quarta-feira, 31 de março de 2010

Serviço Peixe Urbano lista ofertas para compras coletivas

Segundo o IDG Now!, o o serviço Peixe Urbano entrou no ar para oferecer promoções diárias de produtos no Rio de Janeiro. O serviço, que trabalha em conjunto com estabelecimentos da cidade, negocia promoções para produtos, que só serão válidas caso certo número de compradores demonstrarem interesse neles.
Ele funciona da seguinte maneira: depois de realizar o cadastro e informar a cidade onde mora, o usuário passará a receber e-mails diários com as ofertas, que podem ser de bares, shows, cursos, spas ou outros estabelecimentos locais. A plataforma também pode ser atrativa para comerciantes, que podem divulgar produtos e serviços e atrair um grande número de consumidores com as promoções.
Como exemplo, pense que um restaurante cria uma promoção para oferecer um desconto de 20% em uma refeição. O estabelecimento estipula, no entanto, que a oferta só será válida quando dez consumidores demonstrarem interesse na proposta. Dessa forma, é possível incentivar a participação da pessoas. O serviço deve se expandir para outras capitais em breve.

terça-feira, 30 de março de 2010

Ação da Best Buy em mídias sociais eleva vendas em 20%

Segundo nota do site Retail Infosystems News, a rede de produtos eletrônicos Best Buy anunciou um crescimento de 20% nas vendas em 12 meses, atingindo um valor de cerca de US$ 2 bilhões. A empresa conseguiu esse crescimento dobrando seus investimentos no atendimento ao consumidor, aperfeiçoando seu website e apostando em sites sociais como Facebook e Twitter para atrair clientes.
Segundo Brian Dunn, CEO da rede varejista, a empresa expandiu sua presença nas mídias sociais para envolver os clientes em espaços virtuais onde eles passam boa parte do tempo. Dunn disse que a retirada nas lojas de mercadorias compradas pela internet atingiu 40% do total de vendas online. Para o executivo, esse crescimento indica que a combinação de lojas físicas com a web está transformando a Best Buy em uma empresa multi-canal de vendas.
Além disso, a empresa afirma que a melhora no atendimento online aos clientes reduziu em 18% o número de reclamações. Essas iniciativas aumentaram a interação com o consumidor e levaram a mais vendas, segundo Dunn.
Além de apostar em seu modelo "big-box" (superlojas), a Best Buy está investindo em sua expansão global. Segundo o CEO, a rede está evoluindo de uma operação totalmente norte-americana para uma rede varejista mundial e integrada, com economias de escala e estratégias distribuídas em vários países. Em 2011, a empresa planeja aumentar sua presença na Europa e avalia oportunidades no México, China e Turquia.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Varejistas dos EUA apostam nos "apps" para turbinar vendas

