quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Pão de Acúçar é escolhido o melhor varejo entre emergentes

Reporta Janaina Langsdorff, no Meio&Mensagem, que o Oracle World Retail Awards, uma das premiações mais renomadas do varejo mundial, acaba de eleger o Grupo Pão de Açúcar como a melhor empresa do setor com atuação em mercados emergentes. Anunciado nessa quarta-feira, 28, em Berlin, na Alemanha, o prêmio – que está em sua quinta edição - analisou também o desempenho de varejistas da Turquia, África do Sul e Emirados Árabes, principais concorrentes da rede brasileira na etapa final do julgamento.
Em cinco anos, o Grupo Pão de Açúcar triplicou seu faturamento, que passou de R$ 16 bilhões, em 2005, para R$ 44 bilhões, em 2010. Com ações listadas na Bovespa desde outubro de 1995 e na Bolsa de Nova York (ADR nível III) desde maio de 1997, a companhia somou vendas brutas de R$ 36.144,4 milhões em 2010, uma elevação de 37,9% em relação ao ano anterior.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O ocaso dos sites de ofertas?

A tendência dos sites de ofertas diárias, que cresceu vertiginosamente nos últimos dois anos, mostra agora sérios sinais de fadiga nos Estados Unidos. Os líderes Groupon e LivingSocial enfrentam problemas graves, e centenas de "clones" desse tipo de operação correm o risco de desaparecer.
Segundo o portal agregador de sites de ofertas Yipit.com, 170 dos 530 dos sites de ofertas nos Estados Unidos foram fechados ou vendidos este ano. Mesmo sites de peso como Facebook e Yelp (que em teoria poderiam lucrar com suas imensas bases de usuários) desistiram recentemente desse tipo de negócio.
O fundador do site Salesscoop, David Ambrose, classifica o atual momento do setor de compras coletivas como uma "corrida armamentista", com os sites investindo desesperadamente para contratar funcionários e atrair assinantes, e assim bloquear o crescimento dos concorrentes. O Salesscoop, que tinha 5.000 assinantes,  foi comprado no mês passado pelo rival BuyWithMe, por um valor não divulgado.
A maior ameaça para esse setor nos EUA é a mudança do cenário econômico. No começo, bastava criar um site, estabelecer relações com alguns comerciantes e distribuir alguns emails para criar uma rede de descontos. Mas a indústria amadureceu rapidamente, e os custos para criar uma operação de descontos online dispararam.
Acima de tudo, foi justamente o custo para conquistar usuários que mais cresceu nos últimos dois anos, segundo vários executivos dos sites. Quando os sites de ofertas eram novidade, o investimento de marketing era mínimo -- hoje custa cada vez mais atrair interessados, dentro de um mercado com centenas de concorrentes.
A título de comparação, o Groupon (líder do mercado), gastava cerca de US$ 7,99 para conquistar cada novo usuário no primeiro trimestre de 2009, segundos dados oficiais da empresa. No segundo trimestre de 2011, esse valor tinha saltado para US$ 23,46 -- quase três vezes mais.
O Groupon investiu US$ 387,7 milhões em campanhas de marketing no primeiro semestre de 2011, em comparação com US$ 35,5 milhões no mesmo período do ano passado. A grande maioria dos sites menores não têm a menor chance de concorrer em um ambiente tão hostil.
Ao mesmo tempo, os sites de ofertas são obrigados a contratar um número cada vez maior de vendedores para gerenciar as ofertas dos comerciantes locais. O Groupon tem atualmente uma equipe de quase 1.000 vendedores na América do Norte -- tinha apenas 201 no ano passado. O segundo maior site, LivingSocial, passou de 191 funcionários em 2010 para 700 este ano.
O Groupon paga salários anuais médios de US$ 35.000 aos funcionários nos EUA, valor que pode saltar para US$ 100.000 com as comissões, segundo fontes do setor. Os sites menores, que mantém equipes pequenas e funcionam basicamente com comissões de vendas, são muito pressionados para pagar valores competitivos.
A atual situação do Groupon é um indicador preocupante do setor como um todo. A empresa se preparou para lançar uma oferta pública de ações na bolsa de valores em junho, mas vários problemas adiaram -- e estão adiando -- esse passo.
A empresa foi forçada a revisar seus resultados financeiros, dados essenciais para a abertura do capital. As vendas de 2010 foram corrigidas de US$ 713 milhões para US$ 313 milhões, com a subtração da parcela paga aos varejistas que participam da rede. O Groupon também corrigiu as vendas de 2011, de US$ 1,52 bilhão para US$ 688 milhões. O Groupon disse em comunicado oficial que os dados haviam sido "erroneamente informados".

