quinta-feira, 30 de junho de 2011

Toys R Us projeta grande crescimento nas vendas online

Segundo Dhanya Skariachan e Alistair Barr, na Reuters, a maior varejista de brinquedos do mundo, Toys R Us, prevê que as vendas pela internet devem dobrar nos próximos cinco anos.
Segundo o CEO da rede, Jerry Storch, houve uma mudança de paradigma a respeito do comércio pela internet. O executivo diz que hoje não mais diferença entre o que é vendido em uma loja tradicional ou pela Web. E os consumidores que compram nas lojas de cimento e tijolo, hoje checam as ofertas via internet antes de se deslocarem.

Iluminação inteligente: lâmpadas controladas via Wi-Fi

A empresa holandesa NPX Semiconductor criou uma solução de iluminação de espaços comerciais e residenciais que usa lâmpadas econômicas e a internet para controlar o sistema à distância. A solução GreenChip permite que cada lâmpada tenha um endereço individual de internet, e os usuários podem monitorar e controlar todas as luzes a partir de um aparelho conectado à internet.

Código de barras entra na "fase expressionista"

Segundo informa Sarah Nassauer, no Wall Street Journal, os códigos de barras presentes em todos os produtos estão passando por uma revolução visual. Muitas marcas estão buscando integrar os velhos códigos de identificação à identidade visual de seus produtos, com ideias interessantes nas embalagens.
A tendência é mais popular entre marcas menores, mas grande fabricantes como a Nestlé estão entrando na onda de códigos de barras customizados.
A moda abriu o mercado para um número crescente de empresas de design, que criam códigos de barras que parecem pequenas obras de arte. Algumas empresas usam departamentos internos de design para criar novos desenhos.
Alguns buscam a elegância, outros o humor e a ironia. A tendência teve origem no Japão, e está se espalhando rapidamente pelos EUA e Europa.
A tecnologia entrou em uso generalizado no começo dos anos 70, e é notável que tenha demorado tanto para as marcas pensarem em personalizar um elemento que faz parte de qualquer embalagem atualmente.

Amazon corta associados na Califórnia para evitar impostos

Reporta Tami Luhby, na CNNMoney, que a Amazon.com anunciou nesta quinta, 30/06, que vai encerrar os contratos com milhares de associados na Califórnia devido a uma nova lei que demanda a cobrança de impostos sobre vendas online feitas no estado.
O governador Jerry Brown acabou de assinar a medida, como parte do plano de redução do déficit orçamentário. A Califórnia espera coletar US$ 200 milhões com a nova lei.
Segundo o site de e-commerce, a lei é inconstitucional e contraprodutiva, e afirma que em outros estados leis similares levaram a queda no rendimento e perda de empregos.
Os legisladores da Califórnia dizem que a lei torna o mercado de varejo mais justo, uma vez que as lojas tradicionais de cimento e tijolo são obrigadas a recolher impostos.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Ermenegildo Zegna inova com loja virtual 3D

A marca italiana de moda masculina Ermenegildo Zegna finalmente revelou seu projeto secreto: uma loja virtual em 3D (a in_STORE) e um aplicativo móvel que busca reproduzir a sensação de estar em uma loja de verdade. Antes do lançamento, a Zegna fez uma campanha para atrair os clientes, e mais de 1.000 pessoas se inscreveram para o evento, antes mesmo do lançamento.
Segundo Chris Ramey, presidente da consultoria de varejo de luxo Affluent Insights , a estratégia da Zegna criou uma grande expectativa em consumidores de alto poder aquisitivo. E é raro que uma marca de alto luxo deixe sua forma tradicional para investir em novas tecnologias de varejo. Ramey disse que a Zegna criou uma emoção positiva ao redor do lançamento da loja virtual.
A Zegna tem lojas de cimento e tijolo estrategicamente localizadas em Milão, Nova York, Las Vegas, Tóquio, Dubai, Hong Kong, Shanghai, Shenzhen, Hangzhou e Chengdu.
A loja virtual foi inaugurada oficialmente na manhã do dia 23 de junho. O ambiente em 3D cria uma sensação de passeio pela loja, com todos os detalhes característicos. O lançamento da loja virtual coincidiu com a inauguração da nova megaloja da marca em Paris, que foi desenhada pelo famoso arquiteto Peter Marino, também responsável pelo conceito visual da marca ao redor do mundo.
Ao entrar na loja virtual pela primeira vez, os usuários são saudados pela atriz e modelo Milla Jovovich, que explica como navegar no site e no aplicativo. Um vídeo curto mostra o layout dos dois pisos da loja virtual.
A partir desse layout, os usuários podem navegar por diferentes seções da loja. Ao clicar no ícone "mapa", o aplicativo oferece uma visão aérea de cada piso, onde podem ser vistas as mercadorias divididas por categorias (por exemplo, ternos, sapatos, acessórios)
 Os consumidores podem então clicar em "navegar", e será apresentada uma série de fotos de produtos daquela seção, mostrando a variedade de modelos e cores. Ao selecionar qualquer item exposto nos balcões virtuais, o usuário é enviado para uma página com informações para a compra do produto.
A loja virtual foi criada por James Lima, o consultor visual do filme "Avatar". O que chama a atenção é que a Zegna desenvolveu um conceito de loja virtual que integra moda, efeitos visuais de Hollywood e tecnologias digitais, incorporando as três áreas de uma maneira nunca antes vista no varejo.
A loja pode ser vista no site www.zegna.com, e o aplicativo pode ser baixado na loja da Apple.
Apesar de ter sido muito bem recebida por consumidores e analistas do setor de varejo, a loja virtual de Ermenegildo Zegna não é uma unanimidade.  O próprio Chris Ramey não aposta muito no impacto da loja 3D. Segundo ele, o aplicativo da Zegna, apesar de muito bem realizado, não deve causar uma revolução nas compras online, do mesmo modo que a TV 3D não mudou muito a forma de ver televisão.
 Mesmo assim, uma "fila virtual" de 1.031 pessoas se formou nas horas que antecederam o lançamento oficial do site. E isso já é um bom indicador de que o investimento tem grande chance de sucesso.
 A atriz Milla Jovovich estrela o vídeo de lançamento da in_STORE:

terça-feira, 28 de junho de 2011

Pão de Açúcar e Carrefour já preparam proposta ao Cade

Segundo Claudia Facchini, do iG, o Grupo Pão de Açúcar e o Carrefour já estão preparando uma proposta para levar ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que terá de aprovar a fusão das suas das duas maiores cadeias de supermercados e hipermercados do País.
O órgão antitruste já deu sinais de que será duro no julgamento de fusões desse porte ao impor, recentemente, fortes restrições à união da Sadia e Perdigão. O processo está em fase de julgamento no órgão antitruste.
“Estamos trabalhando uma proposta para o Cade”, disse Pércio de Souza, sócio da Estáter, escritório que desenhou e coordenou o acordo para a fusão do Grupo Pão de Açúcar e do Carrefour no Brasil.
O grande entrave para a aprovação da fusão está na região Sudeste, sobretudo no Estado de São Paulo, onde o Grupo Pão de Açúcar e o Carrefour praticamente controlam o varejo alimentar. O Grupo Pão de Açúcar possui 481 lojas no Sudeste, enquanto o Carrefour possui 548 filiais, segundo informações divulgadas hoje pela Estáter. O número representa mais da metade das lojas das duas varejistas em todo País.
As duas varejistas possuem uma presença bem menor em outras regiões, diferentemente do Walmart, que se fortaleceu no Nordeste e no Sul. No Sul, por exemplo, o Grupo Pão de Açúcar só possui quatro supermercados e dois hipermercados, enquanto o Carrefour possui 14 filiais. No Nordeste, o Grupo Pão de Açúcar possui 34 lojas e o Carrefour, 53.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Twitter pode ganhar sistema de compras coletivas

Reporta Tim Bradshaw, no Financial Times, que o Twitter está cada vez mais próximo de colocar propaganda em sua timeline. A ideia é dar uma encorpada no "Promoted Tweets", que atualmente mostra mensagens de anunciantes quando o usuário faz pesquisas. Outra novidade que deve aparecer é um sistema de compras coletivas interno.
Executivos do Twitter aproveitaram o Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, na semana passada, para se encontrar com agências e especialistas em marketing e discutir maneiras viáveis de se fazer dinheiro com o microblog. E um dos formatos a que se chegou é parecido com o sistema do Groupon.
Mensagens com ofertas seriam postadas nos 140 caracteres por um perfil e os usuários teriam um tempo predeterminado para aceitarem, ou não. As marcas que usam o Twitter como plataforma empresarial terão mais opções no seu painel de controle, com a possibilidade, inclusive, de programar as mensagens a serem postadas.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

'Groupon ao contrário' é lançado nos Estados Unidos

Segundo nota do Olhar Digital, um outro conceito de compras coletivas acaba de ser lançado em San Francisco, EUA. A Loopt, uma startup famosa por lá que mistura FourSquare e compras coletivas (apresenta descontos de acordo com a sua localização), acaba de lançar um serviço chamado u-Deals no qual o próprio usuário é quem define a oferta a ser anunciada no site.
Funciona assim: você gosta muito de um bar ou loja, e quer ir com seus amigos em uma data específica. Aí, basta enviar a sugestão para a Loopt e, caso seja aprovada pela equipe, eles correrão atrás do desconto para você. A partir daí, você é quem convida os seus amigos e, no momento em que o desconto for oferecido, todos os cadastrados recebem o link para o cupom. Dessa forma, você só recebe os descontos que realmente te interessam.Por enquanto, o serviço está em testes apenas na California.