Segundo reportagem do NorthJersey.com, o varejo dos EUA está se preocupando menos com a carteira do consumidor e mais com o seu celular -- especialmente os modelos mais sofisticados, apelidados de "smartphones". Os varejistas estão formando parcerias com uma grande variedade de novas empresas de tecnologia para criar aplicativos (ou "apps") que permitem que os consumidores comparem preços de produtos, gerem cupons automáticos de descontos e promoções, comprem ingressos para cinema, teatro e shows com um único toque, façam reservas em restaurantes e até localizem o banheiro mais próximo em um shopping center.
O varejo móvel é a grande onda do momento e atualmente seu foco é centrado em marketing e promoções, e não tanto em vendas e atividades diretamente comerciais. Mas as empresas de tecnologia acreditam que em breve os clientes poderão fazer compras simplesmente aproximando seu celular do caixa em supermercados, lojas de departamentos, restaurantes e cinemas.
Conrad Sheenan, fundador da empresa mPayy, de Chicago, observa que a pessoas elegeram o celular como seu aparelho favorito -- em boa parte devido à extraordinária evolução tecnológica dos telefones móveis nos últimos anos. A mPayy está desenvolvendo um sistema de pagamento móvel que poderá substituir os cartões de crédito e débito nas compras.
No natal passado, a loja de brinquedos Toys "R" Us criou uma versão de seu catálogo para smartphones, que poderia ser facilmente convertida em uma "lista de desejos" através de um aplicativo para o iPhone. A loja também lançou um sistema de m-commerce em novembro, permitindo que os consumidores fizessem compras com os celulares -- outro aplicativo da loja permitia ver avaliações de produtos mais populares feitas por outros consumidores e descobrir se um item esgotado em uma loja da rede estava disponível em outra loja.
Já a redes de fast food como Pizza Huy e Chipotle Mexican Grill estão vendendo refeições para viagem encomendas via celular.
Segundo Abe Kasbo, CEO da fima Verasoni Marketing, o mercado dos apps para celulares está no ponto onde a internet estava há 15 anos -- ainda é muito jovem e cheio de potencial. Kasbo não tem dúvida que esse é o caminho do futuro para o varejo, um complemento tão importante para as empresas como um website.
Para indicar a importância dessa tendência, a Federação Nacional do Varejo dos EUA (NRF) promoveu um evento sobre o tema no começo de março, com 160 executivos do país todo reunidos em San Francisco para discutir estratégias de m-commerce. Segundo Ellen Davis, vice-presidente da NRF, as empresas de varejo do país estão em vários estágicos de adoção de soluções com m-commerce. A executiva diz que a maioria dos varejistas já percebeu a importância dos celulares e smartphones para o consumidor de hoje, e estão tentando desenvolver sistemas que aproveitem essa situação. Mas como começar parece ainda ser o principal obstáculo. A NRF pretende lançar uma iniciativa de varejo móvel em abril para estudar questões relacionadas com as compras por celular e aplicativos específicos para o varejo.

Insinuante e Ricardo Eletro se unem em holding de R$ 5 bilhões

Segundo informa o Meio & Mensagem, a rede Insinuante, nascida na Bahia, e a Ricardo Eletro, de origem mineira, anunciaram nesta segunda-feira, 29, a união de suas operações, configurando assim mais uma gigante do varejo. A holding que surge desse acordo se chama Máquina de Vendas. O negócio surge quase quatro meses depois do acordo feito entre o Grupo de Pão de Açúcar e as Casas Bahia.
A nova empresa soma 528 lojas presentes em 17 estados. O faturamento anual é de aproximadamente R$ 5 bilhões, como é informado no comunicado oficial da operação. Com isso, a companhia supera o Magazine Luiza, que, com R$ 3,8 bilhões, passaria ao terceiro lugar no setor. As redes detêm 50% do novo negócio, cada uma. A meta da holding para daqui a quatro anos é chegar a mil lojas e atingir um faturamento de R$ 10 bilhões. O número de funcionários deve dobrar, segundo o comunicado: de 15 mil funcionários para 30 mil.
O comando da companhia deve ficar com Ricardo Nunes, da presidente e fundador Ricardo Eletro. Luís Carlos Batista, presidente da Insinuante, ficaria no conselho de administração da nova empresa.

quinta-feira, 25 de março de 2010

FreshDirect atinge lucro vendendo produtos de mercearia online


Reporta Peter Cohan, no Daily Finance, que o setor de mercearias na Web sempre foi marcado por estrondosos fracassos, e não por sucessos. No auge da bolha pontocom, em 1999, um serviço chamado Webvan captou US$ 375 milhões com uma oferta de ações e chegou a valer US$ 1,2 bilhão na bolsa. A empresa anunciou planos ambiciosos para atender consumidores em 26 cidades dos EUA, e fechou um contrato bilionário para construir armazéns e centros de distribuição. Em 2001, a Webvan foi à falência depois que as ações perderam quase todo seu valor.
Como a Webvan, vários serviços que apostaram na venda de produtos frescos pela internet sofreram problemas e muitos prejuízos.
Uma década depois, a FreshDirect parece ter descoberto como ter sucesso nesse setor. Um dos segredos é não tentar ficar grande demais depressa demais. A empresa foi criada há 6 anos em Nova York e está conseguindo crescer com lucro. Segundo o CEO Rick Braddock, a empresa teve faturamento de mais de US$ 250 milhões em 2009. O executivo disse que a FreshDirect começou a dar lucro em 2008 e repetiu a dose em 2009 -- e isso em plena crise econômica nos EUA. Braddock diz que a empresa investiu fortemente na criação de um banco de dados muito eficiente sobre seus clientes, para atendê-los melhor e reduzir perdas e desperdícios. O sistema da FreshDirect registra os pedidos dos clientes e faz referências cruzadas para sugerir itens adicionais. Por exemplo, se um cliente encomendou filé mignon e batatas e vagens para acompanhar, se ele pedir apenas a carne em uma outra compra o site vai lembrá-lo da compra anterior. Esse "lembrete" tem funcionado bem para a empresa, fazendo com que os consumidores aumentem suas compras. O FreshDirect também mantêm um controle sobre o frescor do produtos, que são checados diariamente por uma equipe que avaliar cor, sabor, firmeza e ponto de maturação. Cada item recebe "estrelas", numa escala de 1 a 5.
Os consumidores de Nova York são famosos por serem exigentes e detalhistas, o que torna a cidade o laboratório ideal para testar serviços e aperfeiçoar os sistemas. Os novaiorquinos adoram o FreshDirect, o que torna sua expansão para outras cidades uma ação mais segura.

