Informa Karl Greenberg, no MediaPost, que o Center for Culinary Development (CCD) de San Francisco acaba de publicar um painel que mostra o crescimento de alimentos "exóticos" no mercado norte-americano, a partir de 2004. o 'Culinary Trend Mapping' mostra que os consumidores estão buscando alimentos com alto teor de vitaminas e sais minerais, e fugindo das opções tradicionais. Um dos destaques são os alimentos que não contém glúten.
Chá verde, sal marinho, romã, pimentas mexicanas defumadas e o brasileiríssimo cupuaçu (foto) estão entre os alimentos listados no estudo.
Kara Nielsen, analista de tendências do CCD, diz que a empresa identifica a evolução da popularidade de um novo alimento em cinco estágios. O primeiro estágio é quando o produto aparece em restaurantes refinados, de comida étnica. No segundo estágio, o produto pode ser encontrado em lojas especializadas. No terceiro estágio, o produto entra no cardápio de restaurantes mais populares e nas prateleiras de lojas de culinária. No quarto estágio, o novo produto começa a ser divulgado em publicações de alcance geral, voltadas para a família. Finalmente, no último estágio, o produto será encontrado em mercearias comuns e até em lanchonetes de fast-food.
Outras tendências do mapa do CCD incluem a fruta vietnamita goji, erva mate, capim-limão, edamame, doce de leite, quinoa, soba e queijos de origem latino-americana e asiática. Outra tendência interessante é a chamada "hue-trition", que associa benefícios de saúde à cor dos alimentos. Bebidas de cor púrpura, por exemplo. Alimentos sem glúten, com antioxidantes, com alto teor de fibras e com óleos benéficos como o ômega-3 também estão em forte alta.
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