Sem cotas nem comissões, Apple Store vende mais que Tiffany's

Um indicador de sucesso no varejo: as 336 lojas da rede Apple Store receberam mais clientes em um trimestre do que os 60 milhões de visitantes dos quatro parques temáticos da Disney em um ano.
Uma reportagem do Wall Street Journal indica alguns dos fatores do imenso sucesso das lojas da Apple, que acabam de completar dez anos no varejo. Segundo o jornal, a Apple não mede esforços para treinar os funcionários das lojas, com o objetivo de oferecer uma experiência de compras "otimizada" para os consumidores.
A reportagem destaca que a Apple criou manuais detalhados para o treinamento de funcionários e estabeleceu padrões minuciosos para o comportamento dos atendentes com os clientes.
O resultado dessa postura é que as lojas da Apple registram vendas anuais de US$ 4.406 por metro quadrado de loja -- e esse valor não inclui as vendas online, segundo dados do banco de investimentos Needham & Co. Somando-se as vendas online, que incluem o site iTunes, o valor sobe para US$ 5.914. Em comparação, a joalharia Tiffany & Co. teve vendas anuais de US$ 3.070 por metro quadrado, a loja de luxo Coach Inc chegou a US$ 1.776/m2 e a rede de produtos eletrônicos Best Buy atinge US$ 880/m2.
Com sua decoração arejada e moderna, as lojas da Apple sugerem um ambiente livre e casual. Mas a marca mantém um controle estrito sobre seus espaços comerciais. Os funcionários são proibidos de comentar boatos sobre os produtos, os técnicos não devem falar sobre notícias referentes a defeitos. Além disso, escrever na internet e em redes sociais sobre a empresa é motivo para demissão, como relatam atendentes atuais e ex-funcionários das lojas.
O criador do modelo de sucesso da Apple Store é Ron Johnson, que acaba de ser contratado para ser o novo CEO da rede de lojas de roupas J.C. Penney.
Os ótimos resultados das lojas da Apple são motivados em grande parte pela atração causada pelos produtos da marca. Segundo analistas do setor de varejo, muitas das vantagens da Apple sobre lojas rivais como a Best Buy são técnicas: a Apple Store vende uma única marca, tem muito menos produtos e conta com bem menos lojas -- a rede da Best Buy tem mais de 4.000 lojas. Com a expansão da rede, é provável que a Apple enfrente problemas já conhecidos por outras redes de varejo.
Mesmo assim, a Apple é considerada uma pioneira em vários aspectos de design de loja e atendimento ao cliente. Os manuais de treinamento contém uma filosofia pouco comum no varejo: os atendentes são orientados não para vender, mas para ajudar os consumidores a resolver seus problemas. Um dos manuais diz que a função do atendente é entender todas as necessidades do cliente, incluindo aquelas que ele ainda não sabe que tem. Por conta disso, os funcionários não recebem comissão e também não devem cumprir cotas mensais de vendas.
A Apple tem um "programa de passos" em seu serviço que é formado pelas iniciais APPLE: "Aborde os clientes com uma saudação calorosa";  "Pergunte educadamente para descobrir todas as necessidades dos clientes"; "Proponha uma solução que o cliente possa levar para casa ainda hoje"; "Ouça (Listen) e resolva quaisquer questões e preocupações"; "Encerre com uma saudação e um convite para nova visita".
O design da loja é crucial. Segundo Brian Dyches, presidente do Retail Design Institute,  a maioria dos varejistas cria um modelo padrão que é repetido e mantido; já a Apple mantém seu design de varejo em constante evolução, oferecendo novas experiências para o consumidor.

terça-feira, 21 de junho de 2011

O Groupon está condenado ao fracasso?

O empresário Rocky Agrawal (que escreve o blog reDesign e pode ser seguido no Twitter em @rakeshlobster) escreveu uma série de artigos polêmicos sobre a explosão de sites de ofertas, como o Groupon.
Na visão de Agrawal, o Groupon (e sites similares) podem estar fadados aos fracasso porque o modelo de negócios desses sites é uma tentação (e um convite) para uma ampla variedade de golpes, com destaque para fraudes financeiras, evasão fiscal e abusos da boa-fé dos consumidores.
Agrawal argumenta que o Groupon cria brechas para que varejistas em dificuldades possam gerar fluxo de caixa e escapar de uma falência iminente, às custas do site e do dinheiro dos consumidores.
 Muitos varejistas em crise nos EUA podem ver em sites como o Groupon uma saída escusa para problemas financeiros urgentes. E a consequência mais grave dessa ação é frustrar os consumidores -- um efeito em cascata que pode levar ao colapso total desse tipo de comércio online.
 Segundo Agrawall, o maior erro cometido por varejistas, consumidores e investidores em relação a sites como o Groupon é o olhar apenas o faturamento, sem levar em conta os riscos desse tipo de operação -- que são muito elevados. O empresário critica a atitude das empresas, que escondem os riscos em suas campanhas de marketing.
Agrawall chega a comparar os sites de descontos com esquemas de agiotagem, que oferecem dinheiro fácil sem mencionar os altos juros e custos associados aos riscos das operações.
 A análise de Agrawall é muito sensata e vale a pena ler o texto completo. As 3 primeiras partes do estudo estão aqui, aqui e aqui.

