Reporta Steven Greenhouse, no New York Times, que as fraudes e furtos praticados pelos funcionários do varejo nos Estados Unidos cresceram muito em 2009. O golpe mais frequente envolve o uso de "gift cards", os vale-presentes mais usados nas compras de final de ano. Segundo avaliação do setor, os furtos e fraudes representam US$ 36 bilhões anualmente, ou 1,51% das vendas do varejo no país. Durante a crise econômica, a queda nas vendas foi acompanhada por uma alta nos furtos e fraudes em todos os estados dos EUA.
Os cartões de presentes permitem uma grande variedade de fraudes, porque podem ser manipulados eletronicamente pelos funcionários. Um funcionário pode falsificar dados sobre o vale-presente ou alduterar o valor de um item devolvido ou trocado, e embolsar a diferença. Geralmente o valor fraudado é convertido em outro vale-presente, dificultando a detecção da fraude pela contabilidade da empresa.
Os especialistas dizem que podem fazer apenas avaliações superficiais do volume de perdas causadas pelos funcionários. O estudo "National Retail Security Survey", de 2008, indica que os furtos feitos por funcionários atingiram quase US$ 15,5 bilhões naquele ano. A pesquisa foi feita com 106 grandes redes de varejo, que apontaram que os funcionários seriam responsáveis por 43% das perdas de estoque não explicadas, comparado com 36% de furtos pelos clientes.
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