quinta-feira, 30 de setembro de 2010

PayPal chega ao Brasil e aumento concorrência em pagamentos online

Segundo informa Fernando Murad, no M&M Online, o setor de pagamentos online no Brasil vive um momento de grande expansão -- o que é muito positivo diante de um crescimento previsto de 35% no comércio eletrônico brasileiro, que deve faturar US$ 14,3 bilhões este ano.Prova deste bom momento e do potencial ainda a explorar, é o inicio da operação brasileira da PayPal, gigante mundial do setor pertencente ao Grupo eBay.
Enquanto isso, concorrentes de peso como o MercadoPago, lançado pelo MercadoLivre (que tem o eBay como um dos acionistas) em janeiro de 2004, e o Pagamento Digital, comprado pelo BuscaPé em abril de 2008, seguem apresentando novidades para os consumidores e vendedores virtuais brasileiros. O MercadoPago, por exemplo, disponibilizou em julho sua versão 3.0, que agora atende clientes fora da base de usuários do MercadoLivre. Já o BuscaPé colocou no ar no mês de agosto o Shopping do Pagamento Digital, portal que reúne produtos de sites de venda que utilizam a tecnologia.
A decisão da PayPal de entrar no Brasil foi tomada há dois anos. Depois de traduzir o site para o português em 2009, a empresa iniciou a operação física em maio deste ano, quando contratou Mário Mello para o posto de presidente. "O comércio eletrônico brasileiro é maduro. O mercado chegou a um nível que faz sentido a entrada da PayPal. A empresa tem como objetivo ser líder, como é nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Inglaterra. Não acredito que vamos atingir a meta no primeiro ano, mas estamos confiantes em atingir em três anos", projeta Mello.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Oi faz parceria com BB e Cielo para m-payment

Segundo o M&M Online, o Banco do Brasil e a Cielo anunciaram nesta quarta-feira, 29, parceria com a Oi para operar um sistema de mobile payment (pagamento por celular ou m-payment) em larga escala em todo o Brasil. O objetivo é popularizar o acesso dos usuários aos serviços financeiros. Segundo as empresas, essa parceria amplia a aceitação da rede de pagamento por meio de celular de 75 mil para 1,8 milhão de estabelecimentos no País. O acordo envolve dois negócios simultâneos: o Banco do Brasil e a Oi fecharam parceira para emitir cartões de crédito co-branded e pré-pagos, no formato tradicional baseado na tecnologia m-payment. O outro negócio trata-se da criação de uma joint venture entre a Oi e a Cielo, cuja meta é trabalhar o desenvolvimento da aceitação de m-payment pelo mercado brasileiro.
O Oi Paggo, criado em 2006, é um sistema de compras pelo celular que tem cerca de 250 mil usuários e 75 mil lojistas cadastrados. O Banco do Brasil tem mais de 50 milhões de correntistas, quase 5 mil agências e mais de 43 mil terminais de autoatendimento em todo o Brasil. No exterior, tem mais de 40 pontos de atendimento. No total, são mais de 18 mil pontos de atendimento em território nacional, presentes em mais de 3 mil municípios. O BB tem 29 milhões de cartões de crédito e 57 milhões de cartões de débito. A atual infraestrutura da Cielo suporta 1,8 mil transações por segundo e tem uma rede com 1,8 milhão de lojistas credenciados, correspondentes a 98% do Brasil. A Oi tem 37,2 milhões de usuários na telefonia móvel.