E-commerce fatura R$ 680 milhões no Dia dos Namorados

O Dia dos Namorados rendeu números favoráveis ao e-commerce em 2011. De acordo com a e-bit, somente no período de 29 de maio a 12 de junho foram faturados R$ 680 milhões no varejo online. Esse valor representou um acréscimo de 15% no ano se comparado com o mesmo período de 2010, com mais de 2 milhões de pedidos realizados.
“Mesmo com a desaceleração da economia nos últimos meses, o Dia dos Namorados contribuiu com números importantes para o e-commerce. Enfrentamos um período de desconfiança econômica e, mesmo assim, as vendas cresceram 15%, valor que entendemos como um alto índice. Vale lembrar que, no ano passado, a Copa do Mundo inflacionou as vendas na data, já que estávamos na iminência da competição”, esclarece Alexandre Umberti, diretor de Marketing e Produtos da e-bit.
Um fator importante a ser ressaltado para esse Dia dos Namorados foi a presença inédita da categoria Moda e Acessórios no “Top 5” no ranking das categorias mais vendidas entre os apaixonados, com 8% do volume total de pedidos, ocupando a 5ª colocação. Ainda figuraram no ranking “Saúde, Beleza e Medicamentos”, “Informática”, “Eletrodomésticos”, “Telefonia/Celulares”, respectivamente.
“O comércio eletrônico está aprendendo a vender roupas para seus consumidores que, além de terem acesso a opinião de outros consumidores através das redes sociais, estão cada vez mais seguros com o setor. Com os eventos esportivos da década sediados no Brasil, esse segmento deve ganhar ainda mais força com as vendas de artigos do gênero, como camisetas de times e acessórios”, afirma o executivo.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Regulamento para transação financeira por celular entra na reta final

Segundo nota do TI Inside, nos próximos dois meses, deve ser divulgada a regulamentação para que os bancos possam oferecer serviços de transação financeira de baixo valor pelo celular. A informação é de Claudio Almeida Prado, do comitê de trabalho de pagamentos móveis da Febraban, que participou de painel sobre o assunto no último dia do Ciab 2011. Segundo ele, os detalhes técnicos já obtiveram consenso e, agora, a última etapa será de acertos com as operadoras de telefonia móvel.
Do ponto de vista técnico, definiu-se que o número de celular do cliente será a chave do processo de transferência. Dessa forma, ele poderá enviar um SMS sem qualquer custo. A despesa será assumida pelos bancos e operadoras que aderirem ao serviço. Os acordos vão acontecer de forma bilateral e as conversações estão em andamento.
Apesar de o valor máximo para a transação não ter sido ainda definido pelo Banco Central, Prado acredita que não deverá ultrapassar R$ 500 (sem que haja um valor mínimo), mas cada banco poderá ter sua política própria para viabilizar o micropagamento e a bancarização das classes de menor renda. Outra exigência é da usabilidade para que operação não seja complexa e aconteça de forma instantânea.
Segundo Prado, os bancos ainda não definiram se terão uma câmara de compensação própria para esse sistema ou se irão usar um apêndice do atual Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). Ele diz que a proposta é substituir a transação em dinheiro, o cash out, que hoje representa mais de 70% das transações em termos de quantidade. "Mais de 50% das pessoas ainda recebem salário em dinheiro no Brasil", enfatiza.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