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ecológica, juta mira mercado de saco plástico

Reportam Toni Sciarretta e Jorge Araújo, na Folha.com, que os produtores de juta, fibra natural usada em sacos de cereais, querem se tornar o principal fornecedor de "ecobags" para suprir o vácuo das sacolinhas plásticas, que estão com os dias contados no país. São Paulo banirá os plásticos em janeiro.
Para isso, a indústria têxtil de juta da Amazônia veste uma roupagem ecológica e socialmente engajada --compra matéria-prima de 15 mil famílias ribeirinhas do Amazonas e do Pará.
Segundo os produtores, a juta é o único material totalmente biodegradável --que não depende de compostagem para decomposição como os plásticos biodegradáveis vendidos no comércio.
Com base nisso, a juta da Índia e de Bangladesh conquistaram o "ecomercado" dos EUA e da Europa.
No Brasil, os produtores apresentaram ao governo um projeto de financiamento de R$ 13,6 milhões para melhorar a genética das sementes e facilitar a agricultura familiar --a ideia é produzir uma juta mais leve, sedosa e resistente às pragas e ao clima.
Veja o restante da reportagem aqui.

McDonald´s reduz sódio e açúcar no cardápio

Reporta Janaina Langsdorff, no Meio&Mensagem, que o McDonald´s acaba de anunciar uma série de mudanças para tornar o seu cardápio mais nutritivo. Lançamentos de produtos e reformulações de itens estão entre as novidades, que estarão disponíveis em todos os restaurantes da rede no Brasil a partir do dia primeiro de outubro.
A rede garante que o McLanche Feliz, por exemplo, terá mais vitaminas e minerais e menos sódio, açúcar e calorias. Além disso, oferecerá uma nova porção de frutas, começando pelas maçãs, como sobremesa. A porção de batas fritas terá apenas 100 calorias, menos da metade da versão anterior.
Todas as possíveis combinações de quatro itens (Hamburger, Cheeseburger ou McNuggets com McFritas ou Cenouritas com bebida e frutas) terão até 600 calorias, o que corresponde a menos de um terço da recomendação de ingestão diária proposta pela Organização Mundial de Saúde para crianças de 6 a 10 anos. Pães, McNuggets, queijo e ketchup também sofreram uma redução de cerca de 10% no volume de sódio. Já a quantidade de açúcar adicionado nas bebidas à base de frutas foi reduzida em quase 40%, passando a ter um limite de 5g por 100 ml.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

E-commerce deve faturar R$ 18,7 bilhões em 2011

O comércio eletrônico deve faturar R$ 18,7 bilhões em 2011, registrando um crescimento de 36% em relação ao ano passado, quando faturou R$ 14,8 bilhões. A estimativa foi feita pela Empresa de Inteligência e Comércio Eletrônico (Ebit), que divulgou nesta quinta-feira (22) um levantamento sobre o segmento, durante evento promovido pela Fecomercio, em São Paulo.
Eletrodomésticos e produtos de informática lideraram as vendas virtuais no primeiro semestre deste ano. Na sequencia, aparecem os produtos de informática, saúde, beleza e medicamentos, livros e assinaturas de jornais e revistas e eletrônicos.
 Dados apontam também que o Brasil é o quinto país com maior número de usuários de internet (80 milhões), com 27 milhões de consumidores eletrônicos. Somente esse ano, 4 milhões de pessoas fizeram sua primeira compra online, sendo que 61% pertenciam a classe C.
Para Pedro Eugênio, CEO e criador do Busca Descontos --  site que reúne cupons de descontos dos principais varejistas do Brasil e é hoje o 3º maior gerador de vendas do e-commerce brasileiro, os dados do e-commerce agradam as empresas do setor. “Os números mostram um mercado ascendente. O crescimento do poder aquisitivo da classe C, a popularização da internet e o grande quantidade de lojas virtuais são fatores que colaboram com esse crescimento”, conta.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

