quarta-feira, 29 de abril de 2009

Extra.com.br disponibiliza listas de casamento na web

Segundo informa o Supermercado Moderno, os visitantes do Extra.com.br acesso a 40 mil produtos, incluindo eletroeletrônicos, eletroportáteis, móveis, utilidades domésticas e decoração. Imagens e detalhes sobre cada produto poderão ser visualizados no portal. Quem preferir poderá fazer a lista em um dos 15 hipermercados da rede que oferecem o serviço no Brasil e que utilizam a plataforma do site, permitindo aos noivos e convidados a consulta sobre o andamento da compra dos presentes tanto nas lojas quanto na rede.
O novo serviço permite aos noivos adicionar ou retirar produtos da lista a qualquer momento, enquanto os convidados podem deixar mensagens de felicitações para o futuro casal.

Consumidores dos EUA procuram ofertas no CheapTweet


A recessão nos EUA tem levado os consumidores a buscarem as melhores ofertas em todas as compras. E a internet é uma ferramenta essencial nessa busca. De acordo com um pesquisa recente da Opinion Research, 22% dos consumidores disseram que pretendem comprar mais pela internet, e 77% disseram que a situação econômica teve impacto nos hábitos de consumo.
O CheapTweet é um sistema de busca de ofertas baseado no Twitter. Lançado em novembro de 2008, o site é uma comunidade de consumidores que postam as melhores ofertas em todas as áreas do varejo. Ao combinar o site social de maior sucesso no momento (O Twitter cresceu 1.000% nos últimos 12 meses) com ofertas online, o CheapTweet tem uma receita de grande sucesso nas mãos. O site agrega milhares de ofertas, que não aparecem em outros sites de descontos. Uma grande vantagem é que as ofertas são postadas por outros consumidores, e não pelas lojas e fabricantes. O CheapTweet é de fato uma comunidade online formada por consumidores interessados em economizar nas compras. Atualmente, o site já registra mais de 230.000 posts sobre ofertas, e esse número cresce diariamente. O sistema de busca do site varre a web em busca de todas as ofertas relevantes -- incluindo cupons, liquidações, eventos especiais, descontos, abatimentos, entrega gratuita e muito mais.
Os varejistas já perceberam o valor do Twitter como meio de contato com seus clientes. O CheapTweet amplia (por um custo muito baixo) a divulgação de promoções e ofertas.
Segundo Jenn Deering Davis, diretor da Appozite (que criou o CheapTweet), a comunidade facilita a comunicação entre varejistas e consumidores em um ambiente social -- um bom exemplo do "Shopping 2.0" na internet.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Design de gôndolas agora é discreto e sofisticado

Segundo nota do Supermercado Moderno, os tempos modernos estão causando mudanças no design dos pontos de venda no varejo.
“O luxo se tornou quase ofensivo”. Essa foi a constatação de Chan Wook Min presidente do Popai Brasil, na volta da Globalshop, maior feira mundial de marketing no PDV realizada em março último em Las Vegas (EUA). Segundo Min, saíram dos displays o excesso de iluminação, de metais, de acrílico, por exemplo, e entraram materiais recicláveis e menos exuberantes. “Todo o movimento é para aproveitar melhor o espaço com soluções criativas na própria gôndola”, contou. No Brasil, segundo Min, o cenário será o mesmo em pouco tempo.

Seminário debate mídia "out of home"

Segundo nota da Propaganda & Marketing, a Associação Brasileira de Mídia Digital Out Of Home (ABDOH) realizará no próximo dia 19 de maio, em São Paulo, o seminário “Caminhos Digital Out of Home”, que terá como principal atração o empresário norte-americano Brian Dusho, membro do board da Out Of Home Vídeo Advertising Bureu (OVAB) na Europa e do comitê de padrões e pesquisa (Standards and Research Committee) na OVAB dos Estados Unidos. O evento é gratuito. Informações no site da ABDOH.

Na era digital, produtos centenários em Portugal


A era moderna, digital e globalizada, tem produzido interessantes reações que parecem remar "contra a corrente". Um ótimo exemplo é a loja A Vida Portuguesa, inaugurada recentemente em Lisboa. Os criadores da loja realizaram um grande trabalho de "arqueologia do varejo", pesquisando e regastando produtos tradicionais portugueses, marcas com grande impacto afetivo entre os consumidores do país.
A loja foi instalada em uma antiga fábrica de sabão no bairro de Chiado, uma área ao mesmo tempo tradicional e "hype" na capital portuguesa. Lá os visitantes podem ter acesso a mais de 1.000 produtos tradicionais, que mantiveram suas embalagens originais, são feitos à mão e são muito representativos das tradições e costumes locais. Sabões e produtos de higiene, lápis, canecas, jóias, cadernos, chás, tecidos, ingredientes para cozinha -- um amplo painel de produtos que fazem parte da memória nacional. Alguns produtos são fáceis de encontrar no comércio comum, mas vários estavam praticamente extintos. É interessante notar que um grande número desses itens estão no mercado há mais de um século.

Operações com cartões de débito superam uso de cheques

Segundo nota do Propaganda & Marketing, os brasileiros estão cada vez mais preferindo os meios eletrônicos para pagar as compras. Segundo relatório divulgado nesta segunda-feira (27) pelo Banco Central (BC), em 2008, ocorreram 2,1 bilhões de transações com cartões de débito, contra 1,94 bilhão de transações com cheques.
Os dados constam do Diagnóstico do Sistema de Pagamentos de Varejo no Brasil. De acordo com o levantamento, a utilização dos cartões de débito tem crescido acima da média. De 2005 a 2008, aumentou 84%, enquanto o uso do cheque caiu 23%.
Se também forem incluídos os cartões de crédito na conta, os cartões eletrônicos responderam por 53,8% dos pagamentos no varejo sem o uso de cédulas de dinheiro no ano passado, contra os 50,3% registrados em 2007. Nas transações inferiores a R$ 5 mil, a participação dos cartões foi ainda maior, aumentando de 55%, em 2007, para 59%, em 2008.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Pesquisa aponta diferenciais para escolha na alimentação fora do lar

Segundo nota do site Supermercado Moderno, tempero familiar e um preço que cabe no bolso são os principais requisitos na hora de escolher de comer fora de casa. Na sequência vem localização, higiene e aspectos da qualidade dos alimentos. Os dados são de um painel de consumidores feito pela Nielsen. O estudo colheu opiniões de pessoas em 50 mercados da Europa, Ásia, Américas e Oriente Médio. Na América Latina, a principal refeição fora do lar é o almoço, apontado por 73% dos entrevistados. Dados do IBGE confirmam o painel global. No Brasil, 25% da população também utiliza a alimentação fora de casa. Para os próximos 15 anos, os gastos com refeições fora devem chegar a 50%.