E-commerce fatura R$ 680 milhões no Dia dos Namorados

O Dia dos Namorados rendeu números favoráveis ao e-commerce em 2011. De acordo com a e-bit, empresa especializada em informações do setor, somente no período de 29 de maio a 12 de junho foram faturados R$ 680 milhões no varejo online.  Esse valor representou um acréscimo de 15% no ano se comparado com o mesmo período de 2010, com mais de 2 milhões de pedidos realizados.
“Mesmo com a desaceleração da economia nos últimos meses, o Dia dos Namorados contribuiu com números importantes para o e-commerce. Enfrentamos um período de desconfiança econômica e, mesmo assim, as vendas cresceram 15%, valor que entendemos como um alto índice. Vale lembrar que, no ano passado, a Copa do Mundo inflacionou as vendas na data, já que estávamos na iminência da competição”, esclarece Alexandre Umberti, Diretor de Marketing e Produtos da e-bit.
Um fator importante a ser ressaltado para esse Dia dos Namorados foi a presença inédita da categoria Moda e Acessórios no “Top 5” no ranking das categorias mais vendidas entre os apaixonados, com 8% do volume total de pedidos, ocupando a 5ª colocação. Ainda figuraram no ranking “Saúde, Beleza e Medicamentos”, “Informática”, “Eletrodomésticos”, “Telefonia/Celulares”, respectivamente.
Segundo Umberti, a evolução dessa categoria dentro do e-commerce só tende a crescer. “O comércio eletrônico está aprendendo a vender roupas para seus consumidores que, além de terem acesso a opinião de outros consumidores através das redes sociais, estão cada vez mais seguros com o setor. Com os eventos esportivos da década sediados no Brasil, esse segmento deve ganhar ainda mais força com as vendas de artigos do gênero, como camisetas de times e acessórios”, afirma o executivo.

Grupo francês Casino aumenta participação no Pão de Açúcar

O grupo francês Casino anunciou nesta quinta-feira (16) que aumentou sua participação em ações preferenciais no Grupo Pão de Açúcar, de 3,3% para 37%, investindo US$ 363 milhões. “Esta operação mostra o compromisso contínuo do grupo com o Pão de Açúcar, assim como a posição do grupo em mercados de rápido crescimento”, informa o comunicado assinado pelo Casino, Guichard-Perrachon.
O aporte de investimento ocorre algumas semanas após o Casino entrar com pedido de arbitragem perante a Câmara de Comércio Internacional (ICC), em Paris, contra a família Diniz. A alegação era de que o Pão de Açúcar estaria negociando uma possível associação com o também francês Carrefour sem o aval do Casino. Na época, Abilio Diniz emitiu nota informando que não havia descumprido qualquer disposição dos acordos de acionistas da GPA, nem dos demais contratos celebrados entre os acionistas controladores, como o Casino.

A saia-justa entre o sócio francês e o grupo brasileiro aconteceu depois que a imprensa francesa divulgou que o Carrefour havia contratado um banco de investimentos para a possível negociação com o Grupo Pão de Açúcar. Em 2010, o Carrefour Brasil registrou uma fraude contábil estimada em 550 milhões de euros, originada por resultados inflados.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Segredos de sucesso da Apple Store

 Vídeo do Wall Street Journal aponta algumas estratégias de sucesso das lojas da Apple. Atendidmento dedicado, funcionários bem treinados e gentis (sem uma postura arrogante ou negativa), solução rápida de problemas e várias amenidades tornam mais interessante a compra na Apple Store.
 

QR Code é nova arma do varejo

Misteriosos quadrados com desenhos e símbolos estão aparecendo em todos os lugares. Os quadrinhos com padrões em preto e branco podem ser vistos nos cantos de anúncios de jornais e revistas, em páginas da web e em corredores e gôndolas de supermercados. Chamados de "quick response codes" ("códigos de resposta rápida", ou QR Code), essa nova forma de interatividade tem grande potencial para o varejo.
Os códigos QR já são considerados como o código de barras da era digital -- só que podem conter muito mais informações, que podem ser acessadas pelos consumidores com smartphones e tablets. O QR pode abrir uma página na web, uma imagem ou vídeo, e até completar uma ligação telefônica com a marca ou loja.
A tecnologia não é exatamente nova, existe há vários anos. Mas apenas recentemente começou a ser adotada por varejistas nos EUA e Europa, na busca de novos meios de conexão com o consumidor. A indústria registra um crescimento muito acentuado: a maior empresa de códigos QR diz que o número de quadrinhos usados pelo varejo saltou de 80.000 por mês em 2009, para mais de 2 milhões de códigos mensais este ano.
Segundo Colin Gibbs, analista da firma GigaOm Pro, os anunciantes e agências consideram o QR como a ferramenta mais quente e promissora no marketing para aparelhos móveis. Gibbs destaca que os códigos QR são baratos e fáceis de usar nos pontos de venda, e permitem grande versatilidade em campanhas (os quadrinhos QR podem ser pequenos como um anúncio de jornal ou grandes o bastante para serem aplicados em assentos de estádios, ou até cobrir a fachada toda de um prédio)
A famosa loja Macy's de Nova York está usando códigos QR em todos os seus departamentos. Os compradores que apontam a câmera de seus smartphones para os códigos podem acessar vídeos diretamente na tela do celular, com dicas de uso dos produtos.
Os clientes da rede Home Depot podem usar os códigos QR para ver guias passo a passo de como usar os materiais comprados na loja.
A cervejaria Miller Beer estampou QRs nas latas da Lite Beer para uma grande promoção neste verão nos EUA.
Grandes marcas como Gap, Target, Starbucks e Ford estão usando QRs em suas atuais campanhas de marketing.
Os códigos QR foram inventados em meados dos anos 90 no Japão, o país que foi pioneiro no uso de smartphones. Há mais de uma década, as lojas japonesas do McDonald's usam QRs nas embalagens de seus hambúrgueres.
A explosão do uso dos QRs nos EUA e Europa se deve ao surgimento de novos celulares e tablets, com câmeras de alta qualidade e aplicativos atraentes e bem desenvolvidos. Segundo previsão da Nielsen, metade dos usuários americanos terão um smartphone até o final de 2011.
A penetração entre os consumidores ainda é relativamente baixa. Segundo avaliação da Forrester Research, apenas 5% dos usuários de smartphones nos EUA já escanearam um código QR no varejo. Mas o número está crescendo rapidamente. Cerca de 25% dos usuários de celulares do sistema Android e 7% dos usuários de iPhones testaram um QR no segundo trimestre de 2010, e esse número deve crescer significativamente este ano.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Magazine Luiza consolida vice-liderança no varejo com compra do Baú

