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Segundo a companhia, o endereço eletrônico vai ao ar até o final de fevereiro. Por enquanto, apenas os americanos poderão usar o sistema para levar os artigos da P&G para casa, mas a ideia é ampliar o serviço para todos os mercados em que a corporação está presente, inclusive o Brasil. É a primeira vez que uma gigante que fabrica itens de consumo vai vender seus produtos diretamente pela internet. Se o projeto vingar, pode representar uma reviravolta no comércio varejista mundial.
Na prática, isso significas que a P&G deixa de ser apenas fornecedora para ser concorrente de grandes redes varejistas, como Walmart, Carrefour e, no caso brasileiro, também o Pão de Açúcar. Segundo especialistas do setor, as redes de supermercados ficarão incomodadas com o fato de a indústria se aproximar, com um olhar tão sequioso, da seara dos varejistas. "A Procter vai precisar de muito cuidado para não passar por cima e pisar nos calos dos varejistas", disse David Garfield, analista da consultoria AlixPartners.
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