quarta-feira, 24 de março de 2010

“Location marketing” pode revolucionar o varejo

A combinação entre o que há de mais avançado na publicidade online, aparelhos móveis como smartphones, notebooks e e-readers (leitores de livros eletrônicos), sistemas de localização por satélite como GPS e sensores de presença instalados em diversos locais públicos está causando uma revolução silenciosa nos hábitos de consumo e no conforto das pessoas.
Imagine um consumidor lendo um jornal digital em um aparelho e-reader de manhã, e vendo na página um anúncio de um café que fica apenas a apenas um quarteirão de distância. Ou um usuário de um smartphone, que tem um programa de fidelidade com uma rede de hotéis, e assim que ele entra no quarto os sensores de presença ajustam o ar-condicionado para a temperatura favorita do hóspede e ligam a TV no canal pré-selecionado. Um sistema similar pode localizar um restaurante ideal em uma cidade desconhecida, ou identificar qual loja mais próxima tem o produto desejado, ou encomendar automaticamente carnes e verduras em um mercado.
Essa integração cada vez maior entre o mundo físico e o mundo digital está encurtando e até eliminando as fronteiras entre as empresas e consumidores, entre anunciantes e pontos de venda. E essa tendência pode ser resumida em uma palavra: mobilidade. O surgimento de aparelhos portáteis cada vez mais leves, poderosos e com conexões velozes à internet liberou o consumidor das restrições das máquinas de mesa. E quem comemora são as empresas e os anunciantes.
Saber onde o consumidor está (e quando) é uma informação crucial para as novas estratégias de marketing. As empresas que souberem ser criativas e respeitarem a vida privada dos clientes conseguirão ótimos resultados nesse cenário de convergência tecnológica.
Há nessa tendência espaço para um grande número de parcerias entre empresas de diferentes áreas. Empresas que sempre trabalharam com localização de empresas e serviços (jornais, catálogos, páginas amarelas, diretórios online) estão em posição vantajosa para oferecer essa organização de informações para terceiros, e também para agir como intermediárias entre os novos serviços e os consumidores finais.
Segundo Paul Feng, gerente da área de anúncios móveis do Google, cerca de um terço das buscas feitas em aparelhos móveis são relacionadas com a área onde o usuário está. A partir desse dado, o Google passou a permitir que os anunciantes incluíssem números de telefone de seus estabelecimentos nos anúncios, que podem ser clicados para acesso rápido. Feng acredita que novos formatos baseados nessa tendência deverão amadurecer nos próximos meses, oferecendo várias opções de acesso e interação, como mapas e navegação (até para usuários a pé). O sistema de busca Bing da Microsoft (concorrente direto do Google) também está desenvolvendo novas ferramentas de navegação e mapas para os anunciantes, e ampliando rapidamente os diretórios locais.
A firma de pesquisas Borrell Associates prevê que o location marketing poderá movimentar até US$ 4 bilhões em 2015, comparado com apenas US$ 34 milhões em 2009. Esse total inclui investimentos com promoções, eventos e pesquisas. A Borrell avalia que nos próximos anos, o marketing móvel vai dominar o setor de publicidade interativa dos EUA até 2014, com 70% do mercado de US$ 56 bilhões.
Com o crescimento explosivo do acesso à internet em aparelhos móveis, os investimentos em publicidade eletrônica voltada para PCs e outros dispositivos fixos vão ser direcionados para esses novos equipamentos. As agências de publicidade já estão criando novos conceitos de marketing a pleno vapor dentro dessa tendência, o que pode mudar para sempre o triângulo varejo-publicidade-consumidor. O sucesso estrondoso de algumas estratégias sinaliza que os três sairão ganhando com esse novo cenário.

