Em artigo para a Retail Information Systems, Scott Todaro (diretor de estratégia de produtos da Demandware) diz que o número de celulares chegou a 1,1 bilhão em 2008, e os varejistas estão procurando oportunidades para integrar essa onda crescente aos seus negócios.
Os modelos mais sofisticados de celulares, conhecidos como "smartphones", oferecem uma grande variedade de funções e conexão em alta velocidade. O iPhone da Apple foi o primeiro a investir em uma tela maior, sensível ao toque e com recursos interativos -- mas a nova geração de aparelhos promete recursos similares, com preços competitivos.
Esses recursos interativos são a chave para a integração da tecnologia com as compras. A curva de adoção desses aparelhos (especialmente os modelos mais baratos que o iPhone) pode ser um grande estímulo para o comércio móvel entre os mais jovens.
Mas 2009 ainda será um ano de testes e observações para o varejo. De acordo com a Forrester Research, apenas 14% dos consumidores que possuem um smartphone nos EUA já usaram o aparelho para compras. Em tempos de crise, as empresas que terão maiores chances de sucesso com o m-commerce são aquelas que vendem itens perfeitamente adequados para esse público e tecnologia: músicas, ringtones, ingressos para eventos, softwares e aplicativos para o próprio aparelho.
Scott Todaro estima que só no segundo semestre de 2009 os varejistas poderão começar a implementar planos mais amplos de comércio móvel. Para isso, o varejista deve pesquisar seu público para determinar fatores importantes, como renda, idade e outros dados demográficos. Se esses dados não se encaixarem no perfil do m-commerce, será prudente esperar mais, antes de investir.
Todaro recomenda que a estratégia de varejo móvel seja um elemento de um plano mais amplo de comércio multicanal. O consumidor ainda precisa ser seduzido para confiar nas compras por celular, portanto a estratégia deve ser cuidadosamente planejada.
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