E-commerce já movimenta mais que shoppings de SP

Segundo o Meio&Mensagem, o comércio eletrônico faturou R$ 7,8 bilhões no Brasil no primeiro semestre de 2010, uma alta de 41,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados elevam o e-commerce a um novo patamar de importância, já que ele ultrapassa as vendas dos shopping centers da Grande São Paulo. Vale destacar que a base de comparação envolve diferentes geografias, pois os dados são nacionais para o comércio eletrônico e apenas da Grande São Paulo para shoppings. Se considerada apenas a região metropolitana para o e-commerce, o número cai para R$ 1,25 bilhão, o que não deixa de ser uma alta expressiva de quase 30% em relação ao ano passado.
A pesquisa foi desenvolvida pela Fecomercio em parceria com a empresa E-Bit.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Controle de qualidade na era do Twitter

Nos EUA, uma nova organização chamada TwitterMoms está trabalhando com as fabricantes Procter & Gamble e Quickie Manufacturing para levar avaliações dos consumidores para os produtos nas lojas. O TwitterMoms pretende ser o equivalente moderno do antigo selo de qualidade "Good Housekeeping Seal of Approval", que era procurado pelas consumidoras no século passado nos EUA. As avaliações e resenhas do TwitterMoms poderão ser consultadas diretamente nas embalagens dos produtos, com um código QR que é lido por celulares.
O TwitterMoms afirma reunir 30.000 "mães blogueiras". Segundo a CEO Megan Calhoun, a organização quer oferecer um meio rápido e eficiente de informações sobre os produtos mais consumidos por donas de casa. Segundo ela, cada participante da rede tem cerca de 1.000 seguidores no Twitter.
Megan disse que as resenhas de produtos antigamente não tinham credibilidade, e não eram facilmente acessíveis. A falta de acesso chegou a um ponto crítico, e a Comissão Federal de Comércio dos EUA foi forçada a intervir para disciplinar a relação entre os blogueiros e as marcas.
Neste  cenário digital, há vários benefícios para as marcas e varejistas: eles obtém feedback quase instantâneo de suas estratégias de marketing e lançamento de produtos, e têm novas opções de contato com os consumidores da era digital. A tática anterior das empresas de tentar aliciar blogueiros enviando amostras de produtos nunca rendeu os resultados desejados.
No caso do TwitterMoms, as mulheres participantes da rede recebem amostras de produtos para testarem em casa, e depois são convidadas a oferecerem suas opiniões e críticas sinceras -- tanto para as marcas como para seus seguidores online. Os painéis de um produto tipicamente envolvem entre 20 e 30 "especialistas", e os grupos são selecionados a partir de um universo de 1.200 membros do TwitterMoms. Segundo Megan Calhoun, o objetivo é adequar cada produto a uma comunidade mais representativa dentro do TwitterMoms.
A organização então trabalha com o anunciante para definir uma conjunto de critérios para a avaliação do produto. Se o produto "atingir ou superar" todos os critérios em pelo menos 85% das avaliações, a marca recebe o selo de qualidade "Moms Like This".
As empresas pagam a TwitterMoms para montar os grupos de avaliação e pelos direitos de gerenciar as informações geradas pelos membros. O TwitterMoms se responsabiliza pela criação dos painéis específicos para cada novo produto. O sistema foi desenhado de modo que as participantes não recebam dinheiro diretamente das empresas que estão colocando seus produtos para análise.
Tanto a Procter & Gamble como a Guickie, parceiras do TwitterMoms, aprovam esse método de avaliação para suas marcas e produtos. As empresas reconhecem que mães e donas de casa são elementos muito ativos na internet, divulgando e compartilhando informações, dicas e críticas sobre produtos e serviços. Com os painéis online, as marcas podem economizar muito dinheiro ao reprogramar rumos de campanhas de marketing e alterar especificações de novos produtos, antes do lançamento em grande escala.
Stacy DeBroff, CEO da Mom Central, uma firma de consultoria em mídias sociais especializada em marketing dirigido para mães, disse que o TwitterMoms é uma boa iniciativa para criar uma comunidade crítica de produtos, para um grupo muito importante de consumidores.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