sábado, 20 de março de 2010

Crise dos EUA muda paisagem do varejo

Na década de 90, as redes de varejo se espalharam pelos Estados Unidos e as lojas se tornaram espaços imensos, que dominavam a paisagem. Especialmente as lojas de roupas, que se tornaram as maiores lojas de qualquer shopping center. Agora, reporta Elizabeth Holmes, no Wall Street Journal, tudo está mudando. Marcas famosas como Gap e AnnTaylor Stores estão avaliando cuidadosamente seus imóveis e buscando reduzir o tamanho das lojas. Desde o início da crise em 2008, os consumidores fecharam as carteiras e as vendas caíram dramaticamente no varejo, o que levou a cortes de pessoal, reduções de estoques e fechamento de lojas. Só este ano foram fechadas 437 lojas de grandes redes varejistas no país (veja aqui).
As redes agora buscam encolher a metragem das lojas. A produtividade média por metro quadrado de loja nos EUA caiu muito nos últimos dois anos, de US$ 454 em 2007 para US$ 401 em 2009. No caso da Gap, a queda foi ainda maior -- atingiu US$ 329 em 2009, uma redução de 40% em comparação com 1999.
As marcas buscam manter (e aumentar) a produtividade com lojas menores, investindo em experiências de compras mais "íntimas". E lojas menores exigem menos funcionários e estoques menores.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Sears e Kmart anunciam 7.000 vagas de emprego pelo Twitter

Reporta Alejandra Cancino, no Chicago Tribune, que a rede Sears está usando o microblog Twitter para anunciar mais de 7.000 vagas de emprego nas lojas do grupo, que inclui também o Kmart. Analista do setor de varejo consideram a ação como uma estratégia para atingir o público jovem, entre 18 e 34 anos. As vagas serão postadas através do serviço TweetMyJobs.com, que também posta vagas de empregos do McDonald's (1.300 vagas) e Motorola (mais de 300 posições), entre outras empresas. O TweetMyJobs cobra entre US$ 4.000 e US$ 8.000 para incluir as vagas de empresas, segundo o fundador do site, Rich Trombetta. O serviço permite que a empresa que posta vagas de emprego monitore o número de cliques. Trombetta diz que o site só aceita incluir vagas de empresas reconhecidas e de boa reputação, para evitar "spam" e golpes online.
Segundo Lance Broline, diretor de operações de capital humano da Sears, a empresa quer avaliar como as mídias sociais podem ser úteis na localização e recrutamento de novos funcionários e direcionar as mensagens adequadas para os candidatos certos.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Lojas online se transformam em centrais de anúncios

