sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Furtos aumentam no final do ano nos EUA

Reporta Parija B. Kavilanz, na CNNMoney.com, que o varejo dos EUA enfrenta uma grande onda de furtos neste final de ano. Segundo analistas, a tendência é um efeito negativo da recessão que afetou o país nos últimos 12 meses. Segundo Lee Pernice, especialista em segurança no varejo da ADT Security Services, os varejistas dos EUA contrataram menos seguranças para a temporada de festas, o que aumenta o risco de furtos nas lojas. A redução nas contratações de pessoal extra para a temporada chega a 62%, segundo dados do setor. Como consequência, os furtos em lojas aumentaram pela primeira vez em seis anos, chegando a US$ 36,3 bilhões em perdas -- ou 1,5% do total de vendas do setor.
Segundo Pernice, aumentaram os casos de "pushouts", quando as pessoas literalmente "fogem" com os carrinhos de compras pela porta da loja, sem pagar. E como a maioria das lojas tem um política de não perseguir clientes que furtam (por razões de segurança), os varejistas acabaram absorvendo os custos dos "pushouts".
Nas lojas de departamentos, os produtos mais vulneráveis são roupas de grife. As mercadorias de marcas famosas são muito desejadas, tanto por indivíduos que furtam para si mesmos como para quadrilhas organizadas que atacam as lojas de modo sistemático, com a intenção de revender os produtos depois. Analistas do setor dizem que as quadrilhas se concentram em mercadorias que podem ser facilmente revendidas em mercados populares ou pela internet.
Nos supermercados e farmácias, os produtos mais visados para furtos são carnes, alimentos para bebês e medicamentos. Em lojas de ferramentas, furadeiras e outras ferramentas elétricas lideram a lista. Pernice diz que esse tipo de equipamento encontra compradores com facilidade.
Nas lojas de produtos eletrônicos, os itens mais furtados são consoles de videogames e TVs de tela plana. No caso de aparelhos mais volumosos, quase sempre há um funcionário da loja como cúmplice.

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