E-commerce registra faturamento de R$ 8,4 bilhões no primeiro semestre

Segundo a E-bit, empresa voltada ao fornecimento de informações sobre o e-commerce nacional, mais de quatro milhões de usuários fizeram a primeira compra pela internet no primeiro semestre deste ano, sendo que, durante o período, foram realizados 25 milhões de pedidos em toda rede de e-commerce do País, gerando faturamento de R$ 8,4 bilhões. Até o final do ano, segundo a E-bit, o varejo eletrônico deve alcançar cifras próximas a R$18,7 bilhões, com mais 54 milhões de pedidos feitos.

PayPal quer oferecer pagamentos móveis

A empresa de pagamentos online PayPal anunciou na semana passada que vai entrar no mercado de pagamentos móveis, com uma iniciativa de "carteira virtual". O comunicado no blog da empresa não dá muitos detalhes, mas é possível especular sobre sua estratégia.
O porta-voz da PayPal disse que a empresa está atenta à convergência entre smartphones, mídias sociais e compras online e offline. A empresa disse que a empresa está procurando aperfeiçoar as experiências de compra e venda, tanto para os consumidores como para os varejistas.
Segundo a empresa, o objetivo é criar um sistema "one-stop", que envolva os comerciantes e os consumidores em todas as fases das compras, incluindo a conquista de clientes através de ofertas localizadas geograficamente, e permitindo pagamentos através de qualquer aparelho móvel -- não apenas celulares.
Segundo Scott Thompson, presidente da PayPal, a ideia não é "embutir" um cartão de crédito no celular. Thompson disse que a empresa está reinventando o conceito de dinheiro para compras, para consumidores e comerciantes. O executivo disse que a solução da empresa terá grande flexibilidade nos modos de pagamento, à vista ou a prazo.
A PayPal quer manter sua posição de liderança como meio alternativo de pagamentos no mundo digital, e sua estratégia inclui serviços adicionais como pagamentos móveis no espaço da loja (usando tecnologias como o NFC, "near field communications"), programas de fidelidade e uma série de funções, como escaneamento de códigos de barras e QR codes, publicidade direcionada por GPS, consulta de estoques em tempo real, pagamentos no ponto de venda -- tudo isso reunido em uma "carteira virtual" de pagamentos.
Analistas do setor veem com bons olhos os planos da PayPal, como um concorrente independente das marcas tradicionais, como bancos, operadoras de cartões e empresas de tecnologia.
Mas fica a questão de como os consumidores vão aceitar esse tipo de serviço, e se vão adotar as transações totalmente eletrônicas no espaço das lojas, usando apenas o celular ou outro aparelho móvel.
O Google concorre com a PayPal no conceito de "carteira virtual", usando a tecnologia NFC -- mas no sistema do Google, os dados são arquivados no telefone e não necessitam de uma conexão de internet para completar o pagamento.
Ainda não está claro se a PayPal será capaz de oferecer um sistema similar, que possa vencer o Google em mercados importantes.
Em seu comunicado, a PayPal também promete que sua solução será muito mais ampla que uma mera "carteira móvel", mas não dá detalhes de como funcionará a carteira virtual abrangente.
O  porta-voz da empresa diz, no entanto, que a carteira virtual da PayPal funcionará em todos os espaços, e não apenas em lojas e outros estabelecimentos comerciais. Mesmo quando o usuário estiver em casa, ele poderá acessar o sistema da PayPal e usar todas as funções e facilidades previstas.
A PayPal disse que está realizando vários testes com varejistas na América do Norte, para avaliar as necessidades dos comerciantes e oferecer as melhores vantagens para os consumidores. Uma grande dificuldade para a PayPal é vencer a resistência dos varejistas, e se afirmar como concorrente válido de marcas consagradas como Visa ou MasterCard.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Sistema de pagamento móvel do Google está disponível