Uma tendência surpreendente no e-commerce dos EUA: para aumentar o faturamento com a publicidade online, algumas lojas online estão se transformando em centrais de mídia, onde podem ser vistos até anúncios de concorrentes.
Segundo reportagem da revista Advertising Age, os sites de e-commerce sempre ficaram à margem da publicidade online. Seu negócio principal é vender produtos, e anúncios de concorrentes poderiam direcionar o consumidor para esses competidores. Links bem posicionados (especialmente quando associados com os resultados de um busca) vão competir com as ofertas na própria página da loja online.
Mas nos últimos tempos o varejo tem enfrentado muitas dificuldades nos EUA, e um número crescente de lojas e redes estão procurando alternativas que aumentem o faturamento. Grandes varejistas, como Walmart, Target e CSN Stores, fecharam acordos com o Google para exibir links patrocinados em suas páginas. O programa Google AdSense, que é líder mundial nesse setor, não revela os nomes dos varejistas que participam do programa, mas informa que um número cada vez maior de lojas está participando.
Segundo Chris O’Neill, diretor de operações de varejo do Google, os varejistas estão começando a perceber o enorme valor de suas propriedades online em termos de mídia. Um site muito visitado como o Walmart.com pode realmente aumentar seu faturamento com links patrocinados, porque tem milhões de visitantes que clicam efetivamente nos links. A média mensal de visitantes do Walmart.com é superior a 31 milhões de usuários únicos, segundo dados da ComScore. Isso posiciona o varejista em 24º lugar entre os sites mais visitados nos EUA, e no mesmo patamar de grandes sites de mídia como o Disney.com (32 milhões de visitantes únicos), que ganham um dinheiro respeitável com publicidade online.
A CSN Stores, terceira maior rede de produtos para o lar nos EUA, começou a testar o AdSense em janeiro em seu site e agora está ampliando sua utilização. A empresa diz que está usando o programa como uma fonte adicional de faturamento. Segundo Sean Anderson, analista de marketing da CSN Stores, ainda é muito cedo para avaliar o faturamento dessa iniciativa, mas os resultados iniciais se mostraram encorajadores. Anderson disse que os links patrocinados são úteis para os consumidores, que podem ser direcionados a outros sites quando não encontram o que estão procurando. O analista revela que os links externos estão sendo clicados por usuários que não fariam de fato uma compra na CSN.
Os varejistas também têm a opção de bloquear certos links. A rede Target, por exemplo, pode impedir que links do Walmart apareçam em sua página. Uma busca por roupas infantis no site da Target retornou links patrocinados pela Ralph Lauren, Children’s Place e Aeropostale – todas lojas mais caras que a Target. E mesmo que sejam concorrentes, não vão conquistar uma mãe à procura de barganhas na Target.
Segundo Mike Gatti, diretor executivo da Retail Advertising and Marketing Association, a iniciativa é comparável a um shopping center cheio de lojas. O risco de perder clientes seria o mesmo de um shopping, onde os consumidores estão expostos a um grande número de marcas. Gatti argumenta que dar mais opções aos clientes (e ganhar dinheiro com isso) pode ser inteligente que “prender” o consumidor em seu site.

Feira em Las Vegas mostra tendências para a comunicação no varejo

Reporta Leonardo Lanzetta, no Meio & Mensagem, que a feira Globalshop começou esta semana em Las Vegas com grande número de visitantes e expositores interessados em novas tendências de comunicação no varejo. A feira é considerada uma das maiores do mundo, com grande influência sobre o mercado mundial. Um dos temas mais aguardados talvez seja o RORI (Return on Retail investment), que mede o retorno dos investimentos em ações no ponto de venda. Outro tema de destaque é o uso do papelão de forma criativa na comunicação comercial. Esse material já vinha sendo usado nesta comunicação, mas agora chega com força total. Ele está presente em ilhas promocionais, em pontas de gôndola, em displays de produtos pesados e em todo tipo de decoração. Casado com inovações tecnológicas como TVs de LCD, ou com materiais mais convencionais, como o plástico, o papelão promete ser a "bola da vez", com conjugações cada vez mais originais.
Outros temas bastante esperados, e que prometem trazer ainda mais tendências, é a premiação das melhores lojas do ano pela ARE (Association for Retail Environments) e as novidades nas áreas de visual merchandising e digital, que passam a ser apresentadas hoje. Os principais temas do evento podem ser vistos no site www.globalshop.org.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Pequenos e médios alavancam comércio eletrônico no Brasil

Reporta Mariana Ditolvo, no Meio & Mensagem, que as empresas de pequeno e médio portes que operam com vendas na internet têm sido as grandes responsáveis pelos números apresentados pelo comércio eletrônico nacional, com crescimento expressivo de 75% ao ano. Pelo menos é isso o que aponta um levantamento da empresa de pagamentos online Moip.Durante apresentação no II Digitalks, evento de marketing digital que aconteceu nesta terça-feira, 9, em São Paulo, Igor Senra, diretor da empresa, chamou a atenção ainda para a entrada de grandes players do varejo na internet. "O avanço das empresas menores unido à chegada de nomes como Carrefour, Wal Mart e Casa Bahia, é que tem colaborado para a média de 35% de crescimento do comércio eletrônico no País", disse Senra. "O importante é que as empresas tenham consciência de que não basta gerar tráfego. É preciso ter uma política séria de gestão de riscos e comunicação bem trabalhada para que se tenha sucesso", acrescentou.

