Reporta Daniele Madureira, no Valor Econômico, que a crise está levando as empresas de varejo a investir mais no ponto de venda como canal de mídia - literalmente. A instalação de TVs corporativas, em que o conteúdo é desenhado sob medida para o público consumidor, vem ganhando espaço. Foi assim na Leo Madeiras, que montou uma programação voltada a marceneiros, arquitetos e designers, transmitida nas lojas e na web, e também na rede de 12 restaurantes rodoviários do Frango Assado, que chama a atenção para as atrações do menu, as condições das estradas e a agenda cultural da cidade mais próxima.
"A TV corporativa não é uma mídia que vive sozinha, serve para reforçar um plano de comunicação, mas é capaz de estabelecer um vínculo com o público consumidor e direcionar a sua atenção como nenhuma outra", diz Fernando Coelho, diretor da Imagine Age TV, responsável pela implantação da TV corporativa na Leo Madeiras e no Frango Assado.
A rede Frango Assado, comprada pela holding IMC no ano passado, teve a mesma boa surpresa quando instalou a TV corporativa nos seus restaurantes. Está faturando R$ 25 mil por mês com anunciantes, que também estão vendendo mais. "A venda de Fanta cresceu 15%, a de Coca-Cola, 16%, e conseguimos dobrar a venda do guaraná Kuat", diz o diretor da Coca-Cola Femsa, Maurício Favoretto. Segundo ele, a empresa comparou os meses de dezembro e março, quando não usaram a mídia no ponto de venda, com janeiro e fevereiro, quando houve compra de espaço publicitário na TV corporativa da rede Frango Assado.
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