Na década de 90, as redes de varejo se espalharam pelos Estados Unidos e as lojas se tornaram espaços imensos, que dominavam a paisagem. Especialmente as lojas de roupas, que se tornaram as maiores lojas de qualquer shopping center. Agora, reporta Elizabeth Holmes, no Wall Street Journal, tudo está mudando. Marcas famosas como Gap e AnnTaylor Stores estão avaliando cuidadosamente seus imóveis e buscando reduzir o tamanho das lojas. Desde o início da crise em 2008, os consumidores fecharam as carteiras e as vendas caíram dramaticamente no varejo, o que levou a cortes de pessoal, reduções de estoques e fechamento de lojas. Só este ano foram fechadas 437 lojas de grandes redes varejistas no país (veja aqui).
As redes agora buscam encolher a metragem das lojas. A produtividade média por metro quadrado de loja nos EUA caiu muito nos últimos dois anos, de US$ 454 em 2007 para US$ 401 em 2009. No caso da Gap, a queda foi ainda maior -- atingiu US$ 329 em 2009, uma redução de 40% em comparação com 1999.
As marcas buscam manter (e aumentar) a produtividade com lojas menores, investindo em experiências de compras mais "íntimas". E lojas menores exigem menos funcionários e estoques menores.
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