De acordo com nota da Folha Online, o Magazine Luiza consolida a posição de segundo maior grupo varejista de eletrônicos e eletrodomésticos do país com a compra das lojas do Baú da Felicidade, do Grupo Silvio Santos.
O movimento de consolidação entre redes varejistas no Brasil ganhou força após o Grupo Pão de Açúcar alcançar a liderança absoluta do setor com as compras do Ponto Frio e Casas Bahia, anunciadas em 2009.
Depois de perder a disputa de Ponto Frio e Insinuante para Pão de Açúcar e Ricardo Eletro, respectivamente, o Magazine Luiza desembarcou no Nordeste, onde ainda não tinha operações, ao adquirir a Lojas Maia em julho do ano passado.
Com a compra --por R$ 83 milhões--, a rede comandada por Luiza Helena Trajano passará a ter mais 121 lojas, passando à marca de 732 estabelecimentos, com base em números de 2010.
A Máquina de Vendas, resultante da união de Ricardo Eletro e Insinuante -- e que incorporou a City Lar em junho de 2010-- tem mais lojas que o Magazine Luiza, com 750 unidades. Porém, somando as vendas do Baú de R$ 415 milhões, o Magazine Luiza teria faturamento bruto de R$ 6,1 bilhões de reais no último ano, contra 5,7 R$ bilhões da Máquina de Vendas.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

“Espelho Mágico” – Provador virtual inteligente da Intel

A Intel demonstrou durante o o Research@Intel Day 2011, que acontece esta semana em Mountain View, California, uma tecnologia que vai mudar a maneira como as pessoas compram roupas e se relacionam com a moda. Denominada “Magic Mirror” (Espelho Mágico), uma nova solução de “provador virtual” permite que os usuários experimentem versões virtuais de roupas em um avatar que simula as formas e os parâmetros exatos da pessoa que está a frente. Com o “Espelho Mágico”, é possível experimentar diferentes roupas em um avatar 3D antes de se encaminhar para um provador real.
O protótipo do “Espelho Mágico” apresentado é uma tela que funciona exatamente como um espelho de loja – exceto que, ao invés de uma superfície reflexiva, existe uma tela de alta resolução capaz de identificar tamanho e medidas de quem está na frente e criar um avatar 3D que responde em tempo real aos movimentos da pessoa.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Cliente do Grupo Pão de Açúcar consulta a qualidade dos produtos pelo celular

O Grupo Pão de Açúcar expandiu seu programa de Qualidade Desde a Origem, desenvolvido para oferecer um alto padrão de qualidade das frutas, legumes e verduras nas lojas Extra, Pão de Açúcar, CompreBem e Sendas. Agora, pelo celular, o cliente pode consultar toda a cadeia de produção e distribuição dos itens que chegam às lojas.
Reconhecido pela ANVISA como o programa de rastreabilidade e controle de agrotóxico exemplo no varejo brasileiro, o Qualidade Desde a Origem, criado em 2008, evolui para a plataforma móvel, tornando-se mais acessível, principalmente na hora da compra, quando você está em movimento e com o celular no bolso. O mobile site tem como principal função apresentar o produto e sua origem na tela adaptada ao celular. Você pode realizar buscas através do código do produto (ou scannear o QR-Code da embalagem), e acessar pelo celular a página do alimento, com informações e foto do produto, detalhes e localização do fornecedor; além de utilizar o localizador de lojas.
Mensalmente, o Grupo Pão de Açúcar movimenta cerca de 28 milhões de quilos de frutas, legumes e verduras nos 6 Centros de Distribuição. Desses, 80% já está rastreado no primeiro ano de Qualidade desde a Origem. A meta é estar 100% rastreado até segundo semestre de 2011.
O site www.qualidadedesdeaorigem.com.br oferece ao consumidor a oportunidade de conhecer melhor o programa “Qualidade desde a Origem”, com todos os passos de sua implantação. Basta clicar no link “Programa”. Para ter acesso ao código de todos os produtos comercializados nas lojas do grupo, embalados ou a granel, é só clicar no link “Origem”. Lá, o consumidor seleciona estado, categoria, produto e tipo de produto (Exemplo: SP, Frutas, Pêra e Pêra Williams). O site está hospedado no portal da empresa, www.grupopaodeacucar.com.br, e pode ser acessado por meio dos links disponibilizados nos demais endereços da companhia (www.paodeacucar.com.br  www.extra.com.br  www.comprebem.com.br  e www.sendas.com.br).

