domingo, 12 de abril de 2009

O difícil mercado carioca


Em reportagem da IstoÉ Dinheiro desta semana, Rosenildo Gomes Ferreira analisa as dificuldades enfrentadas por varejistas de fora do Rio de Janeiro para fazer sucesso no segundo maior mercado consumidor do Brasil. Os moradores do Rio têm um comportamento extremamente bairrista e bastante peculiar na hora de consumir produtos e serviços. Carioca gosta de produtos cariocas. A cidade também é uma das poucas no mundo em que integrantes de classes sociais díspares moram quase lado a lado.
Os obstáculos são tantos que Abilio Diniz, do grupo Pão de Açúcar, chegou a declarar em 2003 que "é praticamente impossível concorrer no Rio de Janeiro porque as cadeias varejistas já estabelecidas aqui adotam práticas desleais".
Além disso, boa parte dos integrantes das classes C, D e E vivem em áreas dominadas por traficantes. Uma boa amostra do padrão de consumo carioca é o biscoito Globo. A guloseima, criada em 1953, rende cerca de R$ 2 milhões por ano aos sócios da Panificação Mandarino.
Como é praticamente impossível ficar de fora do segundo maior mercado do País, formado por um contingente de seis milhões de pessoas com renda média anual de R$ 20,8 mil, o jeito é investir em diferenciais.

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