Reporta Theresa Howard, no USA TODAY, que as empresas de alimentos e varejistas dos EUA estão copiando uma lição das redes de fast-food para oferecer o maior número possível de itens que custam no máximo um dólar. Em um momento de recessão e controle de gastos, o Wal-Mart, a Kraft, Unilever e a Campbell estão usando o valor simbólico de US$ 1,00 como meio de atrair os consumidores.
Segundo Tom Vierhile, diretor de pesquisas da firma Datamonitor, esse valor tem forte apelo entre os consumidores, e a empresas estão criando um setor inteiro de consumo ao redor dele. Já Phil Lempert, especialista no setor de supermercados, observa que com produtos que custam no máximo um dólar é possível encher um carrinho de compras com pouco dinheiro, e isso tem um enorme efeito psicológico.
Cada empresa tem sua estratégia. A Kraft criou uma linha para "solteiros", onde vários produtos e refeições custam US$ 1. A Unilever está distribuindo milhões de cupons de descontos para seus produtos, que reduzem o preço de alguns itens para 85 cents. O Wal-Mart promove dezenas de itens alimentícios que custam cerca de um dólar, e são apresentados como "alternativa saudável" aos lanches. A Campbell está testando uma linha de sopas condensadas que custam US$ 1, em vez dos tradicionais US$ 1,59.
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