7-Eleven usa iPhone para oferecer café e biscoitos de graça


A rede de lojas de conveniência 7-Eleven na Suécia está usando um aplicativo criado para o iPhone que funciona como um localizador de lojas -- e oferece um brinde aos usuários. Depois de baixar o aplicativo, os usuários inserem o número do telefone e recebem um código exclusivo que funciona como cupom. Para ganhar o café e os biscotinhos grátis, basta mostrar o código para o funcionário na loja. A 7-Eleven pretende manter a promoção -- só que o café será substuído por sorvetes em maio, e assim por diante.
O app foi desenvolvido pela agência digital sueca Lonely Duck, e foi baixado 2.500 vezes na primeira semana de lançamento -- um número bastante respeitável, que coloca o programa entre os 10 mais populares aplicativos gratuitos para o iPhone na Suécia.
A 7-Eleven dá um bom exemplo de como os smart-phones podem ser usados de modo inteligente pelo varejo: não apenas ajuda o consumidor a encontrar uma loja, mas dá um incentivo extra para motivar uma visita...e mais compras.

Pequenas empresas podem ter vantagens na era digital, diz Sandra Turchi

Como já noticiamos aqui, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) criou no início de abril o o “WebFórum de e-commerce para MPEs”, voltado para micro e pequenas empresas. Esse novo canal permitirá agilidade na troca de informações entre a ACSP e as empresas e estará disponível a partir do lançamento, no endereço on-line www.acsp.com.br/e-commerce.
O Varejo High-Tech conversou com Sandra Turchi, superintendente de marketing da ACSP e idealizadora do projeto. Sandra analisa o impacto da crise financeira sobre as pequenas empresas e avalia que o comércio eletrônico está em franca expansão no Brasil, mas ainda tem muito espaço para crescer e amadurecer.
Varejo High-Tech: Uma crise financeira pode funcionar como estímulo para o varejo aumentar o uso de tecnologias digitais?
Sandra Turchi- Sim, pois possibilita a abertura de mais um canal de vendas para atender clientes atuais, bem como novos. Além disso, provoca custos operacionais menores, o que leva a preços de venda também menores.
VHT: As pequenas e médias empresas estão melhor posicionadas para investir em tecnologia do que as grandes empresas? Em termos de investimentos, seria mais fácil para uma empresa menor se atualizar tecnologicamente?
Sandra - As PMEs têm certas dificuldades para definir os investimentos mais apropriados, pois não há uma equipe voltada para avaliar as opções existentes de forma consistente. Por outro lado, como as decisões são geralmente tomadas pelo dono, isso gera muita agilidade. Embora o aporte necessário para se atualizar é menor, as PMEs podem manter-se mais atualizadas, mas dependerá um pouco da estrutura que existe na empresa focada nesse ponto.
VHT: O e-commerce brasileiro tem mostrado crescimento sólido nos últimos anos, em termos de número de empresas atuantes e faturamento total. É possível dizer que o comércio eletrônico é uma atividade plenamente madura no Brasil?
Sandra - Não, ainda não está maduro, até pelo fato de ainda estar em franco crescimento. Ainda há muitas oportunidades de atuação, em diversas áreas relacionadas ao comércio eletrônico.
VHT: A crise financeira afetou as mídias tradicionais de modo muito mais intenso que as mídias eletrônicas, a internet em particular. Enquanto jornais, revistas e emissoras de rádio e TV sentiram queda no faturamento publicitário, a web continuou exibindo crescimento de dois dígitos em 2008. Essa situação pode se repetir no varejo? As vendas on-line poderão ser mais vigorosas que o varejo tradicional nos próximos anos?
Sandra - As vendas on-line vêm crescendo por diversos fatores, tais como: aumento da participação das classes de baixa renda, redução do receio de fazer transações financeiras on-line, e ainda há muito espaço para crescer. Embora parte dos fatores que influenciam o crescimento do varejo tradicional seja os mesmos on-line, hoje esse crescimento pode ser bastante diferente devido ao estágio de evolução de cada um, dado que o on-line ainda não atingiu maturidade.
VHT: Quais são os principais obstáculos para o crescimento do comércio eletrônico no Brasil? Como esses problemas têm sido enfrentados?
Sandra - Dentre os obstáculos pode-se citar o medo de executar transações financeiras na Web (que já vem mudando), o receio de fraudes relacionadas ao desconhecimento das empresas, ou não entrega dos produtos, por exemplo. Outro ponto, é que ainda grande parte da população não esta on-line. Para enfrentar alguns desses problemas, há entidades voltadas a fortalecer o e-commerce e a certificar empresas que atuam para gerar maior confiabilidade ao processo de compra, além de orientar os consumidores sobre precauções a serem tomadas na escolha das lojas. Porém, ainda há muito a ser feito para ampliar a inclusão digital país afora.

