Segundo nota do TI Inside, de acordo com o T-Index, índice estatístico que indica a participação do mercado on-line de cada país, por meio da associação da população com acesso à internet com o PIB per capita correspondente, o Brasil deve ser o quarto maior mercado de comércio eletrônico do mundo em 2015, atrás apenas da China, Estados Unidos e Japão. Segundo as projeções, o país, que hoje ocupa o sexto lugar no ranking, com participação de mercado de 3%, aumentará sua fatia para 4,3%, assumindo o quarto lugar dentro de três anos. A variação da participação de mercado do Brasil em 2015 em relação a 2011 deve registrar crescimento de 43,3%, deixando para trás a Alemanha com uma variação negativa em relação a 2011 de 16,3%.
Ainda de acordo com o índice, se a China mantiver a mesma taxa de crescimento de 2005 a 2009, poderá efetivamente superar os Estados Unidos em 2015. Entretanto, comparando os dados de 2005 a 2009 com os dos últimos dois anos, parece que a tendência da China sofrerá uma pequena desaceleração, o que poderá influenciar a projeção . Conforme o T-Index 2015, a China, com uma participação de mercado de 18,8%, contra 11,5% de 2011, poderá destronar os Estados Unidos do primeiro lugar. Os EUA passarão, de fato, de um poder de compra on-line de 24,4% em 2011 para 16,8% em 2015.
O Japão permanecerá no terceiro lugar, apesar da variação negativa da parcela de mercado em relação a 2011, de 25,7%, enquanto a Rússia passará do oitavo para o sexto lugar, com uma variação positiva de 27,5%. A França cairá de uma posição, com uma variação negativa de 2,9%, e o Reino Unido passará da quinta à oitava posição com uma variação da participação de mercado também negativa de 27% em relação a 2011. A Coreia do Sul ficará estável no nono lugar, apesar de uma variação negativa de 12%. A surpresa ficará por conta do México, que estará entre os dez principais países, tomando o lugar da Itália (em 2015 -43,4% em relação a 2011).
Segundo a previsão, os países emergentes como China, Brasil, Rússia, Índia, Indonésia, Turquia e Polônia estarão todos em ascensão, com exceção da Coreia do Sul e de Taiwan que terão uma queda de 12% e 15,4%, respectivamente.
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