O Google Wallet, sistema do Google de pagamento móvel, está agora disponível ao público. As pessoas que usam telefones Sprint Nexus S 4G e Citi MasterCards podem conferir o serviço construído sobre uma plataforma aberta que combina vários cartões de crédito e programas de fidelidade.
O pagamento é realizado ao passar o smartphone no checkout. Em resumo, o Google está tranformando o telefone celular em carteira. Para utilizar o serviço é necessário ter uma conta no Google e possui o aplicativo “Wallet”. O sistema passa a ser válido no mercado norte-americano.

Veja os vídeos:

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Walmart cria laboratório de tecnologias de varejo

O Walmart vive um dilema nos EUA. Segundo uma reportagem da Advertising Age, a estratégia da empresa de oferecer os preços mais baixos é cada vez mais ameaçada pelos concorrentes, que se especializaram para igualar e até superar as ofertas da gigante do varejo. A empresa usa há anos o sistema de dados de vendas Retail Link para analisar o conteúdo dos carrinhos de compras dos clientes e identificar tendências -- que são transformadas em ofertas. Porém, os concorrentes também aprenderam a usar esse tipo de análise. Hoje são comuns os programas de fidelidade que geram descontos nos produtos mais comprados pelos consumidores.
Ao entrar no terceiro ano seguido de quedas nas vendas, o Walmart decidiu investir mais em tecnologia, criando o @Walmartlabs. No primeiro semestre deste ano, o Walmart gastou US$ 300 milhões para comprar a firma de tecnologia Kosmix, que ficou conhecida por criar um aplicativo que personaliza o conteúdo do Twitter. O aplicativo, chamado Tweetbeat, não está mais em funcionamento, mas o Walmart justifica seu alto investimento em pesquisa e desenvolvimento em varejo, marketing e mídias sociais. Os fundadores do Kosmix, Venky Harinarayan e Anand Rajaraman, se tornaram os diretores do @Wallmartlabs, que conta com uma equipe de 70 pessoas, e também são vice-presidentes de e-commerce do Walmart.
Antes da compra do Kosmix pelo Walmart, Harinarayan e Rajaraman tiveram uma história de sucesso com a Amazon.com. Eles criaram o sistema Junglee e o venderam para o varejista online em 1998, onde ele se tornou o Amazon Marketplace, que reúne os vendedores terceirizados da empresa e gera 30% das vendas atuais da Amazon. Os cientistas também criaram o Amazon Mechanical Turk, um site de "crowdsourcing" onde as pessoas se inscrevem para fazer pequenos serviços em troca de pequenos pagamentos.
Com o @Walmartlabs, os dois devem trilhar um caminho mais ambicioso. Mídias sociais e aparelhos móveis (smartphones e tablets) devem receber a maior atenção do laboratório. Rajamaran disse que essas tecnologias devem ter um impacto muito profundo no varejo do século XXI, comparável à importância do transporte por rodovias no século XX.
No momento, o laboratório do Walmart está se dedicando a criar uma série de soluções voltadas especificamente para o comércio eletrônico, uma área onde a Amazon vende seis vezes mais que o Walmart. Reduzir essa diferença não seria a solução para todos os problemas do Walmart, mas aumentaria as vendas em pelo menos 5%.
Harinarayan disse que @Walmartlabs está pesquisando a nova geração de sistemas de buscas e auxiliando o marketing dos sites globais do Walmart. Já os estudos com a aplicação de mídias sociais no varejo devem começar a surgir em prazos mais longos. O objetivo é melhorar a experiência de compras dos consumidores, tanto online como offline.
O laboratório deve aproveitar a temporada de compras do final de ano para testar o aplicativo Shopycat, que vai funcionar na web e no Facebook. O app vai usar os perfis e comentários dos usuários do site social para gerar sugestões de presentes. Harinarayan disse que a maioria dos sistemas de recomendações de compras existentes é baseada no histórico de compras anteriores. Ele acredita que os interesses do usuário (e de seus amigos) são mais eficientes para prever tendências do que as compras feitas no passado.
Mas o @Walmartlabs pode ter seu maior trunfo ao ajudar o Walmart a criar um programa de fidelidade que seja eficiente contra os concorrentes. Há tempos, a rede abandonou os tradicionais cartões de fidelidade porque eram incompatíveis com a filosofia de vendas. É possível que o laboratório crie agora um programa mais sintonizado com as tecnologias móveis, para criar um amplo programa de descontos e ofertas, possivelmente em parceria com os fabricantes e marcas.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Compras sociais perdem fôlego nos EUA