29ª edição do Bate Papo sobre E-commerce em São Paulo

O Bate Papo sobre E-commerce está em sua 29ª Edição e como acontece há pouco mais de dois anos, Lígia Dutra, idealizadora do evento, traz para o evento profissionais com a missão de baterem papo e solucionarem dúvidas do público sobre o dia a dia do comércio eletrônico.
Nesta edição o apresentador será Lucio Dutra e os convidados à palestrar são Rafael Hernandez e Alexandre Soncini que falarão sobre “Como usar o BLOG como ferramentas de venda e atendimento para E-commerce” e “Como escolher a plataforma de loja virtual ideal para seu negócio?” respectivamente.
Depois das palestras e do coffee vem a parte mais divertida do evento, serão montados grupos na plateia onde todos discutirão, de forma colaborativa, como melhorar seus projetos. Além disso, um desafio será lançado e o grupo mais votado receberá prêmios disponibilizados pelos nossos parceiros.
Para participar deste evento que desenvolve e dissemina de forma estratégica e descontraída conhecimentos sobre comércio eletrônico, basta se inscrever através do link http://migre.me/CtE6 e no dia, levar 1 produto de limpeza.
A realização deste evento é a união do trabalho de muitas pessoas e conta com os patrocinadores Pagseguro e Internet Innovation, além do apoio das empresas Andre Santana Fotografia, byMK, iMasters, Mentes Digitais, Programa Alma do Negócio, Scup, Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento, Tecla, Treina Tom e Wine.
Conheça um pouco mais das pessoas que estarão no palco do Bate Papo este mês:
Lucio Dutra: Lúcio esteve na primeira edição do Bate Papo, há pouco mais de 2 anos. Segundo ele mesmo “naquela época a Lígia era filha do Lúcio, agora o Lúcio é pai da UpaLupa”. Sempre foi empreendedor nato e se considera “offline” por não participar de redes e usar pouco a internet, apesar de usar o email para contatos.
Rafael Hernandez: 9 anos como profissional de Internet, atuando em diversos segmentos. Especialista em SEO, Análise em Mídias/Redes Sociais e Consultor Tecnológico. Desenvolvedor de Lojas Virtuais, Blogs, Sites, Hotsites, E-mail Marketing e Campanhas. Atualmente Coordenador de projetos digitais em Santo André / ABC de São Paulo. Fundador da empresa Rafael Designer e administrador do Blog da Empresa.
Alexandre Soncini: é Diretor Comercial e Fundador da WX7 Solutions, empresa líder no desenvolvimento de soluções web para e-commerce. Engenheiro de Computadores pelo Centro Universitário da FEI e Pós-Graduado em Gestão de Projetos (PMI) pelo IBTA, com experiência profissional de mais de 10 anos na área de Internet.

Programação
14h00 Boas vindas com Lucio Dutra
14h10 "Como usar o BLOG como ferramentas de venda e atendimento para E-commerce" – Rafael Hernandez
14h40 Pausa
14h50 "Como escolher a plataforma de loja virtual ideal para seu negócio?” – Alexandre Soncini
15h30 Coffee
16h00 Grupos de Bate Papo
18h00 Hora de dar tchau

Serviço
29ª Edição do Bate Papo sobre E-commerce em São Paulo
Data: 25 de Setembro de 2010
Horário: 14hs às 18hs
Local: ESPM – Auditório "Philip Kotler" do Campus da ESPM/SP

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Guia urbano coletivo Guidu é lançado em SP

