Reporta Bruno Galo, na IstoÉ Dinheiro, que para muitas mulheres, o melhor endereço para se comprar grifes de luxo está na web. É a Net-A-Porter, maior loja online de alta-costura feminina do mundo. Este império, que faturou US$ 183 milhões em 2009, foi criado pela anglo-americana Natalie Massenet há dez anos.
Em abril, a Richemont, conglomerado com faturamento de US$ 5 bilhões e dono de marcas como Cartier, Montblanc e Chloé, comprou o negócio por US$ 534 milhões. “Em 1999, os investidores me diziam que não podiam imaginar as mulheres comprando alta-costura na web”, afirmou Natalie, 45 anos, em entrevista exclusiva à DINHEIRO. “Hoje tenho certeza de que muitas das suas esposas são nossas clientes.”
Tamanho sucesso já a faz planejar uma versão do site em português. Atualmente, a Net-A-Porter recebe cerca de três milhões de visitantes únicos por mês. Peças exclusivas ou em primeira mão estão entre as estratégias que ajudam a explicar tamanha fidelidade. Fruto do prestígio que Natalie tem sobre muitos estilistas.
'O e-commerce não vai acabar com as lojas tradicionais', diz Natalie.
"O e-commerce não vai acabar com as lojas tradicionais. Acho que as lojas tradicionais podem sobreviver se o foco for a experiência do cliente e a seleção dos produtos. Você tem que estar aberto para o negócio. O cliente pode obter o nível mais inacreditável de serviços pela internet e as lojas de tijolo e argamassa têm de ser capazes de competir com isso, além de surpreendê-los e encantá-los. Há uma série de elementos sociais envolvidos em uma compra em uma boa loja tradicional que devem garantir a sua sobrevivência."
"O Brasil é um mercado em rápido crescimento para nós e é muito importante. Nossa base de clientes no seu País continua a crescer exponencialmente. Particularmente populares entre nossos clientes brasileiros, são as bolsas de Alexander McQueen, os sapatos de Christian Louboutin, é claro, e os vestidos de Marc Jacobs."
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