Makro é multado por erro em anúncio

Reporta Andrea Martins, no Meio & Mensagem, que a rede atacadista Makro foi notificada pelo Procon de São Paulo por causa de um anúncio com erro divulgado pela empresa no final de semana passado. A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor quer esclarecer os fatos ligados ao encarte de Dia das Mães - com vigência entre 21 de abril e 4 de maio e enviado pelo correio a consumidores cadastrados -, que anunciava a venda de um computador portátil por R$ 899. O problema é que, segundo a empresa, o preço real do produto era R$ 1.899 à vista e um erro gráfico teria tirado R$ 1 mil do valor da peça. A digitação incorreta virou caso de polícia em algumas cidades. Em Ribeirão Preto, dezenas de consumidores foram à delegacia prestar queixa contra o atacadista por propaganda enganosa. Protestos também foram registrados em Santo André e Bauru. Na capital paulista, 12 consumidores procuraram o Procon-SP para consultas ou reclamações sobre o caso.
Solução tecnológica
Para evitar a ocorrência de erros como o do folheto do Makro, empresas de produção gráfica investem em tecnologia. A Arizona, por exemplo, tem a plataforma Visto, ferramenta digital utilizada por clientes como Carrefour e Natura para facilitar a produção de encartes de ofertas e revistas de produtos. No caso da rede de hipermercados, eram feitas 800 páginas de tablóide por semana com 45 pessoas. Depois da adoção do Visto, são 1,4 mil páginas semanais com 27 pessoas.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Consumidor dos EUA revê conceitos de compras, diz pesquisa


Reporta Sharon Jayson, no USA TODAY, que um novo estudo do Pew Research Center mostra que os consumidores norte-americanos estão revendo suas noções do que é necessidade e luxo na hora de comprar. A pesquisa anterior, de 2006, mostra que 68% dos consumidores consideravam como necessidade um forno de micro-ondas. Esse percentual caiu agora para 47%. Em 2006, 64% achavam necessário ter uma TV -- este número caiu para 52% agora.
A pesquisa foi feita com 1.003 consumidores no começo de abril e mostra outras diferenças na percepção do consumo. Apenas 21% acham necessário hoje uma máquina de lavar roupa (comparado com 35% em 2006). Até o automóvel caiu na escala de importância, de 91% em 2006 para 88% hoje.
O estudo da Pew mostra como a vida dos norte-americanos foi afetada pela crise econômica:
* 27% disseram que algum membro da família perdeu o emprego nos últimos 12 meses.
* 57% passaram a compras marcas mais baratas ou fazer compras em lojas de descontos.
* 80% dos entrevistados disseram ter feito cortes de gastos.
* 20% disseram estar realizando mais tarefas domésticas, que normalmente seria pagas.
* 21% planejam plantas verduras e outros vegetais comestíveis no jardim ou quintal.
* 27% cancelaram ou reduziram assinaturas de TV a cabo ou por satélite.
O estudo também indicou que a tecnologia está subindo na escala de importância. Itens como celulares e conexões de banda larga são considerados mais necessários hoje do que eram há 3 anos. Um fator que explica essa tendência é que a divisão entre casa e trabalho está mais tênue. Segundo Stephen Sweet, professor de sociologia do Ithaca College, os funcionários ficam mais tempo em disponibilidade, trabalham mais em casa e até levam as crianças para o escritório.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Wal-Mart inaugura segunda loja sustentável no Brasil

Segundo nota do Supermercado Moderno, a gestão de água e de resíduos sólidos e utilização de materiais reciclados são alguns dos 60 pontos sustentáveis do novo SuperCenter, bandeira de hipermercados do Wal-Mart, em São Paulo. Com 6.500 m² de área de vendas e 31 checkouts, a loja deve consumir menos 25% de energia e menos 40% de água do que as unidades convencionais. A filial fica no Morumbi, zona sul da cidade, e será inaugurada na próxima segunda-feira, dia 27. Ela será a segunda loja eco-eficiente da gigante norte-americana no Brasil. A primeira foi inaugurada ano passado, no bairro de Campinho, zona oeste do Rio de Janeiro. Sem contar com esta inauguração, a rede possui 345 lojas e alcançou quase R$ 17 bilhões em 2008, segundo o 38º Relatório Anual de Supermercado Moderno.

Setor de supermercados cresceu sem ampliar número de lojas

Reporta Aline Bellatti Küller, no Meio&Mensagem Online, que esta semana foi divulgada a 38ª edição do Relatório Anual da revista Supermercado Moderno, sem grandes mudanças no topo do ranking, que continua com os gigantes Carrefour, Pão de Açúcar e Wal-Mart encabeçando esta lista. O relatório também conclui que o mercado varejista cresceu muito, mas com mesmo número de lojas, sem abertura de novas unidades. Além disso, a rede Zona Sul (RJ) apareceu pela terceira vez seguida como a empresa brasileira com maior faturamento por m². Ao todo, a pesquisa escutou 460 empresas em todo o país.
A alta real nas vendas do Carrefour foi de 19,5%, contra 11,9% do Pão de Açúcar e 6,9% do Wal-Mart. Essa diferença do Carrefour para os concorrentes aconteceu devido à incorporação do Atacadão, acima de tudo ao bom desempenho desse eficiente grupo, que tem um perfil de loja para o público C e D, eficiência comprovada com os 3% de crescimento registrado pela rede. O do Pão de Açúcar reestruturou toda a sua organização, com isso conseguiu ganhos operacionais e mais agilidade na tomada de decisões, com a criação das diretorias regionais.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

EUA: mais trabalho vs. controle de custos

Segundo um recente estudo do Workforce Institute, os Estados Unidos unidos vivem hoje um cabo de guerra entre empregados e empregadores: os funcionários querem mais trabalho, e os empregadores querem reduzir gastos.
Em meio à crise econômica, os trabalhadores querem demonstrar seu valor aumentando suas horas de trabalho para engordar o pagamento. 45% dos entrevistados disseram que estão dispostos a trabalhar o máximo de horas extras disponíveis, por motivos financeiros. Além disso, 30% dos trabalhadores disseram que comparecem ao trabalho mesmo quando estão passando por problemas emocionais ou pessoais. Segundo a pesquisa, essa mentalidade pode levar a uma situação onde os funcionários não desempenham bem suas funções. 49% disseram que consideram iniciar um segundo emprego por motivos financeiros, e 27% disseram já estão trabalhando em dois lugares.
Por outro lado, as empresas fazem pressão contrária às horas extras, para economizar com custos trabalhistas. 29% dos trabalhadores entrevistados disseram que seus gerentes estão reduzindo o número de horas extras disponíveis. 33% dos entrevistados disseram que as empresas passaram por downsizing nos últimos 12 meses, e 28% dos trabalhadores disseram que a carga de trabalho aumentou sem correspondente compensação salarial.

