Informa Nicholas Casey, no Wall Street Journal, que o varejo de roupas para adolescentes apostou muito nas chamadas "lojas conceito" nos últimos anos. Espaços exclusivos, criados por designers e artistas, e mercadorias com preço de boutique de adultos. As lojas conceituais surgiram para aproveitar uma grande variedade de nichos e "tribos" entre os adolescentes.
Agora, com a recessão nos EUA, muitas dessas iniciativas estão sendo reavaliadas pelos varejistas. Analistas do mercado dizem que há muitos conceitos similares brigando por poucos consumidores.
A rede Pacific Sunwear of California Inc. fechou duas iniciativas conceituais nos últimos 18 meses. A Abercrombie & Fitch e a American Eagle Outfitters investiram fortemente em lojas voltadas para camadas diferenciadas do mercado jovem adulto. Nenhuma das iniciativas funcionou muito bem.
Criar um conceito "quente" tem sido uma estratégia fundamental para as lojas de vestuário. As grandes redes usam a loja conceito como laboratório para testar novos produtos e tendências. Mas a desaceleração no consumo está forçando os varejistas a reduzir a experimentação para não perder dinheiro. Várias redes dos EUA informaram prejuízos no primeiro trimestre fiscal. A ordem agora é se concentrar nas linhas de maior venda e marcas mais conhecidas.
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