E-commerce nos EUA desacelera, mas ainda supera varejo tradicional

Reporta Geoffrey A. Fowler, no Wall Street Journal, que o e-commerce conseguiu crescer 11% nos EUA em 2009, atingindo US$ 155,2 bilhões apesar da recessão econômica. Segundo projeção da firma de pesquisas Forrester Research, o setor deve crescer outros 11% este ano no país. Mas há poucos anos (antes de 2008), o comércio eletrônico crescia a uma taxa de 20% ao ano nos Estados Unidos. Hoje, esse crescimento está se estabilizando, em parte devido à crise e em parte devido à consolidação do hábito de compras online para uma grande variedade de produtos. Segundo a pesquisa, 52% de todas as compras de hardware, softwares e periféricos de computadores já são feitas exclusivamente online. Em 2010, o e-commerce deve representar 7% de todas as vendas do varejo nos EUA, excluindo automóveis, viagens e remédios com receita médica. Esse percentual pode atingir 20% no futuro próximo, com a chegada à idade adulta de uma geração que sempre conviveu com a internet. No momento, o crescimento do comércio online é alimentado por setores como aparelhos eletrônicos, roupas e calçados, e em menor escala por lojas de móveis, produtos de beleza e alimentos.
Um nova área de foco importante não está nas compras em si: os consumidores estão usando a internet e a tecnologia móvel para influenciar o que ocorre nas lojas físicas. A combinação de grupos de discussão, blogs, críticas online com serviços móveis vai influenciar o equivalente a US$ 200 bilhões em compras. E esse valor deve crescer 53% até 2014.
No futuro, a linha divisória entre varejo online e offline se tornará cada vez menos definida. A combinação de várias tecnologias móveis, internet e sistemas nas próprias lojas deve integrar as compras de modo nunca antes visto.

Google abre loja online para aplicativos comerciais

Reporta Michael Liedtke, da Associated Press, que o Google anunciou que vai vender serviços comerciais de terceiros em uma loja online, com o objetivo de atender os consumidores comerciais com produtos que o próprio Google não desenvolve. Mais de 50 desenvolvedores de software concordaram em vender seus programas comerciais através do Google, que ficará com 20% do valor das vendas. Esses aplicativos poderão custar entre US$ 50 anuais até centenas de dólares por usuário. Entre os programas oferecidos estão aplicativos de contabilidade comercial e sistemas de back-office usados por várias operações de varejo. Todos os aplicativos serão compatíveis com os serviços de "cloud computing" do Google.

Consumidores usam GPS para localizar ofertas no varejo

Reporta John R. Quain, no Wheels Blog do NY Times, que a empresa de serviços de localização TeleNav realizou um pesquisa com seus usuários e identificou tendências de uso de sistemas de localização via celular. Os serviços de geolocalização da TeleNav têm mais de 13 milhões de usuários nos EUA, em operadoras como AT&T, Boost Mobile, Sprint Nextel, T-Mobile, e Verizon Wireless. Segundo a pesquisa, a maioria dos consumidores usam os serviços de GPS móvel para encontrar ofertas, descontos, endereços de lojas de fast food e postos com gasolina barata. Durante as festas de fim de ano, os serviços foram usados para localizar ofertas de presentes, especialmente CDs e DVDs. Entre os estabelecimentos mais procurados através de GPS no celular estão o Walmart, a rede de cafés Starbucks e pizzarias.