Mercado do EUA vê explosão de produtos verdes

Segundo nota do site Packaging Digest, o chamado "green marketing" está em plena expansão nos Estados Unidos. De acordo com dados da Datamonitor, só em 2009 foram lançados 458 novos produtos que se dizem sustentáveis, ambientalmente responsáveis ou "eco-amigáveis". Se esse ritmo se manter, até o final do ano serão lançados 3 vezes mais produtos verdes do que em 2008.
E a boa notícia é que esses produtos têm maior apelo com os consumidores, e vendem bem mesmo em tempos de recessão. Um fator importante é que esses produtos, antes muito mais caros que as versões convencionais, estão se tornando mais acessíveis. Em parte isso se deve a ação de empresas como o Wal-Mart, que investem em marcas próprias nessa categoria. E os consumidores compram produtos verdes mesmo quando eles são mais caros: uma pesquisa da Nielsen indica que a venda de produtos orgânicos cresceu 5.6% em 12 meses, e as vendas das lojas de alimentos naturais cresceram 10,9%, atingindo US$ 4,2 bilhões em 2008.

Wal-Mart pretende dobrar seu uso de energia solar


Reporta Paul Davidson, no USA TODAY, que o Wal-Mart é uma das poucas redes varejistas dos EUA que exibem bons resultados financeiros em plena crise. Agora, a empresa anunciou que pretende dobrar seu programa de uso de energia solar nos próximos 18 meses, instalando painéis de energia solar em até 20 lojas e centros de distribuição na Califórnia. O Wal-Mart já instalou painéis solares em 18 lojas e dois depósitos na Califórnia e no Havaí.
O projeto do Wal-Mart gerará energia limpa equivalente a 2.600 casas, evitando a emissão de 22.500 toneladas anuais de CO2 (igual a 4.000 automóveis). A empresa diz que está estudando outros locais para instalação de painéis fotovoltaicos. Os painéis serão instalados em um contrato de leasing com a BP Solar, que também fará a manutenção do sistema. Cada loja terá até 30% de seu consumo de energia gerado a partir dos painéis.

Maiores organizações de varejo dos EUA vão se unir

Segundo nota da NRF, a National Retail Federation e a Retail Industry Leaders Associaciation (RILA) anunciaram que seus comitês executivos concordaram em fundir as duas siglas em uma única associação para representar os interesses do varejo em Washington.
A nova organização terá mais força política para representar as empresas, que reúnem mais de 15 milhões de trabalhadores no país.
A NRF e a RILA esperam completar a fusão das organizações até meados deste ano.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Logotipos de espuma voam pelos céus

A indústria da publicidade tem se voltado para plataformas inusitadas em tempos recentes: areia, água, neve, e até a sujeira de uma calçada podem ser usadas como "telas" para anúncios -- sempre de modo atraente e não-poluente.

Agora, a empresa Flogos criou um sistema que produz espuma de sabão misturada com gás hélio, criando "nuvens" de qualquer formato -- letras, logotipos, animais, etc. A tecnologia, criada pela empresa de efeitos especiais Snowmasters, permite a criação de "anúncios voadores" de vários tamanhos. Segundo a empresas, os "flogos" podem viajar até 50 km de distância, a uma altura de mais de 1.500 metros. Eles duram em média 40 minutos, depois se evaporam sem deixar traços. Entre os clientes da Flogos estão a Disney, Mercedes-Benz e a rede de hotéis Sheraton. Agora a empresa está se expandindo pelo mundo, com escritórios na China, Japão, Cingapura, México, Turquia, Inglaterra, Holanda, Itália, Espanha, Canadá, Austrália e Israel.
Veja um vídeo com um flogo em ação:

Rede Whole Foods terá sacolas de papel 100% reciclado

Segundo informa Nathan Olivarez-Giles, no Los Angeles Times, a rede de mercearias Whole Foods Market fechou um acordo com o Forest Stewardship Council (uma organização internacional que certifica a sustentabilidade de produtos reciclados) para ser o primeiro grande varejista a oferecer sacolas de compras feitas com 100% de papel reciclado.
As novas sacolas, que estarão nas lojas da rede a partir de maio, serão feitas de fibras recicladas a partir de caixas de papelão corrugado usadas no próprio setor de alimentos.
O uso de sacolas 100% recicladas não mudará a política da Whole Foods de oferecer descontos de até 10 cents para clientes que façam as compras com suas próprias sacolas de pano ou lona.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

General Growth pede concordata

Segundo informa a Folha Online, a imobiliária General Growth Properties, a segunda maior proprietária de shoppings dos Estados Unidos, anunciou nesta quinta-feira seu pedido de falência por não conseguir quitar suas dívidas. A concordata da empresa é a maior do setor desde o início da crise, segundo a agência de notícias Reuters.
A General Growth, que possui mais de 200 shoppings nos EUA, pediu proteção sob o "Chapter 11", o capítulo da legislação americana que regulamenta as falências e concordatas. Pela lei, a empresa reconheceu que não pode quitar suas dívidas e deve ter um prazo para reorganizar suas contas e atender seus credores. Para analistas, a quebra da General Growth é o exemplo da pressão da falta de crédito na economia real, já que bancos e financeiras renegociam cada vez menos dívidas já existentes. "É só uma demonstração de que as dívidas não podem ser refinanciadas, especialmente para grandes imóveis", afirmou Rich Moore, analista da RBC Capital. Grande parte da dívida da companhia pode ser atribuída à compra da construtora Rouse, especializada em prédios comerciais, por US$ 11,3 bilhões (R$ 24,66 bilhões) em 2004.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

