet -- deve procurar itens de segunda mão (ou "vintage", como se diz no mundo da moda), produtos produzidos de modo sustentável (feitos com materiais orgânicos, reciclados ou feitos com recursos renováveis) e produtos que economizem recursos (aparelhos que funcionam com energia solar ou do vento, por exemplo)

Venda de supermercados cresce 6,5% em janeiro

Reporta Tatiana Resende, na Folha de S. Paulo, que o ritmo de crescimento de vendas nos supermercados se desacelerou em relação à média de 2008 (8,98%), mas ainda mostrou um bom resultado em janeiro, quando cresceu 6,54% ante igual período do ano anterior, já descontada a inflação.
Para o presidente da Abras (associação do setor), Sussumu Honda, esse resultado se deve principalmente aos efeitos da crise no segmento de não-alimentos e à queda nas vendas de produtos importados. Devido à alta no preço, houve queda no volume vendido em 2008, em relação ao ano anterior, em produtos como arroz (5,9%) e farinha de trigo (6,6%). Na média entre os itens, houve estabilidade.

Em crise, Starbucks aposta em preço menor

Segundo nota da Folha de S. Paulo, com as vendas em queda e com o fechamento de 300 lojas nos EUA e demissão de 6.700 funcionários, a rede Starbucks (que cobra US$ 4 por café) investe, agora, em preço menores para atrair "consumidores frugais" -os que, em tempos de crise, preferem poupar bebendo café em casa.
O mais novo esforço nesse sentido é o café da manhã a US$ 3,95, que passou a fazer parte das lojas dos EUA ontem.
O café da manhã reduzido não chegou ao Brasil.

terça-feira, 3 de março de 2009

Revendedora da Honda com energia eólica



A loja da Honda em Maple (Ontário, Canadá) fechou um acordo com a operadora local de energia elétrica para intalar uma turbina de vento capaz de gerar 50 Kwh -- energia suficiente para 17 casas. Com o uso da turbina, a empresa deixou de emitir 82,5 toneladas de CO2 anualmente.

Rede inglesa Tesco se adapta à crise nos EUA


Reporta Cecilie Rohwedder, no Wall Street Journal, que a rede de varejo britânica Tesco chegou aos Estados Unidos em 2007 com grandes planos para conquistar a faixa mais rica da população. A rede criou a bandeira "Fresh & Easy" de supermercados enfatizando o frescor e alta qualidade de seus produtos. Quinze meses e 114 lojas depois, a rede está tentando se adaptar à forte recessão no país. Sua estratégia inclui grandes descontos, uma publicidade dirigida a todas as camadas sociais e marcas mais baratas nas prateleiras. A Tesco é quarta maior rede de varejo do mundo, só perdendo para o Wal-Mart, Carrefour e Home Depot.
A expansão no mercado norte-americano foi um dos maiores projetos da empresa em vários anos, e corre o risco de naufragar devido à crise nos EUA. Para contornar o problema, a Tesco rapidamente buscou alternativas e agilidade para se adaptar.
Um dos destaques são prateleiras onde todos os pacotes de produtos custam menos de um dólar (foto ao lado).

Bell Canada compra 756 lojas da rede Circuit City


Segundo Dana Flavelle e Chris Sorensen, no The Star, a Bell Canada fez uma aposta milionária comprando 756 lojas de produtos eletrônicos que pertenciam à rede norte-americana Circuit City no Canadá. A operadora de telecomunicações anunciou que faria a aquisição aproveitando o preço das lojas em concordata, aumentando assim para 1.450 o número de lojas licenciadas para vender seus produtos no Canadá -- com isso, a Bell Canada supera largamente seus concorrentes no mercado de telefonia móvel, fixa e internet.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Retail Design 2



Este clipe da firma de design DMD mostra vários exemplos de design especificamente criados para o varejo.

Retail Design 1



A revendedora de motocicletas Ducati passou por uma reforma em seu design, pela firma The Stripe Design Group. Há uma forte tendência de empresas especializadas em design de varejo, que mudam toda a aparência e comunicação visual de uma loja.