Acaba de estrear na web o Guidu, um guia de entretenimento e lazer focalizado em São Paulo. A diferença em relação a outros guias online é que o Guidu funciona como um site social, onde os usuários postam dicas, sugestões e críticas sobre bares, restaurantes, casas noturnas, eventos, filmes, etc.
Dentro do site existem usuários mais frequentes, apelidados apropriadamente de "guidus", que postam mais dicas e resenhas. Eles podem ser seguidos, como ocorre em outros sites sociais.
O conceito não é inédito, já existem sites similares em outros países, mas o Guidu se destaca pela sofisticação do site, com uma interface elegante e muitos recursos interativos. Outro destaque óbvio é o foco na cidade de São Paulo, uma das metrópoles mais agitadas e interessantes do mundo. É uma fórmula de sucesso, que tem grande chance de migrar para outras capitais do país.
O Guidu é um ótimo canal de divulgação para os varejistas do setor, porque gera atenção do público que mais interessa. Mas como as resenhas são feitas pelos usuários, os estabelecimentos devem redobrar seu cuidado com a qualidade e o atendimento -- da mesma forma que uma casa pode ser elogiada, ela pode ser criticada se a experiência não for boa para o consumidor.
Veja abaixo um vídeo promovendo o lançamento do site:

Marcas apostam na venda de produtos virtuais

Intrigadas pelo interesse de milhões de consumidores em comprar produtos que não existem de verdade -- itens virtuais comercializados em diversos sites e redes de relacionamento -- algumas grandes empresas dos Estados Unidos estão testando seus próprios produtos imaginários, para aumentar a percepção do consumidor e também para obter lucro.
Segundo uma reportagem recente do New York Times, a Volvo Cars of North America, a marca de vestuário H&M e a rede de TV MTV Networks são algumas das empresas de renome que decidiram entrar no mercado de produtos virtuais, antes território exclusivo de jogos populares em redes sociais, aplicativos de smartphones e sites de jogos coletivos.
Marhal Cohen, analista de varejo da firma NPD Group, diz que a tendência é um reflexo da conectividade cada vez mais frequente dos consumidores, e as marcas não podem perder a chance de se manter em contato. Segundo Cohen, essa tendência pode ser uma oportunidade para as marcas estreitarem suas relações com a audiência, especialmente aqueles abaixo dos 40 anos.
Atualmente, o mercado de mercadorias virtuais é feito basicamente de "micro-compras". Os consumidores pagam por volta de US$ 1 a US$ 3 ao jogar games populares como Farmville ou Mafia Wars (ambos criados pela empresa Zynga), para ganhar vantagens sobre rivais. Os usuários de sites sociais também podem comprar itens virtuais como flores, doces e jóias, e dar de presente para outros usuários, ou fazer coleções de itens específicos. Apesar do preço dos itens individuais ser baixo, essas compras vão representar US$ 2 bilhões este ano nos EUA, segundo dados da firma ThinkEquity. A empresa estima que esse valor pode saltar para US$ 2,6 bilhões em 2011.
A criadora de jogos Zynga informa que lucrou US$ 100 milhões no ano passado, e boa parte desse faturamento veio da venda de mercadorias virtuais e de moedas que são usadas nos games. Existe atualmente um boom desses negócios na Ásia, América do Sul e Oriente Médio. Nos EUA, usuários de mundos virtuais como Second Life e IMVU gastam cerca de US$ 1 bilhão por ano comprando itens virtuais como roupas, acessórios, casas e móveis para seus avatares.
A Volvo não quer faturar com produtos virtuais, já que produz automóveis feitos de átomos, e não de bits. Mas a empresa lançou uma campanha no começo de setembro, oferecendo produtos virtuais através de um aplicativo para o iPhone. No aplicativo, os usuários compram terrenos virtuais e podem cobrar aluguel de suas "propriedades". É um game baseado em localização que já atraiu mais de dois milhões de jogadores, segundo informa a empresa criadora, a californiana Booyah.
A MTV busca uma abordagem diferente. Para promover seu prêmio anual, o Video Music Awards (que foi ao ar no dia 12), o canal fez uma campanha para vender réplicas virtuais de acessórios das celebridades, como o anel de diamantes da cantora Beyonce. O anel virtual foi posto à venda no Mall World, uma loja virtual do Facebook que recebe quase 5 milhões de visitas por mês.
A marca de roupas H&M está planejando uma venda de roupas virtuais para promover sua coleção do próximo ano. O site mostra itens e acessórios da linha chamada 'Blues', e encoraja os usuários a visitar uma loja da H&M e comprar as peças reais. Segundo a empresa, cerca de 700.000 visitantes compraram réplicas virtuais, que poderão depois ser trocadas por pontos na hora de comprar as mercadorias reais.