"Recall" de alimentos é ignorado por muitos nos EUA


Reporta Maggie Fox, na Reuters, que apenas 60% dos consumidores nos EUA interrompem o consumo de produtos alimentícios devido a "recalls" por contaminação. Os dados são de uma pesquisa recente da Rutgers University de New Jersey.
Os Estados Unidos tiveram vários recalls de alimentos nos últimos anos, incluindo um surto de salmonela que deixou 700 pessoas doentes e pode ter causado a morte de nove indivíduos. O recall mais recente é o de pistaches, que podem estar contaminados com essa bactéria.
A pesquisa indica que muitos americanos acreditam que não serão afetados por um alimento contaminado. William Hallman, professor de ecologia humana e coordenador da pesquisa, disse que informar as pessoas sobre os riscos não é tão difícil quanto motivá-las a remover os produtos sob suspeita de suas geladeiras e despensas.
A pesquisa foi feita com 1.101 pessoas entre agosto e setembro do ano passado. Em 2006, houve 34 recalls de produtos a base de carne e aves, e 65 recalls de outros tipos de alimentos. A pesquisa poder ser vista online no site www.foodpolicy.rutgers.edu.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Casa & Vídeo entrega plano de recuperação judicial

Reporta Robert Galbraith, no Meio & Mensagem Online, que a rede varejista Casa & Vídeo, um dos maiores anunciantes do Rio de Janeiro, entrega nesta quinta-feira, 16, seu plano de recuperação judicial à 5ª Vara Empresarial do Estado. Com a prisão de sócios e administradores por conta de acusações de irregularidades em importações, a rede mergulhou em uma crise sem precedentes em sua história. Com verba de comunicação que já chegou a R$ 40 milhões anuais, o anunciante praticamente zerou seus investimentos, prejudicando, principalmente, o faturamento dos jornais, mas também de emissoras de rádio e TV.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

BrandsMart investe em soluções verdes

Reporta Michael Pearson, no Atlanta Journal-Constitution, que a rede varejista BrandsMart U.S.A. está investindo em um plano de preservação ambiental em sua nova loja em Atlanta.
A empresa com sede na Flórida quer reduzir pela metade o consumo típico de energia em suas lojas. Segundo a empresa, o plano inclui um sistema de captação de água de chuva no telhado, para regar as plantas e encher as caixas de descarga dos banheiros. Além disso, um conjunto de painéis solares será usado para acender luzes nos banheiros e corredores de serviço. A nova loja deve ser inaugurada no meio do ano.
A empresa espera receber um certificado do programa Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), criado pelo U.S. Green Building Council, uma organização não-governamental que estimula a construção de edifícios de baixo impacto ambiental. A organização declarou que o setor de varejo ainda investe pouco em iniciativas ambientalmente positivas.

Crise econômica afeta varejo de luxo no Brasil

Informa Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, que a pesquisa "O Mercado do Luxo no Brasil", da MCF Consultoria e da GfK Brasil, detectou os efeitos da crise sobre o mercado de luxo no País. A pesquisa engloba um mercado de 295 empresas de moda, automóveis, joias, perfumes, cosméticos, hotelaria, comida e bebida que faturaram, juntas, US$ 5,99 bilhões em 2008, pagaram um salário médio de R$ 2.667 a seus trabalhadores --e têm clientes que gastaram, em cada visita a uma loja, uma média de R$ 3.454.
Apesar da crise, a previsão é de que o mercado cresça 8% neste ano, para US$ 6,45 bilhões --contra 17% em 2007 e 12,5% em 2008.
De acordo com o estudo, 46% das empresas decidiram revisar para baixo a previsão de faturamento para este ano; 32% mantiveram as expectativas e só 22% acham que vão se dar melhor em 2009. O levantamento aponta ainda que, quando se fala em luxo, a primeira marca nacional que vem à cabeça de 22% dos consumidores é Daslu (embora só 8% a definam como "desejada"), seguida por H.Stern (14%), Forum, Victor Hugo, Osklen (todas com 4%) e Fasano (3%).

domingo, 12 de abril de 2009

O difícil mercado carioca


Em reportagem da IstoÉ Dinheiro desta semana, Rosenildo Gomes Ferreira analisa as dificuldades enfrentadas por varejistas de fora do Rio de Janeiro para fazer sucesso no segundo maior mercado consumidor do Brasil. Os moradores do Rio têm um comportamento extremamente bairrista e bastante peculiar na hora de consumir produtos e serviços. Carioca gosta de produtos cariocas. A cidade também é uma das poucas no mundo em que integrantes de classes sociais díspares moram quase lado a lado.
Os obstáculos são tantos que Abilio Diniz, do grupo Pão de Açúcar, chegou a declarar em 2003 que "é praticamente impossível concorrer no Rio de Janeiro porque as cadeias varejistas já estabelecidas aqui adotam práticas desleais".
Além disso, boa parte dos integrantes das classes C, D e E vivem em áreas dominadas por traficantes. Uma boa amostra do padrão de consumo carioca é o biscoito Globo. A guloseima, criada em 1953, rende cerca de R$ 2 milhões por ano aos sócios da Panificação Mandarino.
Como é praticamente impossível ficar de fora do segundo maior mercado do País, formado por um contingente de seis milhões de pessoas com renda média anual de R$ 20,8 mil, o jeito é investir em diferenciais.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Varejistas dos EUA otimistas com números de março

Informa Maria Halkias, no Dallas Morning News, que as vendas de março no varejo dos EUA deixaram o setor otimista, apesar dos números modestos. Até as vendas do Wal-Mart em março cresceram abaixo do esperado, e muitas grandes redes informaram quedas no mês. Mas pela primeira vez em muitos meses, os produtos de uso doméstico tiveram vendas acima das previsões, e os produtos da linha "faça-você-mesmo" registraram uma alta inesperada.
JC Penney, Wal-Mart, TJX, Ross, e algumas outras redes com linhas direcionadas a adolescentes elevaram suas previsões de vendas. O mercado adolescente, aliás, registrou os melhores e os piores resultados do setor nos EUA. The Buckle, Hot Topic e Aeropostale superaram a Abercrombie & Fitch, que anunciou uma queda de 34% nas vendas -- o pior resultado mensal de uma rede desde 2005.
Os analistas vêem sinais positivos nos números do mês, apesar do declínio nas vendas. Para Wall Street, sinais reais de recuperação podem surgir dentro de 3 ou 4 meses.
No meio tempo, os varejistas estão investindo no que mais interessa aos consumidores: descontos, promoções e liquidações.