Gigante japonesa de e-commerce compra a brasileira Ikeda

Reporta Erivelto Tadeu, no TI Inside, que a gigante varejista on-line japonesa Rakuten anunciou nesta terça-feira, 7, a compra do controle da empresa brasileira de comércio eletrônico Ikeda. O valor da transação não foi revelado e foi feita por meio da aquisição de 75% do capital da empresa e da manutenção de um percentual de participação na nova companhia dos quatro sócios remanescentes, que permanecem na operação. O negócio marca a primeira investida da companhia japonesa no mercado latino-americano, em mais uma etapa de sua expansão para mercados externos em busca de crescimento.
Avaliada na Bolsa de Valores de Tóquio em US$ 12,7 bilhões, a Rakuten opera como um e-marketplace, site para comércio eletrônico que funciona como intermediário entre varejistas e consumidores (B2C). No ano passado, a empresa comprou a norte-americana Buy.com por US$ 250 milhões e a francesa PriceMinister por 200 milhões de euros (US$ 263,3 milhões). Em outubro, a Rakuten lançou um serviço de vendas online na China, por meio de uma joint venture com a chinesa Baidu.
A meta da empresa no primeiro ano de operação no Brasil é crescer ao menos 40%, ou seja, a mesma taxa de expansão prevista para o setor neste ano, segundo Alessandro Gil, um dos sócios da Ikeda e que assumiu a diretoria de marketing de novos negócios da nova companhia. De acordo com ele, a Ikeda continuará como uma operação independente até que todo o processo de integração seja finalizado. Com uma carteira de 115 clientes atualmente, em que figuram nomes como WorldTennis, Cobasi, Etna e Le Postiche, entre outros, Gil diz que já está em conversações para que essas empresas mantenham a parceria com a Rakuten.

Varejo do Brasil é o mais atrativo entre 30 países

Segundo nota do Propmark, o Brasil saltou, este ano, para a primeira posição do ranking da consultoria norte-americana A.T. Kearney entre os países e mercados emergentes mais atrativos em expansão de varejo. Em 2010, o Brasil ocupava a 5ª posição entre 30 pesquisados no 10º índice anual Global Retail Development Index (GRDI).
O ranking é constituído a partir de 25 variáveis, incluindo risco econômico e político, atrativos de mercado varejista, saturação e capacidade de crescimento do varejo local. Em 2011, a América Latina ainda tem, entre seus representantes, o Uruguai, na 2ª posição; o Chile (3º) e o Peru (8º).
Quanto à saturação, é o varejo de alimentos o segmento que mais sofre no País, dada a grande quantidade de empresas competidoras. Já em atratividade, o Brasil figura com 100 pontos, a máxima da métrica de avaliação, alcançada, de acordo com os consultores da A.T. Kearney devido a capacidade do varejo e da economia no País em superar crises incentivando o consumo.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Brasil atrai varejistas internacionais

Reporta Janaina Langsdorff, no Meio & Mensagem, que as pesquisas despejam no mercado um número cada vez maior de dados capazes de sustentar as bases para um plano de investimento no Brasil. Os grupos varejistas, por exemplo, acabam de ganhar mais um parâmetro, divulgado pela consultoria ATKearney, e publicado na edição dessa segunda-feira pelo jornal Folha de S. Paulo, que posiciona o Brasil como o País mais promissor para gerar novos negócios nos países emergentes.
O levantamento foi feito com base nos riscos econômicos e políticos do País, a capacidade de atração e saturação do mercado e a diferença entre o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e o do varejo. De acordo com a pesquisa, as melhores oportunidades estão ligadas aos segmentos de vestuário, alimentos e eletroeletrônicos, cujo impulso deve acompanhar o ritmo de crescimento da renda do consumidor.
Somente o varejo têxtil nacional, por exemplo movimenta hoje cerca de R$ 130 bilhões ao ano, cifra que coloca o País na lista dos três maiores mercados do mundo, ao lado da China, Índia e Rússia. Os dados da indústria também comprovam o poder de atração do setor. De acordo com a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções), o segmento faturou US$ 52 bilhões em 2010, o que corresponde a uma média de 9,8 bilhões de peças confeccionadas ao ano. São mais de 30 mil indústrias divididas entre cerca de 40 pólos de confecção espalhados por todo o País. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro concentram 53% da produção. Paraná e Santa Catarina respondem por 25% do volume e o restante fica distribuído entre as demais regiões.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Submarino lança o portal Radar