Pocket PróXXima reúne craques do e-commerce

Segundo informa Robert Galbraith, no Meio & Mensagem, os pioneiros do comércio eletrônico brasileiro ainda estão longe de deixarem de ser protagonistas. A 4ª edição do PróXXIma Pocket, realizada na noite desta segunda-feira, dia 20, no Itaim Bibi, reuniu alguns dos principais craques do e-commerce do País para discutir o atual estágio de evolução do negócio no País e os rumos que devem ser tomados para que a democratização da internet também crie novos consumidores digitais. Pedro Guasti, diretor geral do E-Bit; Romero Rodrigues, fundador do Buscapé; e Emílio Maciel, diretor comercial do Groupon; foram os convidados do debate “O comércio eletrônico e as classes CD” que teve a moderação de Pyr Marcondes, diretor do PróXXIma, a plataforma digital do Grupo M&M; e patrocínio do RPC, que edita a Gazeta do Povo; e da AG2 Publicis Modem. Em comum, todos os palestrantes convidados tiveram um papel fundamental nos primórdios da internet brasileira na segunda metade dos anos 1990.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

App para iPhone permite fazer test-drive virtual de relógios

A marca canadense de relógios de pulso Nuevo Watches apresenta um meio inovador para o consumidor testar seus produtos, sem sequer tocar neles. Um aplicativo compatível com o iPhone Touch 4 permite que o usuário selecione relógios e veja como ficariam em seu pulso. A loja tem 45 modelos para teste. É um bom uso do conceito de tryvertising -- todo mundo quer testar um produto antes de comprá-lo. E certamente esse aplicativo deve gerar vendas para a marca.

McDonald’s dará cafés de graça

Segundo nota do Meio&Mensagem, por um período de duas semanas, os clientes que passarem pelas unidades do McDonald’s que oferece itens de café da manhã poderão experimentar os sabores da linha premium sem pagar nada por isso. Em uma diferente iniciativa de marketing, a Arcos Dourados – empresa que administra a marca McDonald’s no Brasil – decidiu oferecer os produtos gratuitamente com o objetivo de atrair um maior número de clientes as lojas e de fazer com que o público se interesse mais pelos itens de café da manhã.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Varejo testa novas tecnologias nas lojas

