Reporta Geoffrey A. Fowler, no Wall Street Journal, que o e-commerce conseguiu crescer 11% nos EUA em 2009, atingindo US$ 155,2 bilhões apesar da recessão econômica. Segundo projeção da firma de pesquisas Forrester Research, o setor deve crescer outros 11% este ano no país. Mas há poucos anos (antes de 2008), o comércio eletrônico crescia a uma taxa de 20% ao ano nos Estados Unidos. Hoje, esse crescimento está se estabilizando, em parte devido à crise e em parte devido à consolidação do hábito de compras online para uma grande variedade de produtos. Segundo a pesquisa, 52% de todas as compras de hardware, softwares e periféricos de computadores já são feitas exclusivamente online. Em 2010, o e-commerce deve representar 7% de todas as vendas do varejo nos EUA, excluindo automóveis, viagens e remédios com receita médica. Esse percentual pode atingir 20% no futuro próximo, com a chegada à idade adulta de uma geração que sempre conviveu com a internet. No momento, o crescimento do comércio online é alimentado por setores como aparelhos eletrônicos, roupas e calçados, e em menor escala por lojas de móveis, produtos de beleza e alimentos.
Um nova área de foco importante não está nas compras em si: os consumidores estão usando a internet e a tecnologia móvel para influenciar o que ocorre nas lojas físicas. A combinação de grupos de discussão, blogs, críticas online com serviços móveis vai influenciar o equivalente a US$ 200 bilhões em compras. E esse valor deve crescer 53% até 2014.
No futuro, a linha divisória entre varejo online e offline se tornará cada vez menos definida. A combinação de várias tecnologias móveis, internet e sistemas nas próprias lojas deve integrar as compras de modo nunca antes visto.
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