Reporta Bárbara Sacchitiello, no Meio & Mensagem, que o Submarino, portal de vendas de produtos e viagens pela internet -pertencente ao mesmo grupo da Americanas.com – decidiu investir na área de conteúdo e lança, na próxima semana, o portal Radar.
Voltado para a cobertura de assuntos e temas relacionados à arte, entretenimento e tecnologia, o site será atualizado constantemente por uma equipe formada por jornalistas, publicitários e blogueiros. Além de notícias, espaços para opinião, análises e discussão de temas cotidianos também devem figurar na página.
O novo site entra no ar na próxima segunda-feira, 6 de junho, e terá como primeiro convidadoo humorista e apresentador do programa CQC, Rafinha Bastos, que participará de um chat com os internautas. Para promover o portal, o Submarino fará uma grande campanha de divulgação em jornais, e-mail marketing para os usuários, banners no portal UOL e ações nas redes sociais como Twitter e Facebook.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Consumidor de 35 a 44 anos lidera compras pela internet no Brasil

Segundo a Folha de S. Paulo, os consumidores que têm entre 35 a 44 anos lideram as compras feitas pela internet, informa pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgada nesta quinta-feira.
Eles representam 29% dos consumidores que fazem esse tipo de compra, seguidos por quem tem entre 45 e 59 anos (26%) e entre 25 e 34 anos (26%). Depois vêm os consumidores com mais de 60 anos (22%), de 16 a 24 anos (18%) e de 10 a 15 anos (4%).
A pesquisa "Vendas on-line no Brasil: uma análise do perfil dos usuários e da oferta pelo setor de comércio" aponta que, dos 73 milhões de internautas que havia em 2009, 19% deles (14,1 milhões) fizeram compras on-line.
Segundo o Ipea, quanto maior a escolaridade e a classe econômica, maior a proporção de usuários de comércio eletrônico. A classe A concentra 59% desses consumidores, seguida pelas classes B (33%), C (13%) e D/E (5%).

Groupon quer captar US$ 750 milhões com oferta de ações

Segundo nota do Wall Street Journal, o site de de compras coletivas na internet Groupon fez um pedido de oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) nesta quinta-feira.
A empresa é a última de uma série de companhias do setor de redes sociais a buscar espaço no mercado acionário norte-americano.
O Groupon pretende levantar US$ 750 milhões em seu IPO. No entanto, esse número é preliminar e pode mudar.
O documento não especifica o número de ações a serem ofertadas no IPO, a faixa de preço e o cronograma da operação.
A oferta será coordenada pelo Morgan Stanley e pelo Goldman Sachs.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Grupo Casino se irrita com interesse do Pão de Açúcar pelo Carrefour

Reporta Eliane Sobral, na IstoÉ Dinheiro, que o mercado foi abalado pela notícia de que o Carrefour e o empresário Abilio Diniz teriam iniciado uma aproximação que poderia resultar na venda da operação brasileira da rede de supermercados francesa  para o grupo Pão de Açúcar. Entre os pegos de surpresa pela informação estava Jean-Charles Naouri, CEO e principal acionista do varejista Casino, a segunda maior rede de super e hipermercados da França e concorrente ferrenho do Carrefour, líder europeu do setor.
 A surpresa de Naouri se justifica. Desde 2005, sua empresa é sócia de Diniz no Pão de Açúcar. Seria de bom tom – ou pelo menos era de se esperar – que o parceiro brasileiro o informasse da aproximação. Naouri, no entanto, soube das conversas entre ambos pelos jornais. E não gostou nem um pouco do que leu. Na segunda-feira 23, despachou uma carta endereçada ao executivo Lars Olofsson, CEO do Carrefour, e outra para o sócio brasileiro.  Elegante no tom e duro no conteúdo, Naouri lembrou aos dois destinatários que nada se vende e nada se compra no Brasil sem que ele dê a última palavra. 
O que se seguiu ao episódio foi uma sucessão de informações desencontradas. O “Le Figaro”, diário  de maior circulação na França, reproduziu a informação do “Journal du Dimanche”, acrescentando que Diniz e Olofsson haviam conversado. Na terça-feira 24, Olofsson não confirmou, mas também não negou a informação. Apenas mandou a diretora de comunicação do Carrefour Group, Florence Baranes Cohen, dizer à DINHEIRO que não faria qualquer comentário sobre o tema.
Leia o restante da reportagem aqui.