Yahoo Japan lança painel eletrônico que exibe mensagens personalizadas



No Japão, o Yahoo é principal empresa de internet -- para muitos japoneses, a empresa é praticamente um sinônimo da web (batento o concorrente Google por 51,2% a 39%)
Agora a empresa está lançando painéis eletrônicos equipados com câmeras, que registram imagens de um transeunte próximo, identificando sexo e idade aproximada. Com esses dados, o sistema do painel exibe conteúdos personalizados para essa pessoa (anúncios e notícias). A imagem abaixo mostra uma demonstração de um anúncio sistema, mostrando uma "recomendação" para um restaurante de ramen:

O Yahoo Japan criou o sistema em parceria com as empresas Comel e NEC Soft (responsável pela tecnologia de reconhecimento facial). Cerca de 500 dessas máquinas serão instaladas em áreas de grande tráfego, como estações de trem e shoppings.
O sistema está em teste em Fukuoka, e o Yahoo Japan espera expandir a instalação em Tóquio e Osaka no segundo semestre. A informação é de Serkan Toto, no GrunchGear.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

U*tique: máquina automática para produtos de luxo


O mercado de consumo de luxo mostra que é capaz de se reinventar mesmo em tempos de crise. Inaugurada recentemente na loja Fred Segal de Los Angeles, a U*Tique é a primeira máquina automática e interativa para "as pequenas indulgências e emergências da vida". A máquina traz uma seleção de apenas 50 produtos de luxo, selecionados por especialistas em beleza, tendências e inovação. Esses especialistas agem como "curadores de consumo". Os consumidores podem aprender mais sobre qualquer produto clicando na tela da máquina, que oferecem listas de ingredientes, vídeos, e dicas de uso. A máquina tem telas sensíveis ao toque, iluminação com LEDs e um mecanismo que traz os produtos de uma área segura direto para a mão do comprador.
Os parceiros da U*Tique são ícones do consumo sofisticado, como Lancome, Bliss, C.O. Bigelow, Lancaster e Vosges Haut Chocolat, e novas marcas como Hourglass Cosmetics, David Kirsch Wellness, Lipstick Queen e Ketty Sean.
Mara Segal, CEO da U*Tique, diz que o objetivo é simplificar a experiência de compras para os clientes com alto poder aquisitivo. Ela espera instalar mais máquinas em shoppings de luxo, casas noturnas, hotéis, academias de ginástica e aeroportos nos próximos anos.

Amazon.com lança aplicativo de compras para o Blackberry

Segundo release da Amazon.com, a empresa está lançando um aplicativo de compras eletrônicas para os aparelhos Blackberry. O programa pode ser baixado gratuitamente pelos usuários nos EUA no endereço www.amazon.com/blackberry_app.
Usando o aplicativo, os usuários do Blackberry poderão pesquisar e comprar produtos da Amazon e centenas de outros varejistas online.
O lançamento complementa a oferta de aplicativos para "smartphones" da Amazon, que lançou um programa específico para o iPhone em dezembro passado.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Coupons.com registra alta de 192% em um ano


Informa Emily Bryson York, no Advertising Age, que o site Coupons.com registrou uma alta de quase 200% no valor dos cupons impressos a partir do site em março, em comparação com março de 2008. O valor total chegou a US$ 57 milhões.
Segundo Steven R. Boal, CEO do Coupons.com, os consumidores dos EUA estão usando os cupons digitais para conseguir descontos em praticamente todas as compras, de produtos de uso diário até restaurantes e entretenimento. Boal disse que a tendência é de alta nos próximos meses.
Nos EUA, os sites de cupons de descontos se tornaram a segunda categoria mais popular em termos de tráfego, só perdendo para os sites de empregos. Os sites de cupons tiveram 28 milhões de visitantes únicos em fevereiro, uma alta de 41% em relação ao ano anterior. O Coupons.com é o líder no setor, com 6,6 milhões de visitantes únicos, um crescimento de 29% em 12 meses.
Cereais matinais são o item mais popular nos cupons oline, seguido por produtos para bebê e ingredientes para bolos e tortas. Produtos dietéticos, iogurtes, sabão em pó, produtos de limpeza e salgadinhos também estão entre os mais populares.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Costco é o varejista de maior sucesso nos blogs dos EUA


Segundo um novo estudo da firma de pesquisas Carma International, as lojas que vendem por atacado e clubes de descontos recebem a cobertura mais favorável na blogosfera, enquanto as lojas de departamentos tradicionais e as grandes redes de varejo são as mais criticadas nos blogs dos Estados Unidos.
A rede de lojas de atacado Costco recebeu as melhores avaliações pelos autores de blogs, segundo o estudo da Carma, enquanto megavarejistas como o Wal-Mart e a Sears e lojas de departamentos como a Macy's ganham as piores notas. A reputação da Costco subiu dentro da blogosfera devido aos seus preços baixos e qualidade das ofertas.
Apenas as lojas atacadistas e os clubes de compras receberam notas favoráveis dentro da blogosfera, com poucas críticas negativas. Quase 60% dos posts em blogs sobre atacadistas e clubes de compras foram elogiosos, comparado com apenas 9% de críticas negativas.
Apesar da ampla cobertura favorável na imprensa tradicional, o Wal-Mart tem um dos piores desempenhos nos blogs. A rede é vista pela imprensa tradicional como um dos poucos grandes varejistas a ter sucesso em meio à crise financeira. Mas os autores de blogs não tem essa visão favorável da empresa -- muitos dos posts sobre o Wal-Mart são fortemente negativos, com blogueiros chamando a rede de "maligna" e outros adjetivos negativos.
Apenas a rede Kmart recebe mais críticas negativas que o Wal-Mart na blogosfera, nota o estudo da Carma. Muitos blogs criticam as posturas trabalhistas do Wal-Mart, ou seu efeito de suas megalojas sobre o comércio local em pequenas cidades dos EUA.
O sucesso do Costco e dos clubes de compras nos blogs reflete o clima econômico atual -- a capacidade de oferecer bons produtos por preços baixos é um grande atrativo.
Os coordenadores da pesquisa recomendam que o Wal-Mart e outras grandes redes acompanhem a mídia gerada pelos consumidores (blogs e outros sites de opinião) de modo sistemático e abrangente, para avaliar sua imagem e repercussão entre os consumidores -- que afinal de contas, são aqueles que escrevem esses blogs. Isso é importante, porque blogs e sites sociais influenciam muito a opinião pública e as decisões de compras.
O estudo completo da Carma International sobre o tema (em PDF) pode ser visto aqui.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Números do varejo nos EUA podem indicar "luz no fim do túnel"

