Reporta Janaina Langsdorff, no Meio & Mensagem, que as pesquisas despejam no mercado um número cada vez maior de dados capazes de sustentar as bases para um plano de investimento no Brasil. Os grupos varejistas, por exemplo, acabam de ganhar mais um parâmetro, divulgado pela consultoria ATKearney, e publicado na edição dessa segunda-feira pelo jornal Folha de S. Paulo, que posiciona o Brasil como o País mais promissor para gerar novos negócios nos países emergentes.
O levantamento foi feito com base nos riscos econômicos e políticos do País, a capacidade de atração e saturação do mercado e a diferença entre o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e o do varejo. De acordo com a pesquisa, as melhores oportunidades estão ligadas aos segmentos de vestuário, alimentos e eletroeletrônicos, cujo impulso deve acompanhar o ritmo de crescimento da renda do consumidor.
Somente o varejo têxtil nacional, por exemplo movimenta hoje cerca de R$ 130 bilhões ao ano, cifra que coloca o País na lista dos três maiores mercados do mundo, ao lado da China, Índia e Rússia. Os dados da indústria também comprovam o poder de atração do setor. De acordo com a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções), o segmento faturou US$ 52 bilhões em 2010, o que corresponde a uma média de 9,8 bilhões de peças confeccionadas ao ano. São mais de 30 mil indústrias divididas entre cerca de 40 pólos de confecção espalhados por todo o País. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro concentram 53% da produção. Paraná e Santa Catarina respondem por 25% do volume e o restante fica distribuído entre as demais regiões.
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