Reporta Rachel Dodes, no Wall Street Journal, que os investidores do setor de varejo EUA aguardam com certo otimismo a divulgação dos números das vendas de março ("same-store-sales"). Mesmo que os números sejam ligeiramente menos negativos que o esperado, os investidores ficarão felizes -- eles e todo mundo, porque a recuperação econômica depende em boa parte do consumo doméstico.
Analistas consultados pela Thomson Reuters preveem uma alta de 0,8% em todas as categorias, o que marcaria o segundo mês seguido de resultados positivos nas vendas de lojas abertas há pelo menos um ano. Mas os números podem ser melhores devido aos bons resultados da rede Wal-Mart
Além disso, março é quando as lojas de departamentos lançam suas coleções de primavera, e os lojistas esperam que o clima quente e as fortes tendências de cores estimulem as vendas.
Emanuel Weintraub, executivo-chefe da Emanuel Weintraub Associates, uma consultoria especializada em varejo, observou que o setor pode estar mesmo em processo de recuperação nos EUA, mas essa recuperação será um "novo normal", com expectativas e objetivos diferentes do período pré-crise. Segundo Weintraub, quem quase se afogou passa a tomar mais cuidado na hora de nadar.
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