Reporta Rachel Dodes, no Wall Street Journal, que os investidores do setor de varejo EUA aguardam com certo otimismo a divulgação dos números das vendas de março ("same-store-sales"). Mesmo que os números sejam ligeiramente menos negativos que o esperado, os investidores ficarão felizes -- eles e todo mundo, porque a recuperação econômica depende em boa parte do consumo doméstico.
Analistas consultados pela Thomson Reuters preveem uma alta de 0,8% em todas as categorias, o que marcaria o segundo mês seguido de resultados positivos nas vendas de lojas abertas há pelo menos um ano. Mas os números podem ser melhores devido aos bons resultados da rede Wal-Mart
Além disso, março é quando as lojas de departamentos lançam suas coleções de primavera, e os lojistas esperam que o clima quente e as fortes tendências de cores estimulem as vendas.
Emanuel Weintraub, executivo-chefe da Emanuel Weintraub Associates, uma consultoria especializada em varejo, observou que o setor pode estar mesmo em processo de recuperação nos EUA, mas essa recuperação será um "novo normal", com expectativas e objetivos diferentes do período pré-crise. Segundo Weintraub, quem quase se afogou passa a tomar mais cuidado na hora de nadar.

TV dentro da loja aumenta vendas

Reporta Daniele Madureira, no Valor Econômico, que a crise está levando as empresas de varejo a investir mais no ponto de venda como canal de mídia - literalmente. A instalação de TVs corporativas, em que o conteúdo é desenhado sob medida para o público consumidor, vem ganhando espaço. Foi assim na Leo Madeiras, que montou uma programação voltada a marceneiros, arquitetos e designers, transmitida nas lojas e na web, e também na rede de 12 restaurantes rodoviários do Frango Assado, que chama a atenção para as atrações do menu, as condições das estradas e a agenda cultural da cidade mais próxima.
"A TV corporativa não é uma mídia que vive sozinha, serve para reforçar um plano de comunicação, mas é capaz de estabelecer um vínculo com o público consumidor e direcionar a sua atenção como nenhuma outra", diz Fernando Coelho, diretor da Imagine Age TV, responsável pela implantação da TV corporativa na Leo Madeiras e no Frango Assado.
A rede Frango Assado, comprada pela holding IMC no ano passado, teve a mesma boa surpresa quando instalou a TV corporativa nos seus restaurantes. Está faturando R$ 25 mil por mês com anunciantes, que também estão vendendo mais. "A venda de Fanta cresceu 15%, a de Coca-Cola, 16%, e conseguimos dobrar a venda do guaraná Kuat", diz o diretor da Coca-Cola Femsa, Maurício Favoretto. Segundo ele, a empresa comparou os meses de dezembro e março, quando não usaram a mídia no ponto de venda, com janeiro e fevereiro, quando houve compra de espaço publicitário na TV corporativa da rede Frango Assado.

Mídia indoor invade academias de ginástica

Reporta Cinthia Scheffer, na Gazeta do Povo de Curitiba, que a mídia indoor e as ações promocionais são cada vez mais comuns nas academias de ginástica – onde cada cantinho virou espaço em potencial para “falar com o consumidor”. Esse movimento tem engordado o faturamento das academias, em especial aquelas voltadas ao público de alto poder aquisitivo.
Com sete anos de atuação, a agência paulistana Mídia em Foco é uma das pioneiras na negociação destes espaços no país e, desde então, vê seu faturamento dobrar ano a ano – o que dá uma pista sobre o ritmo de expansão dos negócios piscina afora. No início, o único cliente era uma rede com cinco unidades em São Paulo. Hoje são 350 academias em todo país. “A demanda vem crescendo muito e a oferta hoje também é maior e melhor”, diz o diretor comercial da empresa, André Bronstein. “Há sete anos, não havia ninguém nas academias preparado para esse tipo de negociação e para a definição de preços dos espaços.”
Nos shopping centers, a mídia indoor já é realidade – e fonte importante de receita – há muito tempo. Segundo dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o merchandising nos empreendimentos teve um aumento de 46,8% em 2008, na comparação com o ano anterior.
O Shopping Curitiba, por exemplo, oferece mais de 250 pontos internos de merchandising, distribuídos em locais estratégicos, do estacionamento à praça de alimentação. Recentemente, a administração assinou um contrato com a Elemídia Mall e instalou monitores de LCD nos corredores para veiculação de publicidade e de conteúdo informativo. “É mais uma forma de conversarmos e passarmos mensagens aos nossos clientes, utilizando nosso espaço interno”, diz a gerente de marketing, Gabrielle Zaniollo.