terça-feira, 9 de março de 2010

Novos concorrentes ameaçam domínio do Walmart nos EUA

Reporta Jack Neff, no Advertising Age, que a rede Walmart se mostrou a varejista mais resistente durante o pior da crise econômica, mas agora teve a primeira queda em vendas em sua história. O ataque vem de baixo (lojas de descontos de de um dólar se tornaram as preferidas dos consumidores em tempos de crise) e também de cima, com a pressão de lojas mais luxuosas.Em resumo, o Walmart está sendo espremido entre as lojas populares e as redes mais caras, e está perdendo market share para os dois lados. A situação está fazendo os analistas do setor nos EUA se perguntarem se as estratégias da direção da rede estão corretas. O risco maior não é a perda de consumidores com maior poder aquisitivo que "descobriram" o Walmart durante a crise (para os quais muitas estratégias de vendas são voltadas) e sim a multiplicação de redes de descontos e lojas de 1 dólar, que corroem a posição do líder em produtos de preços baixos.Para complicar, a concorrente Target venceu o Walmart numa comparação de preços em lojas espalhadas pelo país. E uma pesquisa recente da WSL Strategic Retail indicou que 75% dos consumidores das lojas de 1 dólar acham que essas lojas são mais baratas que o Walmart.Um porta-voz do Walmart disse que apesar da queda nas vendas, a empresa não perdeu seu foco na competitividade de preços. A intenção é continuar na liderança do mercado, e conseguir uma expansão nas margens de lucro. O executivo financeiro da empresa, Tom Schoewe, disse que preços maios baixos não querem dizer obrigatoriamente margens menores.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Xangai lança o primeiro centro de "internet de objetos"

Segundo nota do site China Daily, a cidade de Xangai inaugurou um centro de pesquisas de 170 mil metros quadrados para estudar tecnologias e padrões industriais para criar a "internet de objetos". O centro foi criado pelo governo local e pelo Shanghai Institute of Microsystem and Information Technology da Academia Chinesa de Ciências, com investimento de US$ 117,2 milhões.O conceito de "internet de objetos" é uma rede de objetos reais conectados à internet, que podem interagir através de vários sistemas e serviços. Tecnologias como RFIDs (etiquetas com microtransmissores de rádio), GIS (sistema de informações geográficas) e GPS (sistema de posicionamento global via satélite) podem ser combinadas com controles eletrônicas para fornecer informações em tempo real sobre um objeto.Na China, o conceito está sendo testado em sistemas de segurança, logística e transporte público. Em Wuxi, na província de Jiangsu, uma frota de "ônibus inteligentes" está em teste. Usando as tecnologias da internet de objetos, as pessoas podem saber todas as condições de um ônibus, como localização, velocidade, capacidade e condições de tráfego.O centro vai pesquisar várias aplicações para o conceito, especialmente em áreas como varejo e logística.

quarta-feira, 3 de março de 2010

O homem por trás da Polishop

Na última edição da Isto É Dinheiro, o jornalista Carlos Sambrana assina uma reportagem excelente sobre a Polishop e seu proprietário, João Appolinário. O mote da reportagem é mostrar o sucesso extraordinário da Polishop, que tem vendas estimadas em 1 bilhão ao ano.
Peça chave desse sucesso é o investimento em publicidade na TV. Segundo a reportagem, são 114 horas diárias de anúncios. A empresa tem um canal próprio, que transmite anúncios o dia todo, e ainda compra 90 horas na grade comercial de dezenas de outros canais. A reportagem cita dados do Ibope Monitor, que diz que a Polishop investiu R$ 336,2 milhões na compra de espaços comerciais em 2009 – superando marcas como Kia Motors, Telefônica, Natura e Carrefour.
Carlos Sambrana observa que a Polishop deve concentrar seus anúncios na TV paga, porque na TV aberta é cada vez mais difícil concorrer com as igrejas evangélicas. O próprio João Appolinário vê as igrejas como suas principais concorrentes na compra de horários.
Leia o restante da matéria aqui.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Carrefour começa a vender pela internet no Brasil

Reporta Cristiane Marsola, no Propaganda & Marketing, que o Grupo Carrefour iniciou, nesta segunda-feira (1º), a venda pela internet. O site do varejista aposta em conteúdo e serviços como os diferenciais frente aos concorrentes que já estão na rede, como Walmart e Grupo Pão de Açúcar. O plano é ser o quinto maior em comércio pela internet até 2011.
"Essa nova plataforma de negócio é muito mais que um canal de venda", disse Rodrigo Lacerda, diretor de marketing do Carrefour. O investimento na nova plataforma foi de R$ 50 milhões.