Reporta Eliane Sobral, na IstoÉ Dinheiro, que o mercado foi abalado pela notícia de que o Carrefour e o empresário Abilio Diniz teriam iniciado uma aproximação que poderia resultar na venda da operação brasileira da rede de supermercados francesa para o grupo Pão de Açúcar. Entre os pegos de surpresa pela informação estava Jean-Charles Naouri, CEO e principal acionista do varejista Casino, a segunda maior rede de super e hipermercados da França e concorrente ferrenho do Carrefour, líder europeu do setor.
A surpresa de Naouri se justifica. Desde 2005, sua empresa é sócia de Diniz no Pão de Açúcar. Seria de bom tom – ou pelo menos era de se esperar – que o parceiro brasileiro o informasse da aproximação. Naouri, no entanto, soube das conversas entre ambos pelos jornais. E não gostou nem um pouco do que leu. Na segunda-feira 23, despachou uma carta endereçada ao executivo Lars Olofsson, CEO do Carrefour, e outra para o sócio brasileiro. Elegante no tom e duro no conteúdo, Naouri lembrou aos dois destinatários que nada se vende e nada se compra no Brasil sem que ele dê a última palavra.
O que se seguiu ao episódio foi uma sucessão de informações desencontradas. O “Le Figaro”, diário de maior circulação na França, reproduziu a informação do “Journal du Dimanche”, acrescentando que Diniz e Olofsson haviam conversado. Na terça-feira 24, Olofsson não confirmou, mas também não negou a informação. Apenas mandou a diretora de comunicação do Carrefour Group, Florence Baranes Cohen, dizer à DINHEIRO que não faria qualquer comentário sobre o tema.
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