segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
O sucesso de Tony Hsieh, que vendeu sua loja online por US$ 1,2 bilhão para a Amazon
Reporta Ralphe Manzoni Jr., na IstoÉ Dinheiro, que Tony Hsieh, CEO da Zappos.com, loja de sapatos online, gosta de começar uma conversa com um interlocutor com uma pergunta inusitada. "Em uma escala de zero a dez, quanto você está feliz agora?" À primeira vista, pode parecer que estamos à frente de mais um guru de autoajuda. Mas não se iluda. Este jovem norte-americano de 36 anos, descendente de chineses, é um dos mais brilhantes e criativos empreendedores dos Estados Unidos. Em 1998, ele vendeu sua empresa de anúncios online LinkExchange por US$ 265 milhões para a Microsoft. No ano passado, o já lendário Jeff Bezos, fundador da Amazon, pagou US$ 1,2 bilhão em ações pela Zappos. Por trás desses negócios está a personalidade de Hsieh (pronuncia-se "xai"), que construiu obsessivamente uma empresa baseada na cultura de prestar o melhor atendimento ao consumidor e engajar os funcionários em um propósito maior. E mais uma vez: não se trata de autoajuda ou de conversa fiada. Quer um exemplo? Depois de contratar um funcionário e treiná-lo por um mês, ele oferece US$ 2 mil para que abandone o emprego. Com isso acredita que está economizando dinheiro, pois aqueles que aceitam a proposta não se encaixariam na cultura da Zappos e não teriam compromisso com a empresa.
Seriam demitidos mais na frente. Mais uma história? Os funcionários não têm roteiro para falar com os clientes por telefone, prática comum em qualquer call center, inclusive nos EUA. A ligação mais longa da Zappos teve duração de quatro horas e ajudou um consumidor que tinha problema de sensibilidade nos pés a escolher um tênis ideal.
Esquisito, não? Mas se você quiser trabalhar na Zappos.com ser um pouco estranho faz parte do ritual. E não há nada de errado nisso. "Não acho que a cultura da Zappos possa ser clonada", declarou Hsieh, em entrevista por e-mail à DINHEIRO.
"Mas acredito que a ideia de ser transparente e tocar o seu negócio baseado em valores, e não apenas em dinheiro e lucro, possa funcionar para qualquer organização."
veja o restante da reportagem aqui.
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