sábado, 4 de abril de 2009

50 empresas do bem

A revista ISTOÉ Dinheiro desta semana traz uma reportagem especial sobre 50 grandes empresas que atuam no Brasil e que mantêm programas regulares de preservação ambiental, sustentabilidade e ações sociais. As empresas abordadas são: Agrale, Alcoa, Ampla Energia, Avon, Banco do Brasil, Banco Real, Baxter, BM&FBovespa, Bradesco, Braskem, CEF, Citibank, Claro, Coca-Cola, CPFL, CTEEP, Dedic, Dell, Emplavi, Essencis Manufatura Reversa, Furnas, GE, GM, Henkel, Itaipu, Itaú, Itautec, Iveco, Jari Celulose, Kimberly-Clark, Lafarge, Leo Madeiras, Lepri Cerâmica, Marriott, Nestlé, Odebrecht, Pão de Açúcar, Pepsico, Petrobras, Posigraf, Química Amparo, Rossi Construção, Sanepar, Santander, Sun Microsystems, TIM, Vale, Verdi Construção, Vitopel e Volkswagen Caminhões.
A rede de supermercados Pão de Açúcar aparece como destaque entre as empresas de varejo. Segundo a reportagem, em junho de 2008, o Pão de Açúcar inaugurou sua primeira loja verde em Indaiatuba (SP). Com um investimento de R$ 7,5 milhões, a unidade registrou redução no consumo de recursos como energia elétrica e água nos primeiros três meses de funcionamento. No período, o percentual de energia elétrica economizado chega a 13%, na comparação com o valor pago ao mercado cativo em outra unidade Pão de Açúcar com tamanho e formato semelhantes. Já a economia de água atinge a taxa de 14%, graças ao reaproveitamento do líquido em atividades como tratamento dos jardins.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Vigilância eletrônica em alta em tempos de crise

Segundo nota da Retail Information Systems, o setor de vigilância eletrônica do varejo teve um crescimento de 10% nos Estados Unidos nos últimos 12 meses, apesar da crise. E esse crescimento deve se manter com a recuperação econômica prevista para o próximo ano.
Segundo Stan Schatt, da ABI Research, as empresas não deixaram de investir em sistemas de segurança com vídeos e softwares, apesar da recessão. Segundo ele, os grandes varejistas dos EUA na verdade aumentaram os gastos nessa área, levando em conta que os furtos aumentam em tempos de crise. Por outro lado, o governo dos EUA investe cada vez mais na segurança dos pontos de entrada do país (aeroportos, portos marítimos e fronteiras terrestres).
Mas o atual período marca uma significativa mudança de rumo em temos tecnológicos nos sistemas de segurança. A tendência anterior era a transição dos modelos analógicos de vídeo para os sistemas digitais baseados na internet. Mas como o preço dos sistemas analógicos de vídeo ainda é menor, eles são favorecidos nesse momento de crise. A adoção do sistema digital também foi atrasada pela disputa entre diversos padrões proprietários. Analistas acreditam que com o consenso entre padrões e o fim da crise econômica, o modelo digital deverá ganhar um forte impulso nos próximos anos.
Segundo a ABI Research, o mercado de vigilância eletrônica do varejo deve superar US$ 41 bilhões em 2014.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Na Holanda, um minibar para cada cliente


O setor de bares e restaurantes é um dos mais criativos ao redor do mundo. Em Amsterdam, na Holanda, será inaugurado o Minibar, onde os clientes poderão se servir de um minibar pessoal.
Como funciona? Os frequentadores deixam um documento de identidade com um funcionário e ganham um balde de gelo e uma chave para uma das muitas geladeiras que cobrem uma parede inteira do bar. Os minibares variam de tamanho e conteúdo: podem ser cheios de cerveja, de champagne ou de outras bebidas. Os minibares são estocados por trás, facilitando a logística de reposição.
O conceito foi criado pela famosa agência de design Concrete.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

ACSP cria canal para apoiar as MPEs no universo digital

A ACSP lançará durante o evento “Ciclo de e-commerce: Comércio Eletrônico para Micro, Pequena e Média Empresa", que será realizado na quarta-feira (08/04/09), no Hotel Intercontinental, o “WebFórum de e-commerce para MPEs”. Esse novo canal permitirá agilidade na troca de informações entre a ACSP e as empresas e estará disponível a partir do lançamento, no endereço on-line www.acsp.com.br/e-commerce.
De acordo com a idealizadora do projeto, a superintendente de Marketing da ACSP, Sandra Turchi, o WebFórum disponibilizará importantes informações e dicas para alavancar os resultados das empresas por meio da web. “Mais de 80% das empresas associadas à ACSP são MPEs (micro e pequenas empresas) e nós identificamos nesse público uma carência de conhecimento sobre o mundo digital. Perante isso, iniciamos diferentes atividades para aproximá-los desse mundo, como divulgação de artigos, organização de seminários com conteúdos práticos e objetivos. Além dessas ações, criamos o WebFórum como um novo canal interativo para que os microempresários possam tirar suas dúvidas, enviar seus questionamentos, experiências e sugestões. É uma forma direta de apoiá-los para que possam operar nesse ambiente”, explica Sandra.
A proposta da ACSP é fornecer orientações às MPEs sobre as formas mais efetivas de participação no universo do comércio eletrônico, abordando temas como infraestrutura para montar uma loja virtual, gestão de risco, registro de domínios, hospedagem de site, meios de pagamento, logística, webmarketing entre outros aspectos. “O projeto de ‘internetização’ da ACSP, além de ensinar o essencial do comércio online, promoverá o contato diário com esse público por meio do WebFórum de e-commerce para MPEs ”, finaliza Sandra Turchi.
A ACSP também fechou parcerias com a HSM, líder mundial em educação executiva, e com a PC Magazine, veículo que apresenta amplitude de informações sobre esse segmento de atuação. Essas parcerias irão apoiar o WebFórum com conteúdo enriquecedor sobre e-commerce, marketing viral, webmarketing, tendências digitais para MPEs, redes sociais, entre outros temas.

Shopping centers dos EUA têm movimento acima do esperado

Segundo nota da Forbes.com, que os consumidores dos Estados Unidos estão procurando cada vez mais por ofertas e liquidações, e são cautelosos com seus gastos. Apesar disso, um estudo da Friedman Billings Ramsey & Co. indica que o tráfego dos shopping centers em março foi acima do esperado. Um dos motivos para essa busca dos centros de compra foi o clima quente de primavera, que leva a maioria das lojas de roupas a fazerem grandes liquidações de estoques.
O estudo mostrou que boa parte do público dos shoppings é formado por adolescentes, e que as lojas voltadas para esses consumidores são as que mais se beneficiam com o aumento de visitas, como as redes American Eagle Outfitters, Aeropostale. Gap e Old Navy também tiveram aumento na frequência, devido a promoções e campanhas.