Nos EUA, os sites de compras sociais estão mostrando sinais de fadiga. Segundo uma pesquisa da firma Experian Hitwise, as visitas aos principais sites de ofertas caíram 25% de junho a agosto deste ano. E a empresa de análise Compete indica que o líder Groupon teve a primeira queda no tráfego de um mês a outro. A comScore registrou que o Groupon e o LivingSocial registraram quedas no tráfego em junho.
Apesar dos números, a notícia não é exatamente uma surpresa. A tendência dos sites de ofertas e descontos para compras em grupo teve imenso crescimento nos últimos 12 meses, com uma explosão de novos sites. Agora, o consumidor está ficando saturado com tantas opções.
As firmas que medem o tráfego online exibem números diferentes para os dois líderes do setor, o Groupon e o LivingSocial. Segundo a Experian, as visitas ao Groupon caíram 50% na semana passada em comparação com a segunda semana de junho, enquanto o LivingSocial teve aumento de 27% no tráfego nesse período.
A Compete diz que o Groupon teve uma queda de apenas 8,9% nas visitas em julho, enquanto o LivingSocial sofreu um declínio muito maior, de 28%.
Já a comScore calcula que os visitantes únicos do Groupon caíram 22% na semana passada, em comparação com o pico de visitas na semana de 12 de junho, enquanto o LivingSocial teria perdido 54% das visitas no mesmo período.
O líder Groupon, com 46% do total de visitas nos EUA, não comentou os números. O site está se preparando para abrir o capital na bolsa de valores em breve.
O porta-voz do LivingSocial disse que os números de tráfego não são o indicador mais relevante. A empresa diz que está mais preocupada com a satisfação das empresas participantes e consumidores, e que esses indicadores permanecem bastante fortes.
Segundo analistas do setor, a "sazonalidade" pode ser o principal fator para a queda no tráfego. O verão é o período de férias e viagens, e ofertas locais deixam de ser relevantes para pessoas em trânsito. Por outro lado, há aqueles que só usam sites de compras sociais quando viajam: moradores de pequenas cidades fazem mais uso de ofertas quando visitam grandes metrópoles.
Atualmente, existem centenas de sites de ofertas diárias e promoções, e muitos mais oferecendo cupons e barganhas de todos os tipos. O analista da Experian Bill Tancer criou o termo "fadiga de in-box" para explicar o fenômeno: as caixas de entrada de emails entupidas de mensagens e alertas sobre promoções e ofertas acabando cansando o consumidor.
Um problema mais profundo é apontado pelo consultor John Long, da filma Kurt Salmon: o número de sites de ofertas provavelmente já superou o mercado disponível para esse tipo de serviço.
Apesar desse cenário, os sites de ofertas continuam exibindo bons resultados. A Experian comparou o tráfego dos principais sites entre agosto de 2010 e agosto deste ano, e concluiu que as visitas de usuários americanos cresceram 163% em média. O LivingSocial teve aumento de 358% nas visitas em um ano, enquanto o Groupon registrou alta de 179%.
O porta-voz da comScore observou que sempre existe volatilidade nos mercados de varejo online, mas os sites de compras coletivas estão em uma trajetória geral de alta.