As empresas de varejo dos EUA estão se aliando a agências de publicidade e fabricantes para testar novas tecnologias de marketing no espaço das lojas. Alguns projetos são tão futuristas que lembram filme de ficção científica como "Minoritty Report" e "Filhos do Amanhã".
As iniciativas são lideradas pelo Media Lab do conglomerado publicitário Interpublic Group of Cos, localizado em Los Angeles. Em parceria com os varejistas, as agências estão testando várias tecnologias digitais para atrair a atenção dos consumidores no ambiente de compras: espelhos interativos nos provadores de roupas, quiosques com vendedores virtuais personalizados e carrinhos de compras que oferecem informações e descontos personalizados.
O Media Lab do Interpublic Group busca meios inovadores de diálogo entre as marcas e os consumidores, tentando entender o que motiva os consumidores na hora da compra. Os experimentos podem fornecer informações críticas para o planejamento estratégico das marcas no espaço das lojas.
A iniciativa está sendo bem recebida pelo setor nos Estados Unidos, em um momento em que as vendas estão mornas, e os consumidores estão preferindo comprar pela internet. Segundo um estudo do IGP Media Lab feito em 10.000 lojas na América do Norte, a satisfação do consumidor nas lojas tradicionais está caindo 15% ao ano.
O comércio pela internet dá aos consumidores um grande volume de informações para auxiliar nas compras. E os consumidores querem cada vez mais dados, informações detalhadas sobre os produtos, resenhas e críticas de outros consumidores, receitas, dados nutricionais, e muito mais.
Segundo John Ross, presidente da Shopper Sciences, da unidade Mediabrands da Interpublic, o papel das lojas tradicionais está mudando na mente dos consumidores. Ross, que já foi chefe de marketing da rede Home Depot, diz que hoje os consumidores entram nas lojas com uma nova mentalidade, um novo conjunto de expectativas.
Algumas redes já iniciaram testes com algumas tecnologias -- para grandes redes, o problema é o custo da implementação em larga escala. A loja de roupas J.C. Penney está testando o sistema "FindMore" em alguma lojas: do tamanho de um batente de porta, o equipamento inclui uma tela touch-screen de 52 polegadas, onde o consumidor pode ver todo o catálogo de produtos da loja. Os consumidores podem ainda enviar dados e imagens sobre um produto para si mesmos ou para amigos, e escanear um código de barras para saber mais sobre um produto, incluindo resenhas e recomendações de outros consumidores.
A rede de supermercados Stop & Shop está testando scanners de mão em 289 lojas. Com o aparelho, os clientes podem obter descontos personalizados durante as compras. As ofertas do sistema são baseadas em fatores como o histórico de compras anteriores e também as compras daquele momento (se o cliente comprou um pacote de macarrão, ele pode ter desconto na compra do molho ou de outros ingredientes para um prato).
Mas o laboratório de varejo do Interpublic vai além desses modelos. Entre as novas tecnologias em teste está um sistema que transforma a vitrine da loja em uma tela touch-screen gigante. Em vez de olhar para um manequim estático, o consumidor pode interagir com a tela para testar roupas em um avatar com um corpo e rosto iguais ao seu.
Outro aparelho é um espelho que permite que o cliente escaneie uma roupa e projete a imagem sobre uma foto de seu corpo antes de testá-la no provador.

Amazon.com desenvolve serviço de TV online

Reportam Sam Schechner e Geoffrey A. Fowler, no Wall Street Journal, que a varejista online Amazon.com está tentando criar um serviço de assinatura que dê acesso ilimitado a seriados e filmes pela Internet, informou o jornal The Wall Street Journal nesta terça-feira. A Amazon.com teria proposto o serviço por assinatura online a diversas das principais produtoras dos Estados Unidos, incluindo NBC Universal, da General Electric, Time Warner, e Viacom , afirmou o jornal citando pessoas próximas ao caso. A notícia surge em meio a tentativas de companhias de entretenimento de impulsionar seus negócios de televisão.

E-commerce fatura R$ 23,4 bilhões em dois anos

Segundo nota do Meio & Mensagem, o e-commerce faturou US$ 13,23 bilhões (R$ 23,4 bilhões), o que representa um crescimento de 170% nos dois últimos anos, conforme estudo encomendado pela Visa e produzido pela AmericaEconomia Intelligence. Na América Latina e Caribe, o faturamento foi de US$ 21,8 bilhões (R$ 38,6 bilhões).
Pelo estudo, os fatores que contribuíram para essa expansão foram mudanças na percepção, demanda e comportamento dos consumidores; aumento no número de computadores e crescimento da banda larga; expansão de indústrias-chaves como viagens e turismo; e aumento da aceitação de grandes varejistas, principalmente no Brasil. Para 2011, a estimativa é que a região toda, inclusive o Brasil, registre aumento de 58% nas vendas online e chegue a US$ 34,5 bilhões (R$ 61,1 bilhões).
O levantamento da AmericaEconomia Intelligence para a Visa destaca ainda que, entre 2007 e 2009, os gastos com e-commerce aumentaram 106% na região, tendo o Brasil como o maior condutor dessa expansão, seguido pelo México (91%), Argentina (56%) e Chile (49%). No market share, o Brasil é o país principal, com 61% do consumo online total da região, seguido pelo México (12%) e Chile (5%).